Treze Contos

Treze Contos Anton Tchekhov




Resenhas - Treze Contos


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Maria 14/03/2024

Sorry tchekhov
Eu entendo a proposta do livro que é fazer o leitor refletir sobre os sentimentos humanos (tanto aqueles bons como aqueles ruins), mas eu achei tãoooooo chato.
Provavelmente eu não estava aberta o suficiente para uma leitura tão pesada, principalmente uma russa.
Enfim, eu compreendo o porquê dos contos serem clássicos. Todavia, não rolou comigo.
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Nah S 29/05/2023

Treze Contos - Anton Tcheckhov
Este livro me trouxe tantos pensamentos e sentimentos que é difícil para mim expressá-los e descrever exatamente essa minha experiência de leitura.

Neste livro, Tchekhov traz treze belíssimos contos, com descrições bastante nítidas do cotidiano.

Para mim, o autor buscou abordar bastante os sentimentos dos personagens em relação a insatisfação com a própria vida, o tédio, os erros, a discussão entre a naturalidade do homem e o moralmente correto, a preocupação com o julgamento alheio, as aparências, a reflexão do valor próprio, qualidades e defeitos, entre outros.

Neste livro, você encontrará situações e personagens bastante diversos, e meus contos preferidos foram "A feiticeira", "O bispo" e principalmente, "O duelo", que me surpreendeu demais com seu desfecho.

O primeiro conto, "História Alegre", é muito especial para mim, e foi por conta dele que cheguei até este livro; foi a primeira vez que encontrei meu nome em uma história, e isso me marcou bastante.

Além das narrativas profundas e prazerosas, este livro também trás uma bela imersão na cultura e na literatura russa. O autor traz bastantes referências de grandes escritores como Tolstói, Dostoiévski, Turguêniev, Pushkin (considerado maior poeta russo), entre outros, e menciona também, acontecimentos e obras históricas que o leitor pode se aprofundar realizando uma pesquisas paralela à leitura.

Também gostei de ter aprendido o significado de "mujique", que designa um camponês russo, trazendo uma conotação honrosa para aqueles a quem se referem, de ser trabalhador, honesto, bravo, etc; sendo usado como adjetivo até hoje.

Enfim, uma leitura repleta de significados.
Tchekhov realmente fez um excelente trabalho.

Livro super favoritado!
Leia!



*****Minha citação favorita:

"Assim é na vida: à procura da verdade, os homens dão dois passos à frente, um para trás. Os sofrimentos, os erros e o tédio de viver os fazem recuar; mas sua sede da verdade e sua invencível vontade os empurram sempre para a frente. E daí, quem sabe? Talvez eles atinjam a verdade inteira..."
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Viviane @resenhasdaviviane 03/11/2022

Contos sobre emoções humanas
Esse é um daqueles livro que precisamos estar não ser o momento certo para conseguir concluir a leitura, porque, as primeiras vezes que tentei não consegui ficar interessada pelas histórias. Os contos nos fazem refletir sobre as nossas emoções mais profundas: amor, ódio, inveja, entre outros.
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Dave 29/06/2020

Sempre bom adicionar um russo pra lista
Sempre ouvi da fama de Tchekov, mas demorou pra sua hora chegar...
Mas... Chegou.

Realmente, este manja da artimanha das palavras, e O Duelo vai ficae na minha memória por muito tempo.
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Ari 24/06/2020

Compêndio elegante de contos agradáveis
Temas sobre amor, religião, filosofia, amizade, assuntos recorrentes que nos escapam à vista, acomodam-se pacificamente em cada um dos treze contos. Os personagens em Tchekhov são cativantes, os valores morais são conservados e o tema paroquial é reiterado em alguns contos. Algumas personagens mulheres conservam o ar de submissividade e amabilidade e nos homens a índole carnal ou paroquial que a muitos Deus impingiu com tais retidões.

No conto "Fatalidade" (um dos melhores) encontrei uma das passagens mais marcantes:

"- Sou eu a culpada, portanto!
- Não estou censurando sua falta de sinceridade. Falei nisso de passagem - respondeu Ilyn, suspirando. - Sua falta de sinceridade é natural, faz parte das ordens das coisas. Se todas as pessoas se tornassem subitamente sinceras, seria o fim do mundo!
Sofya não estava com disposição para filosofar, mas, com explicável alegria, agarrou a oportunidade de desviar a conversa e perguntou:
- Por que?
- Porque somente os selvagens e irracionais são espontâneos, sinceros. Do momento em que a civilização introduziu na vida humana a necessidade de confortos morais, como a virtude feminina, por exemplo, não houve mais lugar para a sinceridade."
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