Resenhas - A Predestinada

Camila 27/08/2009

A Predestinada
Uma idéia interessante que acabou como uma história fraca. Um livro de 384 páginas que poderiam ser resumidas em 20. O finalzinho quase se salva.
Péssima tradução. A editora deveria se preocupar mais com a revisão do texto. Inúmeros erros grosseiros, sem contar o tremendo mal gosto de manter em excesso as expressões em inglês. Algumas são necessárias, mas “o party do ano” é cafona demais!

Anica 31/10/2009

Maya Fox: A Predestinada (Igino Straffi e Silvia Brena)
A essa altura as editoras já devem ter percebido que ter no catálogo um título juvenil com algum elemento sobrenatural é mais do que necessário. Tentando variar um pouco do esquema vampiros (que chegam nas prateleiras com títulos como Crepúsculo, Os Diários do Vampiro, Marcada, O Beijo das Sombras, etc.), a Editora Planeta chega com a trilogia Maya Fox, que conta a história de uma menina que consegue se comunicar com os mortos.

Ao contrário das demais, o fator sobrenatural é só um elemento extra em uma trama que tende muito mais ao Dan Brown com seu O Código Da Vinci. Fica no mesmo nível em qualidade literária também, mas acho que ninguém pega um livro desses esperando ler o próximo Nobel, né?

A história do primeiro livro gira em torno do momento em que Maya (uma adolescente gótica) descobre que tem o dom de falar com os mortos. Também descobrimos que sua mãe prendeu um perigoso psicopata que hum, escapou. E que antes disso deixou pistas suficientes para que a mãe da protagonista percebesse que a próxima vítima seria a filha. Ok, não soa muito interessante e nem é, para falar bem a verdade.

O que chamou minha atenção mesmo é que o livro de fato retrata essa geração internet, com gente gravando video e colocando no YouTube, conversas em chats e afins. É o tipo de coisa que alguns autores mais modernos esquecem quando escrevem para jovens: uma história nos dias de hoje na qual o protagonista adolescente não acessa a internet pelo menos uma vez por dia beira à inverossimilhança.

De qualquer modo, algumas coisas no livro são extremamente irritantes. Eu uso expressões em inglês quando escrevo aqui, sei disso. Mas ali era o TEMPO TODO. E considerando que as personagens vivem em Londres duh, então não é gíria, né. Isso para não falar de “o” party que aparece em várias páginas. Na minha cabeça, não sei se por já relacionar com a palavra festa, eu colocaria a tradução como “a” party.

No mais, a protagonista é uma adolescente mal educada que se fosse minha filha teria levado umas palmadas, então simplesmente não senti qualquer empatia por ela. O menino por quem ela se apaixona parece mais interessante (ok, ele me venceu com referências aos Smiths e ao Joy Division…). Resumindo, não é daqueles livros juvenis que agradam adultos também. Mas os jovens vão adorar, tenho certeza. Até porque tem palavrão e sexo no livro (bem ao contrário da virginal Bella da Stephenie Meyer, certo?).

Maxie 09/03/2010

Ninguém merece!!!
Este é sem dúvida alguma um dos piores livros que eu já li. Imagine um livro de 384 páginas em que nada é explicado, nenhum vilão desvendado, nenhum mistério revelado. Apenas uma sucessão de idas de um bando de adolescentes estúpidos à escola, lojas, bailes, bares e outros locais. Este livro tem mais furos, erros de enredo e ratas do que qualquer outra obra que eu já tive o desprazer de ler. Resumindo: podre, puro desperdício de papel e, infelizmente, de dinheiro.

E a razão para nada ser decifrado fica clara ao final do livro, ele nada mais é do que uma preparação para uma continuação. Que eu, com certeza, não vou ler.

Atenção: Daqui para baixo contém spoilers!!

A suposta predestinada, nossa protagonista absolutamente desinteressante, deveria ter o dom de falar com os mortos. Mas o único morto com o qual ela fala, seu pai, sabendo que a filha está para ser atacada por um serial killer, gasta sua conexão com ela para fazer um lindo discurso sobre o amor ao invés de lhe dar o único conselho que teria sido realmente útil: saia daí, já!

O mais incrível é que, mesmo com um alerta para que todas as unidades da polícia fossem para a residência da menina, ela ainda tem tempo de fazer um jogo de gato e rato com o assassino, percorrendo todos os cômodos da casa (pelo menos isso foi desvendando, a planta da casa da protagonista!) e depois, quando o assassino foge ao ouvir as sirenes, ainda tem tempo de transar com o namorado, curtir uma cena romântica seguida de lutas de brincadeira na cama, tudo isso antes da polícia chegar.

Ranaí 23/10/2010

Não perca seu precioso tempo lendo esse livro.
Não recomendo...
* Este texto contém spoiler *

Fazia tempo que eu não lia um livro tão ruim, não que seja o pior livro do mundo, mas a história é chata, confusa e totalmente sem emoção. As falas dos personagens se confundem, a escrita é péssima e a criatividade é zero.
O livro tinha tudo para ser bom, pois isso de falar com fantasmas é legal e tal, mas a guria não vê fantasmas e nem fala com eles, ela tem uma "sensação quente dentro da barriga" isso nada mais é do que uma azia, ela simplesmente sente “azia” quando o espírito do pai "aparece", nem da para chamar aquilo de aparição, que coisa é aquela? ela sente ele? escuta ele? sinceramente não sei! Sério, fiquei de cara. Sem contar que os autores viajaram demais e criaram um mundo só deles, que eles acham que é o mundo dos adolescentes.
E nem vou comentar aquelas conversas no msn, o que é aquilo? MAYA91, XMAS (Trent), FLOG.
E o que são as cartas daquele psicopata? É um negócio totalmente avulso no meio do livro, eles simplesmente interrompem a tua leitura e te obrigam a ler umas cartinhas sem noção!
Quando eu pensava que não poderia piorar veio o final do livro, sério que coisa horrível. Ela é perseguida dentro da sua própria casa pelo psicopata e então começa a sentir “azia”, que é o pai dela a ajudando a se salvar, e depois que o psicopata vai embora ela resolve se entregar aos “prazeres carnais” com o Trent e, logo após, a única coisa que ele nota é que ela tem uma constelação na barriga?
Enfim, não recomendo.

PS: não esqueçam, essa é apenas a nossa opinião :)

Paola [kyui] e Ranaí Martins

Paola [kyui] 29/09/2010

Não recomendo...
* Este texto contém spoiler *

Fazia tempo que eu não lia um livro tão ruim, não que seja o pior livro do mundo, mas a história é chata, confusa e totalmente sem emoção. As falas dos personagens se confundem, a escrita é péssima e a criatividade é zero.
O livro tinha tudo para ser bom, pois isso de falar com fantasmas é legal e tal, mas a guria não vê fantasmas e nem fala com eles, ela tem uma "sensação quente dentro da barriga" isso nada mais é do que uma azia, ela simplesmente sente “azia” quando o espírito do pai "aparece" nem da para chamar aquilo de aparição, que coisa é aquela? ela sente ele? escuta ele? sinceramente não sei! Sério, fiquei de cara. Sem contar que os autores viajaram demais e criaram um mundo só deles, que eles acham que é o mundo dos adolescentes.
E nem vou comentar aquelas conversas no msn, o que é aquilo? MAYA91, XMAS (Trent), FLOG.
E o que são as cartas daquele psicopata? É um negocio totalmente avulso no meio do livro eles simplesmente interrompem a tua leitura e te obrigam a ler umas cartinhas sem noção!
Quando eu pensava que não poderia piorar veio o final do livro, sério que coisa horrível. Ela é perseguida dentro da sua própria casa pelo psicopata e então começa a sentir “azia” que é o pai dela ajudando ela a se salvar e depois que o psicopata vai embora ela resolve se entregar aos “prazeres carnais” com o Trent e logo após a única coisa que ele nota é que ela tem uma constelação na barriga?
Enfim, não recomendo.

Obs: Infelizmente “isso” é uma trilogia e como a esperança é a ultima que morre eu vou ler os outros dois.

PS: não esqueçam, essa é apenas a nossa opinião :)


Paola [kyui] e Ranaí Martins

uyara 05/09/2009

que pena.
A história tinha tudo para dar certo, um bom contexto, personagens complexos, boa teoria. Mas os autores não souberam desenvolvê-la de forma satisfatória. O enredo é "empurrado com a barriga" durante todo o livro. São tantas páginas para pouco acontecimento (o livro poderia ter apenas 200 e seria do mesmo modo explicado).
Além disso, a tradução é PÉSSIMA (aqui fica meu lamento pela falta de responsabilidade e preocupação das editoras). Sem contar que o exagero de deixar tanta coisa em inglês deveria pelo menos ser subtraído por um rodapé com traduções, para os leitores que não dominam a lingua inglesa. Talvez uma tradução melhor tivesse dado ao livro mais alma.
Apesar dos contras, a leitura é fácil e a maioria dos jovens (leitores iniciantes) podem gostar, pois a história se passa em um universo bem atual, entre e-mails e clima colegial, músicas góticas e rock de bom gosto.

Cams 17/11/2010

Chato, pra não dizer pior.
A idéia da história é legal, mas o modo como é contada é que mata! Um linguajar muito pré-adolescentizinho, e algumas partes me eram tão chatas e sem noção que quase parei de ler. Acho que a estrutura deveria ser mais elaborada. A história tinha tudo pra ser perfeita, pois o assunto foi bem escolhido e até mesmo as argumentações sobre, mas dava voltas e voltas em partes que não precisavam estar ali. E, na boa, para um bando de adolescentes de 17 anos é de se esperar outras atitudes e, sei lá. Maya e seu grupinho pareciam um bando de crianças. E “beijinholindo”? Que é isso? Não tinha outro apelido carinhoso melhor não? A única parte que me prendeu mesmo foi o final, onde o suspense fica maior.

Spoiler (Quem ainda não leu o livro por favor, não leia isso aqui):
E depois de todo aquele terror na casa de Maya, com Gacy querendo matar ela, depois dele ter fugido, chega Trent e eles transam, ali de boa, como se nada tivesse acontecido?? Mesmo ela sabendo que a polícia tava chegando? Porra, isso é só vontade de dar?? Achei desnecessário e estragou o final.

Barbiye 28/06/2010

Um livro caro demais
Considerando que 22% dos scoobers avaliaram Maya Fox entre Ruim e Regular, existe uma chance de que a cada dez compradores desse livro, dois chegem à conclusão de que jogaram dinheiro fora.

Outros 25% vão achar que o livro é apenas bom.

Para não correr esse risco, as pessoas que queiram de verdade ler esse livro devem trocar, pedir emprestado ou pegar em uma biblioteca. A chance de você desperdiçar dinheiro com ele é muito grande. Mesmo porque, 40 Reais por esse tipo de literatura fraca é muita coisa!

Como disseram por aí, Maya Fox é uma boa idéia que nem de longe deu certo.

Lina 23/09/2010

Ridículo
Péssimos personagens, péssima história, péssimo estilo, péssima tradução, péssimo tudo.
Tenho vergonha de ter My Chemical Romance nesse livro de merda.

Nalu 08/03/2010

Não é tuuudo isso...
Achei o livro, de começo, legalzinho, mas no decorrer dele, eu acabei meio decepcionada. A parte em que ela "sente" o pai eu achei bem criativa, bem real, mas foi só.
O resto do livro mistura muito de código da vinci, o filme 2012 e a mediadora da meg cabot.
Outra coisa que foi duro de engolir, foram as palavras em ingles. A traduçao em ingles estava horrivel e algumas expressoes eram desnecessarias.
Vamos concordar, "o PARTY" foi de doer...
O pior de tudo é que apesar de nao ter achado o livro tao bom, estou curiosa para ler a continuacao. Coisa de viciada em livros mesmo....

Rafa 12/05/2011

Deixa muito a desejar, a historia fica incompleta, nao acontece nada de mais. é totalmente confuso.
Maya Fox é mais uma adolescente cheia de problemas, tem uma mãe viciada por trabalho (chata e paranóica até). E como se não bastasse ter os típicos problemas adolescentes, a protagonista é perseguida por um serial-killer aficcionado pela sequência de Fibonacci e tem que lidar com uma gastrite que na verdade é uma formas de falar com os mortos.
O livro promete muito conteúdo realmente interessante como os maias, Fibonacci, um tema diferente pra quem não aguenta mais falar de vampiros, mas na verdade é contado o cotidiano de mais uma garota revoltada com o mundo.
O que me incomodou mais foi a estrutura. Por que raios aparecem aquelas cartas não entregues que parecem não ter nada a ver com o resto do livro?!
E o pior, as girias da decada de 80, ninguém fala mais "pão". Quem diz "ticou"? Sem falar nos apelido toscos e da repetição de nomes, feito livro pra alfabetização.
O mais sem noção de tudo é o final, momento totalmente propício para se deixar levar pelos prazeres carnais. Quem sofre uma tentativa de assassinato chora entra em choque, a Maya não. Mas como esse livro foi escrito por imaginações muito férteis, nada mais me surpreende.
Enfim, não recomendo, totalmente sem sal. Leitura massante e repetitiva.

Keiko 04/08/2009

Quando peguei o livro pela primeira vez, apenas ri. Julgava uma imitação barata da série 'A Mediadora', mas a medida que fui lendo percebi que não tinha nada a ver. Particulamente adorei o gosto musical dos personagens, as músicas que eu não tinha, fui baixando e tipo. São muito iradas. A história é muito bem elaborada, e as partes que mostram o killer narrando são assustadoras mas mesmo assim não consigo parar de ler. Enfim, eu espero ansiosa pelo próximo livro da saga de Maya Fox. (:

beka 20/08/2009

Novidades da Saga!!!
Gente!!! Próximos livros!
Descobri na comunidade do orkut da Maya Fox, que
O próximo livro da saga tem previsão de lançamento em janeiro do ano que vem. Mas td depende do primeiro livro!

HA!!!!!!

vi também, na comunidade, que esta rolando um Concurso Cultural pra quem quizer ganhar um livro. O concurso está na comunidade da Editora Planeta!!! http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=93022698

flor. 30/12/2010

Um livro prevísível, sem exploração do tema que é a teoria maia, e sinceramente foi o que me atraiu para ler o mesmo. entediante a leitura. se resumi num psicopata Gaby e suas cartas a doutora Megan fox. Maya e seu romance com Trend que é um menino misterioso com olhos bicolores. Um livro que se parece com crônicas mal acabadas dos finais das páginas daquelas revistas femininas.
O que resta agora é ler a segundo livro para ver o desfecho de uma história sem graça e sem noção.

Corvo. 28/03/2012

Triste.
Lembro-me bem que peguei este livro aos 11 anos para ler.

E simplesmente aquilo é uma visão equivocada dos jovens de hoje em dia, quando li, desculpe-me o termo, mas aquilo ali parece mais um puteiro com o party do ano que se salvou pelo finalzinho com mais adrenalina.
Pois bem, não recomendaria o livro naquela época e nem recomendarei hoje.