A República dos Piratas

A República dos Piratas Colin Woodard




Resenhas - A República dos Piratas


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VK 99 04/09/2023

Essa resenha não será tão breve.
Às vezes a realidade parece uma ficção.

Sempre fui obcecado pela Era de Ouro da Pirataria (1715-1725) e seus protagonistas. E obviamente esse livro sempre esteve no meu radar. Ganhei ele de presente da minha irmã e o devorei em poucos dias.

É claro que todo autor vai dar uma valorizada na história, pra que a mesma seja ainda mais atraente e pegue o leitor de vez, fazendo com que o seu produto se torne ainda mais popular, falado e consumido. Mas se a história nesse livro fosse crua, direta e sem grandes destaques, o mesmo ainda seria incrível, porquê a própria realidade da Era de Ouro da Pirataria, foi. Desde os motivos políticos ou financeiros. Por necessidade ou por ganância. Das rivalidades ou da pura gana por aventura. Da busca de glória pelos motivos mais superficiais ou apenas a primitiva curiosidade humana pelo o quê há no desconhecido.

A obra relata os grandes eventos, os "mocinhos", os vilões, as lendas, as superstições e tudo o que há no imaginário da palavra "Pirata".
E vamos admitir: independente do motivo, nunca conseguimos torcer contra os piratas. E eles tinham bons pontos a se destacar nessa saga de saques e matanças.
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Rafael_Santiago 25/08/2020

Interessante mas...
O livro é interessante, mas a narrativa (ou talvez a tradução, parece ter uns erros) é meio dispersa, ela não te prende como deveria. Senti falta de um texto mais imersivo, você fica com a sensação de estar perdendo um ótimo assunto num texto meio jogado, corrido.
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Thalita Branco 07/05/2017

Resenha ~ A República dos Piratas - Colin Woodard
Edward Thatch, Charles Vane, Benjamin Hornigold, Stede Bonnet… Quem gosta de piratas já viu esses nomes em diversos livros, séries e filmes. Mas qual a verdadeira história desses homens? Como a pirataria realmente surgiu? O livro A República dos Piratas nos conta!

A Marinha Inglesa não era muito gentil com seus tripulantes. Ganhavam pouco e muitas vezes, logo após chegar em terra, eram forçados a irem novamente para o mar onde enfrentavam extenuantes viagens com parca comida e altos riscos. Aliado as proezas de Henry Avery, um astuto pirata, não demorou para que homens cansados dessa vida se estabeleceram nas Índias Ocidentais e criassem uma terra com suas regras.

O livro me surpreendeu, e as vezes chocou, de diversas maneiras. Por incrivel que pareça, a vida pirata era extremamente democrática. Capitães eram elegidos e podiam ser depostos por votos. Votava-se até mesmo para decidir qual navio seria atacado ou não. Ao contrário do que acontecia na marinha, o butim era dividido igualmente por todos os homens, o capitão ficando com uma parcela apenas um pouco maior. Negros e indios podiam trabalhar em linha de igualdade com seus colegas brancos e até mulheres se tornaram piratas!

Aos pouquinhos a história dos grandes nomes da pirataria vão sendo contadas, e também do responsável por acabar com a farra: Woodes Rogers. O ritmo do livro é muito bom, quebrado às vezes com as descrições de inúmeros assaltos a cargas, que ainda assim não deixam de ser interessantes.

No meio do livro existe uma lista com os valores para a época dos meus diversos tipos de itens e salários além de ilustrações de navios. Gostaria que essa parte tivesse sido alocada no começo ou fim do livro, não no meio, ou que pelo menos constasse no sumário. Diversas vezes quis realizar consultas e precisei procurar folha por folha.

Senti falta de uma menção sobre a lenda de Davy Jones, o terrível deus responsável por lançar tempestades e confundir capitães a fim de afundar seus navios. Assim como aparece no filme Piratas do Caribe, Jones sofreu uma desilusão amorosa e quem apunhalar seu coração deve assumir o seu lugar como capitão. Na lenda, o baú do Davy Jones é uma expressão para designar o equivalente ao nosso purgatório pois o deus seria responsável por arrastar as almas dos marinheiros para o fundo do mar onde através de um pacto eles poderiam renascer. Diz-se que foi uma figura bastante temida, então gostaria de ter lido algo sobre o assunto no livro.

O autor se aprofundou na pesquisa sem deixar o livro cansativo e chato. Sou suspeita para falar pois adoro tudo o que envolve piratas, então foi fácil imaginar as descrições e visualizar aqueles homens em ação. Terminei o livro querendo saber ainda mais sobre tudo aquilo e ansiosa para reassistir a saga Piratas do Caribe, voltar a ver Black Sails e jogar novamente Assassin’s Creed IV: Black Flag.

site: www.entrelinhasfantasticas.com.br
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