A cor do leite

A cor do leite Nell Leyshon




Resenhas - A Cor do Leite


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Gi Albano 15/04/2021

Imaginei que seria uma leitura super tranquila, mas estou sem palavras para descrever como foi a leitura deste livro.
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Isabela.Rechiguel 15/04/2021

Chocada é a palavra
Confesso que não sabia da existência desse livro até uns dias atrás. Comecei a ler por indicação e com certeza superou minhas expectativas.
Primeiro que eu quase abandonei o livro pelo fato de ser uma escrita meio confusa, porém continuei pois estava gostando da história e queria saber como aquilo acabaria.
É uma história bem triste, uma história que infelizmente era comum naquela época para muitas pessoas, me emocionei em alguns momento pq me coloquei no lugar da personagem.
Eu jamais esperaria por esse final, foi um tapa bem dado na minha cara, estou chocada até agora tentando absorver tudo que li nessas últimas páginas.
Contudo é uma leitura rápida e pra quem gosta desse género é uma boa recomendação, lembrando que tem gatilhos então se você é sensível talvez não seja uma boa leitura pra ti.
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Tata 23/03/2021

A cor do leite de Nell Leyshon
" esse é o meu livro. e eu estou escrevendo ele com as minhas próprias mãos."

O ano é 1831 quando Mary, uma menina de 15 anos, decide escrever a sua história.

Quando comecei a ler de início achei um tanto diferente, retratado por primeira pessoa. Mas com cada página lida fui adentrando na história. Confesso que quando terminei passei bastante tempo refletindo. O que pensar? Uma história impactante, forte e envolvente!
O que pensar de Mary, garota simples mais imponente, trabalhadora de um grande coração, perspicaz e subestimada, uma grande e linda sonhadora, de tamanha força.
A cada passar de estação vivenciamos cada palavra escrita como nossa. Um relato de uma jovem sonhadora que crescia e vivia tempo a tempo. Em uma época distante não tão distante, ainda podendo infelizmente ser vivenciada em nosso tempo, algo de tamanha tristeza. Uma dor, um luto, uma liberdade, um sonho, uma vida, um coração. Que vida!
Então o que esperar quando você está esperando um ato de bondade? Algo a se pensar!
Uma leitura transformadora de uma visão única e singular diante das estações da vida, finalizando em um inverno fechado e obscuro!
Sim! Forte e pesado quando cada gota for derramada.
Uma leitura forte e um momento para refletirmos... Sonhos... Vida... Tempo... Caminhos... Força... Bondade... Paz... Empatia... Compaixão...
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Kauane 18/03/2021

foda-se o patriarcado
"as vezes é bom ter lembrança porque elas são a história da nossa vida e sem elas não ia ter nada. mas tem vezes que a memória guarda coisas que a gente nao quer nunca mais ouvir falar e não importa quanto a gente tenta tirar elas da cabeça. elas voltam."

Estou sem palavras para descrever esse livro. Começa de forma despretensiosa, com certa pureza e inocência ao descrever cenas cotidianas. E se torna um livro sensível, forte e extremamente sufocante.
Nunca gostei de livros escritos em linguagem informal. Em "a cor do leite", a narração é toda em letra minúscula, com erros de concordância e ausência de vírgulas. E eu achei brilhante o que a autora fez e como ela encarnou uma menina de vida simples e muito sofrida em 1831, dominada e destruída pelo patriarcado e pela hipocrisia.
Muitas cenas são de cortar o coração. E tudo sem rodeios, em uma linguagem curta e direta. As características da Mary - durona, realista, honesta e corajosa - nos faz perceber a sua dor sem que ela diga uma palavra sobre o seu sofrimento. Tudo mexe conosco. A forma como ela aceita o seu destino de cabeça erguida. Como ela tem ciência de que as coisas não estão corretas, mas ao mesmo tempo inocência para aceitar essas condições por
não conhecer outra vida e de que outra forma as coisas poderiam ser.

"não tem nada que me aborrece. se eu não posso fazer nada pra mudar uma coisa então eu não deixo ela me chatear. se eu posso mudar uma coisa então eu faço e aí não preciso me chatear com nada também."

A Mary é dominada pelos homens da história e, como ela mesma faz questão de os lembrar a todo momento, não tem nenhuma opção de escolha sobre sua própria vida e futuro.
Outros livros semelhantes que já li têm como personagem principal mulheres negras ("O olho mais azul" e "Eu sei porque o pássaro canta na gaiola"). Achei uma ótima escolha da autora criar uma personagem branca, com os cabelos da cor do leite, e colocar no papel de uma escrava. Uma escravidão física e moral que me doeu na alma. Que muitas mulheres, pretas ou brancas, sofreram por serem mulheres.

A construção das personagens e do cenário foi primoroso. Os diálogos com o querido avô são inteligentes e sensíveis. Eu não sei como a autora conseguiu dizer tanto com tão pouco! Como uma história tão complexa pareceu tão fácil de ler. Esse livro realmente me impressionou e vale infinitamente mais do que eu achava que valia quando comecei a leitura. Apesar do aperto no peito, também tem sua beleza. Apesar da tristeza pelo fim, leria de novo só para estar com a Mary mais uma vez.
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Indy 08/03/2021

Gostei...
" Mas tem vezes que a memória guarda coisas que a gente não quer nunca mais ouvir falar e não importa quanto a gente tenta tirar elas da cabeça. Elas voltam. "

Com escrita diferente você fica preso a história, você imagina vários finais possíveis, mas o real é diferente de todos.
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Carolina 07/03/2021

O livro é foi bem fácil de ler e já imagina o final que teve, mas estou sem chão mesmo assim. Mas leiam rs
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Paula.Mello 05/03/2021

A cor do leite
É um livro atemporal, sensível, impactante e surpreendente. Confesso que ao escolher o livro aleatoriamente, não imaginei uma história tão viceral e intensa, narrada com tanta Pureza.
Um livro que a tempos não colocava a tona alguns paradigmas sociais que ainda hoje enfrentamos.
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Nice 02/03/2021

Me surpreendeu mais do que eu esperava...
Que livro! Existem alguns livros que podem não ter uma grande história, mas que nos prendem de forma única. Este é um deles. Eu devorei esse livro, que apesar de curto é muito intenso . Uma escrita simples e que te prende desde as primeiras páginas, não tem como não sofrer com a história dessas irmãs e da vida sofrida que levam . Mas a Mary , meu Deus que vida desgraçada teve essa menina . Não tem como não se emocionar com seu relato . Enfim para mim foi uma leitura intensa e sensível e forte , que valeu muito ter lido .
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Emyllaynny.Freitas 26/02/2021

Turbilhão de sensações
Esse livro é quase perfeito! Apesar de seus gatilhos finais, a história foi muito bem construída. Inicialmente, pensamos que é uma simples história de uma menina de 15 anos, cabelo cor de leite, analfabeta. Mas, as mudanças em sua vida nos traz felicidade (acompanhar suas leituras, principalmente), exceto no final. Confesso que chorei no final sentindo as cenas fortes. Mas, mesmo retratando 1813, é uma realidade.
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Mirela Ugioni 26/02/2021

Mary tem 15 anos, cabelos e pele da cor do leite, extremamente brancos.  Ela mora em uma fazendo com os pais, as irmãs e o avô que não pode mais andar (e que é a pessoa que ela mais ama e cuida).
Seu pai é um homem rude e severo, que só se importa com dinheiro e que amaldiçoa as filhas por não terem nascido homem, pois eles seriam mais úteis na plantação (segundo ele). Elas trabalhavam de sol a sol para ajudar o pai.
No verão Mary é mandada para trabalhar na casa do pastor contra sua vontade. Ela não queria ficar, mas a mulher do pastor gostava muito dela, da sua língua afiada e de seu humor ácido.
No início parece uma história bonitinha, mas é um livro pesado e aflitivo. Mary aprende a ler e escrever. E começa a escrever sua história, ela não tinha escolha e precisava contar o que tinha acontecido.
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Dii Meneghesso 23/02/2021

A Cor do Leite é um livro diferente de tudo que eu já li, desde a estética da escrita, que procura transmitir para o leitor o modo bruto de como a personagem escreve sua própria história, até no seu enredo, que começa sem grandes pretensões, apenas uma garota de 15 anos do século XlX contando sua história, mas com o passar da leitura, percebe-se a intensidade dos fatos narrados e vividos por Mary.

Retrata um vida cheia de amarguras e sofrimentos de uma época em que ser mulher não tinha valor algum. Machismo, patriarcado, exploração, hipocresia, força e coragem se fazem muito presente ao longo da história.

Mary, uma garota de 15 anos, com um defeito congênito na perna e cabelos da cor do leite, uma dentre 4 filhas de uma família que vive da agricultura, vive uma vida de muita lida na fazenda da família. Seus pais são extremamente severos e sua maior alegria são os momentos que passa com seu querido avô.

O pai de Mary envia-a ao presbitério para trabalhar ajudando a cuidar da esposa doente do pastor que se afeiçoa muito a ela. Embora na descrição dos fatos sua vida aparenta ser melhor lá do que em casa, Mary sente muita falta da família e anseia pelo dia que poderá voltar sem ao menos ter sequer alguma expectativa de que isso possa ocorrer.
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Jéssica Barão 23/02/2021

Que livro!
Meu Deus... Que livro....
No começo, a falta de letras maiusculas, vírgulas, e etc, me incomodaram um pouco.. Mas isso começa a se tornar imperceptível conforme a leitura avança, e no final me senti até envergonhada por saber o "quanto" custou.
É dolorido, final visceral.
Terminei de ler e ainda sinto o peso dele...
É lindamente escrito... Recomendo demais.. Que livro, sras e srs...
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AngAlica100 22/02/2021

A cor do leite
Chocada. Um livro sobre abuso de poder, patriarcado, exploração.
Mulher nunca foi e nunca será o sexo frágil, pelo contrário é a força mais inexplicável que existe.
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isabelaferrez 16/02/2021

Dilacerante
Comecei o livro sem saber nada do enredo e cara foi um soco atrás do outro, que livro forte. Não acontece nada dms, não tem reviravoltas é uma narrativa bem crua o que o torna extremamente difícil, tem gatilhos fortíssimos de abuso e violência. Fora isso é um livro que nos faz refletir sobre o machismo, sobre a posição da mulher na sociedade em como elas não tinham escolhas e eram vistas como "produto". É devastador mas ao mesmo tempo mostra a força da mulher (que no caso da protagonista tinha apenas 15 anos e foi totalmente quebrada).
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