Estado de Sítio / O Estrangeiro

Estado de Sítio / O Estrangeiro Albert Camus




Resenhas - Estado de sítio & O Estrangeiro


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Marília 15/05/2024

A peste nos mostra como é fácil para um grupo pequeno mas bem organizado tomar o poder e o estrago que isso causa.
Já o estrangeiro mostra como as pessoas podem acabar com a própria vida em um momento.
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renata1004 16/01/2024

Essa edição com Estado de Sítio e O Estrangeiro foi um achado em um sebo do bairro onde moro, principalmente por querer já há algum tempo começar a ler Camus. Amei ambas as histórias, Estado de Sítio em sua estrutura teatral tratando sobre ditaduras e como esses regimes tomam controle, assim como o futuro daqueles que ousam lutar contra, e O Estrangeiro, narrativa que trabalha com um personagem apático, o que o leva a cometer um crime e seu julgamento. Espero encontrar mais livros usados de Camus pelas ruas de Niterói!
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CAsar.Manetta 21/01/2023

peak
estado de sítio meu livro favorito simplesmente ??e dai o estrangeiro da uma pegada n entendi mt bem oqq ele quer dizer nesse livro
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Ana 03/12/2022

O estrangeiro
A edição em que eu li continha também a peça teatral Estado de Sítio, porém não consegui concluir a leitura, estava muito arrastada, enfim...
Agora sobre O Estrangeiro, achei uma obra sensacional! A leitura fluiu bem, e a escrita é muito boa, parece uma espécie de diário ou um livro de memórias do protagonista. Falando sobre ele, é um personagem bem atípico. Uma pessoa que não liga muito para as coisas, tanto faz quanto tanto fez... E então acompanhamos alguns acontecimentos, sempre em primeira pessoa e através de sua perspectiva.
Gostei muito da experiência, acredito que foi uma boa porta de entrada para a literatura de Camus e futuramente pretendo ler outras obras.
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Rodrigo.Alves 09/05/2022

Não penso nada sobre...
O primeiro é uma peça teatral que expõe a diáspora e horrores opressivos por ditaduras.
O estrangeiro é uma história que nos expõe a própria hipocrisia de uma máscara social cotidiana.
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Carlos.Eduardo 11/03/2022

"O indiferente"
Camus apresenta um protagonista indiferente, com uma postura até meio blasé em relação ao mundo ao seu entorno. Isso, no entanto, não torna o personagem desinteressante. Pelo contrário, através da indiferença do protagonista é possível questionar nossa existência e nossa posição ante ao mundo. Meursault, não é bom ou mau. É apenas alguém que vive como pode.
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Paola 02/11/2021

O Estrangeiro
Minha primeira leitura de Camus e superou minhas expectativas. Apesar da cronologia da história em si não chamar tanta a atenção, entrando de cabeça no contexto histórico, político e social da história você sairá encantado com a genialidade do autor.

A história se passa na Argélia, em 1942 durante a 2ª Guerra Mundial, onde o país, ainda colônia da França, se via sob um governo autoritário e fascista.
Levando isso em consideração, o livro te abre diversas portas para análise. Meursault é a representação da apatia vivida pelo mundo no contexto da guerra. Indiferença à vida, ao amor, às relações e à própria vida.

O personagem principal, ao meu ver, é um claro reflexo da sociedade daquela época. O romance que ele vive com Maria é uma desconstrução da imagem romântica que conhecemos de Romeu e Julieta, já que não há lugar pra um amor romântico num mundo onde a vida não vale nada.

O sol a pino na narrativa, ao meu ver, representa o nada, o não-significado, como vemos no momento em que o assassinato acontece. Acredito que por isso mesmo Meursault é um estrangeiro, não apenas por ser um francês na Argélia, mas sim pela sua indiferença com o mundo, a indiferença do mundo para com ele, e sua indiferença em relação a si mesmo.

O livro é repleto de reflexões e tópicos importantes, muitíssimo recomendo a análise e definitivamente lerei mais sobre a obra e o autor.
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Mari.Alves 17/08/2020

Estado de Sítio
Li no início da quarentena, é chocante as similaridades com nossa realidade, principalmente ao que diz respeito ao governo.
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Barrera 15/12/2018

Citações que selecionei
"CORO

Está correndo! Tem medo e o diz. Perdeu o próprio domínio, enloqueceu. Nós, nós nos tornamos prudentes. Estamos administrados. Mas, no silêncio dos escritórios, escutamos um longo grito contido, que é o grito dos corações separados - grito que nos fala do mar sob o sol do meio-dia, do perfume da cana-brava, à tarde; dos braços frescos de nossas mulheres. Nossas faces estão seladas, nossos passos contados, nossas horas regulamentadas, mas nossos corações recusam o silêncio. Recusam as listas e as matrículas, os muros intermináveis, as grades nas janelas, as madrugadas eriçadas de fuzis. Recusam - da mesma maneira que aquele que corre, para atingir uma casa, fugindo deste cenário de sombras e de algarismos, para reencontrar, enfim, um refugio. O único refúgio, porém, é o mar. - do qual estes muros nos separam. Que o vento venha e, então, poderemos, enfim, respirar..."

"Disse que sim, mas que no fundo me era indiferente. Perguntou-me depois se eu não gostava de uma mudança de vida. Respondi que nunca se muda de vida, que, em todos os casos, todas as vidas se equivaliam e que a minha aqui não me desagradava."

"O que neste momento me interessa é fugir à engrenagem, saber se o inevitável pode ter uma saída."
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Gilberto.Aparecido 26/02/2018

Albert Camus
Profundamente existencialista, escreveu uma obra altamente intelectual onde retrata a crise existencial do personagem Mearsault. O livro começa com a morte da mãe , e o personagem demonstra ser indiferente a qualquer sentimentalismo. Para ele a vida não possui sentido algum. Há a presença da intertextualidade, onde faz alusão ao poema tabacaria de Fernando Pessoa, Mearsault na narrativa acaba por assassinar um homem, e é julgado não pelo crime em si, mas por causa da frieza, por não ter qualquer reação ou consciência .isto leva-nos a perguntar teria Mearsault ter sido condenado pelo crime que fez , pela frieza desumana ou pelo que exatamente não fez? Como deveremos julgar alguém que não possui juízos de valor ?
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Codinome 02/07/2017

Um pouco sobre "Estado de Sítio"
Nesse livro, somos presenteados com dois grandes trabalhos desse grande autor/filósofo Albert Camus. "O Estrangeiro", que na minha opinião é o melhor livro que li dele de longe!! E "Estado de Sítio", que é uma peça dele, representando muito bem seus trabalhos de dramaturgia que ainda não conhecia e fala sobre a doença peste, que é tratada de forma mais extensa em seu romance "A Peste".
Em "Estado de Sítio", a peste é facilmente associada com um ditador, pois ela é um personagem do drama e assume atitudes de intolerância e poderes absolutos. Deixando o trabalho mais crítico e ácido de uma forma mais dinâmica do que o romance que é mais monótono. Bacana conhecer essa outra faceta de Camus, apesar de tratar de um tema que eu já tinha visto, o seu ritmo e formato revelam novos ares.
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Matheus Lopes 16/04/2017

Íntimo.
A inserção filosófica e psicológica que Camus maestralmente faz no romance lembra em muito a profundidade intimista dos romances de Sartre. No livro, é possivel sentir, de fato, cada palpitação do coração do personagem, sentir o calor o sol, as passagens rápidas do tempo quando não estamos prestando atenção. Construído de forma brilhante, é um livro essencial aos que simpatizam com a forma de interação, assim como aos que buscam apenas uma leitura curta e prazerosa.
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Wilton 07/01/2013

São duas narrativas. A primeira, Estado de Sítio é teatro. Alegoria desenvolvida com agilidade retrata uma época de guerra civil na Espanha. O enredo vibrante foi muito bem desenvolvido. A segunda narrativa, um conto, O Estrangeiro não teve um desenvolvimento tão feliz. O autor forçou a mão na análise psicológica da personagem principal não dando atenção nem à trama nem aos personagens coadjuvantes.
Codinome 22/07/2018minha estante
Na verdade O Estrangeiro não é um conto, mas sim um romance.




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