A Ameaça Invisível

A Ameaça Invisível Bárbara Morais




Resenhas - A Ameaça Invisível


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Mari Scotti 17/11/2015

Resenha Blog Coração de Papel

A Ameaça Invisível – Trilogia Anômalos 2

Autor: Bárbara Morais

Editora: Gutenberg

Sinopse: O cerco se fecha contra os anômalos e o cotidiano nas Cidades Especiais começa a mudar. De início, o direito de ir e vir é privado, e a isso se seguem outras medidas restritivas, o que inspira uma rebelião e deixa a situação a um passo de uma guerra civil. Em meio a diversas facções, que defendem ideologias e métodos diferentes de fazer justiça, cada vez é mais difícil enxergar a situação com clareza, e Sybil tem pela frente novos desafios, que põem à prova suas convicções. Em situações desgastantes e por vezes desesperadoras, ela e seus amigos sentem na pele uma grande ameaça, mas não conseguem perceber quem é e onde está o verdadeiro inimigo.

Skoob: A Ameaça Invisível

Onde comprar: Livraria da Folha

Nota: 5



=== Resenha ===



Para aqueles que caíram de paraquedas por aqui e não conhecem essa série, a resenha do livro 1 A Ilha dos Dissidentes, você encontra aqui. Só leia esta resenha se não se importar com spoilers, pois este é o livro 2.


Demorei um pouquinho a me envolver com a leitura porque o início do livro é um pouco parado, focado em como a Sibyl está lidando com as mudanças e acontecimentos do final do primeiro livro. Mas eu gostei muito dessa abordagem, pois nos leva a conhecer melhor a personagem, perceber seu amadurecimento e se envolver com a família que ela tem na nova cidade (amo o Tomás, já disse isso?! Tão fofo!).

Ela sofre muito pela perda que tiveram na missão e se culpa mais ainda, tanto que sua amizade com o Andrei e o Leon fica bastante abalada em alguns momentos.

Sibyl ainda não conhece todo seu potencial e vai descobrindo durante a história. Gostei muito disso na trilogia, a personagem não é uma heroína superpoderosa e imune a tudo e todos. Ela é uma garota que está conhecendo a si mesma e suas limitações e poderes. Isso nos faz sentir mais próximos da história, porque se fosse possível termos poderes, acredito que amadureceríamos com a mesma desenvoltura que a Sibyl demonstra, sem se tornar a invencível da noite para o dia.


Na Bienal e sim, estamos descabeladas! É amor demais

site: http://mariscotti.blogspot.com.br/2015/10/resenha-ameaca-invisivel.html
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Maressa 16/09/2014

A Ameaça Invisível - Bárbara Morais
A Ameaça Invisível inicia três meses após o fim do primeiro livro da trilogia. Sybil e seus amigos estão em férias escolares e tentam se recuperar do trauma que sofreram na missão na ilha dos dissidentes.

Porém, as eleições estão cada vez mais próximas e Sybil prometeu a Fenrir que o ajudaria em sua campanha. Se já não bastasse a tensão que a garota sente toda vez que lembra que deve algo ao Senador, Sybil presencia um princípio de rebelião na estação de metrô de Prometeu que denuncia uma tensão entre humanos e anômalos.

As Cidades Especiais são cercadas, há racionamento de alimentos e o fornecimento de energia é cortado. Diante de tudo isso, Fenrir elabora sua campanha em cima da indignação da população anômala, pregando a igualdade de direitos. Mas se tratando do Senador, nem tudo é o que parece.

Posso dizer sem dúvidas que gostei muito mais de AAI do que AIDD. O ritmo do segundo livro não é tão lento quanto o primeiro, uma vez que a todo momento acontece algo que desfavorece os anômalos e você quer descobrir no que aquilo vai dar.

A relação de Sybil e Andrei foi melhor desenvolvida nesse livro, mas ainda o romance não é o foco principal da narrativa e sim o contexto político e social em que estão inseridos os humanos e os anômalos. É possível notar que a Bárbara conhece bem a sociedade que criou.

Além disso, o enredo de AAI é mais maduro do que AIDD. Os pontos levantados como discriminação e violência, por exemplo, geram questionamentos inteligentes. Além disso, algumas perguntas começam a ser respondidas e ainda assim o desfecho do segundo livro dá um excelente gancho para a conclusão da trilogia.

Estou curiosa para saber como será a conclusão da história de Sybil e dos anômalos, mas seguindo minhas teorias, prevejo muito tiro, porrada e bomba. Porém, espero que tudo acabe bem!!!

site: http://maressaaaspirante.blogspot.com.br/2014/09/resenha-ameaca-invisivel-barbara-morais.html
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Tracinhas 15/03/2017

por Lídia Rayanne
“A Ameaça Invisível” começa alguns meses depois da desastrosa incursãode Sybil e seus amigos na Ilha dos Dissidentes. Ela ainda está tentando lidar com a culpa pela morte de uma de suas companheiras de missão quando, após alguém tentar sabotar o Exame Nacional, (responsável por alocar os anômalos em suas futuras profissões) seu mundo desmorona. As repentinas violentas repressões do governo humano chocam Sybil, afinal, ela não havia saído de sua caótica terra natal na esperança de encontrar em Pandora um lugar mais civilizado para se viver?

Mas em pouco tempo o paraíso que é as cidades especiais dos anômalos começa a desaparecer. Anômalos que vivem em cidades mistas com humanos começam a ser transferidos aos milhares às cidades especiais, que com a redução de mantimentos enviados pelo governo, começam a dar seus primeiros sinais de falência. Há desemprego, caos e repressão por todo lugar.

É nesse cenário que o Sybil se vê cooptada por Fenrir, representante dos anômalos no Senado, para figurar os protestos de libertação dos mutantes. Afinal, apesar de possuírem poderes especiais, eles também não são humanos? Então por que não podem ter os mesmos direitos?

A autora soube trabalhar muito bem o clima de tensão nesse livro, e através das páginas você consegue sentir aquele mundo, aparentemente perfeito, se desfazendo aos poucos. No entanto, não gostei muito do ritmo da narrativa. Em praticamente 2/3 do livro não acontece muitos acontecimentos relevantes, e tem MUITOS diálogos que, apesar de ajudarem a incrementar no relacionamento dos personagens, não ajudam a história seguir adiante. Em várias ocasiões fiquei confusa quando algum personagem, ou do livro anterior ou que aparece uma vez perdida no começo, são introduzidos na cena sem muitas explicações, e a falta de mapas (GENTE ESSE LIVRO PRECISA DE UM MAPA, SÉRIO), me fez me perguntar dezenas de vezes onde cada cidade/região mencionada fica.

Apesar disso, gostei muito do final bombástico, distopia tem que ser assim mesmo, destruidora e fazer a gente refletir sobre questões sociais (a maneira como os anômalos são encerrados em cidades especiais e a obrigação de identificá-los com a cor amarela me lembra o tratamento que os judeus receberam na Segunda Guerra, sendo expulsos de suas casas para serem concentrados em guetos e obrigados a usar estrelas de Davi para identificação), além de mostrar a furada que é um governo planejado que controla até onde você vai viver ou o que pode comprar ou comer.

Depois de segredos revelados, mais mistérios e meu shipp que finalmente aconteceu, aguardo a continuação pra ontem! :D

site: http://jatracei.com/post/158331062692/resenha-247-a-amea%C3%A7a-invis%C3%ADvel
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Hemy Gomes 22/10/2016

O lobo tinha finalmente atacado - e a única coisa que podemos fazer é observar enquanto ele tenta engolir o mundo. (Página 318)
No segundo livro da Trilogia Anômalos, Sybil está de férias e de cabeça quente e preocupada com o que Fenrir irá fazer. No dia da Prova Nacional (uma espécie de ENEM para anômalos), os alunos ficam presos por horas no local de prova e são liberados somente no outro dia. Sybil fica preocupada com Naoki e resolve ir até a estação em Prometeu esperá-la com Andrei, Tomás e Sofia. Durante o percuso, uma confusão acontece e as Cidades Especiais foram bloqueadas - todos entram, mas ninguém sai. Um senhor conta que esses bloqueios eram comuns no início das cidades e que havia fome por causa da má distribuição.
Leon consegue traduzir uma parte dos arquivos que Sybil roubou, o que a faz ter certeza que os naufrágios não foram acidentais. Na campanha de Fenrir, Sybil e Felícia, a filha do cônsul, fazem um anúncio que passa no Festival da Unificação. Naoki fica brava com Sybil porque ela não a levou para ver Àquila e as duas ficam de mal. Sybil encontra Andrei na biblioteca e os dois acabam se beijando, mas Andrei resolve dar um tempo.
Ao visitar Prometeu junto com Zorya e Sofia, Sybil percebe que sem as roupas amarelas eles são taxados como humanos normais e que quando um bebê nasce, é feito um teste para ver se há anomalias presentes. Zorya visita dona Nora, uma senhora que cuida secretamente de crianças anômalas para que elas fiquem seguras nas cidades humanas. Logo após, na reunião com Klaus, Fenrir e outros senadores, Sybil descobre o plano de se unir contra o cônsul e fica arrasada ao ver na TV que Ava não estava morta e sim, curada da anomalia.
Depois de voltar da entrega de panfletos, Sybil é agredida por um soldado humano após tentar defender uma senhora. O fornecimento de energia é cortado, a comida é roubada e confiscada dos mercados, e para conseguirem comida, todos devem ceder uma amostra de sangue.
No comício das eleições, Felícia misteriosamente está na campanha contra o cônsul e faz uma revelação durante seu discurso que surpreende a todos. Nos bastidores, Almirante Klaus chama Sybil em particular e conta sobre sua história e entrega uma caixa e uma surpresa do passado. O ataque conhecido como Massacre Amarelo começa e muitos anômalos morrem durante as explosões. Hassam resgata Sybil e Victor, o "cão de guarda" de Felícia e comenta que foram sabotados e que depois, tudo se explicará.

Barbara desenvolveu muito bem a história, os personagens e a política da história e mal posso esperar para A Retomada da União.

Recomendo muito. Se você não curtiu tanto A Ilha dos Dissidentes, a continuação mudará sua opinião!

Nota 5 de 5
Matheus.Felipe 17/01/2017minha estante
Essa resenha e repleta de spoiler, acho que você deveria colocar um ALERTA para ninguém ganhar todos esses spoilers sem ser avisado.




Nat 28/09/2016

Passaram-se três meses da missão na ilha dos dissidentes, mas Sybil ainda carrega traumas pelo que fez e por quem perdeu. Um encontro com Áquila faz com que ela se torne mais temerosa pela segurança de sua família e seus amigos. O recado do jovem diz respeito ao acordo de Sybil com seu pai, o senador Fenrir. Além dos pesadelos, ela também saiu da missão com arquivos relacionados ao navio em que ela estava e que naufragou, mas como o furto custaria sua vida se descoberto, ela só confia nos amigos mais próximos para ajudá-la a entender os documentos. Enquanto isso, Sybil é convidada para a festa de lançamento da campanha do almirante Klaus, onde ela descobre mais sobre como senador gostaria de usá-la. A jovem também conhece pessoas bem interessantes que também estão envolvidas na eleição de um novo cônsul, alguém que possa dar uma vida melhor aos anômalos como ela. O que Sybil não imagina é que essa ajuda ao senador para acabar com o poder do cônsul vai trazer para sua vida e de todos com quem ela se importa.

Como faz um tempo que eu li o primeiro livro, fiquei meio perdida ao iniciar esse aqui. Só consegui pegar o embalo mesmo a partir do capítulo 3 e a partir daí não larguei o livro, terminei em um dia. Foi até um pouco difícil começar uma resenha que prestasse por causa da quantidade de informações que esse livro traz. Desde o primeiro livro eu imaginei que Fenrir pudesse ser o pai de Sybil, e o fato de que ele estaria usando a filha para alcançar seus objetivos estava se enraizando na minha cabeça, mas Bárbara soube surpreender quando mostrou realmente era o pai da jovem, e como não podia deixar de ser, essa descoberta tinha que vir seguida de uma tragédia. Ansiosa para ler o último livro, mas claro que não estou esperando nenhum final feliz. Afinal, distopia é distopia. Recomendado.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2016/09/a-ameaca-invisivel-barbara-morais-idy.html
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Ana Paula 26/08/2016

Quando terminei o primeiro livro tinha ficado com a impressão de que conhecia pouco a personagem principal, Sybil Varuna. Apesar me identificar e torcer por ela, não sabia muito sobre sua personalidade e porque ela agia de determinada maneira diante de algumas situações. Para minha surpresa, nesse livro parece que entramos dentro da cabeça dela e sentimos cada dúvida, angústia e temor que ela sente. Boa parte do livro é centrado nas sensações dela diante de questões como a perda de liberdade dos anômalos.

No segundo livro, o paraíso das cidades especiais parece que vai desmoronar quando o Cônsul resolve fechar as fronteiras e impedir que os anômalos entrem nas cidades dos humanos. Sybil, Andrei, Sofia, Tomás e León estão de férias e são pegos de surpresa por esse fechamento súbito das cidade que vivem.

O maior confronto de Sybil se deve a uma escolha que ela foi obrigada a fazer no final do primeiro livro. Ela sente que está em uma enrascada, mas não sabe o que fazer para sair dela e cada vez que é obrigada a fazer algo para Fenrir se sente entre a cruz e a espada. A astúcia dele a deixa confusa e ela não consegue entender se o que ele deseja de fato é ajudar os anômalos ou se projetar nas eleições que acontecerão em breve.

Sybil começa a perceber melhor o que são as cidades especiais de fato, que as coisas não são tão coloridas como ela pensava e que Kali pode não ser um lugar tão ruim assim. Ela descobre muitos sentimentos dentro dela que nem sabia que existiam e também percebe que quando se está em lugar com pessoas queridas dificilmente você o abandonará.

O ritmo do segundo livro é muito diferente do primeiro e confesso que senti falta de um pouco mais de ação, mas nada que prejudique a qualidade da narrativa. Fazer um livro com foco nos dilemas internos de um personagem só é um desafio e a autora fez isso bem e apesar de me perguntar várias vezes quando a ação ia começar não consegui deixar o livro. Entretanto, para quem conheceu Leon, Andrei e Tomás tão de perto no livro anterior não tem como deixar de sentir falta deles nessa segunda parte.

Gostaria de escrever um parágrafo a parte só para o Hassam, que volta nesse livro e aparece nos momentos mais inusitados. Já no primeiro volume gostei muito dele, apesar da participação ser pequena. No segundo ele aparece mais e tem um papel importante no final, espero que ele esteja mais presente no próximo porque eu adoro o humor ácido dele e da Hannah.

Só digo uma coisa: se você gosta de ação, não se desanime! O final do livro é de cair o queixo e vai te deixar pedindo o próximo pelo amor de Deus. Eu já estou aqui batendo a cabeça na parede e perguntando ‘por queeee, por queeee eu li tudo tão rápido?’ Estou órfã até setembro, quando lança o terceiro volume (falta pouco, vamos sobreviver), que se chama A Retomada da União. Se você se sentir como eu após o fim, podemos fazer um grupo de apoio para conversarmos sobre a nossa dependência.

site: http://www.leitorasempre.com/2015/08/resenha-nacional-ameaca-invisivel.html#more
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Minha Velha Estante 31/12/2015

A Ameaça Invisível é o segundo livro da Trilogia Anômalos, iniciada por A Ilha dos Dissidentes que já foi resenhado aqui no blog. Tentarei evitar spoilers ao máximo.

O livro começa morno, nos mostrando como Sybil tenta se adaptar à sua nova realidade depois das emoções fortes vividas durante a missão especial para a qual foi designada com os seus amigos. Agora, ela terá que lidar com tudo o que descobriu e com a falta de Ava, já que Sybil se culpa pela morte dela, apesar da conquista de terem resgatado Sofia, anômala que era mantida em um laboratório. Em posse dos documentos que ela encontrou no Titanic III, novas informações serão descobertas à medida em que eles forem traduzidos por Andrei e Leon. O que Sybil não consegue esquecer é que ela deve um favor a Fenrir, e terá que pagá-lo.

“Eu me sinto uma mosca presa em sua teia, observando sem poder me mover enquanto ele se aproxima, pronto para dar o bote. "

O Senado está em campanha eleitoral e Sybil será parte crucial nessa conquista e disputa entre Fenrir e o Almirante Klaus. De um lado os humanos pregando a falsa ideia de conviver em paz com os anômalos, mas mantendo-os cada vez mais isolados em seu mundo. Do outro lado, os mutantes, conscientes de seus poderes, mas lutando apenas pela sua liberdade.

Além dos personagens já conhecidos, como o Andrei, melhor amigo de Sybil e que trará um toque a mais em seu relacionamento. Também, como não se apaixonar por esse homem-peixe??? Um personagem que conhecermos mais é o Áquila, filho de Fenrir e psicopata do livro. Nessa segunda parte da história, vamos conhecer o cenário político em que vivem humanos e anômalos, vamos conhecer os conflitos sociais envolvidos nessa convivência, o preconceito e discriminação que vão desde a roupa de anômalos devem usar à sua situação profissional e social, a opressão, sem contar o abuso de poder, o que muito me lembra o Apartheid. Mas claro que tem que ter um pouco de romance para contrabalançar com tanto sofrimento, não é? E a autora o faz na medida certa.

“- E não é eu-gosto-de-você como amiga, é eu-gosto-de-você no sentido de que não se passam cinco segundos sem que eu não pare de pensar em todas as diferentes maneiras que eu poderia te beijar...”

Capa perfeita, combinado com a do primeiro volume. Diagramação e revisão impecáveis!!!


Apesar de ter um começo morno, se prepare para se surpreender com o final! Cheio de reviravoltas, segredos revelados e nomes segredos instaurados que só deverão ser esclarecidos no próximo livro, eu espero!!!

site: http://www.minhavelhaestante.com.br/2015/03/leitura-da-drica-ameaca-invisivel.html
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