Resenhas - O Pintassilgo

Yara289 09/06/2024

O melhor livro que já li
Afirmo com mais do que certeza: O Pintassilgo foi o melhor livro que já li. Pude me conectar com o personagem Theo como nunca antes pude. Pensávamos igual (e até onde isso me assusta, não sei dizer) em algumas coisas, temos o mesmo questionamento e talvez a mesma forma de ver o mundo. Me apaixonar pelo Theo me faz tão doente quanto, talvez, ele foi ou é. Mas talvez seja impossível não sentir pelo menos um pingo de compaixão pelo garoto, por tudo que ele passou. A leitura é divertida quando tem que ser divertida, mas nunca é entediante. Devoraria essa maravilha de um jeito mais rápido se tivesse tempo para tal, porém, e podem concordar ou discordar, melhor ainda é ler um livro devagar; como diz meu pai: "saboreando-o".
Enfim, nada do que eu disse define totalmente. Acabei de terminá-lo e entendo porque algumas mães choram no primeiro dia de aula do filho.

stmgica 30/05/2024

?
"O Pintassilgo" é uma obra de Donna Tartt que cativa os leitores com sua narrativa intricada e personagens complexos. A história gira em torno de Theo Decker, que enfrenta tragédias pessoais desde jovem e encontra consolo na pintura de um quadro misterioso, "O Pintassilgo". Tartt tece uma trama envolvente que explora temas como perda, redenção e a busca pela identidade. Com uma prosa rica e detalhada, o livro mergulha nas profundezas da psique humana, deixando uma marca duradoura nos leitores.
Consideravelmente, a minha melhor leitura contemporânea.

Mare25 21/05/2024

Calhamaço tem seu lugar!
?Obra ganhadora do Prêmio Pulitzer, trabalhada durante 10 anos!
A explanação apresenta-nos o protagonista Theodore Decker narrando-a; principia-se com flashes de fatos ocorridos anteriormente, na sua adolescência. Aos 13 anos, ele subsistiu miraculosamente a um atentado terrorista no Metropolitan Museum, no qual sua mãe foi a óbito. Theo transportou consigo um quadro valoroso, uma figura de um pintassilgo, que conduz também ,vultosos sentidos. Essa pintura pequena e misteriosa correlaciona-se a Theo durante toda sua história de vida, a qual o insere ao cenário das artes.
?Fascinante enredo, apesar de um tanto quanto melancólico, que conjuga: amizade e ausência; compulsão e subsistência; e a habilidade de se ressignificar. Para mim, fomentou o prazer de ler.
?Essa bem-vinda leitura superpõe o clichê e me conquistou! Seus panoramas perfeitamente capturados e envolventes atraem o leitor com as nuances características de uma narrativa bem escrita, prosa elegante, bastante elaborada e descritiva, cujos revertérios são notavelmente intensos e arrebatadores.?

Hirata 13/05/2024

Gradual, belo e cultural
Desde o começo da leitura de O Pintassilgo, já podemos ter uma breve noção da densidade da história. O livro fala sobre perda, arte, bem x mal e amor de uma forma muito sutil, que nos leva a pensar junto com os personagens.

Theo, após o acidente que o fez perder a mãe, vive uma vida traumatizada e cheia de cicatrizes. A sua infância e adolescência, podemos ver nitidamente quais foram os impactos da perda da mãe, passando a ser introduzido ao mundo do álcool, drogas e dinheiro. Apesar de possuir más influências, sua amizade com Boris se torna cada vez mais chave com o passar dos capítulos, sendo que a relação de ambos se torna uma válvula de escape para todos os problemas que enfrentavam.

Já durante a vida adulta, os dilemas e problemas enfrentados por Theo, apesar de não serem tão comuns ou corriqueiros, possuem raízes que vivemos no cotidiano: a pessoa é intrinsicamente má por ter feito uma ação ruim, ou ela pode ser perdoada por ter um coração bom? O que é o certo e o errado? O que é o amor?

O Pintassilgo também possui uma grande influência artística, o que acaba sendo o maior evento do livro. A pintura, que encanta a todos, ao mesmo tempo bela, intimidadora e misteriosa, traz reflexões densas para todos os personagens envolvidos na trama, o que deixa o enredo ainda mais espetacular e intrigante. É um livro incrível, com personagens incríveis e de uma autora fenomenal!

lcsfagundes_ 10/05/2024

Não tem como não comparar com "A História Secreta". O Pintassilgo me parece ter menos camadas e desenvolvimento de personagens. Além de não ter a mesma construção de um clima de mistério.
Assim como na outra obra, a escrita é impecável e te deixa preso quase o livro todo. Me perdeu um pouco no final, quando a autora por algum motivo achou necessário, em ambos, escrever um capítulo de conclusão onde parecesse se justificar de algumas escolhas e explicar a profundidade da obra, tornando a leitura cansativa na reta final.
Apesar disso, me peguei em momentos do dia pensando sobre as personagens e querendo voltar pro universo rico em detalhes criado pela autora.

gabs.litterae 05/05/2024

INCRÍVEL
Cerca de 3 anos atrás ,logo no início da pandemia vi um filme que me chamou muito a atenção, pelo história, pelos personagens, por tudo. Então fui buscar o livro e confesso, me assustei. Como um calhamaço poderia ser resumido em livro com de 2 horas e pouco?
Bem, não poderia. Mais de metade do livro ficou para trás, e ainda assim a adaptação não foi um fracasso total.
Voltando para o livro, ele é bastante descritivo, então se você gosta de objetividade e pouca enrolação, vai ser um desafio ler ele todo. Eu, por exemplo, demorei cerca de 3 anos para terminar, com muito esforço e força de vontade kkkkkk
A história é cativante e é triste também. O sentimento de melancolia, nostalgia, frustração e luto é carregado durante toda a narrativa.
Embora possa parecer intendiante, da pra tirar várias questões do livro e arrisco dizer que seria perfeito para alguma tese universitária.
A narrativa explora o sentimento de culpa e o peso disso nas nossas escolhas. O Theo é um protagonista complexo, que se agarra á uma pintura devido á memória de sua amada mãe e que acaba se envolvendo em vícios para lidar um de maneira mais fácil, ou melhor, não precisar lidar com toda a bagagem que o luto traz consigo.
Boris é um ucraniano que fala mais de 3 línguas e acaba por se tornar seu melhor amigo, e eles chegam á ter um tipo de envolvimento rápido sem ínicio ou fim.
Os dois não tem mães e os pais são uns merdas e, não há nínguém que realmente se importe com eles, então se vendo nessa situação, decidem, quase que inconscientemente, se tornarem a pessoa mais importante pra cada um, roubando para comer e dividindo até o último pedaço de carne.
Foi uma luta terminar esse livro, não porque ele é ruim, mas sim porque ele é dotado de intelectuadade e complexidade, além de ter quase 900 folhas kkkkkkkk
Foi uma experiência maravilhosa ler esse livro e estou com a sensação de missão cumprida!
É isso, quem estiver pensando em ler achando que terá romance aquileano se desapegue dessa ideia, pois definitivamente a obra não é sobre isso.

Jenni 28/04/2024

"Teria alguém já se sentido tão solitário?"
"O Pintassilgo" foi uma daquelas leituras que me pegou de surpresa desde o início. Eu realmente não sabia o que esperar quando comecei o livro, mas a história de Theo Decker, um jovem nova-iorquino que enfrenta uma tragédia avassaladora ao perder sua mãe em um acidente, me deixou completamente imersa. O impacto emocional que a narrativa teve em mim foi profundo, tanto que demorei mais do que o esperado para terminar, precisando fazer pausas para "descansar" e processar as emoções evocadas.
A escrita da autora, Donna Tartt, é verdadeiramente de outro mundo. Ela consegue equilibrar detalhes e descrições de uma forma que me fez sentir como se estivesse vivendo a história ao lado de Theo. Eu me vi marcando várias páginas para reler trechos que me tocaram profundamente, e a descrição da pintura do pintassilgo era tão vívida que baixei uma imagem para olhar enquanto lia, meio obcecada também. As emoções que a pintura evocava em mim refletiam diretamente a jornada emocional de Theo, adicionando uma camada extra de intensidade à história.
Além disso, a dinâmica entre Theo e Boris, seu amigo intrigante, foi um dos aspectos mais fascinantes para mim. Suas emoções conflitantes e a maneira como suas vidas se entrelaçam ao longo da história me mantiveram completamente envolvida. A amizade dos dois foi explorada de uma maneira tão profunda e complexa, ao mesmo tempo que naturalmente.
A trama se desenrola entre salões nobres e um empoeirado labirinto de antiguidades, onde Theo trabalha. O protagonista é lançado ao centro de uma perigosa conspiração, enquanto circula entre a alta sociedade e o submundo da arte. As reviravoltas inesperadas e os momentos de tensão ajudaram a manter esse ritmo frenético.
No final das contas, "O Pintassilgo" é mais do que uma simples história sobre perda e sobrevivência. É uma obra-prima que explora as profundezas da condição humana, o poder da arte e a complexidade das relações interpessoais e o mais importante: a complexidade da nossa relação com nós mesmos, como viver ciente do fim inevitável, como seguir seu coração quando ele aponta para direções não convencionais.
?"Pelo que vale a pena viver? Pelo que vale a pena morrer? O que é completamente tolo perseguir?"
?"Às vezes queremos o que queremos mesmo sabendo que isso vai nos matar. Não podemos escapar de quem somos."

Julia 27/04/2024

Até que é bom
O final do último capítulo pareceu um excerto à parte, nem parecia o Theo narrando, aquele Theo ao longo do livro, um garoto que só tomava decisões pouco bem pensadas, também, com tudo o que ele passou, como pensar com sabedoria... Se ele tivesse se esforçado mais para não agir quase sempre como um idiota, afinal, ele não seria esse grande idiota. Foi necessário. E depois de uma certa idade, para encerrar o livro, lançou mão de uma enxurrada de reflexões existenciais, confirmando que a vida é uma merda, mas pode-se tornar uma bela merda. Lição de moral, piegas, fiquei indignada apenas com o final do último capítulo. Um detalhe minúsculo comparado à grandeza do livro como um todo, literalmente, pois são mais de 700 páginas.

Guilherme2550 15/04/2024

O livro é muito interessante, especialmente para quem aprecia arte. Sua história detalhista fala da natureza humana e permite uma leitura fluída e agradável. Recomendo.

Lua 31/03/2024

Um livro sobre a importância das amizades
Eu demorei muitoooo pra ler esse livro e acredito que o fato de eu ter escolhido um péssimo momento pra ler ele tenha interferido muito na minha opinião sobre a leitura mas isso de forma alguma que dizer que o livro é ruim. A escrita da Donna Tartt é incrível, sem descrições desnecessárias e sem dúvidas a história desse livro é esplêndida, o personagem principal as vezes me irritava mas a gente releva. Recomendo muito, até por que o fato de um livro não ter funcionando pra mim não significa que não vai funcionar para todos, com certeza vou reler esse livro em outro momento da minha vida.

Saava 29/03/2024

Esse livro seria melhor se fosse gay.
Eu vi o filme em 2020 e desde que assisti fiquei mega curioso porque tinha lido em uma crítica ao filme, que ele pecava em construir a relação homoerótica entre os protagonistas coisa que segundo a crítica seria muito presente no livro, e de fato é mas só até a pagina dois.

Mais de uma vez é feita referências a mitologia e a romances aquilianos e a autora deixa implícito o homoerotismo no ar. mas nunca aprofunda nada. E esse é um grande problema do livro, é vazio. Muitos parágrafos soam até desconexos, são linhas e mais linhas de texto que não significam absolutamente nada. Capitulos inteiros que não acrescentam em nada e torna a historia maçante.

O melhor personagem some durante quase duzentas paginas e é reintroduzido de forma porca. Em nenhum momento os coadjuvantes são explorados. E é um livro que parece que foi pra gráfica sem passar por um editor.

Eu terminei o livro pensando que esse talvez tenha sido o livro mais chato que eu ja li na vida.

*Os protagonistas deveriam ser um casal, apesar de a autora deixar implícito na narrativa, que isso poderiam ter acontecido se eles tivessem tido mais tempo e oportunidade faltou coragem dela pra escrever isso. Faria muito mais sentindo para o enredo*

Renata_ Pandora 24/03/2024

Centenas de páginas de descrições e reflexões, tem que ter muita paciência, a autora demorou dez anos para escrever esse livro ganhador do Pulitzer.
Ainda estou tentando assimilar, entender o quão importante era o quadro pra ele, já que fica meio esquecido. Compreendo as ligações, as vidas e os amores, tudo ligado ao incidente no museu e o quadro ser o seu escape, mas é muito grandioso esse sentimento por um objetivo, ainda não alcancei o entendimento para a grande importância, ele perdeu a mãe e a obra era a favorita dela, mas e o resto de tudo?! Me faltaram respeito e consideração para alguns personagens. Não gostei do que o Theo se tornou...
Escrita divina, livro magnífico.

dreamfool 17/03/2024

Art.
Intenso. Envolvente. E tudo mais, que palavras no momento não conseguem descrever bem o que sinto e o que senti lendo esse livro.

Mergulhando de cabeça em um hotel, onde o protagonista parece agitado, essa é a pergunta que fica rondando na minha mente durante quase metade do livro 'o que aconteceu para ele chegar àquele lugar e situação?' Essa foi a curiosidade que me instigou a continuar.

A narrativa foi tão incrível escrita, os personagens tão bem trabalhados. Sério, momentos em que consegui entender, mesmo que parcialmente e até me colocar na pele de Theo. Todos os seus altos e baixos, os problemas pelos quais passava, fui escrito de uma forma que não havia como não sentir empatia por ele.

Desde o início a história me prendeu, ver ele passando da sua adolescência a vida adulta, todos os seus problemas e dilemas e querer saber o que acontecia depois. Ver seus relacionamentos sendo construídos, como era descrito seus sentimentos sobre coisas que aconteciam desde algo pequeno a algo grande. Eu amei ler cada parte deste livro e o final... Sinto que foi agridoce.

Com apenas essa amostra, já sinto vontade de ler mais livros da autora.

Taylor33 16/03/2024

A autora me deu uma avalanche de coisas e dps me abandonou
Primeira eu quero esclarecer umas coisas: o livro tem problemáticas sim. Tem falas preconceituosas e personagens odiáveis. Não acho q existam personagens (tirando o hobie) nessa história nessa história que tu seja capaz de defender e amar, até pq (no meu ponto se vista) não é esse o intuito. O livro se passa realmente num ano onde "piadas" preconceituosas eram mais comuns, mas não acho q isso seja uma desculpa e não vejo necessidade pra isso ser colocado no livro. Esclarecido essa parte eu preciso falar sobre esse livro


O Theo e o Boris são detestáveis. Eles fazem merda e tu se estressa, mas ao mesmo tempo o theo é tão humano. Eu me irritava com atitudes q ele tomava, mas é fácil o julgamento do observador, e tiveram situações q me vi nas atitudes dele de alguma forma. Eu não acho q complexo seja a palavra pra descrever ele, humano é melhor. O theo passou por mt merda, tanto coisas q ele não tinha culpa, quanto situações q foram consequências das ações dele. A vida dele mudou tanto vezes e sem nenhum aviso prévio, e ele passa a vida toda preso ao passado ao mesmo tempo q foge dele.
  Uma coisa q achei meio incomum foi a forma como os personagens são introduzidos só pra irem embora dps. A quantidade de gente q passa pela vida do theo e absurda, e isso mostrou mt bem como o livro é a vida dele, ele crescendo, pq realmente as pessoas vem e vão com mt frequência. Admito q as vzs me perdia na escrita da autora, mas eu real gostei mt do jeito q ela escreve. É bonito mas não exageradamente abstrato sabe? Ela mistura a paisagem com o que ele tá sentindo e analogias, mas não daquele jeito q tu não entende nada e é entediante. A parte onde ele e o Boris são só amgs estúpidos e fudid0s sendo estúpidos foi uma das minhas favoritas. A adolescência deles me prendeu mt mt mt, e me deu uma raiva quando tudo começo a dessandar. Mas esse é o livro, quando o mínimo de estabilidade começa a ser construído alguma coisa vai dessandar. Preciso dizer q foi *genial* como ela ligou o início do livro com quase o final lá no hotel.
Eu detestei a relação dele com a pippa, pq ela é incrível e ele insiste TANTO. Acho q a última carte dela onde ele FINALMENTE entende q não tem como eles serem um casal  foi top.
O hobie é incrível, eu amo aquele homem. Ele me lembra que existe bondade no mundo, e as vzs isso fica até meio deslocado no meio de tanta merd@. O pai dele é um b0sta, mas tem uma coisa q eu achei "legal". As vzs tu odeio uma pessoa, ela é desprezível e tudo em ti é contrário a ela, mas aí essa pessoa faz algo bom, e tu odeia isso. Pq é horrível como as coisas não são apenas bom e mal, pq seria mt mais fácil se fosse assim, mas infelizmente não é, pq o ser humano é uma b0sta mesmo. Um dos pontos do livro é isso, o significado de viver ou a falta dele. De como fazer isso, se há uma maneira correta e como lidar com isso. Não é um livro de plot twist (por mais q tenha sim coisas q tu fica tipo "queeee???" E meio q vai "escalando" as merd@s q rola) é a vida do theo e ele tentando existir no meio de toda a bagunça q é viver. Óbvio q ele tem traumas e mts questões (o guria perdeu a mãe num ataque terrorista e tinha um pai de merda) mas não é um livro sobre um personagem com algum transtorno psicológico e como ele lida com isso (amo livro assim tbm) é um personagem lidando com a vida e a confusão de tudo, a mediocridade mas que as vzs vale a pena. Eu não me identifico exatamente em como o theo vê a vida, eu só gostei MT de ler o ponto de vista dele. É tudo confuso sabe? Uma hr tá tudo bem e valendo a pena, eles são adolescentes apenas vivendo e numa amizade q é a primeira coisa estável na vida deles, e na outra ele é um adulto viciado, q vende coisas falsas, se casando com uma mulher q não ama e sabendo q ela tbm não ama ele. TUDO ISSO girando em torno do pintassilgo q é uma pintura q ele roubou aos 13 anos. Eu poderia falar mt sobre esse livro: 1° mas não quero dar mts spoilers e 2° eu acho q gostei tanto por causa do jeito q eu interpretei e de como o livro falou cmg, talvez alguém leia e seja super raso e fraco, e tá tudo bem, cada pessoa vai ter uma visão diferente carregada das suas próprias experiências, e isso é oq faz a literatura algo tão único e incrível

Ps: NUNCA vou superar o quão sem rumo me senti com aquele final, ela me deu um livro q me pegou mt e o final foi como ser deixado sozinho sem nada. Totalmente abandonado e deixado pra lidar com a vida sem nenhum rumo. Me senti mt abandonado. Ao mesmo tempo q a autora fala com o leitor ela também é meio distante sabe? Sla, foi estranho

Obs: se vc (assim como eu) resolveu ler pq viu um edit no tiktok do Theo e Boris eu preciso te avisar q eles não são um casal. Não chegam nem perto disso inclusive. Oq rola entre eles é uma amizade mt forte e dps vai acontecer um bgl e o Boris beija o Theo. (Por mais q eu se vc perguntar a *minha* opinião o Boris tinha um PUT@ crush no theo). Durante a adolescência deles rola uns bgl tipo eles dormindo de conchinha e partes do livro q dão a entender q rolava umas brotheragem BEM intensa... mas o livro não foca nisso. Se vc for ler esperando um casal lgbtq+ e um desenvolvimento vc vai se decepcionar pq não chega nem perto disso. Mas existem MUITOS livros lgbtq+ incríveis por aí. Sério, leiam livros lgbtq+ (em especial livros lgbtq+ nacionais pq a literalmente nacional é F0DA)

Mari 16/03/2024

Arrebatador
Espécie de resenha que escrevi em 2020, logo após terminar a leitura:

Esse livro é arrebatador.
Me senti até um pouco paralisada e incapaz de qualquer coisa quando terminei.
Ele é tão denso, com tantas informações, que muitas vezes parecem até fúteis, e assim ele se torna muito profundo. No começo eu não estava entendendo nada, achava meio monótono. Tenho certeza de que vou ter que reler algumas vezes porque muitos trechos ainda não entendi por completo (e talvez eu nunca entenda, pra falar a verdade, mas acho que essa é a graça, não é?). Mas parece que tudo ganhou um pouco de sentido no final.
O jeito como tudo é construído é pra fazer você se sentir como Theo, o personagem principal. Eu sinto que chorei com ele e quis as mesmas coisas que ele queria (mesmo sendo coisas totalmente catastróficas). Senti alívio e frustração.
É tanta informação, tanta reflexão, tanta poesia, e parece que ele só está casualmente descrevendo sua infância e vida adulta.
Eu não sei, não sei como descrever. Estou escrevendo de improviso mesmo. Não sei que palavras usar, porque não é como se fosse um livro que te deixa de coração quentinho no final. Ele não é muito amigável. É mais como um soco na cara. Nada nunca esteve bem, nada nunca esteve razoável.
Mas eu nunca me senti tão satisfeita por ter lido um livro.