Resenhas - Nosferatu

Mariana.Moreira 06/11/2022

Nosferatu
Segundo livro que leio deste autor e só posso dizer que foi uma experiência incrível. Inegável o talento e a capacidade de envolver o leitor em sua história.

Nesse livro vamos acompanhar a trajetória de Vic, desde sua infância até a fase adulta, e como sua vida cruza com o cruel Charles Manx, um sequestrador de crianças.
Os dois personagens tem em comum a habilidade de atravessar uma ponte e a acessar um mundo diferente.
Personagens principais e secundário bem cativantes. Me fez sofrer e torcer por cada um deles, como também odiar o vilão.
Adoro a temática natalina e para mim o clima de Natal e crianças nunca mais serão os mesmos.

João 14/12/2023

Uma Eterna Véspera De Natal...
Comparar Joe Hill com o pai Stephen King, quase sempre, será uma comparação injusta. Não é esse o caso.

Em "Nosferatu" Joe Hill entrega uma história que não deve em nada as obras do pai. Misturando fantasia com terror, Hill entrega um vilão de respeito. Charles Manx, possui um carro que suga a vida de crianças sequestradas, transferindo a energia dessas crianças para ele, o tornando eternamente jovem. O que o torna um vilão interessante, é que ele realmente acredita que está ajudando essas crianças, às livrando de toda dor e sofrimentos futuros.

O livro se torna indiretamente uma releitura da história do vampiro. Divertido, com certos clichês, mas mesmo assim criativo.

Eduarda1062 14/07/2023

Sem palavras. Que livro incrível, me prendeu do início ao fim, mas acho que a época de natal será um pouco diferente agora ?

-natalia 15/02/2023

Bom, mas cansativo
O título da resenha resume tudo. A história é interessante, misturando terror com uma fantasia e talvez até ficção científica. Tem um clímax legal, e a ação não é super rápida do tipo que tudo se resolve em um piscar de olhos. Me apeguei a alguns personagens, como o Lou e o Wayne, apesar de ter achado a Vic chata.

Infelizmente, mesmo com pontos positivos, achei que foi muita enrolação, com detalhamentos excessivos e cenas desnecessárias. A própria sinopse conta até mais da metade da história. Se o livro tivesse metade das páginas que tem, acho que poderia ter sido beeem menos cansativo. Imaginei também que o nome Nosferatu pelo qual o próprio personagem se chamou teria um pouco mais de sentido... Do jeito que foi, poderia se chamar Papai Noel kkk

Mari.Vasconcelos 01/09/2023

Nem é justo depois da ressaca literária de que venho sofrendo avaliar qualquer livro.
Começou a fazer sentido pra mim já depois de 60% da leitura, mas ainda assim não supriu minhas expectativas.
Mas fiquei com vontade de ver o filme(série). Acho que o efeito que o terror causa é muito mais visual.

Bastos 12/08/2023

O livro é muito bom e a história bem frenética, tem momentos que você não consegue largar o livro. Curti bastante os personagens também, principalmente o Lou. Única coisa que me decepcionou foi que o livro não é tão aterrorizante quanto esperava, mesmo assim foi uma boa leitura.

Estante.dabru 06/07/2022

N0S4A2
Demorei mais do que esperava para terminar de ler, não pq o livro é ruim, mas pq é muito denso. Acontecem muitas coisas e em vários locais, mas depois tudo se encaixa. Esse livro é dedo no c* e gritaria, só tem desgraça. AMEI KKKKK

NaiaraAimee 04/12/2019

Uma Surpresa e Tanto!
[RESENHA COM SPOILERS]

Antes de começar essa resenha eu preciso fazer uma confissão: não sou o público-alvo desse livro. Sou leitora de Novo e Jovem adulto, Chick lit, clássico, romance de época e o mais próximo que estive de algo diferente foi Thriller, com os livros do Charlie Donlea e Mary Kubica que chegaram a mim enviados para que fossem resenhados para o blog em que eu colaboro, de forma que não sei se os teria lido se não fosse assim. De alguns thrillers eu gostei de outros nem tanto, mas o caso é que, apesar de ter curtido as leituras que fiz, elas não foram o suficiente para me fazer ir atrás de mais livros do gênero. Estou dizendo isso porque essa resenha é uma resenha mais do coração, então eu não tenho como falar dos aspectos que tornam o livro o gênero que ele é.

Vamos a minha primeira experiência com um livro denominado como terror. Quando Nosferatu saiu, há alguns anos, achei a premissa interessante, mas fiquei com medo de ler porque só a sinopse e a capa já me deixaram meio apreensiva, então deixei passar até que recentemente tive a oportunidade de ter contato com a obra. Resolvi dar uma espiadinha pelo menos no primeiro capítulo (eu faço isso com todos os livros) e, de repente, me vi envolvida e não conseguia largar o livro.

A primeira coisa que me prendeu foi sem dúvida a narrativa. Preciso salientar que eu não estou no meu melhor momento como leitora. Honestamente? Esse ano (2019) estive bastante desanimada, então um dos critérios para eu pegar um livro seria ele no máximo ter umas 350 páginas, acima disso eu estava fugindo e fugia principalmente de livros que contivessem muita descrição e narração. Mas há alguma coisa muito mágica na maneira como Joe Hill faz suas descrições, que eu sequer me peguei pensando sobre o assunto.

O livro tem início nos anos 80. Há uma onda de crianças desaparecidas, mas ninguém é capaz de solucionar o mistério que há por trás delas. Victoria McQueen um dia, ao ver seus pais brigando por uma pulseira de sua mãe que desapareceu, pega sua bicicleta Raleigh e pedala até uma ponte de sua cidade que foi destruída, mas, de alguma forma, a ponte se refaz e a leva para o ponto em que a pulseira foi perdida. Quando ela retorna, não conta a ninguém sobre a “Ponte do Atalho”, inventa alguma desculpa e passa então buscar coisas desaparecidas, embora tenha ciência de que essas viagens não a deixem física e mentalmente bem.

Vic vai à procura de alguém que lhe diga se tudo aquilo é real e encontra Maggie Leigh, uma mulher que tem a capacidade de saber informações devido ao seu dom com o jogo de palavras. Ali, ela descobre sobre Charlie Manx, um sequestrador de crianças a quem ela está destinada a encontrar. Porém, por ficar muito tempo fora, Vic se sente mal e quando retorna para casa, ela descobre que sua Raleigh foi perdida e que não há mais como refazer a “Ponte do Atalho”.

Bing Patridge sempre sonhara com a noite natal quando seu pai lhe dera de presente uma máscara de gás que o mantivera vivo na Coreia, antes de ele ser acertado na nuca por uma pistola de prego. Assim que vê numa revista um anúncio sobre passar a vida na chamada Terra do Natal, ele não pensa duas vezes antes de responder e aguardar ansiosamente uma reposta. Leva algum tempo, mas ele logo conhece Charlie Manx, um homem de aparência estranha, que dirige um Rolls Royce antigo e que o convence a levar criancinhas para a Terra do Natal, afastando-o dos seus pais com o argumento de mantê-los longe das aflições que eles causam aos seus filhos e das mazelas do mundo.

Anos mais tarde, depois da separação dos pais, após uma briga com a mãe e o afastamento do pai, Victoria encontra nos fundos da garagem sua bicicleta e pedala em busca de problema. Assim, ela conhece Charlie Manx e passa por uma das piores experiências da sua vida, que quase a leva a morte. No entanto, com ajuda de Lou Carmody, um motoqueiro que está passando pela estrada quando ela consegue escapar da casa em chamas de Manx, ela consegue sobreviver e Manx é preso, porém as consequências desse dia a perseguem durante todos os anos seguintes. Vou parar por aqui porque já dei spoiler adoidado.

Victoria McQueen é uma personagem com a qual é impossível não se ter empatia. Toda a perturbação que ela passa por conta do episódio na casa de Manx, com tudo que viu, mexem com ela de uma forma que Vic torna-se alguém cheia de angustias consigo mesma que sente não merecer o amor de Lou, por quem ela se apaixona de verde, e o amor do Wayne, o filho que tem com ele. As emoções que ela passa são tão reais e palpáveis, os sentimentos tão genuínos que só me fizeram admirar ainda mais Joe Hill por ter essa percepção tão vívida. A cada página, ciclo, fase eu me pegava querendo saber o que ia acontecer e a ficar realmente apreensiva. É uma leitura viciante e você nem se prende ao número de páginas.

Charlie Manx foi um dos vilões mais carismáticos e detestáveis que conheci. Foi muito bem construído como todos os outros, na verdade. O Lou foi um personagem fofo e me apaixonei por ele com a Victória. Eu me emocionei em alguns momentos e, no fim das contas, esse livro se tornou um dos meus favoritos. Jamais vou esquecer Victoria McQueen e o mulherão que ela foi.

Enfim, foi minha experiência com o gênero, embora no decorrer da leitura o livro me parecesse mais uma fantasia sombria com um toque de thriller e não terror, talvez porque eu tenha uma visão de terror errada pelas péssimas experiências que tive com filmes e com tentativas com outros livros. Mas eu amei NOS4A2 e já estou bem ansiosa para ler outros livros do Joe Hill e também do Stephen King, seu pai. Ao que parece, o talento é mesmo de família!

BruPimentel 23/12/2021

Joe Hill não é o pai, mas é bom!
Primeiro livro que leio do Joe Hill e gostei bastante!

A história prende, apesar de ficar mais arrastada em alguns momentos pelas descrições (Joe Hill é prolixo como o pai), mas não vi nada que fosse irrelevante. Sempre algo que contribuiu pra história ou construção dos personagens.

Tiveram muitos momentos bons e tensos, mas não considero um terror, como achei que pudesse ser quando adquiri o livro. É um livro que cria um bom suspense, mas nada que dê medo ou seja muito assustador, exceto por um ou dois momentos. Mas eu estou acostumada com histórias bem mais pesadas, então posso não ser referência.

Gostei bastante do final e de todo o desenrolar da história. Recomendo a leitura!

O livro em si é lindo e tem uma capa maravilhosa!

Crônicas Fantásticas 15/09/2020

Nosferatu
Resenha por Thamirys Gênova

Título: Nosferatu | Autor: Joe Hill | Editora: Arqueiro | Gênero: terror | Páginas: 624 | Ano de publicação: 2014 | Nota: 4,5/5,0

O Natal é uma celebração muito popular. As luzes, os enfeites, a troca de presentes, o aroma dos pinheiros enfurnados em salas de visitas… Talvez você passe a enxergar as festividades natalinas de outra maneira depois de ler essa história horripilante trazida por Joe Hill. Filho do mestre Stephen King, ele também é autor de Em Chamas e Estrada da Noite, obras bastante reconhecidas pelo público do gênero.

O renascimento é o símbolo do Natal… E numa noite, quase no fim de dezembro, um paciente idoso, em coma há anos, quase sem vida em suas veias, subitamente abre os olhos. Ele é um procurado da polícia por vários sequestros e assassinatos. Ele é Charlie Manx.

O despertar de Manx inicia a narrativa. Ele tem verdadeira obsessão por crianças e festas natalinas. É um vilão asqueroso, maldoso, obsceno, que atrai crianças ingênuas e adultos descompensados com a doce ilusão de um passeio à “Terra do Natal”, um lugar onde a festa nunca acabaria e só existiria a felicidade da celebração.

Monstruoso, Manx viaja em seu Rolls Royce negro, sequestrando crianças que julga “desviadas”, “mal cuidadas” e “abandonadas” pelos pais para esse lugar, cujo caminho apenas ele conhece e do qual ninguém volta. Suas “buscas” nunca falham, até Vic McQueen, uma moleca desaforada e bem maluca, aparecer em seu caminho. E é a partir daí que as coisas começam a ficar interessantes.

Victoria McQueen não é uma pessoa convencional. Transtornada desde a infância por problemas familiares, Vicky se refugia em longos passeios de bicicleta pelo bosque perto de sua casa. Ela logo descobre a primeira coisa estranha de sua existência: sua bicicleta pode transportá-la de forma mágica no espaço, quase como criando portais. Apenas Vic sabe. Talvez ela seja apenas o resultado de uma vida ruim e tenha se tornado maluca… E essa é uma dúvida que o autor nos inflige até mais ou menos metade da narrativa, o que pode ser um pouco enfadonho.

Pulando spoilers, o grande embate acontece quando Vic tenta salvar uma criança das garras de Manx e quase acabada capturada por ele. Após uma fuga alucinante, ela tenta seguir a vida de maneira relativamente normal, mas percebe que isso não é possível. Algumas visões e dores não podem ser apagadas. E então ela precisa de anestésicos para continuar existindo com tanto peso sobre si mesma.

Os problemas pessoais de Vic vão se acirrando conforme a passagem do tempo na narrativa. Acompanhamos toda a sua adolescência e início da vida adulta sem saber o que é mais assustador para ela: os monstros internos (a relação quebrada com os pais, com seu filho Wayne, e o uso de drogas) ou os externos (Manx).

O livro é longo e em alguns momentos, o leitor quase se perde diante de tantas informações e reviravoltas. Pode ser um pouco cansativo, especialmente quando, por algumas páginas, o autor sugere que tudo pode ser apenas um quadro de transtorno psiquiátrico.

Para além do volume, vale a pena insistir depois dessa zona mais pegajosa da narrativa. Muitas cenas de ação na estrada, perseguições, emoções de mãe e filho, etc., e principalmente, terror! O vilão é muito cruel e realmente causa aquela sensação de medo, angústia… Insistam, o livro vale!

Além disso, Vic é uma protagonista carismática, corajosa, maluca, que vai até as últimas consequências para sobreviver ao monstro letal. Longe do heroísmo, ela nos deixa em dúvida se é uma pessoa alucinada pelas drogas ou se Manx, e o horror relatados por ela, são reais. Ao conhecer sua história, alternamos entre a pena por sua miséria pessoal e a torcida para que ela chute o traseiro do vilão. Bem bacana!

É uma trama bem construída, de fato assustadora, e que mesmo bastante extensa (mais de 600 páginas) mantém a atenção até o fim.

Nota 4,5, brilhante!

Leia mais resenhas em cronicasfantasticas.com.br

site: https://cronicasfantasticas.com.br/2019/02/05/nosferatu/

Wilza.Alves 01/04/2022

Comecei a leitura sem muita expectativa, porque já tinha tentado ler outro livro de Hill e abandonei logo no início, mas é notória sua evolução na escrita. A história é bem construída e envolvente, tem ótimos personagens e a escrita prende desde o início. Se tivesse dias menos cheios, com certeza teria finalizado a leitura em bem menos tempo.

Adriana.Calhado 08/01/2022

Filho de rei?
Não querendo comparar mas comparando, parecia muito alguma história do king. Hahaha mas Joe tem outro tipo de humor, e eu gostei muito da história.
Acho que dá uma enrolada em certas partes mas nada que faça querer parar de ler.
Recomendo muito.

Larissa.Cifarelli 02/04/2021

5/5
Primeiro livro que leio do Hill, da para ver claramente as influências do pai no desenvolvimento da obra.
Livro dinâmico, bem escrito, surpreendente. Estou realmente maravilhada.
Terror sem defeitos.

Vitor322 26/07/2021

NOS4A2
"Jingle bells, jingle bells
Jingle all the way..."

Uma viagem de muito terror e suspense para uma terra do Natal, onde as crianças parecem encontrar um lugar perfeito, mas que esconde grandes perigos.

Em alguns momentos era difícil parar de ler, por conta da curiosidade que senti e o quanto me envolvi com os personagens.

** Aviso que se caso você deseje embarcar nesta "aventura", fique sempre atento e fuja caso sinta o cheiro de pão de mel ou veja um carro antigo.

Fabi 04/01/2021

Muito bom, mas já aviso: precisa ter estômago para ler, pois não é uma história fácil de encarar. A trama é muito boa, a história mostra claramente os defeitos mais profundos dos personagens, envolvendo seus erros, maldades e crueldades. Joe não passou a mão na cabeça de nenhum personagem, não. Muitas vezes tive que parar para dar uma respirada e retomar. A escrita do autor é fluida, fácil, inteligente e bem amarrada e ele não mede as palavras. Se você está acostumado a ler histórias com momentos e finais felizes, vai se assustar no início. Não espere flores, as coisas ruins que você acha que vão acontecer realmente acontecem e até mesmo pior do que você imaginou! Por que não dei 5 estrelas? Simples: pelo fato de ter prólogo e NÃO ter epílogo. Como assim um baita livro desses não tem epílogo?