Resenhas - Os Três

Telma 12/06/2014

Os Três
Assim que abri o livro, uma reportagem do "The Daily Indepent", rasgada, com um avião em chamas e outros dois caídos, mais reportagens sobre os acidentes, chamou demais minha atenção. Creio que um pedaço rasgado de jornal é um atestado de veracidade e senti um calafrio gostoso ao ler as reportagens de títulos:


* ACIDENTE AÉREO SEM PRECEDENTES - Quinta Feira Negra. O dia que nunca será esquecido

* Quatro aviões caem no mesmo dia: COINCIDÊNCIA?

* Milagre, três sobreviventes!

* Existiu um quarto sobrevivente?

Pronto! A aura de mistério que tanto gosto já envolvia o delicioso livro, de capa preta, com três marcas de sangue, e detrás de cada uma delas, a imagem de 1 garotinho, somando 3, os três sobreviventes... observando a capa ainda com maior atenção, vemos um último traço de sangue mas, dessa vez o sangue é preto e não há a imagem de um garotinho por trás na mancha... não há nada.

A capa é maravilhosa e tem absolutamente TUDO a ver com o livro e seu contexto.

Imagine você estar no Aeroporto esperando um ser amado. O voo atrasa. Se é ansioso já fica nervoso pelo atraso..., mas todos sabem bem que é comum, em se tratando de voos. O atraso aumenta... e você começa a observar, no desembarque, famílias, amigos e casais se reencontrando. Um clima delicioso! Em breve vai ser você que vai se encontrar com quem espera e você já antecipa o momento de emoção. Você se distrai com a alegria dos outros e até se esquece de que o vôo que aguarda está atrasado... Sorri com os arroubos de emoção explícita de algumas pessoas; até ouvir o seguinte chamado no auto-falante do Aeroporto:

- Por favor, todos os que esperam o "vôo 287 da TAM" (mudei pra ficar dentro da nossa realidade), dirijam-se ao balcão de informações, obrigado.

Qual é a primeira coisa que pensa?

1) Eba! Finalmente terei informações sobre o vôo
2) Merda! Esse é o vôo da minha mãe.
3) Caraca! Vai atrasar mais ainda?

Você dirige-se ao balcão de informações onde alguém o espera para levá-lo a um outro local onde terá informações sobre o vôo. Epa! A preocupação agora é nauseante, né?
Chegando à sala onde outros, como você, aguardam informações, você escuta de um funcionário que nunca está preparado para dar esse tipo de notícias, a seguinte frase:

- Lamento muito dizer isso, mas o vôo "287, da TAM" desapareceu do radar há cerca de uma hora.

Não há mais informações do que essa. Não sabem lhe dizer se o vôo caiu e tampouco se há sobreviventes, mas colocam psicólogos disponíveis para atendê-lo.

E é exatamente aí que aquela preocupação nauseante vira um soco, com luvas de aço, no estômago!

Pois é... eu fiquei chocada no início. O livro me perturbou muito porque as sensações descritas por quem está na espera são EXATAMENTE as nossas, em situação similar. E a gente nunca pensa que vai acontecer com a gente, né?

O livro é muito bem escrito... e, através de reportagens, entrevistas com envolvidos, vai nos trazendo todo o cenário e todas as peças do quebra cabeças GIGANTE e com mil peças faltando. Faltando mesmo. nem se sabe se vai encontrá-las.

Cada vez que surge uma peça, outras tantas desaparecem.

Não é apenas um vôo que está desaparecido. Em breve você lê que quatro aviões caíram no mesmo dia em pontos diversos do mundo. E quase no mesmo horário. Os sobreviventes? 3 crianças, uma de cada avião... até que se começa a cogitar uma quarta criança que também sobreviveu. Será?

São tantas interrogações e tantas respostas inéditas que só tenho uma certeza absoluta à medida que vou lendo: Sarah Lotz é uma sádica! Sem me tocar fisicamente, ela arrancou mais sensações de mim do que se eu estivesse travando uma luta física (hehehehe é... já passei por isso na adolescência, então sei como é).

Enfim, se você é fã de reportagens investigativas, de suspense e gosta de conjecturar, esse livro é pra você.

Ainda bem que é uma obra de ficção né? Ou, não..!

Recomendo a quem vai ler, que aperte os cintos, prepare-se para turbulências em diversos níveis e reze para chegar ao destino final.

;)

PS: Vá para o link abaixo se quiser ler um trecho em PDF

site: http://surtosliterarios.blogspot.com.br/2014/06/resenha-os-tres.html

Tai 06/09/2015

Instigante.
O livro é muito bom, começa com o mistério da queda dos aviões e as três crianças sobreviventes, e por meios de documentos, entrevistas e gravações desenrola o mistério. Muito bem escrito, de forma diferente e intuitiva, a autora nos prende até a última página. Porém a decepção e, por que não?, revolta é inevitável.
Preparem-se, apertem os cintos que já vamos decolar!

Raffafust 19/06/2014

" Os três" era tudo que esperava e mais um pouco, li em um dia e tive que dar mais uma vez o braço a torcer a Stephen King, que tem uma declaração na quarta capa dizendo o quanto o livro é bom.
Quatro aviões caem , cada um em parte diferente do mundo, no mesmo dia, e a tragédia é chamda de quinta-feira negra. Somente 4 sobrevivem, sendo que três são crianças e a quarta dura muito pouco tempo para contar história. Aliás é com ela que a história começa, Pam relata seu voo no Japão e tudo que vê, até o avião cair e coisas estranhas acontecerem. Desesperada ela grava uma mensagem no celular, incompleta , avisando que eles estão chegando e claro que fica aquela dúvida: eles quem?
A cada capítulo há um relato, seja contando a história de ums dos sobreviventes por intermédio claro que não da criança mas de quem virou seu tutor. Bobby por exemplo perdeu a mãe, vai ver com os avós. Jess perdeu seus pais e a irmã gêmea, vai viver depois do desastre com seu tio Paul, irmão de seu pai . Hiro, o menino japonês , vai morar com seus tios e uma prima que o protege.
O bizarro é o como uma tragédia com centenas de mortos pode gerar especulações na mídia , temos a visão de todos os lados, desde a realidade envolvendo o suspense sinistro da forma de agir de cada criança, até os fanáticos religiosos que juram que os três são cavaleiros do apocalipse e que Pam era uma profeta.
A cada relato, em forma de entrevistas via skype, ou notícias de jornal, nos envolvemos com as histórias, e também sabemos que já sim uma " força estranha" na atitude das crianças que sobreviveram , para mim a pior delas é Jess, me lembrou a órfã, que menininha bizarrinha.
Se acidentes de avião sempre envolvem mistérios nunca desvendados, a história é tão bem contada pela autora que por vezes nos perguntamos se não é verídico o que ela conta. Mas não, não o é, e agradeço por aquelas crianças serem ficção.
Os três é um suspense delicioso com uma mistura de terror que os fãs do gênero vão amar, do início ao fim nos perguntamos até onde é verdade o que lemos e acabamos o livro satisfeitos, o final assim como o livro como um todo é maravilhoso.

Nat 20/01/2018

Final ?
Eu terminei a leitura por volta de 01:30h da manhã e na hora pensei "eu devo ter pulado alguma coisa. Vou dormir e amanhã volto volto pra cá"
Feito assim, agora são 15 pra meio dia e eu tô pé da vida com a autora. Eu só queria um final sabe ? 400 página pra não saber o que diabos são aquelas crianças é de doer o coração!
Apesar disso, gostei bastante de como a história é narrada, acho que ajudou bastante a deixar a leitura fluída.
Peço encarecidamente, a quem leu e entendeu o que aquela última página significa, me explique... Foi o hiro que mandou a mensagem que deu início ao livro ? Pq pelo que deu a entender a Pamela não conseguiu , ou isso significa que ia acontecer tudo de novo mas de um jeito diferente dessa vez ? Já que foi o hiro mesmo que disse que "mal podia esperar pra ser içado pelo helicóptero de novo"... To super confusa até agora.

kath 02/07/2016

O único livro que abandonei.
Juro que tentei ler esse livro, no começo eu gostei da história e da forma como ela era contada, mas depois não acontecia simplesmente nada no livro, NADA, não aconteceu nada o livro todo. A história poderia ter sido muito bem aproveitada (fora a capa q pra mim é linda) simplesmente me decepcionou

Cristiny 21/08/2016

Broxante e extremamente confuso!
Caramba quando li a sinopse do livro me identifiquei de cara pensei: "Preciso desse livro!" Iniciei a leitura com uma expectativa astronômica, alucinadamente ansiosa pelo ar de suspense do livro.
Ao início confesso que tive um baque ao perceber a forma de narrativa pois é algo totalmente diferente do que estamos acostumados a ler, a autora trás um livro dentro de outro livro - eu sei, eu sei, um tanto confuso - porém a gente consegue se acostumar à narrativa tipo "biografia/investigação jornalística" e acaba pegando um ritmo de leitura. A trama inicial é algo único, uma história nova, diferente dos temas que já vimos, os primeiros capítulos tem um nível de suspense que te deixa ansioso pra saber tudo que irá acontecer. E é aí que mora a questão todo o suspense do livro está baseado na nossa ansiedade em saber, cogitando o que acontecerá em seguida mas nada de fato acontece, infelizmente ficamos no vácuo, de mãos abanando.
Acho que a autora se excedeu na quantidade enorme de pontos de vista durante a narrativa, em vários momentos me perdi em meio ao vários personagens abordados, por vezes precisei retornar para me lembrar de quem era aquela entrevista ou a qual dos acidentes se referia, foi um tanto confuso e isso diminui a intensidade da minha ânsia pelo livro, mas não a extinguiu completamente, num momento em que eu pensei: "Caramba acho que já deu pra mim!" a autora coloca um dos poucos capítulos em que acontece algo de "sobrenatural", com Paul e Stephen pela primeira vez, ali eu pensei que fosse engrenar a história, mas não foi bem o que aconteceu. A leitura se "arrastou" tive momentos de grande insatisfação e me afastava por um tempo para tentar recarregar as forças e retornar à leitura mais tarde, pois por pior que fosse eu tinha NECESSIDADE DE SABER DO QUE SE TRATAVAM AS CRIANÇAS.
Por causa desse sentimento de necessidade o finall foi algo que realmente me afetou, quero dizer nada, absolutamente nada foi respondido! Nas últimas páginas minha esperança foi reacendida quando a autora do livro DQAC foi em busca de respostas pessoais, ali eu pensei agora vamos descobrir tudo, bem o que descobrimos todos já sabíamos né, não foi uma descoberta só uma constatação de que algo acontecia mas O QUÊ?
Mas o mais angustiante pra mim foi a última página, antes dela eu tinha fatalmente aceitado que eu escolheria o meu final, eu escolheria um lado das diversas teorias lançadas durante o livro, e pensei " Ok, posso lidar com isso, vai ser o meu final!". MAS SÓ QUE NÃO!
A última página, a famigerada página intitulada COMO COMEÇA tinha que vir e jogar água de peixe (desculpe o trocadilho) na minha confirmação! Eu li aquilo e pensei: "Pára tudo! O que isso significa!?" o.O
Sinceramente até agora não faço a menor idéia de como lidar com aquela página, fico olhando pro nada cheia de perguntas não respondidas. Espero que alguém se compadeça de mim e me explique o que aquilo significa, espero que tenha sido uma incapacidade minha de compreender o que tava escrito ali e que exista alguém aqui que possa iluminar minhas idéias.
Afinal:
a) A última página descarta as primeiras do livro?
b) Aquilo aconteceu depois em um tipo de futuro que se repete?
c) Ele mandou a mensagem?
d) Nenhuma das anteriores
Então gente A, B, C ou D? Qual a interpretação de vocês!? Me ajudem!!!!!!!

Cripta Da Leitura 12/02/2017

Decepcionante!
Se alguém me perguntar "me fala um livro que você leu e odiou?", esse vai ser o primeiro que me virá a mente. Pensa em um livro ruim... A forma como ele foi escrito, já não é das minhas favoritas,aí a gente lê um capítulo, lê outro esperando alguma coisa acontecer, alguma revelação, e nada! ABSOLUTAMENTE NADA! Até teve uns 3 capítulos aí que despertaram meu interesse, mas quando pulou para o próximo o interesse simplesmente sumiu, pois conforme eu lia, nada acontecia e os poucos bons capítulos simplesmente se perdiam. Fora que não teve um final né, ou então eu já estava tão irritada com o livro que eu acabei perdendo alguma coisa que fez com que o final não fizesse sentido pra mim. Enfim, não recomendo esse livro pra ninguém (a não ser que seja um amigo da onça), e irei passar longe de todos os livros dessa autora!

Suelen 29/11/2018

Decepcionante
O livro começou bem, uma história diferente e com várias teorias que em algum momento tinham algum sentido, o que me fez continuar a leitura para descobrir qual teoria estava certa ou se tinha algo maior por trás de tudo.
No fim a autora se perdeu, a história ficou sem pé nem cabeça, ela simplesmente não conseguiu dar um desfecho decente. Aquela famosa história de deixar o final "em aberto" para que tiremos nossas próprias conclusões sabe? Sendo que não vejo como é possível tirar as próprias conclusões quando nada ali tem lógica.
A história é interessante, um pouco diferente dos outros livros que li sobre o assunto, porém o final foi decepcionante, pois absolutamente nada foi resolvido e ficou uma história sem lógica.

Rose 09/06/2014

12 de janeiro de 2012 está marcado na história da aviação mundial como a "Quinta-feira negra". O dia em que quatro aviões caíram quase que ao mesmo tempo em quatro pontos diferentes do planeta matando milhares de pessoas.
O mundo estarrecido acompanhou pelos meios de comunicações as notícias que iam chegando aos montes.
Seria mais um atentado como o 11 de setembro? Seriam forças da natureza? Alienígenas? Uma conspiração? O fim do mundo? que de fato ocorreu para que estes aviões caíssem?
De concreto mesmo, o que todos sabem é que milagrosamente destes episódios escaparam com vida três crianças. Isso mesmo, sem lesões graves estas crianças foram resgatadas em meio a vários destroços e corpos.
Enquanto várias famílias choravam seus entes, o mundo chocado tentava entender como estas três crianças conseguiram sobreviver.
Elpseth Martins resolveu fazer uma profunda pesquisa de todos os fatos descobertos até então. Recolheu inúmeros depoimentos. Conversou com familiares das pessoas mortas, com pessoas que tiveram presente aos locais onde os aviões caíram, conversou com os parentes das crianças que sobreviveram, enfim, recolheu um vasto material sobre tudo o que pode ter ocorrido neste dia. O resultado disso é "Os Três".
Ela dividiu o livro em quatro partes distintas (Queda, Conspiração, Sobreviventes e Fim do Jogo). Conspiração e Sobreviventes são intercalados ao longo do livro durante os meses subsequentes aos acidentes. Nas partes de Conspiração é possível ler todo o conteúdo pesquisado por ela, assim como a transcrição de inúmeras gravações e óbvio tirar sua própria conclusão do que pode ter ocorrido neste dia tão trágico. Nas partes dos Sobreviventes, conseguimos ver como as três crianças sobreviventes e seus familiares conseguiram seguir com suas vidas após o acidente. A imprensa e o mundo todo estavam em cima deles. Procurando respostas, cobrando e querendo entender o que tinha acontecido.
A leitura é densa, cheia de detalhes que levam o leitor a pensar e imaginar. O livro não é o que muitos estão acostumados, com início, meio e fim, como eu disse, ele é contado através dos relatos e depoimentos, por isso em alguns casos pode tornar a leitura um pouco cansativa, mas a curiosidade em descobrir ou entender o ocorrido não deixa o leitor parar de ler.
Uma obra de ficção, mas que deixa o leitor tenso e o faz refém de uma trama que durante a leitura você imagina ser real.
O que de real aconteceu naquela quinta-feira? É melhor vocês lerem para entenderem melhor os fatos, mas posso pelo menos deixar o Book Trailer do livro com vocês:



E vocês, o que acharam deste livros? Alguém já leu? Gostou?

site: http://fabricadosconvites.blogspot.com

Jacy Coelho 17/06/2015

Tanto potencial...
Um livro com potencial imenso. Uma boa história, com um tema atual, uma boa dose de mistérios, bem escrito, ótimo ritmo...

... Mas a autora não sabe a hora de parar? Poderia ter nos entregado mais do mistério, ter encurtado mais o livro, ter sido um pouquinho MENOS.

Ah, mas é como forma de documentário. Ok. Mas de um assunto de ficção, que a gente NÃO viveu. Então pra mim isso fez toda a diferença.

Ficar segurando a história só fez. O enredo ficar chato, repetitivo, e no meio do livro só tava lendo pra acabar logo mesmo. Não por ansiedade, mas por que no aguentava mais e "e diga logo que porra que esses moleques são!! "

Mas, pera! Eles são o que mesmo?

Dessa 29/06/2014

Inteligente , instigante, sinistro
Quando vi o livro, fiquei muito ansiosa para ler, achei a capa bem legal e chamativa e ao ler a indicação de Stephen King, fiquei ainda mais na expectativa.
Os Três é um livro complexo, muitíssimo inteligente, com uma narrativa diferente de tudo que já li. Especificamente, um livro dentro de outro livro.
O leitor acompanha os personagens de várias partes do mundo através de uma coletânea dos fatos que uma jornalista fez para escrever seu livro. Essa narrativa pode não agradar a todos...pois ela vem em forma de vários tipos de comunicação, seja ela twitter, Skype, e-mails, chats, relatos gravados, até mesmo as que foram publicadas em jornais, revistas, entrevistas na radio,etc.
Assim, desde que aconteceu os desastres, os personagens vão mostrando como o desastre mudou a vida de cada um. Não só os personagens, mas como isso repercutiu mundialmente nas crenças das pessoas criando várias vertentes como o fanatismo religioso, invasão de extra terrestres, tecnologia, pressão psicológica , o que faz com que o leitor entenda o livro da maneira que ele ache melhor, pois não existe apenas uma verdade...
O que achei uma grande sacada da autora foi mostrar vários personagens diferentes, cada um com suas crenças e seus problemas , e mostrar a complexidade de todos eles, a maneira que o acidente repercutiu mundialmente a vida de todos e como isso mudou a história política, econômica e religiosa do mundo.
Pra mim, essa narrativa foi inteligente porque como ela iria abordar tantas pessoas envolvidas? São o que, uns 15 personagens diferentes...E outra coisa, ficou parecendo real... foi difícil separar a ficção da realidade, foi como assistir a um documentário na Discovery ou no History. Eu lia o livro imaginando exatamente isso, um documentário.
O que para mim ficou um pouco confuso foi a dificuldade que achei de entender o que a autora quis mostrar no final, a essência do livro... queria muito algo mais sobrenatural , mais terror mesmo e no final fiquei com aquela pulga atrás da orelha sem ter certeza se entendi exatamente o que a autora quis passar...
O Livro tem uma pegada sinistra mas não é terror, e sim de suspense que cada leitor pode tirar a sua conclusão. É cheio de teorias de conspiração e o final te leva para uma delas, mas deixa em aberto... porém, não fiquei preocupada com isso, pois o livro terá uma continuação e provavelmente todas as minhas perguntas serão respondidas !!!
Acho que vale a lena ler, mas sem gerar tanta expectativa como eu fiz e já sabendo que no final não tem exatamente um final e que ainda terá mais coisas por vir !

Leticia | @bardaliteraria 22/08/2015

Os Três de Sarah Lotz
Insanidade e uma dose de medo resume um pouco esse livro!

Os três vai contar a história de um dia terrível, a quinta-feira negra, onde ocorreram quatro acidentes em que quatro aviões caíram e apenas 3 crianças sobreviveram, o livro se inicia em um dos aviões, Pam está voltando pra casa após uma viagem de visita a sua filha Joanie, o avião em que ela está acaba caindo e após o acidente ainda machucada ela consegue deixar uma mensagem em seu celular.
O livro é relativamente curto levando em consideração que a leitura flui muito bem, a história é contada em forma de relatos de cada personagem importante para a trama e que fizeram parte da coletânea de informações adquiridas pela autora (fictícia) que contou sobre a quinta-feira negra, as páginas são amareladas e dão a impressão de se estar mesmo lendo os relatos contados, a diagramação em um modo geral ficou muito bem feita e combinou bastante com o gênero do livro, ele é dividido em 10 partes que vão contando o inicio em que ocorrem os acidentes e como tudo vai se desencadeando depois.
Os três é um livro insano, várias cenas me deixaram com bastante medo levando em relação que é o primeiro livro de terror que leio, Sarah Lotz conseguiu trazer em sua escrita cenas bem detalhadas e uma história cheia de teorias que vão desde conspirações sobre aliens até o arrebatamento. A história é bem original mesmo tendo elementos já conhecidos de algumas ficções a história não deixa de ser algo novo ao deixar o leitor curioso a cada página lida, mas confesso que no final da leitura quando parei pra analisar um pouco senti falta de alguns esclarecimentos por parte da escritora. O livro é uma ótima escolha pra quem gosta de livros de terror com um pouco de suspense e teorias conspiratórias.

site: http://mylittlegardenofideas.blogspot.com.br/2015/07/os-tres-de-sarah-lotz.html

Ana Luiza 11/06/2014

Começo sinistro, final sem noção
Quinta-Feira Negra. Quatro aviões caem em diferentes lugares do mundo. Centenas de mortos e apenas três sobreviventes. Três crianças-milagres que, pelos meses seguintes, serão alvos e fonte de muito mistério e exaltação. Tudo começa com uma mensagem de voz de um dos passageiros de um dos voos, que em seus momentos finais diz: “O menino, vigiem o menino, vigiem as pessoas mortas”. Para alguns as palavras são apenas um falatório incoerente de uma mulher a beira da morte. Para o Pastor Len, que é citado na mensagem, as palavras são a anunciação do apocalipse. De acordo com o Pastor, as três crianças são ninguém menos que três Cavaleiros do Apocalipse, e que uma quarta criança/Cavaleiro do Apocalipse também sobreviveu e apenas não foi encontrada. Enquanto o Pastor Len conquista milhares de pessoas com sua teoria do apocalipse, outras hipóteses conspiratórias também ganham espaço, especialmente na internet. Há aqueles que dizem que as crianças são alienígenas, outros alegam que elas estão possuídas.

Perseguidas pela mídia e por adeptos de conspirações malucas, as Três crianças retornam a seus lares como uma lembrança constante daqueles que não sobreviveram. Bobby é americano e perdeu a mãe no acidente, agora ele vive com os avós. Jess é inglesa e, além dos pais, perdeu também sua irmã gêmea, e agora é cuidada pelo seu tio, um ator gay e irmão gêmeo de seu pai. Hiro é japonês e também perdeu a mãe no acidente, como o pai não parece muito interessado em cuidar dele, ele vai morar com os tios e a prima.

A vida dessas três crianças e seus familiares nunca mais será a mesma, especialmente porque os sobreviventes não são mais os mesmos. Jess não parece se lembrar dos pais e da irmã e muito menos sentir falta deles. Antes tímida, agora ela é uma garota extrovertida e adulta. Além de falar palavrões, ela parece sempre saber o que os outros estão pensando e tentando esconder, o que, pouco a pouco, começa levar seu tio a loucura. Bobby também não fala da mãe, mas antes um garoto hiperativo e mimado, agora ele é calmo e carinhoso. Entretanto, tudo fica realmente estranho quando o avô do garoto, que sofre de Alzheimer, parece ter um retrocesso na doença. Diferentes das outras duas crianças, Hiro se torna introvertido e só volta a falar quando seu pai, um gênio da tecnologia, lhe presenteia com um androide igual ao menino.

Os meses passam, mas a história dos Três não é esquecida. A teoria do Pastor Len se propaga cada vez mais e ganha seguidores fiéis e, quem sabe, até mesmo perigosos. Todos continuam ainda muito envolvidos nessa história e seus mistérios, que definitivamente acabará como começou: de forma muito trágica.

Fiquei com vontade de ler “Os Três” desde quando seu lançamento foi anunciado. A capa linda somada a trama muito intrigante me fizeram desejar o livro loucamente que, infelizmente, acabou me decepcionando bastante. “Os Três” não era nem um pouco como eu esperava. A primeira surpresa veio quando recebi o livro: as bordas pintadas de preto (foto acima) ficaram muito legais, entretanto, a ausência de orelhas acabou sendo um ponto negativo, já que assim a capa acaba amassando muito fácil. Tirando isso, a edição estava perfeita e linda. A tradução estava ótima, assim como a diagramação. E a capa estava muito bonita, combinando perfeitamente com a trama.

A segunda surpresa veio quando comecei a ler o livro. A narrativa é feita através de relatos, e dentro de os “Os Três” existe outro livro: “Quinta-feira Negra: Da Queda à Conspiração”, escrito pela personagem Elspeth Martins. Apesar de no início ter gostado dessa narrativa diferente, que permite ao leitor alcançar diversas perspectivas da mesma história, ela acabou me desagradando lá para o meio da obra. Como são relatos de muitas pessoas diferentes, o livro acaba tendo uma infinidade de personagens, o que, obviamente, torna muita fácil confundi-los. Mas o que mais me irritou quanto a narração é que, como a narrativa é feita através de relatos dos personagens, acabamos obtendo muitos detalhes e opiniões sobre a vida deles, o que, em grande parte, passa a sensação de que a história dos Três é apenas uma trama secundária. Acredito que teria gostado mais se os relatos fossem apenas de algumas pessoas, como os familiares dos Três e dos envolvidos com as teorias relativas às crianças.

O tipo de narrativa acabou deixando a história muito lenta e esse foi, talvez, um dos livros que mais demorei a ler. Apesar de ser bem escrito e ter uma trama muito intrigante, o livro acabou sendo bastante maçante. Toda vez que parava de ler simplesmente não tinha animo para pegá-lo novamente e, basicamente, tive que me obrigar a terminar a história. Entretanto, apesar de todos os pontos negativos, estava gostando muito do livro. Mas, quando cheguei ao final, acabei levando um tapa na cara que me fez odiar tudo o que já tinha lido. A autora estava conduzindo a história relativamente bem, até nos jogar em um final completamente inesperado, mas sem noção alguma. Terminei o livro sem saber o que pensar e com vontade de atirá-lo pela janela. Lotz tinha uma história muito boa nas mãos, mas acredito que quando chegou no final, não sabia como terminar o livro, aí inventou um desfecho completamente maluco que me deixou muito frustrada.

O final de “Os Três”, pelo menos para mim, estragou o restante da história e minha opinião final acabou sendo muito negativa. Não gostei do livro e, honestamente, não consigo recomendá-lo a ninguém, tamanha foi a minha decepção com a obra. Esse é, talvez, mais um livro que nos ensina uma lição preciosa: nunca comece um livro com expectativas demais, elas podem acabar contribuindo para uma futura decepção.

site: http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br/2014/06/resenha-os-tres-sarah-lotz.html

Angelica Brezel 24/07/2014

Podre!
Há tempos eu não lia um livro tão ruim!
O Stephen King deve ter ganho muito dinheiro por aquele comentário na contracapa.
Sério mesmo... Que livro ridículo!