Resenhas - A Mulher Enjaulada

Nazli.Dias 18/05/2024

Alguns clichês, mas vou deixar essa passar!
É o clichê com o detetive com passado traumático de um caso anterior misterioso? É. Não me senti tão envolvida com os personagens. Na verdade, gostei muito mais do assistente Asaad do que do detetive principal ? é, o clichê me irritou um pouco.

Mas ignorando isso, o livro é muito bem escrito e a narrativa me prendeu bastante. O final surpreendeu também, o que é uma grande vantagem já que se trata de investigação policial.

Leleu 26/04/2024

Você tá assim por causa do Jurandir?
Uma política some. Cinco anos depois abre um novo departamento na polícia e aí o caso dela é reaberto. Acontece lá na Dinamarca, onde ser político não dá dinheiro.
A leitura é bem fluida com personagens muito engraçados e marcantes, que criam apego no leitor muito rápido. O policial que investiga a reabertura do caso é SUPER rabugento, mas um querido bem lá no fundo. Ele ganha um assistente imigrante bem carismático. A dinâmica familiar e com os colegas de trabalho são bem interessantes. Se fosse apenas essa parte, eu dava cinco estrelas.

Aí vem as coisas pra baixo. Tem pov da política que sumiu. Ela foi sequestrada. Não é spoiler pq você descobre o paradeiro dela logo no início. O que me fez ficar DESGOSTOSA não foi nem o motivo do sequestro, que você adivinha super cedo, mas o objetivo do sequestro. É mata-la. Ok. Mas a forma é tão mirabolante. Tentaram justificar, mas não sustentou. Eu só ficava pensando "meu Deus esse trabalho todo, que canseira", mas não foi como quando você vê algum filme sobre um serial killer com um modus operandi super elaborado que dá preguiça só de tentar entender os detalhes, porque geralmente o serial killer sustenta o MO sendo um maluco do caramba. Eu não achei o doido do livro doido o suficiente. Ah mas tem um gradiente de loucura agora? Para o que ele fez? Sim. Tem sim viu. Pelo amor de Deus, a conta de energia elétrica desse querido deveria vir nas alturas! Não tem vingança que me faria dar todo esse dinheiro pra CELPE.


Enfim. O título muito bom. Os povs do policial muito bons. Zero pro doido.

Carol.Ramone 21/12/2023

Gostei bastante do estilo de escrita mas achei que foi ficando chato e enrolado do meio pro final (talvez minha ansiedade esteja estragando minha leitura). Logo logo já fica escancarado quem é o criminoso e o motivo mas até que não tirou a graça do livro.

Nessa_Abr 07/12/2023

Quero começar dizendo que não é uma leitura fácil. Tanto pela parte psicológica já que tem passagens que contêm tortura dos mais variados tipos, como também pelo fato de que a leitura inicial não é rápida e fluída como costumo ler, neste caso a leitura demorou bastante para se desenvolver, então quem quiser ler deve estar ciente de que inicialmente tudo é um pouco parado até ir se contextualizando.
Foi um bom suspense, com uma reviravolta como em todas as histórias de suspense e mais uma vez eu não tinha descoberto o culpado antes de isso ser gradualmente revelado no decorrer da história.
Achei todo o livro bem criativo, mas também bem técnico em relação a algumas coisas, a ambientação criada pelo autor dá arrepios e a forma como ele te faz entrar na história é interessante e causa incômodos psicológicos, ter criado tudo isso é impressionante. Nisso também entra a parte totalmente técnica sobre o ambiente, o que torna tudo bem interessante, por ser com dados reais.
Me afetuei aos personagens até certo ponto, Carl é um personagem bem construído, o típico policial que acabou de passar por um trauma durante o trabalho, gostei de ver ele voltando aos eixos aos poucos. Merete é forte e corajosa, além de obstinada, o que me deixou orgulhosa dela durante o livro todo. Também criei certo carinho por Uffe e Assad.
No final, nas 2 últimas páginas, me emocionei , o epílogo é simplesmente ótimo  e deu umótimo fechamento a tudo.

Recomendo.

Carla.Zuqueti 09/10/2023

Muito bom
Carl Mork acaba de retornar de licença médica após um ataque que o deixou profundamente abalado. Ele e seus dois subalternos foram enviados a um local de crime, quando foram atacados por dois criminosos que retornavam ao local.

Anker morreu na hora e Hardy ficou tetraplégico. E Carl se culpou por não sofrer grandes danos e por não ter conseguido proteger sua equipe.

Foi designado então para ser o chefe do Departamento Q - criado pelo governo para cuidar de crimes antigos e não resolvidos e para angariar votos para o partido.

Seu primeiro caso escolhido foi de Merete Lynggaard, uma política promissora que desapareceu dentro de um navio enquanto viajava de férias com seu irmão caçula, que apresenta problemas motores e mentais adquiridos em um acidente ao qual Merete sempre se culpou.

A polícia entendeu que ela deveria ter caído do navio no mar, mas ninguém viu nada e o irmão estava o tempo todo com ela.

Ao retomar o caso, Carl identifica inúmeros erros na investigação original: pistas que não foram verificadas, documentos perdidos, pontas soltas. E talvez esse ?suposto? acidente, pode ter sido um assassinato. Ou até mesmo um sequestro. E nesse caso, seria possível que ela ainda estivesse viva?

Primeiro livro do Departamento Q do autor dinamarquês Jussi Adler-Olsen, fala de um policial perturbado e cheio de traumas, que pega um caso difícil e tenta dar seu melhor, embora sempre seja surpreendido pelo seu trauma recente e pelas consequências dele.

Ajudado por Assad, um homem que se diz sírio, mas que tem um passado turbulento e obscuro e está refugiado no país, Carl vai superar seus limites para salvar alguém.

O livro criou um bom suspense, mas da pra pegar a ideia desde o começo. É um livro bom, pena que só traduziram dois livros do autor. Gostaria de continuar acompanhando a saga.

Isadora 23/07/2023

8,5/10
"Ela sabia que um dia acabaria enlouquecendo. E essa seria a maneira de se libertar dos pensamentos sombrios que povoaram sua cabeça e contra os quais travava uma dura batalha."
Merete Lynggaard é uma jovem com uma carreira em ascensão. No cenário político, ela se destaca por sua inteligência e diplomacia. Quando Merete some misteriosamente em um cruzeiro, muitos passam a fazer parte da lista de suspeitos. No entanto, as buscas policiais nunca encontraram Merete - viva ou morta.
Cinco anos após o seu desaparecimento, Carl Mørk, detetive responsável pelo recém criado departamento Q ? uma seção responsável por reabrir casos não solucionados ?, volta a investigar o mistererioso caso. Com ajuda de seu assistente Assad, descobrirão no passado de Merete as respostas para suas dúvidas.
O livro, que tem essa premissa super interessante, é bem construído e desenvolvido. Durante a leitura, entramos cada vez mais dentro da mente de Carl e passamos a entender seus traumas passados. Porém, mesmo assim, ainda foi difícil me conectar com o personagem. Sinto que os acontecimentos que são mencionados de seu último caso não são bem explicados. Sei que o objetivo do livro não é focar nesse caso, muito menos apresentar a solução dele. Mas como o caso é mencionado e relembrado muitas vezes durante a história, acredito que poderia ter sido mais bem aproveitado. Até porque boa parte da personalidade de Carl gira em torno disso.
Tenho a mesma opinião sobre o desenvolvimento da história de Assad. É um personagem com um potencial enorme e que tem grande importância na história, entretanto tudo sobre ele é extremamente vago e incerto.
O que me ganhou no livro, sem dúvidas, são os pontos de vista de Merete. É preciso de um pouco mais de atenção para compreender a linha cronológica, já que eles se passam no passado. Mesmo assim, é muito interessante ir compreendendo seu passado e o que a levou ao seu desaparecimento.
O plot, no entanto, não é tão difícil assim de ser descoberto. Se você juntar bem as peças, é muito provável que descubra antes mesmo de sua revelação. Ainda assim, a história é muito boa de ser lida. Se você também é fã de investigações criminais, com certeza vai ser deliciar com essa aqui.

Andressa.Isoton 20/06/2023

Departamento Q
Quando é criado um novo departamento da polícia da Dinamarca onde os casos antigos foram direcionados, Carl e seu assistente Assad se veem em um caso extremamente confuso e complicado!
A investigação cheia de furos feita anteriormente não desanima o investigador que faz seu trabalho impecável mesmo com tantos obstáculos à frente!
Carl é um personagem forte, complicado e turrão!
Mas é o tipo que resolve as coisas!
Amo o departamento Q e o suspense é garantido do início ao fim do livro!

Camila 19/05/2023

Não sei se eu gostei, simplesmente não sei...
Eu estou adorando ler escritores dinamarqueses, engraçado como todos os autores que eu li, envolve algum político repleto de fofocas.
A trama gira em torno de um sequestro, uma mulher foi sequestrada e a polícia passa a investigar esse crime e o acidente de um ciclista. Quando o pov era da pessoa sequestrada foi muito interessante ver a construção da personagem, o quanto ela lutou dentro do cárcere e buscava meios de cuidar de si mesma, mesmo numa situação difícil como aquela.
Entretanto, quando o pov ia de encontro com a investigação, era maçante e desinteressante. O policial entrava em muitos devaneios sem sentidos e não me senti conectada com ele. Além do mais, ele sempre tinha pensamentos certeiros sobre o ocorrido. Um livro que eu queria muito ter amado, sinceramente não sei ainda...

David713 16/04/2023

Prende do início ao fim
O autor usa magistralmente todos os elementos de um thriller. Li as quase 400 páginas em dois dias. Fiquei na expectativa de um final mais brilhante, mas ainda assim foi uma ótima leitura.

Lays 19/03/2023

Um bom livro
Esse é aquele tipo de livro que se você está acostumado a ler o gênero de suspense, logo vai pegar o grande plot, foi o que aconteceu comigo, no meio do livro já tive uma noção de como se desenvolveria. Mas isso não torna a leitura uma experiência ruim, pelo contrário, foi um prazer confirmar as minhas teorias, isso é mérito da escrita, você quer ver aquela história finalizada e se apega aos personagens. Assad ganhou meu coração.

AAnacruz 03/03/2023

Achei o livro cansativo, principalmente toda parte da investigação. Ficou bom lá pelos 70% e o final até que foi legal.

AmadoThriller 02/03/2023

Esse livro não me prendeu de início, apesar de eu ter gostado dos personagens, eu achei a parte da investigação muito cansativa e repetitiva, e toda vez que eu pegava para ler me dava sono. Mas como é um livro que eu estava lendo junto com um grupo eu me obriguei a ler até o final na força do ódio para poder debater com o grupo. E foi aí aos 70% que o livro me surpreendeu e começou a ficar bom! As coisas começaram a se encaixar e a ação aumentou, e acabei gostando bastante do final, já me liguei de tudo que tinha acontecido antes mas mesmo assim foi um bom final. Fiquei um pouco horrorizada com o que fizeram com a mulher enjaulada, mas foi bem diferente da maioria dos thrillers! O investigador Carl paquerando conseguiu ser pior que a maioria dos homens rsrs, o melhor personagem sem dúvida foi o misterioso assistente Assad. No final das contas valeu a pena a leitura!

Clau Melo 28/02/2023

Literatura dinamarquesa
Literatura dinamarquesa, 2014. Departamento Q #01. Thriller Policial.
Fui sendo conquistada aos poucos. Adorei a trama! Pena que aqui no Brasil só temos traduzidos A mulher enjaulada e A caça.
Vi leitores que detestaram o detetive Carl Mørck, eu gostei!
Assisti a adaptação: Departamento Q - O Guardião das Causas Perdidas e gostei!

No auge da carreira política, a bela e reservada Merete Lynggaard desaparece. As investigações que se seguem não rendem muitas informações à polícia, levando ao arquivamento do caso. Passados alguns anos, o detetive Carl Mørck, responsável pelo recém-criado Departamento Q — uma seção para casos importantes não solucionados — é encarregado de descobrir o que, afinal, aconteceu a ela. Então, com seu assistente, Assad, ele inicia uma busca pelos rastros desse mistério e, para isso, Carl precisa vasculhar o passado de Merete, guardado a sete chaves, para descobrir a verdade.

Ju Fornazier 23/02/2023

Algumas observações:
- a tradução poderia ter favorecido na "tradução/"abarasileirada" dos nomes; as vezes o cérebro bugava pra ler alguns...
- a trama ficou quase (bem) previsível, com as alternativas de capítulo entre os personagens, descrição do acidente...(pra mim humilde leitora que está fazendo essa resenha pra me mostrar comprometida com o desafio skoob...ficou previsível, ouso dizer, que perdi um pouco o ritmo de leitura - de "devorando" para "vou terminar pra dar seguimento a lista infinita de livros a serem lidos".
- a cena final...?(quem ler e quiser comentar, tô por aqui pra debater a impressão que causou)

Rê Lima 23/02/2023

Fiquei na dúvida entre 4 ou 3 estrelas. O livro é bem escrito, mas achei de uma previsibilidade ímpar. E mais uma vez não entendo como a polícia trabalha nesses lugares. Parece polícia brasileira.