A extraordinária viagem do faquir que ficou preso em um armário Ikea

A extraordinária viagem do faquir que ficou preso em um armário Ikea Romain Puértolas




Resenhas - A Extraordinária Viagem do Faquir Que Ficou Preso Em Um Armário Ikea


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Thaisa 26/04/2014

Um livro pra lá de interessante e muito engraçado!
Um livro leve, engraçado e muito gostoso de se ler. O autor trata da imigração ilegal na Europa de uma maneira inteligente, divertida e muito sagaz. O livro tem um final feliz e livros com finais felizes são sempre ótimos!
Confira a resenha completa no link abaixo:

site: http://minhacontracapa.com.br/2014/04/resenha-a-extraordinaria-viagem-do-faquir-que-ficou-preso-em-um-armario-ikea-de-romain-puertolas/
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Jacqueline 03/05/2014

Divertido e espirituoso, mas sem perder a ternura.
Mais um livro que eu li completamente no escuro, apesar do título não deixar muita coisa para a imaginação. Pessoalmente amo títulos longos e incomuns. E nesse caso, o título nem precisou vir acompanhado de uma sinopse, pois eu já sabia que iria gostar. Só não achei que a leitura iria me surpreender e divertir tanto.

"Fazia 24 horas que ele havia chegado à Europa, parecia uma eternidade. Já havia posto os pés na França, na Inglaterra e na Espanha. E essa noite ainda estaria em outro lugar. Buda não o largava mais. Estaria ele condenando-o a ser clandestino, contra sua vontade, pelo resto da vida?"

Ajatashatru Ahvaka Singh (pronuncie acha já a tua vaca) é um faquir profissional. Ou é nisso que acreditam os habitantes de sua vila, Kisheyogoor, na Índia. Mas o faquir não passa de um trapaceiro. Com a ajuda dos moradores do vilarejo, ele vai até a França com o intuito de comprar uma cama de pregos na famosa loja IKEA.
Sua jornada começa na França com um taxista cigano, e uma francesa que se encanta por seus dons de Faquir. Mas nada é capaz de distrair Ajatashatru de sua missão. Sem ter onde passar a noite, ele decide pernoitar na própria loja. Porém, assustado pelo movimento de funcionários na loja em plena madrugada, ele se esconde em um armário. Inicia-se assim, a maior aventura da vida de Ahvaka. (resumo adaptado da sinopse oficial)

"Acabara de ver na Europa, em dois dias, coisas que nunca vira em 38 anos de existência e que não teria, sem dúvida, jamais visto, caso não houvesse resolvido se esconder dentro de um armário de uma grande loja. Prova de que as coisas pequenas regem a vida, e os locais mais banais são por vezes o início de emocionantes aventuras."

Romain, que já exerceu várias profissões (DJ, professor, tradutor e professor de idiomas), mas foi sua experiência como policial nas fronteiras da França, que ajudou na elaboração e criação da obra, que se tornou Best Seller na França.
Com a narração em terceira pessoa extremamente fluída, acompanhamos a inusitada jornada de Ajatashatru pela Europa. A premissa digna de filmes Bolywoodianos, se sustenta pela quantidade satisfatória de reviravoltas no enredo, e por seus personagens excêntricos e singulares.

Puértolas é dono de um humor pitoresco bastante afiado. Apesar de abordar de modo bastante engraçado a imigração ilegal na Europa, o autor fala sério quando o momento exige, sem pender para o lado melodramático. Tem cenas que comovem na medida certa, como o encontro de Ajatashatru com os imigrantes sudaneses, ou quando ele revela o sofrimento que passou na infância.
Em poucas páginas Romain consegue fazer um verdadeiro milagre. O fator imprevisibilidade fisga o leitor até a última página. Eu nunca sabia em que situação absurda o autor iria colocar Ahvaka, ou qual seria o próximo país em que ele iria aterrissar.
Não faltam cenas de ação, perseguição, suspense, e até mesmo um estranho romance.

As personagens e suas personalidades me encantaram. Ajata a princípio pode não passar de um impostor barato, mas sua experiência como um clandestino ilegal acaba trazendo à tona o seu lado solidário e humano. A determinação do cigano Gustave, e sua família buscapé renderam cenas hilárias.
Preciso citar o grandioso trabalho que o tradutor Mauro de Abreu Pinheiro realizou. Romain brinca várias vezes com a pronúncia dos estranhos nomes, criando assim frases correspondentes entre parênteses (Dhjamal, pronuncie dia mau), que só fizeram sentido graças ao trabalho de tradução.

Com um enredo divertido e espirituoso, Romain retrata os percalços vividos por aqueles que nasceram no lado errado do Mediterrâneo, e decidem tentar a sorte nos "belos países". Uma comédia com um fundo agridoce, que consegue ao mesmo tempo arrancar um sorriso e muitas reflexões dos leitores.

site: www.mybooklit.com
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Marcelo 14/05/2014

Um indiano hilário
Um romance divertido com as atribuladas peripécias de um indiano de nome complicado. Um humor e uma sátira, conjunto de uma boa obra que merece ser lida, mas que possivelmente não será alvo da grande maioria de leitores que estão ainda atados às séries americanas.
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Marcos 28/05/2014

[MINI-RESENHA] A Extraordinária Viagem do Faquir que Ficou Preso em um Armário Ikea de Romain Puértolas
Ajatashatru Ahvaka Sing é um Faquir profissional. Ele vive na vila de Kisheyogoor, Índia, onde todos acreditam que ele tem poderes paranormais, como furar a própria língua, encantar serpentes e levitar. O que não se sabe é que, na verdade, ele não é nada disso e tudo que sabe fazer é enganar os outros. Um dia ele resolve ir à França comprar uma cama de pregos da marca Ikea, em sua loja matriz. Ao chegar lá ele acaba passando a perna num taxista, que depois que percebe que foi enganado resolve correr atrás do prejuízo. É lá também que ele conhecerá, em mais um de seus truques de enrolar as pessoas, Marie, pela qual logo ficará apaixonado. Porém, sem dinheiro para se hospedar em um hotel e sabendo que só poderá comprar a cama no outro dia, Ajatashatru terá que passar a noite na loja e, ao se assustar com o alarme de segurança da mesma, se esconde dentro de um armário, que será despachado sem o conhecimento do seu interior. A partir daí começa a jornada do Faquir que passará por vários países em busca de retornar ao seu lar e de se reencontrar ao seu grande amor.

O livro é de leitura ágil e conta com ótimas passagens de humor, recheadas de ironia. Esse é o ponto principal do livro. Em vários momentos rolei de rir com as piadas e o humor do Faquir para com as cenas ou com ele mesmo. Até mais ou menos a metade do livro eu estava adorando a leitura. Da metade pro final achei que a história ficou muito morosa e o final foi bastante previsível. Não me conectei com nenhum dos personagens ao longo da história e nem com seu enredo.

Recomendo a todos que querem uma leitura leve e que garanta boas risadas.

site: http://capaetitulo.blogspot.com.br/2014/05/mini-resenha-extraordinaria-viagem-do.html
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02/06/2014

Às vezes, encontramos uma leitura que, a princípio, nunca nos passaria pela cabeça dar uma chance sequer, mas que, após virada a última página, é inevitável agradecer pela mudança de ideia e se sentir extremamente realizado por ter aproveitado essa chance.
No começo, confesso que A Extraordinária Viagem do Faquir que Ficou Preso em um Armário IKEA (vamos estreitar isso, chamarei daqui em diante de "A Viagem do Faquir") não tinha nada para chamar a minha atenção, com a exceção de um título extremamente longo e, no mínimo, curioso. Quando fui presenteada pela editora Record, imediatamente sabia que minha chance de provar que estava errada havia chegado. E eu jamais me arrependeria de ter passado poucas horas na companhia do peculiar faquir Ajatashatru.
Com uma narrativa simples e muito, muito divertida, somos apresentados a "acha já a tua vaca" e logo fica claro que nesse livro, nem mesmo o autor leva o próprio protagonista a sério. Não demora muito para descobrirmos o por quê. O faquir em questão nada mais é do que um vigarista.
Morador de uma pequena região da Índia, "achata o tutu" conseguiu convencer os moradores de sua vila que ele era um faquir de verdade, daqueles que atravessam objetos afiados pela língua e dormem em camas de pregos. Por isso, ele precisa ir até a França para adquirir o mais novo modelo de cama de pregos da loja IKEA e, assim, dormir de forma confortável e satisfatória, dado o faquir de respeito que ele é.
O problema é que "achata o tutu" é uma fraude. O que ele faz são truques de ilusão e a origem simplória de seus vizinhos deixa que acreditem que ele nada mais é do que alguém fenomenal. Sendo assim, ele voa até a França aplicando um golpe atrás do outro, desde a vestimenta fina até na hora de pagar a corrida de táxi.
Mas Ajatashatru (caramba, como é difícil até na hora de escrever!) não é assim porque quer. Enquanto aventura-se na imensa loja IKEA, aguardando pela entrega da tão desejada cama de pregos, ele tem a oportunidade de experimentar uma breve reflexão sobre a vida que tem levado até então. E quando ele, acidentalmente, vai parar dentro de um armário da loja que está sendo despachado para a Inglaterra, "achata o tutu" tem certeza de que há muito mais no mundo do que vigaristas como ele e pessoas boas e simples como as que moram na sua vila lá na Índia.
O mundo que ele pensava existir fora dos limites de sua terra é muito mais complicado e repleto de todos os tipos de pessoas que ele sequer imaginava existir. Isso provoca no faquir um enorme desejo de mudança e, pela primeira vez em sua longa vida, ele começa a surpreender-se com as pessoas, que imaginava serem todas vigaristas, como ele.
A Viagem do Faquir foi uma surpresa, assim como presente no título longo, extraordinária. Além de uma leitura fácil (com a exceção dos nomes que eu raramente consegui pronunciar, por isso vocês viram tantos "achata o tutu" na resenha) e muito divertida, o autor soube pesar de forma magnífica o lado emocionante e duro dos imigrantes ilegais. Embora o faquir, a princípio, tenha vindo legalmente para a França, suas aventuras o fizeram conviver com pessoas que lutavam todos os dias por uma vida melhor nos países europeus na clandestinidade.
Este outro lado, o lado sofrido, provocou uma mudança gradual, mas intensa no protagonista que, para mim, foi o ponto mais importante e bonito do livro. O autor conseguiu demonstrar não só ao faquir, como aos leitores que o mundo não é como achamos; existe muita coisa além das nossas zonas de conforto. Pessoas honestas, simples e sonhadoras em busca de um futuro melhor para si mesmas e suas famílias. Gente que convive com a guerra civil em seus países de origem e que só estão à procura de uma oportunidade para viver dignamente.
Ser imigrante, quanto mais ilegal, não é nada fácil. E, uma vez que "achata o tutu" se vê nessa mesma situação, conhecendo um pouco mais dessas pessoas batalhadoras, isso o faz rever tudo na própria vida. Desde o seu comportamento desonesto até o nascimento de um sentimento forte de querer ajudar ao próximo e não mais almejar a vantagem sobre os outros. É uma mudança maravilhosa, que o autor soube construir ao longo do livro de forma gradativa e sólida.
Eu me surpreendi, me diverti e me emocionei com essa leitura inesperada e incrível. A Viagem do Faquir é um livro excepcional e surpreendente. Devorado em poucas horas e garantidor de boas risadas, uma grande aventura o espera nessas páginas, além de uma emocionante evolução do nosso protagonista. São aventuras inéditas que o farão viajar por vários países e torcer por todos os personagens que se encontram aqui.
Uma nova perspectiva é oferecida diante do sofrimento de imigrantes ilegais e seu impacto em "achata o tutu" é inspirador. Prova de que uma boa dose de vida real pode mudar até a mais corrompida das pessoas. E podemos perceber que há todo um passado que influenciou na forma do faquir ver o mundo e as pessoas nele. Simplesmente genial!
A edição da Record está uma delícia de ler, com capítulos curtos e boa revisão. Um único ponto que me deixou um pouco desconfortável foi a qualidade da impressão, bem clarinha. Não sei se era essa a intenção, mas ao invés de preto, as letras ficaram cinzas, parecendo falhadas. Isso no livro todo. Não é algo que atrapalhou muito a leitura, mas achei que deveria ser um pouco mais forte. No mais, está tudo muito bom e é uma leitura mais do que indicada!

site: http://onlythestrong-survive.blogspot.com.br/2014/05/resenha-extraordinaria-viagem-do-faquir.html
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tiagoodesouza 07/06/2014

A extraordinária viagem do faquir que ficou preso num armário Ikea | @blogocapitulo
Eu não sei vocês, mas sempre que eu começo a ler um livro com personagens que são orientais ou que vivem no Oriente Médio eu imagino que verei bastante reflexão sobre a vida. Quando o livro A extraordinária viagem do faquir que ficou preso em um armário Ikea chegou de surpresa da Record, eu quis lê-lo logo porque gosto dessas reflexões e, pelo fato do personagem principal ser um faquir, eu esperava vê-las aos montes.

Grosso modo, faquir é uma figura indiana capaz de entrar em um estado de concentração tão profundo que lhe permite caminhar sobre brasas, engolir espadas ou mesmo deitar-se sobre uma cama de pregos sem problema algum. E é na França que nós vamos encontrar o carismático Ajatashatru Ahvaka Singh em busca de uma cama de pregos novas numa loja de departamento chamada Ikea.

Ajata - é como eu o chamei, porque esse nome todo só Buda na causa - é um charlatão. E dos bons. Ele conseguiu convencer sua aldeia a pagar uma viagem para a França onde, munido com uma nota de 100 euros falsa, ele pretendia comprar uma Camadepregösa. Acontece que Ajata acaba se enfiando num armário da loja para se esconder e, por um infeliz acidente do destino, acaba despachado num caminhão para a Inglaterra.

É assim que começa a viagem de Ajata. Mas ela não termina quando ele chega na Inglaterra. O faquir ainda verá muita coisa e conhecerá histórias que farão - será mesmo que farão? - com que ele veja a vida com outros olhos.

A narrativa de Romain é bem-humorada desde as primeiras páginas. A gente vê isso principalmente quando ele nos apresenta novas formas de pronunciar os nomes indianos. Desafio vocês a pronunciarem três vezes o nome completo do protagonista sem embolar a língua. Mas se quiserem pronunciá-lo como a chata o tutu também está valendo. As reflexões que eu esperava ver ganham mais força a partir do momento em que Ajata é despachado no armário. Elas são mostradas de forma sutil, então fiquem tranquilos porque não lerão algo rebuscado ou extremamente poético. Algumas questões sociais também são abordadas, como imigração e pobreza.

O livro possui alguns furos ou eventos não explicados. Um exemplo claro disso ocorre mais para o final e, por isso, eu não posso me aprofundar para não contar spoiler. Digamos que é algo necessário para viajar, mas Ajata não o possui naquele momento.

Faquir é um livro simples e divertido e que, somente por isso, merece ser lido.

"(...) As viagens formam a juventude, dizia o ditado francês, e na velocidade em que viajava ele logo voltaria a ser um recém-nascido, se é que um armário e uma mala são os meios de transportes mais indicados para conservar a juventude."
Página 126.

site: http://ocapitulodolivro.blogspot.com.br/2014/05/resenha-extraordinaria-viagem-do-faquir.html
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PorEssasPáginas 19/06/2014

Resenha: A Extraordinária Viagem do Faquir Que Ficou Preso Em Um Armário Ikea - Por Essas Páginas
Bem que a Lany me avisou que livros franceses são… alternativos.

Mesmo assim, eu quis experimentar. Recebemos A Extraordinária Viagem do Faquir Que Ficou Preso Em Um Armário Ikea como uma surpresa de cortesia da Editora Record, junto a conjunto inusitado de pregos como brinde (muito divertido o marketing!). Resolvi ler e logo percebi: esse é um livro que tenta ser engraçado – até mesmo no título – mas falha miseravelmente. Ou talvez seja só eu e meu humor brasileiro que não casou com o humor extremamente francês do livro. Ou indiano?

A Extraordinária Viagem do Faquir Que Ficou Preso Em Um Armário Ikea é uma viagem – literalmente e metaforicamente. Ajatashatru Ahvaka (pronuncia-se acha já tua vaca), é um indiano de “meia-idade, alto, magro e nodoso como uma árvore, o rosto moreno atravessado por um enorme bigode”. Essa é a descrição do nosso protagonista e ela é repetida exaustivamente até o final do livro. Confesso que nas primeiras vezes que vi as “explicações de pronúncias” – que existem não só para esse, como para outros nome – achei divertido e sorri; porém, o autor utiliza esse recurso tantas, mas tantas vezes, que acaba sendo cansativo.

“Eu quero que você seja um homem livre, não um homem perseguido, vivendo no medo. Um homem jogado de um país para outro. Volte a ser um pai. Seus filhos o esperam.” Página 226

E não é o único recurso repetitivo no livro. Há várias piadas repetidas em excesso, até, claro, perderem a graça. A história é extremamente caricata e forçada. Ajatashatru, um faquir – ou, melhor, um trapaceiro – viaja até a França para comprar uma cama de pregos Ikea, com uma nota de 100 euros falsa, impressa de um lado só. Ele resolve passar a noite na loja, pois seu voo só parte no dia seguinte e, para fugir de vigilantes, esconde-se em um armário que acaba sendo despachado para a Inglaterra. É aí que começa sua aventura; ele pula de país em país, metendo-se em confusões inacreditáveis, fazendo amigos e inimigos. O livro também aproveita para fazer uma crítica social bem-humorada sobre a situação da imigração ilegal na Europa e o descaso dos países, que apenas se preocupam em passar “a batata quente estragada” para a próxima fronteira.

Eu entendi a ideia do livro e entendi que ele deveria ser engraçado… só que não é. Ele não fez rir, não me divertiu. As situações, como eu disse acima, não me pareceram uma comédia, mas sim extremamente caricatas e forçadas, o tipo de humor artificial que não arranca risos naturais. O protagonista é raso e pouco desenvolvido, as cenas parecem irreais, os relacionamentos são superficiais. Entendo que o livro é uma ficção, que por ser uma comédia, não necessariamente ele será parecido com a realidade mas, ao menos, a história tem que fazer algum sentido, e ela não faz. Tudo parece forçadamente cômico, como se alguém estivesse explicando uma piada e perguntando “não é engraçado? Ria comigo!” e rindo em seguida, loucamente. Não, não é engraçado. Não, não deu vontade alguma de rir.

Em certo momento, o livro caminha para uma jornada de crescimento do personagem, e aí quase – quase – que o livro deu uma melhorada… mas ainda assim não funcionou. Também esse “crescimento” foi superficial e forçado, pouco crível e, por isso, não me convenceu.

Se você quer rir e se divertir, não recomendo A Extraordinária Viagem do Faquir Que Ficou Preso Em Um Armário Ikea. Ao menos se você tiver a mesma visão de humor que eu: que o riso deve sair de um jeito natural, sem pressão, sem piadas prontas. Talvez a culpa nem seja do livro, afinal; talvez seja minha, que tenho uma visão específica de como o humor deve ser e nem tudo me arranca risadas com facilidade. Se tem algo que acho incrivelmente difícil é transferir o humor de outra cultura para uma nova; talvez essa obra apenas seja francesa demais para toda minha brasilidade. Mas, que todo o livro parece quase surreal, parece. É como mergulhar em um sonho maluco. Um sonho do qual eu queria muito acordar – e depressa.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-a-extraordinaria-viagem-do-faquir-que-ficou-preso-em-um-armario-ikea
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Mila F. @delivroemlivro_ 22/06/2014

Leitura confortável, mas sem nenhuma surpresa.
A Extraordinária Viagem do Faquir que Ficou Preso em um Armário Ikea é no mínimo uma história bizarra, não chega a ser um livro inesquecível, na verdade – como já citei – a história é bizarra e com um personagem que não chega a cativar completamente.
Somos apresentados a Ajatashatru Ahvaka (pronuncie acha já a tua vaca), um faquir com contornos de vigarista e trapaceiro que vai para a França a fim de cumprir uma missão particular: comprar uma cama de pregos na loja Ikea, entretanto para chegar à França ele já vai por meio de trapaças e boicotes.
Nesse ínterim, Ajatashatru (pronuncie achata o tutu) faz amigos e inimigos e a ‘missão’ acaba saindo do controle e ao ficar preso – na tentativa de se esconder – dentro de um armário Ikea ele é despachado para a Inglaterra, da Inglaterra algo saí errado também e, de uma maneira muito bizarra, acaba indo parar em Roma, de Roma vai para Líbia e uma teia de aventura e coisas estranhas vão acontecendo com o faquir trapaceiro e trapalhão.
No decorrer da narrativa, ficamos conhecendo um pouco da história do faquir Ajatashatru e de certa forma entendemos os motivos dele ter se tornado um verdadeiro trapaceiro, mas também durante a narrativa conhecemos as mudanças que essas viagens promoveram ao faquir que resolveu ser um homem nobre.
Não sei dizer se realmente gostei de A Extraordinária Viagem do Faquir que Ficou Preso em um Armário Ikea mas, claramente, o livro não me desgosta, ele é bizarro e surreal, porém acredito que foi escrito para ser assim e, talvez, tenha sido escrito para ser engraçado e leve, contudo não me senti a vontade para rir em momento algum. Creio que a história seja boa e traz uma mensagem bacana para mostrar que as pessoas podem mudar, mas não passa disso.
Morro de amores por filmes franceses [não todos, mas uma boa parte deles], mas minha primeira experiência em ler um livro escrito por um francês (que eu esteja lembrada, pelo menos) foi mediana e isso me surpreendeu de forma que me frustrou um pouco, assim como o cinema francês é bem alternativo e multifacetado, fugindo dos clichês, esperava isso do livro, mas não aconteceu. De fato, A Extraordinária Viagem do Faquir que Ficou Preso em um Armário Ikea é um livro alternativo e foge do esperado, mas não vai entrar para os favoritos. Não para mim.
No entanto, pode ser que eu não tenha captado o verdadeiro sentido da coisa ou algo ter me passado despercebido ou, ainda, ter criado altas expectativas, sabemos – todos – que as expectativas são grandes vilões para nós leitores.
Mesmo diante do que expus considero A Extraordinária Viagem do Faquir que Ficou Preso em um Armário Ikea um bom livro e se você leu a sinopse em algum lugar e ela te despertou curiosidade vale a pena conferir, independente da minha resenha ou de outras que por ventura venha a ler... o título do livro, sem dúvida, é exótico e surpreendentemente curioso.

Camila Márcia

site: http://www.delivroemlivro.blogspot.com.br/
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Ju Oliveira 15/07/2014

Hilário!
A extraordinária viagem do faquir que ficou preso em um armário Ikea. Confesso que primeiramente o que mais me instigou nesse livro foi esse título esdrúxulo. E sabendo que era uma comédia, resolvi dar uma chance a ele. Só não imaginei que fosse me divertir tanto com a leitura.

Ajatashatru Ahvaka Singh é um faquir indiano pra lá de trambiqueiro. Ele se gaba de engolir espadas, encantar serpentes, atravessar a língua com um garfo, entortar talheres, entre outros “poderes” que óbvio, não passam de truques baratos. Só que isso, o povo da sua aldeia não sabe. Eles o tem como um semi-deus, um ser superior, é adorado por todos. E sabendo disso, Ajatashatru consegue extorquir o pouco dinheiro que eles possuem, dizendo que precisa comprar uma nova cama de pregos (com 15000 pregos, top de linha) que é somente vendida na França, em Paris.

"Ajatashatru era célebre em todo o Rajastão por engolir espadas retráteis, comer cacos de vidro de açúcar sem calorias, enfiar agulhas falsas nos braços e por um monte de outros truques de prestidigitação dos quais ele era o único, além de seus primos, a conhecer o segredo, e aos quais ele dava de boa vontade o nome de poderes mágicos para seduzir as multidões."


Sua grande jornada tem início em Paris, onde logo na chegada já arruma uma baita confusão e acaba com um taxista cigano, maluco e furioso ao seu encalço. Por acaso ele fica preso em um armário da loja Ikea. O armário então é despachado para Inglaterra, onde no trajeto, dentro de um caminhão, Ajatashatru faz amizade com alguns sudaneses, imigrantes ilegais tentando entrar na Grã Bretanha. Sua jornada continua… Espanha, Itália e até na Líbia nosso herói charlatão vai parar.

Sabe quando você pega um livro, sem pretensão e acaba se encantando com a leitura? Pois em A extraordinária viagem do faquir que ficou preso em um armário Ikea foi assim. A leitura é deliciosa, super divertida e cativante. Ajatashatru Ahvaka Singh é um dos personagens mais cômicos da literatura, que já conheci. Ri muito!

Com uma narrativa muito bem humorada, o autor francês Romain Puértolas ainda conseguiu introduzir algumas reflexões no meio dessa confusão toda que foi a viagem do faquir Ajatashatru Ahvaka (leia-se acha já a tua vaca, ou como preferir :)De um modo sutil, sem perder o humor, o autor toca em uma questão bem delicada, que é a situação de imigrantes ilegais tentando entrar na Europa, principalmente vindos do continente africano.

Após ter a consciência pesada depois de tanto tempo enganando as pessoas que tanto o queriam bem, o faquir resolve se redimir. Sua missão agora é ajudar alguém. Seja como for. Não que ele tenha alguma possibilidade de ajudar alguém, mas pelo menos esse é seu maior desejo agora. E afinal essa extraordinária viagem acaba o transformando em uma pessoa mais generosa. Quer saber como? Embarque nessa extraordinária viagem junto com esse faquir maluco e terás diversão garantida. Leitura super recomendada!

site: http://juoliveira.com/cantinho/a-extraordinaria-viagem-de-um-faquir-que-ficou-preso-em-um-armario-ikea/
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Patty Pizarro 22/07/2014

A Extraordinária Viagem do Faquir Que Ficou Preso Num Armário da Ikea.....Ufa!!!
Li a matéria de um crítico a respeito desse livro e fiquei louca para tê-lo em minhas mãos e não me arrependo.
Talvez muitas pessoas não gostem, esperando que seja um livro que te faça chorar de rir, não é bem assim, mas é muito engraçadinho.
Ajatashatru Ahvaka Sing é um indiano que se diz faquir, mas não passa de um impostor, vive de enganar pessoas que depositam toda sua fé nas suas "mágicas", apesar disso tudo, é impossível não gostar dele, mesmo fazendo coisas erradas, é possível ver certa ternura no personagem e você acaba torcendo para que as coisas acabem bem para ele.
Indico a leitura.
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Tami 24/07/2014

Resenha publicada no blog Gaveta Abandonada

Ufa, que baita título hein? Não é a toa que o livro chama atenção de cara. Procurando por algo diferente para ler, resolvi escolher este que parecia uma boa comédia. Porém devo dizer que não é um livro que vá fazer o leitor gargalhar, é apenas um livro bem irônico. E absurdo.

"A primeira palavra que o indiano Ajatashatru Ahvaka Singh pronunciou ao chegar à França foi um termo sueco. Um absurdo!
Ikea.
Foi o que ele disse a meia-voz." (primeiras linhas, pág. 11)

Ajatashatru Ahvaka Singh (pronuncie acha já a tua vaca) é um faquir que ganha a vida enganando as pessoas em uma pequena vila na Índia. Além dos seus truques de ilusão, ele também engana seus fiés de outras maneiras, como fazendo todos acreditarem que precisam ajudá-lo financeiramente a ir até a França para comprar uma nova cama de pregos da Ikea - que ele pretende vender depois. Ao chegar no seu destino, sem nenhum dinheiro extra além da sua nota de 100 dólares falsa, ele planeja passar a noite na loja. Ao ver pessoas se aproximando, acaba se escondendo dentro de um armário que é despachado para o Reino Unido. A partir daí ele precisa encontrar uma forma de voltar para o seu país, e nisso acaba conhecendo as condições dos imigrantes ilegais pelo caminho.

Como mencionei, este não é um livro para gargalhar. Ele é por vezes escrachado, mas sobretudo irônico. Infelizmente algumas piadas se repetem um pouco demais (como a forma de pronunciar o nome do personagem) porém outras situações o salvam de cair na mesmice. Sem dúvida é algo diferente da maioria dos livros que já conheci. Tem um ritmo dinâmico, trazendo várias situações e reviravoltas seguidamente.

Durante a leitura percebi o quanto o personagem principal é interessante. Ele é um enganador por natureza, mas com o tempo percebemos que também é bem inocente. Ele não demonstra ser uma má-pessoa e de certa forma acabamos "entendendo" porque ele se tornou assim. Além disso ele vai se transformando durante as experiências que passa - um pouco rápido demais, é verdade - mas como, para mim, ele era daquela forma por causa do ambiente onde vivia, entendi a sua transformação também como consequência de ter conhecido outros lugares e pessoas. Ahvaka se mostrou um personagem bem criado, tão único quanto suas aventuras. Ah, e ele decide escrever um livro então acabamos tendo uma outra história (curta, claro) para acompanhar!

Estranhei o fato dos capítulos não terem título ou número, existe apenas aquele recuo normal na página, que fica em branco. Não lembro de algum outro livro assim. Este acaba sendo dividido apenas por carimbos (como em um passaporte) dos países pelos quais o faquir vai passando.

"Mas ele teria também desejado lhe dizer que a vida tinha um preço muito alto para que se brincasse com ela, e que não serviria de nada se chegasse à Europa morto, afogado no mar, asfixiado num esconderijo exíguo de uma caminhonete ou intoxicado com os gases do tanque vazio de um caminhão de gasolina." (pág. 212)

É um livro interessante com situações que beiram o absurdo, e que traz uma história bem diferente do que estamos acostumados. Não deve agradar a todos porém me ganhou. Leve e fácil de ler, sem deixar de fazer críticas a situação dos imigrantes e com personagens caricatos. Definitivamente, para quem gosta de situações... peculiares!

site: http://gavetaabandonada.blogspot.com.br/2014/06/resenha-extraordinaria-viagem-do-faquir.html
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Fernanda 30/07/2014

Resenha: A Extraordinária Viagem do Faquir Que Ficou Preso Num Armário da Ikea
Resenha: “A extraordinária viagem do Faquir que ficou preso em um armário Ikea” (que título, né?) é um livro muito divertido e ainda mais empolgante, justamente por unir elementos enérgicos e fantasiosos. A leitura é bem descontraída e as cenas são desenvolvidas com clareza, introduzindo o leitor a adentrar em uma ambientação rica em detalhes e visivelmente complexa.


CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2014/07/resenha-extraordinaria-viagem-do-faquir.html
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AndyinhA 01/08/2014

Tem resenha em vídeo >
https://www.youtube.com/watch?v=_Usqp_gX2AA&list=UUY2ynuRDSdYvkoN9f78xEdA
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Augusto 11/09/2014

A Extraordinária Viagem do Indiano que Ficou Preso Num Armário Ikea | Crítica do Livro
Crítica!

site: https://www.youtube.com/watch?v=xFmT1oXc-G4
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