Helena de Tróia

Helena de Tróia Bettany Hughes




Resenhas - Helena de Tróia


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Natalia.Castanha 23/04/2021

Interessante, completo, mas cansativo
A autora fez um trabalho bem completo acerca do Mito de Helena, trazendo diversas perspectivas e formas de compreendê-la, de acordo com a época e cultura, a autora nos conduz a uma viagem à Idade do Bronze e Idade do Bronze tardia, trazendo as formas de se viver na época e informações sobre a mulher na sociedade da época. Adorei as reflexões. As fontes utilizadas pela autora são arqueológicas, topográficas, históricas e mitológicas. Consegui rever a Grécia através de alguns momentos trazidos por ela. Porém é um livro extremamente embasado, mas acaba sendo uma leitura cansativa.
É como assistir um documentário, um livro para ser lido com paciência e não para ser devorado.
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Dafne 21/12/2020

Essee livro conseguiu a façanha de deixar a história interessante. Vendo a caminhada da humanidade aos olhos da presença de Helena muito da sociedade é elucidado de uma bela forma.
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Kimera 11/08/2020

O nome de Helena ecoa através dos séculos, fazendo seus ouvintes ter um maremoto de emoções. Seu nome ainda causa indignação. Sendo mito ou não, o fato é que a rainha de Esparta foi uma das poucas personalidades femininas da antiguidade que se imortalizou através dos tempos.
E este livro me fez compreender melhor não apenas o poema de Homero, mas a vida política, econômica, cultural e religiosa de todas as civilizações envolvidas.
Basicamente este livro é um caça fantasmas. Pois nele, navegamos em busca de Helena e nos deparamos com várias delas. Mas ainda estamos muito longe de encontrar. Bettany Hughes da voz a arqueologia e antropologia e simplesmente amei está obra, por ser muito bem fundamentado e de linguagem simples e direta.
Me atrevo a dizer que a Sr. Hughes talvez seja a única até agora, a dar a oportunidade de nossa bela Helena se manifestar e de defender. Ou talvez de assumir a culpa.
Mesmo tão distante, mesmo sendo um fantasma... O fato é que a história dos gregos e troianos mudou o mundo em algum momento. E ainda são muito úteis e geram debates relevantes para o desenvolvimento do pensamento contemporâneo!
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Anna Carolina 29/08/2017

Fantástico, não só como um compilado de especulações em torno de uma mulher que talvez sequer tenha existido, mas como, se existiu, uma biografia detalhada que aproveita seu objetivo para amalgamar os conceitos românticos e moralistas que mantêm Helena no nosso imaginário.

Bettany Hughes questiona tanto a Helena "real" quanto a que inventamos, deixando claro que, diante da impossibilidade de provarmos quem e como era a verdadeira Helena, devemos pelo menos admitir que ela é só a reprodução dos nossos ideais - condicionados - de beleza e, sobretudo, de mulher.

Como a própria autora diz, "a extraordinária ironia a respeito da mulher mais bela do mundo é a ausência de um rosto". É um exercício de autoanálise, muito mais do que uma proposta de retomada histórica.

Um dos melhores livros que li nos últimos anos, sem dúvidas.
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Hildeberto 27/07/2012

Ler um livro de história clássica escrita por uma historiadora é fascinante. Uma mulher falando de outra mulher, talvez por isso o livro seja tão proveitoso. Poderia ser caracterizado como uma biografia, mas usando esse termo de forma abrangente. Pois Helena de Tróia é apenas o pano e fundo, ou o personagem principal, a partir do qual a autora traça todo um panorama da Antiguidade do Mediterrâneo Oriental (com enfoque na Grécia), antes da era Clássica Grega. Dialoga sempre com livros clássicos da literatura ocidental, entre eles a Odisseia de Homero. É um livro que mostra um belo panorama de como seria os tempos antigos, e que no revela que as mulheres eram agentes centrais desse mundo. Para quem gosta da antiguidade, é um livro recomendado, pois além de ter conteúdo em si mesmo, pode servir de apoio para a leitura de obras clássicas.
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Shoujofan 07/12/2009

Revisitando Helena de Tróia
Acho que o melhor livro que li este ano foi Helena de Tróia – Deusa, Princesa, Prostituta de Bettany Hughes. É uma obra bem pesquisada, bem fundamentada, escrita de forma agradável para leigos, enfim, um documentário filmado. O que dá o diferencial, e me agrada por isso, é o olhar feminista sobre uma imagem que foi apropriada, reinterpretada, difamada, etc. que foi Helena de Tróia. Confesso mesmo, que nunca gostei de Helena. Minha personagem feminina favorita da Ilíada sempre foi Andrômaca, esposa de Heitor. Mas depois da leitura, parei para repensar e agora vejo Helena com mais simpatia.

O ponto alto é a discussão sobre a Era do Bronze Tardia como comunidade internacional que unia o mundo Micênico, e antes dele o Cretense, o Egito, parte da África negra, o Oriente Médio e o meu amado Império Hitita. Aprendi muita coisa e, sim, me deu vontade de relert a Ilíada, ler as peças sobre Helena que não li, e ler mais ainda sobre o período. Se eu tivesse que apontar um ponto em que o livro perde um pouco o ritmo, eu diria que é o capítulo sobre Helena no gnosticismo, mas, ainda assim, é só um capítulo.
Simonovitch 17/04/2012minha estante
Ótima resenha :D




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