O incolor Tsukuru Tazaki e seus anos de peregrinação

O incolor Tsukuru Tazaki e seus anos de peregrinação Haruki Murakami




Resenhas - O Incolor Tsukuru Tazaki e Seus Anos de Peregrinação


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Lulys 26/05/2024

Busca de identidade
Acompanhamos um narrador que é abruptamente abandonado e excluído por seu grupo de amigos sem nenhuma explicação. Um mistério ronda esse rompimento e sua resolução também faz parte dessa busca por identidade.
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ketyllinglv 19/05/2024

Então.. no início, eu tava gostando muito, mas eu acho que só coloquei muita expectativa... já que li outros dois livros do mesmo autor e amei os dois, aí meio que "forcei" a amar o livro, não tinha como eu não gostar. É um livro grande comparado aos outros, e poderia ser resumido em menos páginas.
Me incomodou como o personagem descrevia mulheres de forma tão vulgar, encontrou a melhor amiga depois de 16 anos que não se viam (amiga casada e com filhas) e a primeira coisa que ele citou foram os seios fartos/peitos maiores??
sabe?... e isso ocorreu com todas as mulheres. O final terminou muito em aberto, precisava de muitas explicações e repostas. Durante o livro comecei a suspeitar de que teria algum plot, mas, não teve.
Não é um livro ruim, não me arrependi de ler, e continuo fascinada pelo autor. Mas comparando aos outros livros, esse foi o pior!
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MariaEduarda6 18/05/2024

A complexidade da vida e dos sentimentos
Um livro sobre solidão e os desencontros nas relações. O ir e vir das pessoas, os sentimentos que ficam. É poético e psicológico. O unico defeito desse livro é o final. Final aberto e sem conclusão.

Ficamos com suposições.


Não leia abaixo se não quiser spoiler pois pode ter.
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Sara não disse que o amava. Sorria feliz com outro homem e não com ele. Tinha dúvida sobre o relacionamento. Infelizmente não acho que tenham ficado juntos.
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lilaceblue 17/05/2024

Vidas que cruzam como trilhos e pessoas numa estação de trem
Assim como linhas de uma malha ferroviária ou pessoas que se cruzam sem querer nos horários de pico nas estações de trem, cada pequena direção que tomamos muda o percurso da nossa vida e nos trazem, inevitavelmente, seu leque de infinitas possibilidades e consequências.

Esse é um livro extremamente sensível e pessoal, que fala sobre alguém que se enxerga incolor envolto de uma paleta de cores, também nomeada pelos nomes de pessoas queridas que passaram por sua vida. Seus questionamentos, sobre a razão de viver, sobre o passado, presente e futuro, sobre solidão e sobre si mesmo. Sobre como nada é igual como já foi, a vida segue e as cores desbotam.

Movido pela nostalgia de momentos que nunca serão vividos novamente, relacionamentos do passado acompanhados de ?e se tivéssemos tomado outra decisão? e suas decorrentes realidades alternativas a serem vividas, ele nos faz viver a luta do personagem em encontrar respostas de sentimentos e acontecimentos a muito tempo escondidos no seu mais profundo interior, atrás de portas. O personagem principal, Tsukuro, por vezes se torna um espelho da nossa própria motivação, nossos questionamentos e o abandono, esse vindo dos outros e de nós mesmos. E as vezes se torna uma dúvida, um incógnita e alguém a se questionar e desprezar. Novamente, um espelho de nós mesmos.

Uma obra que fala muito de encontrarmos uma nova forma de aliviarmos feridas vividas: as reencontrando, encarando de frente e entendendo seus motivos para assim curá-las.

Pra ser sincera, esse livro me surpreendeu muito, em diversos aspectos. É o terceiro livro que leio do Murakami e fico feliz em estar descobrindo e me aprofundando em mais livros interessantes dele, é inquestionável que a escrita, os sentimentos e as introspecções que ele traz são únicas e muito potentes. Esse livro me trouxe muitas conexões também com outras obras que gosto, como por exemplo o filme ?Past Lives? e ?A biblioteca da meia-noite?.

Aviso: ele aborda por vezes temas mais ?adultos? e bastante profundidade sentimental
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joaoggur 10/05/2024

Na parede da memória, essa lembrança é o quadro que dói mais
Murakami é um escritor bem ruinzinho, mas sou fãzaço dele. Tenho de admitir que esse livro, apesar de seus pesares, conseguiu triturar cada pedaço de meu coração.

Tsukuru fazia parte de um grupo de cinco amigos (que, enquanto quatro deles tinham em seus sobrenomes uma cor, Tsukuru era simplesmente Tazaki, - o incolor), e de um dia para o outro, após falhas tentativas de se encontrar com seus então amigos, recebera a ligação de um deles simplesmente o informando que ele estava expulso do grupo.

De uma maneira um pouco Freudiana, este fato tivera um profundo impacto em sua vida. O livro acompanha Tsukuru em várias fases da vida, e a situação continua a voltar a tona em seu subconsciente.

Esta obra, mesmo possuindo todos os elementos de uma típica história de Murakami (música clássica; uma história que se passa na juventude; um clima lento, feito para o leitor digerir a história?), tem uma melancolia difícil de resumir numa resenha. Creio que seja sua história mais taciturna.

E, em contrapartida, os problemas de cadência atrapalham a imersão neste clima; há momentos em que sua escrita corre, e outros que ela se torna estagnada. E, se Stephen King fica marcado por escrever finais ruins, Murakami fica inevitavelmente lembrado por sua mania de inserir tramas adjacentes a história principal, que se observarmos friamente, pouco importam para o desenrolar da história.

Ame-o ou odeie-o, Murakami tem um estilo próprio, sempre o seguindo a risca. Tenho plena consciência que ele não é o melhor escritor vivo, - e mesmo assim, continuo seu admirador.
dani 14/05/2024minha estante
Tsukuru foi o primeiro homem tristinho de Murakami que conheci. Achei sua peregrinação encantadora, embora tenho que concordar contigo, alguns desvios de rota na trama só serviram para adicionar páginas ao livro.

Sua resenha me arrancou uma boa risada, uma risada melancólica (para combinar com o tom do livro ?).


joaoggur 15/05/2024minha estante
@Dani, Murakami é mestre nos finais abertos, mas nesse, ele realmente se superou ?
Obrigado pelo comentário.


lulu 16/05/2024minha estante
nossa tenho muita vontade de ler algum livro do murakami


joaoggur 17/05/2024minha estante
@lulu, creio que este livro seja uma boa porta de entrada, - as típicas características de sua escrita estão bem realçadas. No mais, também recomendo Minha Querida Sputnik e Homens sem mulheres.




Karolline.Campos 09/05/2024

Mai/2024
Definitivamente, não é um dos meus favoritos. Não tem como falar mal de uma obra do Murakami. Enredo envolvente, um drama que faz a gente pensar. Só senti falta do tempero especial que faz as histórias serem viciantes, sabe?
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Fabi 07/05/2024

Escrita elegante
Adoro ler Murakami. Acho a escrita dele elegante e charmosa. Amo o ambiente que ele cria para alguns personagens. Me envolvo facilmente com a música e os sabores que permeiam as histórias. "O Incolor Tsukuru e seus anos de peregrinação" aborda o relacionamento de cinco amigos desde os tempos da escola. Tsukuru é o único que não possui um sobrenome que tem uma cor como significado. Inseparáveis, quase formando uma unidade, o quinteto se desfaz com a exclusão abrupta, dolorosa e misteriosa do incolor Tsukuru. Silêncio, orgulho, solidão e resignação acompanham Tsukuru durante a vida até o momento do reencontro e esclarecimento dos fatos. O desfecho em si não é surpreendente e até previsível, mas o desenrolar da história é agradável e a leitura flui bem. É um livro gostoso de ler e que me manteve no desejo de conhecer mais a obra do Murakami.
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Carol749 28/04/2024

Com uma honestidade única Murakami escreveu um livro cortante onde o processo de cura é acompanhado e de forma não linear se faz um caminho em busca de respostas.
O personagem principal é comovente e cativante em sua insignificância e nos faz criar expectativas e teorias de o porquê aconteceu o que aconteceu com ele, e no final o processo ainda está apenas iniciando
Porém sinto falta de um final mais concreto
MariaEduarda6 18/05/2024minha estante
Você acha que ele ficou com ela ou não? Queria tanto um final fechado :(


Carol749 28/05/2024minha estante
Difícil né, eu acho que no fundo que queria que ele ficasse sozinho, ele tinha muitas questões pra resolver e tinha o lance de ele ter visto ela com outro homem, apesar de todo o processo do livro ser muito importante acho que ele tinha muita coisa pra resolver com ele mesmo ainda




Bruno236 21/04/2024

Meu 1º Murakami
É uma história que fala muito sobre solidão e, principalmente, como um acontecimento pode mudar completamente nosso jeito de ser, nossa forma de agir, como vemos o mundo, como as outras pessoas nos vêem e tbm como vemos a nós mesmos. É uma história muito delicada e com reflexões muito reais nesse sentido.

Achei a escrita tranquila e fluida, mas o livro leva 3 estrelas pq deixa muitas pontas soltas no final. Eu sei que nem tudo precisa ser explicado ao leitor mas o autor responde apenas uma das várias questões que ele mesmo insere na história, deixando um final aberto, escancarado demais. Também não curti muito o elemento fantástico inserido? Na minha opinião, além de não agregar muito ele é mais uma coisa que fica totalmente em aberto, sem explicação.

Os vários parágrafos que ele gasta descrevendo estações de trem poderiam ser usados pra sanar algumas dessas dúvidas que a gente tem quando termina a leitura.

Apesar desses pontos negativos, o livro valeu a pena ser lido!
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vAnicius0 19/04/2024

???°????
O coração das pessoas não está unido apenas pela harmonia. Pelo contrário, ele está unido profundamente pelas feridas.
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Rubens123 15/04/2024

Murakami não decepciona.
Obra muito gostosa de ler.

Esta história é a prova do quanto eventos do passado podem mudar drasticamente nossas vidas a longo prazo.

Acompanhamos Tsukuru Tazaki, um homem adulto com várias questões pendentes em sua mente e em seu coração. Para solucionar tais questão ele faz uma viagem ao passado, a partir do presente.

Eu achei a obra inteira muito cativante. Os personagens são carismáticos e alguns deles possuem nuances que te faz pensar sobre eles.

Acredito que seja uma das obras mais pé no chão do Murakami. O Tsukuro Tazaki pode ser eu ou você. Embora no decorrer da obra o autor tenha deixado umas pistas surrealistas que nesse momento, enquanto escrevo, estão me fazendo refletir mais sobre essa outra faceta da obra...

No mais.
Recomendo.
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Paula.Zeferino 11/04/2024

Adorei o livro, me prendeu, foi impactante, mas não vou dar cinco estrelas, o autor deixou muitas questões em aberto, e claro foi um recurso interessante, no entanto, não me senti capaz de entender certas nuances, entrelinhas. Talvez eu precisasse de respostas, minha curiosidade foi aguçada e a maioria das soluções ficaram por minha conta, acredito que seja um traço do autor, mas pessoalmente eu queria saber... Ótimo livro, recomendo muito.
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fernandafelixs 11/04/2024

é fraco
Para além de ser um livro chato, repetitivo, e entendiante em muitas partes, é um show de misoginia que ao meu ver não trazem nada pra narrativa e é impossível de relevar já que tá presente em todo livro. não consigo ver o que todo mundo nas resenhas diz que viu, até as partes "profundas" me parecem superficiais. não desceu e não sei se tenho coragem de ler mais nada dele
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