Boa Noite a Todos

Boa Noite a Todos Edney Silvestre




Resenhas - Boa Noite A Todos


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debs 31/07/2023

Chato e repetitivo, entendo que talvez a intenção da repetição seja por conta da condição da personagem, mas acho que o livro não levou a lugar nenhum, não gostei
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Bea.nayra 23/07/2023

Não foi um livro memorável!
Achei a história bem diferente do que eu já estou acostumada, o que não foi de um todo ruim.

Passa um mensagem bem marcante mas acho que o enredo poderia ter sido construído de uma forma mais memorável. Fora isso, não recomendo a leitura.
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Sthefany146 01/07/2023

Encantador, mas para poucos.
Percebi que o que me atraiu e me encantou nesse livro de Edney Silvestre foi exatamente o que fez muitos outros leitores não se identificarem. A forma que a personagem vai sendo desenvolvida, como conversa consigo mesma - e com o leitor, eu particularmente acho incrível. Maggie tem uma energia lá em cima, é fácil perceber sua questão de saúde logo de cara, suas confusões, dúvidas sobre si. Ela se descreve como personagem da própria vida. Eu acho o máximo, e li o livro todinho na voz da Christiane Torloni, que é uma querida.
Li esse livro no ano do seu lançamento, 2014, e eu tinha acabado de completar 18 anos, já são quase 10 anos, mas ainda tenho a clara lembrança de ter amado e devorado a leitura.
Leria novamente, com calma, com a minha cabeça de hoje porque muita coisa mudou de lá para cá, mas ainda posso afirmar que a estrutura do texto é muito agradável.
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oph. 16/12/2022

"O que sobra de nós, afinal, é isso?, ela pergunta silenciosamente ao reflexo no espelho. A sombra do que fomos? O arremedo do que fomos? A caricatura do que fomos?"


"Somos o que nos lembramos. Somos feitos das recordações do que fomos. Do que vivemos. Do que lembramos que vivemos.

E eu estou esquecendo tudo. Tudo está se apagando. Sumindo. Como as imagens naquela basílica na Turquia. Como os corpos se decompondo em frente aos palácios na Índia."
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Kah 02/12/2022

Reflexão
A forma como foi escrita transmite exatamente como está a cabeça dela, o esquecimento e confusão dela não é para sentir pena, mas para refletir. Refletir intensamente sobre aquilo que devemos manter em nossos corações e na mente, memórias que te fazem sentir viva independente do tempo.
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dieipi 11/07/2022

jogo de espelhos muito bem construído
cobri o espelho.
faço isso em todos os lugares a que vou.
tenho horror a espelhos. horror, horror.
(...)
essa velha não sou eu. essa pele flácida não é minha. eu não sou essa. eu não sou isso. eu estou presa aqui dentro.

(longa pausa)

mas não por muito tempo.
arthur966 11/07/2022minha estante
vai trabalhar


dieipi 11/07/2022minha estante
QKJDWKHDSKJDKDJD rebequinha aqui do meu lado




Dhuly 11/07/2022

Apesar de ser um livro curto enrolei muito para ler.
Até gostei da história,mas a escrita não me agradou, definitivamente este livro não é o meu tipo de leitura!
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giovanna1824 02/05/2022

Boa Noite a Todos.
Indescritível, profundo e único. Uma das leituras mais intensas que já tive o prazer de desfrutar.

Abordandando de maneira interessante o final da vida de uma importante mulher, que já em sua velhice possui memórias que esvaem com o passar do tempo. Convivendo com seu sofrimento, o livro traz uma profunda e emocionante reflexão acerca de nossas lembranças e relacionamentos durante a vida, retratando a dificuldade da perda de sua identidade e a reminiscência.
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Vitoria 24/02/2022

Boa noite a todos...
Maggie é uma mulher que soube aproveitar a vida, se tornou independente e aprendeu a conquistar o próprio dinheiro.
Se casou três vezes, mas só amou verdadeiramente o primeiro marido Harry.
Mas a vida dela muda radicalmente quando ela começa a perder a memória ? no livro ela não diz o motivo da perda de memória, mas é visível que a personagem tem Alzheimer.
Então quando os sintomas começam a piorar, ela toma uma decisão extrema.
O livro é dividido em duas partes, a primeira é narrado por Maggie, é por conta da doença da personagem ela vai confundindo o leitor no decorrer da história, a segunda parte é o roteiro teatral, da peça dirigida por José Possi Neto e a personagem de Maggie foi interpretada por Christiane Torloni.
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Antonio Maluco 12/02/2022

Rotina
O livro conta histórias de uma mulher que tem várias personalidades na sua vida e seus familiares e amigos
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Ticiana 23/01/2022

Gostei. Uma leitura rápida e fluida mesmo com as repetições de palavras, frases e pensamentos. Personagem e história interessante.
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Julia 07/08/2021

Conheci esse livro através da leitura feita por Christine Torloni, simplesmente amei. A forma de lidar com questões da vida na morte é muito brilhante
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Rosa Daré 25/06/2020

Maggie, a protagonista da novela e da peça que compõem Boa noite a todos, é uma dessas personagens que ganham vida a partir das páginas do livro. A convivência com seu drama ? o de uma mulher cuja memória começa rapidamente a se esfacelar ? é um profundo e emocionante aprendizado sobre a alma humana. Maggie conheceu na Europa dos anos 1960 e 70 a liberdade que os anos de chumbo tolhiam no Brasil de então. Essa liberdade teve, no entanto, como revés, a ausência de uma terra firme à qual se prender. Marcada pelo destino dos expatriados, ela enfrenta agora a perda do pouco que lhe resta de identidade: a lembrança dos deleites e dos infortúnios de uma existência intensa.

Ela planeja a sua morte antes que perca totalmente a memória e a sanidade. Em nenhum momento o autor cita o Alzheimer, mas os sintomas de Maggie são parecidos, ela começa a esquecer fatos da sua vida, nome de pessoas, esquece que tem que pegar um avião, esquece até do nome do seu pai e sua mãe. A história toda acontece em poucas horas, começa no táxi durante o trajeto até o hotel que escolheu para morrer. O hotel foi escolhido porque ela acha que ali antes estava construída a casa da sua família. Ela vai tentando reconstruir a sua vida, já não sabe o que é real ou imaginação. Ela dialoga com uma voz, que pode ser o resto de lucidez que lhe sobra, que vai corrigindo os lapsos e dados incertos. É um livro que mexe com nossos medos, um deles é o de perder a noção da realidade, a loucura ou o esquecimento. O medo de não ter o controle de si mesmo, alienar- se, no sentido original do termo. É o medo de Maggie, ela não tinha saída. Uma pessoa sem memória está morta.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 12/07/2018

Cerimônia De Adeus
Em seu quarto livro, o jornalista Edney Silvestre surpreende com uma construção dupla: novela e peça de teatro. Como ele mesmo afirma: trata-se de textos gêmeos, isto é, semelhantes, mas nada idênticos.

"Boa Noite a Todos" relata a vida de Maggie, uma mulher de idade indefinida que acaba de se hospedar num hotel com ideias suicidas. Sozinha, depressiva e passando por grave problemas financeiros, ela está perdendo a memória.

Maggie não se recorda de palavras, lugares e até mesmo do nome de familiares e amigos. O autor afirma que ela é a soma de várias pessoas que conheceu, sendo que todas tiveram em comum "um fim de forma inexorável, injusta, cruel e? precoce." Indubitavelmente, a personagem é resultado de uma cuidadosa construção e jamais pode ser encarada como um arremedo de alguém que já existiu.

Sua "cerimônia de adeus" numa suíte de gosto duvidoso e ironicamente denominada "Proust", foi escrita e reescrita inúmeras vezes. Aliás, desde a conclusão de seu primeiro livro, Maggie vinha assombrando Edney e é inegável seu acerto, inclusive, na escolha das músicas que fazem parte da história. Entre elas, está as "As Quatro Últimas Canções", de Strauss, uma obra póstuma que eu desconhecia.

Exibindo o final de uma jornada reduzida a inúmeras perdas, instabilidade, escolhas erradas e amores desastrosos, o crepúsculo de Maggie é comovente e atual, expondo uma condição que assusta e preocupa a todos nós.

Não deixe de ler o ensaio sobre a criação do livro e a ultima parte que reconstitui os lapsos de memória apresentados. Como leitura complementar, indico o conto "O Urso Atravessou a Montanha", de Alice Munro. Também não deixe de assistir o filme "Para Sempre Alice" com uma deslumbrante atuação de Julianne Moore no papel principal.
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