Primeiro amor

Primeiro amor Samuel Beckett




Resenhas - Primeiro amor


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Juliana 27/02/2024

Comentar que peguei a indicação desse conto lendo um dos contos de Amora e assim, que livro bom! Confesso que já saí recomendando no segundo que terminei.

O texto segue um pouco fluxo de consciência, é rápido, tem um ar de negatividade, pessimismo. Tem aquela coisa de contar a história um pouco pelo lado mais na sombra do ser humano, começando de uma forma até muito mórbida.

Li lá no Amora que era um livro para ler durante um longo tempo, li numa sentada, mas acho que quero revisitar e deixar ele ir crescendo aqui na minha cabeça
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Nicholas Sana 21/01/2024

Um livro que não existiria hoje
Sinto um desconforto absurdo ao terminar esse livro e penso que hoje ele noa ganharia a luz do dia, talvez algum grande escritor (como é o caso aqui) e apesar de uma pseudociência justificativa para seus atos ser uma (possível) condição neurasténica?.eu só consigo sentir raiva desse protagonista?a escrita é um primor surreal como sempre o é Beckett?.mas que ser humano ruim aqui?.
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Flávio 11/04/2021

Beckett sendo Beckett
Beckett nos prende a atenção onde muitas vezes o sentido é confuso ou a própria confusão.
Um quase conto sobre um quase romance que cerca uma quase vida. Homem infame perturbado com a morte, com a perda, com a controvérsia, com o sentimento, com os ciclos, com a dúvida, com a existência ao que é externo; humano.
Egoísta, fútil, equívoco; estranho monólogo incômodo e impressionante.
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Eduarda Duarte 07/12/2020

O amor escatológico em "Primeiro Amor" de Samuel Beckett
Cheguei com uma vibe bem diferente da proposta do livro. Não conhecia o autor, mas por alguma razão esperava um romance no estilo das literaturas russas. Imagine a minha surpresa diante do cinismo e pseudo niilismo do nosso intragavel narrador-personagem.

A história vai contar a história desse energúmeno que possui o estrangeirismo (cínico em níveis estratosféricos) do Meursault de Camus.

Neste tipo de leitura você deve extrair a lição (por mais que saibemos que a literatura não tem obrigação de ensinar nada) e não se apegar a personagens tão mesquinhos.

O livro é curto e escatológico e confuso. Mas me foi muito apreciado... De um jeito estranho.
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Bruno.Dellatorre 15/07/2020

Uma bosta
É super fácil de ler (até porque tem 30 páginas) mas é terrível em conteúdo. Nem adianta dizer que eu não entendi a obra, porque não tem o que entender. É um livro vazio, chato, nojento, esquisito, irritante, desconexo, incoerente e dispensável. Não sei porque alguma editora publicou esse livro.
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vicente 17/09/2018minha estante
Por algum motivo o Skoob repete parte da resenha ao final dela, favor ignorar isso.




Julio.Argibay 06/04/2018

Solidao
Eh um conto bem simples do escritor Samuel Beckett: o personagem introspectivo e solitario relembra de um caso antigo e inusitado.
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Vanessa 29/01/2014

Uma história de amor, mas não pense que há momentos românticos aqui. Ele a conhece num parque, após a morte de seu pai. E se encontram por coincidencia quase todas as noites. Ficam calados. Ela o incomoda com sua presença e a pede que não venha mais.
Reencontram-se, vão morar juntos e vivem uma relação confusa, misteriosa e sincera, até demais.
Ana 26/01/2014minha estante
Precisava do spoiler?


Vanessa 29/01/2014minha estante
Desculpe o equivoco, me empolguei e contei o fim, já editei. Boa leitura.


Cheruti 26/04/2014minha estante
Eu também fiz uma resenha com spoiler. Como faço para arrumar editar?


Gabriel 06/07/2017minha estante
Logo nas três primeiras páginas o narrador indica que se casaram. Não há spoiler.




Carla Martins 02/01/2013

Não gostei, não recomendo
"Foi nesta vacaria, cheia de bostas secas e ocas que se desfaziam com um suspiro quando lhes espetava o dedo, que pela primeira vez na minha vida, e diria de bom grado a última se não tivesses de poupar no cianeto, tive de me defender de um sentimento que pouco a pouco assumiu, para meu infortúnio, o terrível nome de amor.

Teria eu desenhado o nome dela em merda velha de vaca se o meu amor fosse puro e desinteressado? E ainda por cima com o meu dedo, que a seguir chupei”

Li esse livro há mais de dois anos e não tinha conseguido, ainda, resenhar sobre ele. Sei da importância que o autor teve para a literatura mundial, sei que o livro tem muitas qualidades, sei que ele escrevia incontestavelmente bem, mas, sinceramente, não consegui gostar de Primeiro Amor. E, como esse foi o primeiro livro do autor que eu li, minhas impressões não foram das melhores.

Não sei se foi proposital (vindo dele, claro que foi!), mas o título romântico não tem absolutamente nada a ver com o conteúdo do livro. A obra é ácida, completamente perturbadora. Não há nada que fuja do banal na história, com muitos toques de humor.

O autor escreve um monólogo sobre seu primeiro amor. O livro é curto, rápido de ler, mas me deixou com um gosto amargo na boca ao terminar a última página.
Iva 21/09/2016minha estante
Tive as mesmas sensações. Faço minhas suas palavras, e acrescento: uma leitura muito incômoda.


Rosa Santana 22/03/2017minha estante
Realmente, uma leitura muito incômoda, como incômodos são os dependentes de drogas jogados nas calçados, os miseráveis se mostrando aos nossos olhos, os deficientes provocando nossa sensibilidade. Incômoda como, aliás, muitas vezes, é a vida!!
(Desculpem-me, não quero criticá-los, só coloco essa visão para uma fresta na leitura que fizeram!)




Déa Paulino 29/04/2012

Beckett e a minha primeira vez
O projeto gráfico do livro, apesar de aparentemente simples, é dos mais bonitos que conheço - faz lembrar dos livros-arte que os aficcionados desejam ter em suas estantes. Some-se à beleza do objeto (o livro) o nome de peso do autor, Samuel Beckett, e o resultado pode parecer grandioso o suficiente para inibir o leitor que ainda não conhece a obra do escritor dublinense que foi um dos fundadores do teatro do absurdo e amigo de James Joyce.
O título, Primeiro Amor, empresta doçura a toda a imponência e convida o leitor a um passeio pelas páginas costuradas em que as palavras, à excessão do início da frase de abertura, posicionam-se sempre à esquerda de quem lê.
Em um texto quase sempre irônico, sarcástico e deliciosamente bem escrito, permeado por sentimentos humanos - legítimos, embora nem sempre socialmente aceitáveis- , Beckett conta uma história de amor que acontece através do silêncio - ou apesar dele.
Primeiro Amor não é um livro de respostas, mas deixa o leitor - que devora suas poucas páginas em minutos - repleto de perguntas sobre as personagens que não são definidas como vítimas ou herois de uma sucessão de encontros marcados pelo incômodo e também pela inevitável dureza da sinceridade. É o retrato da reverberação de um desconforto transformada em beleza literária - aquele tipo de beleza que os grandes autores são capazes de conceber.
Rosa Santana 21/03/2017minha estante
Estou lendo e gostando muito!




Serena 06/01/2011

A história sutilmente bizarra do primeiro amor
de um estranho rapaz.
Gosto muito da linguagem de Beckett e do leve
humor negro que percorre o livro.
Curtinho dá para ler em uma tacada.
Mas acho que esperei um pouco mais dele.
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Leo Villa-Forte 13/01/2010

Rachar o mundo
Talvez esse seja um dos maiores elogios que se possa fazer a um escritor: nunca o li sem sentir o quão fantástico é escrever; nunca o li sem, logo após, sentir-me inspirado e sentar-me decidido a escrever naquela hora e naquele lugar.
Assim é Beckett. Assim é o seu "Primeiro amor".
Acima de tudo, Samuel Beckett sempre me mostra como a vida pode ser diferente (a escrita, a leitura, as percepções guardadas, as sensações construídas..). Não consigo lê-lo sem sentir nascer a sensação de ver revelados pequenos segredos enriquecedores. Nele, as coisas acontecem enviesadas, acontecem meio tortas, acontecem angulosas, acontecem inumanas, poderia-se dizer, no entanto: quão naturais! Seria tão difícil viver como vivem seus personagens, mas, ao mesmo tempo, tão possível parece ser! Tão difícil reparar nas coisas que eles reparam, tão difícil conduzir a vida do modo como eles conduzem, tão difícil ser atraído pelo que lhes atrai, tão improvável existir desta maneira, e no entanto... sempre no entanto...
há um Beckett que diz: engano seu, assim se dão.
"Primeiro amor" lê-se em uma hora, sem medo de acabá-lo, a vontade maior é terminá-lo para, enfim, senti-lo por completo.
E depois reler.
Rosa Santana 21/03/2017minha estante
Uau!!!


Rosa Santana 22/03/2017minha estante
Sua resenha enriqueceu minha leitura, obrigada!!
Conheci Becket por Esperando Godot e, com sua resenha, vi que O Primeiro Amor não poderia ser tão diferente! Muito profícua, gostei muito! Parabéns!


Leo Villa-Forte 06/06/2017minha estante
Obrigado, Rosa Santana! Fico feliz que tenha gostado da minha resenha e que ela tenha sido útil para você!


Maria 27/11/2020minha estante
Deu até vontade de reler.


Carlos Patricio 25/03/2022minha estante
ótima resenha. na mosca!




Lis 13/08/2009

Romance non sense entre dois personagens incomuns.
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