Rafaela.Pozza 17/03/2020
O funk como ele é de fato
Quando me interessei por esse livro, fiquei um pouco insegura pelo ano de publicação e pelo número de páginas, imaginando que estaria desatualizado e que seria superficial. No entanto, li e foi, sem dúvidas, a melhor obra que poderia ter lido para ampliar meus horizontes sobre o assunto e minha vontade de estudá-lo mais.
Entendendo que se trata de uma obra de 2006, o livro retrata o funk do período, então, as melhores reflexões não estão abrigadas nas músicas (antigas) em si, mas no que cada pessoa que vive o funk e a história tem a dizer sobre. É importante salientar que o texto aborda e foca nas questões do preconceito e das lutas de gênero, etnia e classe, dentro de esferas políticas, sociais e midiáticas.
No fim das contas, o ano do livro serviu para mostrar que, mesmo após 14 anos, ainda há muito o que fazer pelo funk, não só carioca, mas brasileiro.
Recomendo a todos que querem conhecer mais sobre a comparação "construção social vs realidade do que é o funk e do que é ser funkeiro" e também àqueles que estão dispostos a questionar seus (pre)conceitos.