Resenhas - Tsumitsuki

Danoninha 08/12/2022

?Você já ouviu falar da lenda dos Tsumitsukis??
"Tsumitsuki" é um mangá que conta sobre os espíritos de culpa, em como eles corroem o corpo do ser humano até dominarem eles por inteiro, fazendo que eles se tornem apenas uma carcaça vazia, sendo dominado pelo espírito.

De modo narrativo, a história é repetitiva e sem sal, sendo cada capítulo uma nova pessoa sendo dominada pelo espírito e o Kuroe, o protagonista, resolvendo os problemas (?). Além que ninguém tem foco, além o próprio protagonista, entretanto, nem isso o autor fez direito.

Porém, de maneira filosófica, te faz perceber que, às vezes, a culpa pode te corroer tanto a ponto de você virar uma pessoa totalmente diferente do que era antes.

Luthy 15/11/2022

O espírito da culpa (A solidão de Kuroe)
Tsumitsuki conta a história de um exterminador de tsumitsuki (espíritos da culpa que possuem humanos) chamado Kuroe junto a uma raposa (o autor disse que tem nome agora qual é fica na imaginação de cada um kkkk), são alguns contos onde o Kuroe na maioria das vezes acaba direcionando a culpa em alguém pra poder se alimentar e não morrer, é interessante observar como nós humanos estamos sempre a um passo de se culpar por alguma situação que passamos, junto a isso mostra o quão solitário é essa vida, tive sentimentos estranhos em relação ao Kuroe mas vejo ele mais como uma vítima da situação toda afinal ele só tá tentando sobreviver, ainda tenho que pensar sobre... Enfim o mangá é muito bom de ler, não trás nada revolucionário mas sim aquele básico, eu pelo menos gosto de ler histórias que as vezes não tem muito mais do que o necessário, histórias que são feitas pra serem simples como uma lenda. Eu adoraria ver mais obras focadas na vida do Kuroe mas ao mesmo tempo sinto que se tivesse algo a mais poderia se perder. Ótimo pra ler em um dia que está tedioso eu adorei.

offkevyn 08/09/2022

.....
Me interessei por ser do mesmo artista de Another.

Mas não foi muito bom não, achei um pouco entediante kk mas da pra matar o tempo.

Uma one shot razoável....

madinbru 28/07/2022

Bom, mas podia ser melhor
Gostei muito da ideia e do folclore apresentado, mas achei tudo muito corrido e não senti conexão com os personagens. Acho que poderiam ter explorado um pouco mais as histórias de cada capítulo...

Hiken 16/07/2022

One-shot fraquinho...
Leitura rápida, mas rasa, explica um pouco sobre youkais, ayakashis e tsumitsuki que fazem parte da mitologia japonesa, mas só isso...

Whatsername 27/06/2022

História curtinha. O desenvolvimento se perdeu em alguns pontos, não explicou algumas partes e deixou em aberto o fim...

@destino.imaginario 05/01/2022

A culpa que nós consome!
♧ é um manga com emoções reais representadas por youkais e Tsumitsuki (espíritos da culpa).
♡ o que acontece quando os humanos sentem tanto medo que mesmo com suas crenças de proteção, veneram aquilo que os faz mal?
♤ com traços delicados, faz um banho de sangue parecer uma bela arte.
◇ tem um final um tanto questionável, sobre quem são os mocinhos e se os vilões são uma criação da sociedade ou podem ter sentimentos e talvez mudar sua natureza?
Para conferir a resenha completa, só acessar o link #^-^#

site: https://www.instagram.com/p/CYXNo1_P6HV/?utm_medium=copy_link

Letícia 24/06/2021

É uma história interessante até, mas acho que estava esperando outra coisa, não chega a ser assustador ou coisa do tipo.

Lari 27/08/2020

Um sobrenatural super bacana!
Neste mangá cada capítulo vai tratar de uma personagem diferente e todas relacionadas com o tsumitsuki, o espírito da culpa.

Gostei que apesar de serem personagens diferentes a história de entrelaça muito bem, deixando o leitor curioso para saber mais deste universo.

Biah Beccari 30/04/2018

Tsumitsuki
No Japão, tem muitas cidades que são conhecidas por suas lendas urbanas, carregadas de mistérios e aparições sobrenaturais. Em uma delas, a lenda local é sobre os Tsumitsukis.
Tsumitsuki são criaturas se se alimentam da culpa e do remorso que a dentro das pessoas, para devorá-las de dentro para fora e assumir seus corpos.
Uma vez Tsumitsuki não tem mais volta, a pessoa não pode ser mais salva ao se tornar um.
Quatro garotas diferentes, porém com uma coisa em comum. Tem ideia do que elas tem em comum?
Sim o remorso e a culpa. Elas se sentiram culpadas por algo em algum momento de suas vidas, o espírito da culpa começa a devorá-las de dentro para fora, apesar que elas só se davam conta da existência do Tsumitsuki após o seu caminho se cruzar, com o caminho do Kuroe.
Um terror muito bem arranjado, ilustrações perfeitas, uma história que te prende do início ao fim, recomendo para todos que gostam de terror e mangás.

Paulo 15/01/2018

A mitologia japonesa é cercada de pequenas histórias regionais de causar pavor. Por ser uma cultura que acredita bastante na presença etérea dos espíritos e no desejo de que eles tenham uma boa passagem, histórias como as dos tsumitsukis estão espalhadas por todo o interior do Japão. Hiro Kiyohara pega uma dessas histórias e cria um clima aterrorizante. Temos um menino estranho chamado Kuroe e uma raposa fantasma que o segue em várias partes. Está montado o ambiente para uma série de histórias de apavorar.

Este mangá é formado por quatro pequenas histórias que possuem um tema e um ambiente em comum. Apenas a primeira e a última (sem contar com o capítulo zero) tem algum tipo de ligação mais direta. O elo de ligação entre as quatro histórias é o templo onde fica Kuroe. Como toda coletânea de histórias, existem algumas boas e algumas ruins. Por isso a minha avaliação do mangá caiu um pouco. Como só temos um personagem que serve de ligação, não dá para dizer que existe um grande desenvolvimento de personagem. O aspecto mitológico é bem preciso e faz sentido apesar das loucuras que o Kiyohara se permite fazer no clímax dos pequenos contos.

Kiyohara não é muito de usar ambientações. Tirando pela memória e consultando rapidamente a minha edição eu só consegui visualizar alguns ambientes como a escola, o templo e algumas ruas. Mesmo assim estes ambientes não são muito bem trabalhados e senti que os cenários acabaram mais difusos. Com exceção do capítulo zero que eu gostei demais do cenário que possuía um estilo mais antigo e clássico. Porém, o autor compensa isso com o emprego bem eficiente de um esquema de luzes e sombras. Em alguns momentos, o autor faz um jogo de preto e branco que marca bastante os sentimentos dos personagens: o branco quando algum busca a salvação ou quando a história se inicia e o negro quando o desespero toma conta. Kiyohara trabalha muito também com o olhar dos personagens. Eles transbordam os sentimentos macabros vividos naquele momento: medo, pavor, fúria, assombro. Essa expressividade no olhar funciona bem para uma história de terror que depende muitas vezes ora de uma construção de um clima propício ao medo, ora de personagens que consigam expressar de forma eficiente o que estão sentindo.

Vários temas são trabalhados pelo autor, mas vou falar apenas do que menos me agradou e do que mais me agradou. Começando pelo ponto negativo, a primeira história me incomodou um pouco pelas lacunas deixadas. Entendi após uma releitura o que a Shinohara fez, mas o autor deixa tudo muito interpretativo da parte do leitor. E isso não é um recurso que ele vai usar em outras, caso contrário até seria interessante. Como eu só vi isso na primeira história, posso entender que se tratou mais de corte ou esquecimento. Os fatos que compõem a trama são muito soltos como até a amizade da Chinatsu pela Shinohara. Acontece muito subitamente e de forma aleatória. Parece até que a amizade foi meio forçada para que a história pudesse ser conduzida adiante. A segunda e a terceira histórias conseguem ter muito mais força do que esta. Não consegui comprar a amizade das duas meninas e os sentimentos de uma pela outra.

Já a terceira história é bem poderosa. Mexer com o tema da violência doméstica é sempre eficiente. E da maneira como o Kiyohara fez, enganando os leitores a partir da percepção óbvia é interessante. Ele derruba o leitor que tira conclusões precipitadas acerca do que está se passando. Para mim, o estilo do Kiyohara funciona melhor nesse tipo de história, com o terror sendo propulsionado a partir de uma situação real elevada à máxima potência. Os quadros são bastante emotivos e mesmo o momento da revelação tem poder sobre a história. Fiquei muito animado porque parece que o Kiyohara faz algo semelhante em sua obra mais famosa, a série Another.

Enfim, Tsumitsuki é uma história mediana que consegue entreter mostrando um pouco mais da cultura oriental para os leitores. O autor pega parte do folclore japonês e cria uma história que ora tem um caráter muito intimista, ora tem uma pegada mais comum. É no intimismo que o autor consegue impressionar mais. Gostei bastante do jogo de luz e sombra que ele faz na história, apesar de achar que os cenários de fundo ficaram mal trabalhados.

site: www.ficcoeshumanas.com

Lucas Rey 23/11/2017

Dos 3 mangás do mesmo autor, esse é o menos melhor.
Voltado para o terror, mas não "assusta" tanto assim.
Bom pra passar o tempo, volume único, barato...

Felippe.Paiiva 19/09/2017

O mangá contém várias histórias meio que separadas uma da outra, só com os Tsumitsuki (Espíritos da Culpa), como ligação, cada capítulo é sobre um personagem, ou ele é um Tsumitsuki ou ele conhece algum.
Aqui vai os capítulos que mais gostei:

1) MAYU SHINOHARA
A jovem Takada se muda de Tokyo, e na outra cidade fica sabendo que por lá existem demônios que se apossam da alma de quem sentem remorso e se culpa por algo, os Tsumitsuki, ou Espíritos da Culpa.
Na sua sala, existe uma garota excluída por todos, Shinohara, e Takada tenta se aproximar dela, mas isso não é algo bom, pois após um acidente ocorrido a um ano atrás, a jovem se sentiu culpada pelo acidente e foi possuída por um Tsumitsuki, e um jovem estranho, Kuroe, que é um Youkai, que são os únicos seres que conseguem derrotar os Espíritos da Culpa, e isso mesmo, ele precisa matar a jovem possuída, mas será que irá conseguir?

2) MAKOTO ASAKURA
Asakura é uma jovem que acidentalmente vê o Youkai, Kuroe, matando um Tsumitsuki, e assim fica curiosa sobre isso, pois ninguém se lembra do jovem que era o Tsumitsuki, sendo assim ela vai atrás de respostas com Kuroe.
Ela também vai procurar Kuroe para saber como se transformar em um Tsumitsuki, mas porque isso? Ela quer se vingar de alguém, quem? Para descobrirem leiam o mangá, não vou estragar a surpresa sobre isso e nem sobre se ela se transforma ou não em um Espírito da Culpa.

É claro eu gostei de mais capítulos, principalmente, o quarto e último, mas prefiro não comentar, pois eles contêm muitos spoilers, mas digo uma coisa: ME SURPREENDI BASTANTE COM ELE!


Tirando, Kuroe e a raposa amiga dele, só consegui sentir algo por Takada, a jovem do primeiro capítulo, e Asakura, a jovem que tenta se tornar um Tsumitsuki.

Takada, é uma daquelas personagens que o autor não se aprofundou muito, mas não teve como não amar ela, principalmente porque ela é a única aluna a tentar conversar com Shinohara, e por isso já amei ela.

Asakura, é uma personagem magnífica, não teve uma vida fácil, pois sofreu muito nas mãos de um dos seus pais, e também perdeu sua mãe e irmão, o passado dela, já me fez amar a personagem, porém não curti muito o final que ela teve.

Kuroe, teve um passado bem triste, ele foi abandonado pela família, conheceu uma jovem, Kuzuha, eles se tornaram muito amigos, mas o fantasma de ser abandonado o perseguiu por muito tempo, o fazendo se sentir culpado, e por isso ele se transforma em um Youkai, mas não era para ele ser um Tsumitsuki? Bem para descobrirem o porquê dele não ter se tornado um, leiam o mangá.
Ele também é um cara bem sacana e egoísta, mas não conseguiu odiar ele.


QUOTES
“- Lembra-se do Tsumitsuki que te falei?
- Demônios que se apossam do remorso das pessoas...
- Mas eles não se apossam apenas dos culpados. Nem todo culpado sente remorso. Não dá para impor aos outros o seu conceito de culpa. Esses demônios criam raízes nas trevas que as pessoas criam dentro de si mesmas.”
“As pessoas possuídas são devoradas lentamente por dentro. Para tragarem o hospedeiro de dentro para fora e se materializarem.”
“- Então. E os outros alunos que estavam caídos? Aquilo não foi você?
- Aquilo foi coisa do Tsumitsuki. Não para ser mais preciso, foi vontade da pessoa possuída. Ele sofria maus-tratos horríveis nas mãos de seus colegas. E logo pensou ‘ eu me transformei nisto por culpa deles’. Assim quando se transformou em monstro, atacou todos os colegas que estavam no local... e os matou.”
“Quando... penso na minha mãe e no meu irmão... ouço uma VOZ.
Quando ouço isso... sinto muito medo...
É como se... alguém estivesse chorando... pedindo ajuda.”
“- Eu não sou um monstro!!! O que é que você entende disso, hein?! O terror de ver o seu corpo se transformando lentamente... Você nunca vai entender este sofrimento... NUNCA!”
“Faz tempo que tinha esquecido aquele sentimento. Por que será que a Shinohara me manteve longe no fim?
A vontade de proteger alguém que lhe é importante.
Não quero envolver... Não quero ferir... Lembranças da culpa... Que não pode ser redimida... Não posso deixar...Que você carregue a minha culpa.”
“Espíritos que se alojam na escuridão do coração das pessoas. Os Tsumitsukis vão continuar a existir... para sempre.”

Christiano 26/11/2016

Genial em sua simplicidade.
Eu já amava one-shots antes dele, agora simplesmente pirei o cabeção, e vou sair comprando um monte, se você curte lendas urbanas e folclore é uma ótima pedida, além de trazer esse material sobre o sobrenatural da cultura japonesa aborda alguns questionamentos filosóficos sobre a vida e a morte, e além de tudo conta com uma narrativa simples de se acompanhar, até mesmo para quem não lê muito mangás ou quadrinhos.