Iluminadas

Iluminadas Lauren Beukes




Resenhas - Iluminadas


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SakuraUchiha 30/12/2014

Cheio de suspense e emocionante!
"O futuro não é tão ruidoso quanto a guerra, mas é implacável com sua própria e terrível manifestação de fúria."

As Iluminadas são garotas vítimas de um sociopata chamado Harper Curtis, um vagabundo desempregado que tropeça em uma casa em Chicago na década de 1930 e descobre que ele pode vagar no passado ou no futuro. Nunca há qualquer explicação para os poderes desta casa que viaja no tempo, mas ela exerce uma estranha compulsão em Harper, uma que ele não tenta resistir.

Ele visita as garotas que "brilham" com energia e potencial, ainda crianças, e diz-lhes que ele voltará. Em seguida, ele retorna, quando elas estão todas crescidas, e as mata. Ele leva as lembranças de cada uma, e as deixa com alguma outra vítima em uma época diferente.

Matando através das décadas, dos anos 30 aos anos 90, Harper se torna opulento e muito bom no que faz, mas ele sempre está seguindo pistas da casa e de seus próprios impulsos psicopatas, o que pode ser a mesma coisa. Ele é um sociopata bastante unidimensional, mas bem-resolvido: sem remorsos, sem piedade, misógino, desprovido de empatia, mas ainda capaz de ficar chateado, decepcionado, confuso, irritado, e cometer erros.

Suas vítimas são sempre pessoas humanas. O autor realmente se dedicou em pesquisar Chicago em diferentes pontos de sua história, e as vítimas de Harper Curtis variam de uma mãe solteira negra trabalhando em uma fábrica na década de 40 a uma responsável por uma clínica clandestina de aborto ilegal na década de 60, para uma assistente social coreana-americana na década de 90 até sua vítima "final": Kirby Mazrachi, a única que sobreviveu. Cada vítima é retratado em detalhes solidários antes de serem mortas cruelmente.

Kirby a protagonista, deixada para ser morta por Harper em 1993, está determinada a encontrar o assassino que quase a estripou e, em seguida, desapareceu. Lentamente, ela reúne pistas abrangendo décadas passadas. Como um estudante de jornalismo, ela tenta usar os recursos do papel que ela estagia, recebendo a ajuda de um repórter veterano - que, de uma nada surpreendente reviravolta, apaixona-se por ela -, e quase tornando-se uma transtornada quando ela vem a suspeitar da verdade por trás deste misterioso serial killer.

Este é tanto um thriller de crime quanto uma fantasia histórica, pois trata-se de viagem no tempo. Todos os personagens são pessoas normais (exceto, talvez, Harper), e a casa que viaja no tempo é apenas um MacGuffin. A questão do paradoxo não é realmente abordada, e nem há muita "ficção científica" envolvida, mesmo quando Kirby descobre o ângulo de viagem no tempo, ela realmente não pensa muito nisso, embora o 'encerramento do ciclo' acontece de uma forma mais ou menos satisfatória no clímax. Tem de ler para entender.

Iluminadas é uma torção magistral no conto assassino em série: um salto violento que caracteriza uma heroína memorável e atraente em busca de um criminoso mortal.
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Jansen 05/01/2015

Muito Bom. Li logo a seguir ao livro Mentes Assassinas e pude identificar o típico serial killer.

A autora teve muita imaginação e criatividade em descrever vários crimes cruéis cometidos pela mesma pessoa desde a década de 1920 até 1993. Objetos que seriam criados em 1980 são deixados em cenas de crime vinte anos antes. Incrível como somos envolvidos nessa trama fantástica e vamos desenrolando esse novelo em mais de trezentas páginas absolutamente inteligentes. É para ser lido com atenção.
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The 02/09/2016

Com Potencial...
Esse livro se baseia em três elementos: viagem no tempo, serial killer e investigação.
Iluminadas trata de um homem que tem uma chave que lhe da a capacidade de através de uma casa viajar no tempo, tal casa pede-lhe para que ele mate certas garotas, em um dos cômodos da casa elas estão nomeadas e datadas, elas são de diferentes épocas, e ele sente a sede dessas mortes, portanto, ele as visita quando crianças e as mata quando adultas, desenvolvendo um modo de operação, uma sequência para esses atos que se relacionam a certos objetos. No entanto, uma de suas vítimas sobrevive e começa a investigar para chegar até ele, visto que a polícia foi incapaz de fazê-lo, ou mesmo chegar perto.
Esse é um livro bem escrito, que cumpre seu papel no que se refere a manter a tensão e apresentar os padrões de um serial killer, como thriller ele faz o que deve, ou seja, te mantém com a atenção presa, ligado ao suspense, acompanhando cada pista da investigação e cada novo ato do assassino.
Porém, um assassino viajante no tempo precisaria de um desenvolvimento maior do porque do poder, do porque da casa, da história por trás do que liga as garotas, uma justificativa que não existe, apenas sabemos que a casa, ou a própria perturbação do homem deseja isso e que ele esbarrou nesse poder louco, quase como uma coisa demoníaca, mas não esclarecida. Outra ressalva é a empatia pelos personagens, um livro completo nos faz amar e odiar os personagens, faz com o que o leitor se aproxime deles, e isso acontece um pouco com a nossa sobrevivente e seu protetor, no entanto, de uma forma menor do que seria possível, pois a própria personagem, mesmo sendo boa, tinha um potencial para o excelente.
Desta maneira, no geral o livro cumpre o seu papel, é um ótimo thriller, mas tinha potencial para ser mais.
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Danielle 07/04/2015

Maravilhoso
Quando o livro foi lançado ele não me chamou muito atenção, nem sequer sabia do que se tratava, até que uma amiga começou a ler e estava gostando bastante, então resolvi ler a sinopse e fiquei louca... Um serial killer que viaja no tempo... Parei tudo para ler e não me arrependi.
A trama conta a história de Harper, um andarilho, um assassino que acaba indo parar em uma cabana, cheia de objetos e nomes de mulheres e que o faz viajar no tempo atrás delas e assassiná-las. Essas mulheres chamam por ele estando iluminadas, e assim ele as encontra através do tempo.

“Esta casa abre tantas perspectivas que chega a lhe arrepiar os pelos dos braços. Há alguém ali com ele. E não é aquele corpo morto estendido no corredor.”

Harper primeiro encontra suas iluminadas anos antes de assassiná-las e entrega um objeto, que anos mais tarde ele o deixa junto ao corpo da vítima.
Só que uma de suas vítimas, Kirby, sobrevive ao ataque e fica obcecada por encontrar seu algoz, começando uma investigação junto com Dan, um ex-repórter policial. Mas Harper tem uma vantagem que Kirby não sabe, e suas viagens no tempo fazem com que cometa crimes perfeitos. Harper vive no ano de 1931 e Kirby está em 1992.

“Kirby estava fazendo um favor aos amigos. De vez em quando ela gostaria de poder fazer o mesmo em relação a seus planos de escapar. Mas está presa ali, refém da própria cabeça. Será que é possível provocar a Síndrome de Estocolmo em si mesma?”

A narrativa é em terceira pessoa, mas a cada capítulo ela é narrada do ponto de vista de um personagem, intercalando entre Harper, Kirby e Dan em sua maioria. É importante prestar bastante atenção no nome dos capítulos, que dá a informação de qual personagem é o ponto de vista e qual data se passa a narração, devido as muitas passagens de tempo, quem não se atentar a esse detalhe pode ficar perdido.
Eu fui sugada pela trama desde o início, e a cada virada de página ia ficando melhor, perto do desfecho a narrativa ficou frenética, não dava para largar o livro. Gostaria muito que virasse filme, ficaria ótimo.
Recomendo demais a leitura para quem gosta de livros policiais, porém com um toque de fantasia.


site: www.facebook.com/minhasresenhasdp
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Mila 03/08/2015

Tensão À Flor Da Pele
Oi pessoal! Iluminadas é um livro impactante, me deixou intensamente chocada.
É o tipo de livro que somente pode ser apreciado por adultos maduros, que tenham a cabeça no lugar e saibam que vão encontrar as piores atitudes de um assassino.
Harper é frio, cruel e o passado dele mostra que a prática criminosa tem raiz no mais profundo do seu ser.
Kirby é uma garota totalmente inocente que aos poucos passa a investigar as atitudes dos criminosos assassinatos que ocorrem na região onde mora e descobre coisas importantes.
Não posso contar muito do que li mas preciso dizer que tive muitas vezes vontade de abandonar esse livro pelo grau da maldade com que as vítimas são agredidas.
Na metade nem queria mais ler, senti até dores no corpo de tensão.
Preciso dizer também que o livro é todo narrado em terceira pessoa e que sinceramente também não é do meu gosto.
Gente, a reviravolta que esse livro dá nas suas últimas páginas me fez pensar no conteúdo e acabei gostando muito, pois foi surpreendente!
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Grumpy Readers 12/08/2015

Decepcionante
Como fã de romances policiais e também de ficção científica, esse livro falhou para mim em ambos os gêneros. Faltou tensão. Provavelmente a narrativa não linear da autora acabou sendo prejudicial por entregar antecipadamente acontecimentos que deveriam ter sido esperados com ansiedade. Os personagens, pouco carismáticos e com motivações pouco convincentes, tampouco ajudaram.

Para um livro com uma sinopse tão interessante quanto "um assassino que viaja no tempo", achei uma enorme decepção.

site: http://grumpyreaders.blogspot.com
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Simone.Paulino 01/09/2015

Iluminadas
Iluminadas é sem dúvida um dos melhores livros de suspense que já li e um dos poucos que não fui capaz de descobrir o grande mistério que envolvia os personagens. A trama é sobre um serial killer que viaja através do tempo fazendo vítimas, mulheres que ele dizia serem “iluminadas”, entre a década de 20 e os anos 90.

Haper, o assassino, é do tipo de homem sem moral e costuma matar suas vitímas com requinte de maldade. Ele utiliza como portal do tempo uma casa, a qual descobre após receber a chave de uma velha. A casa, segundo o personagem, é quem o manda matar as meninas, cujos os nomes estão gravados em sua parede. Viajando através do tempo, Haper visita suas vítimas em diferentes etapas de suas vidas, deixando sempre uma “lembrança” para cada uma delas e, após matá-las, deixa também algum objeto nos corpos. Os objetos dados de presentes e os deixados com os corpos são sempre pertences de outras vítimas, sendo assim, alguns objetos do futuro são deixados em corpos do passado e vice-versa, confundindo a investigação e o afastando do padrão de um seriel killer.

Kirby, uma das “iluminadas”, conhece Haper ainda criança, mais tarde, quando já universitária, Kirby o reencontra, mas desta vez Haper veio para matá-la. Entretanto o plano do assassino fracassa, uma vez que o cão de Kirby a salva, fazendo dela a única vítima a sobreviver ao seu cruel ataque, porém não sem sequelas. A jovem passa a investigar quem poderia ter tentado matá-la, observando diversos assassinatos com padrões parecidos, porém separados por décadas, tentando, por fim, ter justiça. Em sua caçada, Kirby conta com a ajuda de Dan, o agora jornalista esportivo, mas que já foi jornalista policial e cobriu o caso do “assassinato” da jovem.

Gostaria de ressaltar que é necessário dar uma atenção especial ao final do livro. Eu, particularmente achei o final de uma genialidade e tanto.

site: http://aescritora.com/tag/resenha/page/2/
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Natália 18/09/2015

Iluminadas
Iluminadas conta a história de um psicopata que de uma forma muito estranha, ou não, encontrou uma casa que lhe possibilita viajar no tempo. Seu nome é Harper Curtis e ele não faz ideia de porque ele foi escolhido pela casa, mas ele sabe que foi. A casa impulsiona Harper a, de tempos em tempos, ir atrás de suas meninas iluminadas. Meninas é modo de dizer. Apesar de ele às vezes encontrá-las quando bem jovens, Harper “espera” muito tempo para matá-las, e elas já são adultas, em torno de 18 a 25 anos, ou um pouco mais velhas e com filhos.
Harper não sabe como as escolhe. E nem mesmo nós leitores conseguimos entender totalmente a lógica por trás das escolhas. Ele apenas as encontra. Algumas vezes é impulsionado a viajar até um determinado período no tempo, sempre no século XX. Ele não escolhe de forma premeditada, num primeiro momento, para onde quer ir. A casa apenas o leva lá. Indo e voltando no tempo, acompanhamos também uma pouco da história das garotas que ele matou, ou vai matar. São jovens, na maioria simples, que passaram por algumas dificuldades na vida. Muitas pessoas se enquadrariam nessa condição, mas Harper vê algo de especial nelas. Uma luz que ele precisa matar para se sentir vivo. Claramente psicopata.
Ele nunca as mata de uma mesma forma. E sempre deixa presentes para elas. Sim, presentes. Algo que ele deixa com elas que não pertence nem a ele, nem ao tempo no qual elas vivem. Harper sabe que dificilmente será encontrado. Ele se sente confiante com isso. Isso não significa que não poderia vir ser descoberto ou pego.
E é aí que entra na história Kirby Mazrachi. Ela é uma das garotas iluminadas. Mas Kirby conseguiu sobreviver a Harper. Algo que ele demora a descobrir e que possibilita a Kirby pesquisar vários assassinatos e tentativas de assassinato nos últimos anos, contando com a ajuda de Dan Velasquez, um ex-repórter policial que cobriu o caso de Kirby, mas que agora não quer ter mais nada haver com coisas do tipo.
Kirby é experta e ao mesmo tempo obsessiva para encontrar seu assassino. Isso preocupa Dan e ao mesmo tempo o atrai para ela. Mesmo que o romance dos dois não seja algo tratado como algo muito impactante ou mesmo importante para a história, é bonitinho ver o interesse de Dan por Kirby. Aliás algo que quero ressaltar é que Kirby me lembrou um pouco a Lisbeth Salander, do Stieg Larson.
Com o tempo, Kirby começa a desconfiar de crimes estranhos, sem motivo aparente ou mesmo de coisas estranhas encontradas junto ao corpo das vítimas. É ao ouvir as histórias de familiares e amigos das vítimas de assassinato que Kirby se pega pensando que o assassino pode atuar há muito tempo. Para ela, pode até ser uma coisa familiar, pai e filho, devido a escala de tempo que os resultados de suas investigações apontam para os crimes. Mas ela não está preparada para o que vai descobrir. E quando assassino e vítima se reencontram, o livro pega fogo.
Por tudo isso, o livro é bom. A história é intrigante, mas ao mesmo tempo, eu não me senti tão ansiosa para continuar a leitura. Demorei para ler. Acho que só não demorei mais, porque o livro fazia parte da minha bookslist da MLI2015. A estrutura do livro alterna entre vários personagens, desde Harper até algumas das garotas assassinadas, assim como também o próprio Dan e um ou outro personagem aleatório.
Eu esperava mais do livro. Não senti aquela tensão toda de quando li a sinopse. Kirby não foi uma grande heroína para mim. Senti mais empolgação com algumas das outras garotas do que com a própria Kirby, como, por exemplo, a Alice e a Zora. A história delas me emocionou e eu queria conhecer mais delas. No entanto, o vai e vem da história mantém uma expectativa no leitor. Não é das mais fortes, mas você consegue chegar ao final do livro com uma sensação de que alguma coisa ainda pode acontecer. A história verdadeiramente não termina. Ela é uma espiral.


Boa leitura!

site: http://meuamoremoutraslinhas.blogspot.com.br/2015/09/iluminadas-lauren-beukes.html
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Patricia 17/10/2015

Iluminadas é um livro de serial killer único. Isso porque o serial killer do livro, Harper Curtis, tem uma vantagem em relação aos outros. Ele pode viajar no tempo.
Tudo começa quando Harper está fugindo de uns caras que estão querendo espancá-lo, em 1931. No meio de sua fuga, ele rouba um casaco e dentro deste casaco existe uma chave. Sem saber direito como ou porque, ele é atraído através das ruas de Chicago até uma misteriosa casa, cuja chave para abril-a é justamente a chave que se encontrava dentro do casaco.
E de alguma forma Harper sente como já estivesse estado naquela casa ao mesmo tempo em que entra nela pela primeira vez. E não demora para que ele seja atraído até um quarto dessa casa, onde encontra nomes de diversas mulheres, escritos com sua própria caligrafia, e vários souvenirs. Ele consegue entender a casa e a casa o entende, então ele sabe perfeitamente o que aqueles nomes significam. Assim como ele percebe rapidamente que a casa o permite viajar no tempo.

Harper então começa a caçar suas vítimas através das décadas, sempre encontrando com elas ainda crianças, dando-lhes um presente, e depois voltando para matá-las quando adultas. Existe uma luz em suas vítimas que somente ele pode ver, elas são iluminadas para ele, e o seu maior desejo é ver essas luzes se apagarem.

E eis que uma de suas garotas iluminadas é Kirby. No início do livro ela, quando ainda é criança, ela é abordada por Harper, que lhe dá um pônei de brinquedo. Anos mais tarde eles voltam a ser encontrar, mas Kirby sobrevive ao ataque. Então, alguns anos depois, ela se junta a equipe de um jornal e vira estagiária do jornalista que cobriu o seu ataque. Ela tem um único propósito agora, que é encontrar o homem que tentou matá-la. E se for preciso ela irá revirar todos os casos de esfaqueamentos de mulheres em Chicago para encontrar outras vítimas. Agora resta saber se ela será capaz de rastrear um serial killer que consegue deixar lacunas de décadas entre seus ataques e que nem ao menos pertence ao tempo dela.

A narração desse livro é bem singular. Ela é em terceira pessoa e acompanha principalmente Harper e Kirby, mas às vezes se foca em outros personagens, como as outras vítimas por exemplo. E o que há de singular na narração são justamente os saltos no tempo. Variando entre os anos de 1929 e 1993, a cada capítulo, praticamente, a narração está em um ano diferente. Mas não se preocupe porque após o segundo capítulo você já entra no ritmo e consegue entender perfeitamente essas idas e vindas. O ritmo da narração é realmente muito bom, te prendendo do início ao fim. O Harper é um verdadeiro psicopata e Kirby uma sobrevivente cabeça-dura que não deixará que ninguém a impeça de encontrar o seu quase-assassino.

Uma coisa que eu gostei muito do livro foi que, mesmo ousando ao utilizar viagens no tempo, a autora conseguiu fechar o ciclo perfeitamente, pelo menos não encontrei nenhum fio solto. Quem gosta de livros e filmes sobre viagens no tempo sabe como é complicado contar uma estória sem deixar brechas. Ou seja, o livro fecha perfeitamente, com as explicações nos devidos lugares e cada momento encaixado onde deveria estar. Outro aspecto positivo é que você percebe que realmente houve um trabalho de pesquisa por parte da autora. Ela não saiu simplesmente escrevendo coisas aleatórias sobre diferentes épocas de Chicago, inclusive suas fontes são citadas nos agradecimentos.

Gostaria muito que esse livro virasse filme, pois acho que seria fantástico! Um livro realmente envolvente e repleto de mistérios. Sem dúvidas estou curiosa sobre os seus outros livros.

site: http://ciadoleitor.blogspot.com.br
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Delírios e Livros 07/12/2015

“A culpa é sua. Você não devia brilhar. Não devia me obrigar a fazer isso”

Quando o livro foi lançado ele não me chamou muito atenção, nem sequer sabia do que se tratava, até que uma amiga começou a ler e estava gostando bastante, então resolvi ler a sinopse e fiquei louca… Um serial killer que viaja no tempo… Parei tudo para ler e não me arrependi.

A trama conta a história de Harper, um andarilho, um assassino que acaba indo parar em uma cabana, cheia de objetos e nomes de mulheres e que o faz viajar no tempo atrás delas e assassiná-las. Essas mulheres chamam por ele estando iluminadas, e assim ele as encontra através do tempo.

“Esta casa abre tantas perspectivas que chega a lhe arrepiar os pelos dos braços. Há alguém ali com ele. E não é aquele corpo morto estendido no corredor.”

Harper primeiro encontra suas iluminadas anos antes de assassiná-las e entrega um objeto, que anos mais tarde ele o deixa junto ao corpo da vítima.

Só que uma de suas vítimas, Kirby, sobrevive ao ataque e fica obcecada por encontrar seu algoz, começando uma investigação junto com Dan, um ex-repórter policial. Mas Harper tem uma vantagem que Kirby não sabe, e suas viagens no tempo fazem com que cometa crimes perfeitos. Harper vive no ano de 1931 e Kirby está em 1992.

“Kirby estava fazendo um favor aos amigos. De vez em quando ela gostaria de poder fazer o mesmo em relação a seus planos de escapar. Mas está presa ali, refém da própria cabeça. Será que é possível provocar a Síndrome de Estocolmo em si mesma?”

A narrativa é em terceira pessoa, mas a cada capítulo ela é narrada do ponto de vista de um personagem, intercalando entre Harper, Kirby e Dan em sua maioria. É importante prestar bastante atenção no nome dos capítulos, que dá a informação de qual personagem é o ponto de vista e qual data se passa a narração, devido as muitas passagens de tempo, quem não se atentar a esse detalhe pode ficar perdido.

Eu fui sugada pela trama desde o início, e a cada virada de página ia ficando melhor, perto do desfecho a narrativa ficou frenética, não dava para largar o livro. Gostaria muito que virasse filme, ficaria ótimo.

Recomendo demais a leitura para quem gosta de livros policiais, porém com um toque de fantasia.

Resenha de Danielle Peçanha

site: www.delirioselivros.com.br
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Laís Helena 07/03/2016

Resenha do blog Sonhos, Imaginação & Fantasia
Iluminadas não é um romance policial comum. Possui um elemento fantástico que traz um diferencial à trama e a torna muitíssimo interessante: uma casa que permite que quem entre nela viaje no tempo (mais especificamente, para diversas épocas ao longo do século XX). Mas a casa parece possuir um propósito, e Harper o cumpre, assassinando várias mulheres em diferentes épocas, mesmo sem saber exatamente por quê. Em paralelo, acompanhamos Kirby, que quase se tornou uma das vítimas de Harper e busca desvendá-lo para fazer justiça.

A narrativa no presente, apesar de ter causado no início certa estranheza devido à falta de costume, me prendeu desde o início, envolvendo-me na história sem necessitar de descrições longas e detalhadas. Em terceira pessoa, acompanha diversos personagens além de Harper e Kirby, como Dan, o repórter que ajuda a protagonista com sua busca, e diversas outras vítimas de Harper. Desse modo, a autora consegue dar aos personagens o destaque que eles merecem, por isso todos convencem como pessoas. Todos têm desejos, medos, defeitos; mesmo a Harper a autora conseguiu dar a humanidade necessária para torná-lo convincente. Além disso, algumas vezes é usado o discurso indireto livre, que além de tornar cada ponto de vista único, ainda fortalece a caracterização dos personagens.

Outra coisa muito positiva foi a ambientação. Nota-se um trabalho de pesquisa detalhado e muito bem feito, independente da época a ser mostrada no momento. A cada nova época apresentada no livro, são trabalhados os contextos histórico, social e cultural, e mesmo detalhes de cotidiano estão presentes, por isso o livro realmente convence que determinado acontecimento poderia ter se dado em um determinado ano.

A trama se desvenda aos poucos, mantendo o mistério enquanto revela cada vez mais sobre os principais personagens e os objetivos da Casa e dos assassinatos, culminando em um desfecho satisfatório. Eu não esperava que o elemento fantástico envolvendo a Casa fosse ser explicado, mas no final foi, e se revelou muito mais interessante do que parecia no começo.

Em resumo, Iluminadas, com boa ambientação e excelentes personagens, nos apresenta a uma trama policial bastante inusitada, que certamente vale a leitura.

site: http://contosdemisterioeterror.blogspot.com.br/2016/02/resenha77.html
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Monique 28/03/2016

Deixa a desejar
A história do livro começa com o personagem indo até uma casa, matando uma senhora para pegar seu casaco de tweed, porque dentro desse casado há uma chave para abrir uma casa.
A pergunta que não quer calar: como o personagem sabe dessa senhora, desse casado, dessa chave e dessa casa?
Pensei que haveria uma explicação para essas dúvidas durante o livro, mas pouco - ou quase nada - se revelou sobre esses mistérios acima citados.
No decorrer da história tive outras dúvidas que também não houveram explicações, dá-se a entender por aí que tudo é auto-explicativo, ou seja, faça você mesmo as explicações.
Eu comprei o ebook por se tratar da Editora Intrínseca que gosto bastante, acho que ela possui um bom critério para lançar livros, além da ótima equipe de redação. Mas, infelizmente, dessa história não gostei. Num ponto do livro, parece que nem o autor tem mais paciência para bolar uma estratégia de assassinato, rs. O personagem se torna um Jason (está no lugar e na hora certa) rs.
Como não desejo dar spoiler, não vou levantar outros pontos que questionei da história.
Não posso recomendar. =\
Ganha 2 estrelas por ser Intrínseca e pela equipe de redação. Só.
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Adriana 29/03/2016

Um horror
Nossa que livro chato!!!!! Deus Meu....ate agora to tentando entender que coisa foi.
Olha que já li livro ruim, mas esse tá campea.
Tudo nele raso, inclusive a história.....
Bem....o que seria do amarelo se todos gostassem de vermelho.....
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Adri 12/06/2016

Iluminadas - Lauren Beukes
Iluminadas conta a história de Harper, um assassino da época de 1930, que encontra uma casa “mágica”. Nela, ele consegue se transportar para várias épocas diferentes, e tem como missão matar as garotas iluminadas. Aquelas garotas que brilham para ele, aquelas que não devem ter um futuro. É como se fosse um jogo, ele deve seguir exatamente os passos que a casa determina. E ele não está nem um pouco triste com isso, afinal, é seu destino fazer isso. E ele adora matar. Principalmente aquelas garotas.

São crimes perfeitos. Afinal, ele não tem como ser pego, porque ele não existe naquelas épocas. Ninguém o encontra, a não ser que ele queira. Ele encontra as garotas quando elas ainda são crianças, se apresenta a elas, e diz que vai voltar por elas. E, quando elas crescem, ele volta. Mas ele não é mais aquele cara simpático que traz presentes a elas. Agora ele é o assassino, o cara que gosta de mata-las de uma forma bem lenta e dolorosa. E ninguém sobrevive a ele. Até Kirby.

Kirby é uma das garotas iluminadas, e Harper a encurrala em uma floresta. Ela não era para escapar. Ninguém devia escapar. Mas ela acaba escapando. E é só em uma diferente época que Harper descobre que ela sobreviveu. Agora, já adulta, Kirby começa um estágio de jornalista no local onde Dan trabalha. Dan, o jornalista que noticiou sua história. O jornalista que costumava cobrir as matérias de crimes. Mas agora ele não mexe mais com isso. Agora ele é um jornalista esportivo.

Um jornalista esportivo que não pretende aceitar tão facilmente ajudar Kirby em sua busca contra o cara que quase a matou. Mas isso não importa, porque Kirby sabe insistir até conseguir convencer as pessoas. E ela não vai desistir facilmente de fazer o trabalho que a polícia não fez. Ela acredita que o cara já matou antes, e que continuará matando se ninguém o impedir. E ela vai atrás de descobrir suas outras vítimas, não importa o quão estranhas as coisas possam parecer.

Mas o que ela vai encontrar vai tirar todo o sentido de suas pesquisas, porque nada faz sentido. Principalmente quando ela começa a tentar entender os estranhos objetos deixados junto com as vítimas. Objetos que podem parecer comuns, mas que definitivamente não são. E cada vez mais suas teorias vão parecendo mais estranhas e malucas. E cada vez mais ela vai achando mais difícil de acreditar nelas, porque é impossível. Mas ela não vai desistir, enquanto não encontra-lo, ela vai continuar procurando. Porque ela não pode simplesmente deixar para lá.

Iluminadas tem o jeito de um livro meio de terror, mas eu não achei que seja o caso. Não achei assustador, tem partes bem agoniantes, que você sente o medo das personagens, porque a autora descreve o momento em que o Harper as mata, mas eu não fiquei com medo. Fiquei agoniada querendo tirar as personagens de lá, gritando com elas, mas não tive medo daqueles de ficar com medo de se mexer em casa imaginando que pode aparecer alguém e tal.

A história é incrível, super bem escrita, mas acho que a autora falhou um pouco na hora de intercalar os personagens. Porque como o personagem principal viaja no tempo, as coisas não acontecem em uma ordem temporal, é tudo misturado. Então a autora fez exatamente isso, misturou tudo, e foi seguindo os passos do personagem. Mas, pelo menos para mim, ficou um pouco confuso. Apareciam do nada personagens que eu não fazia ideia de quem eram. Acho que a autora poderia ter dado um pouco mais de base no início para que os leitores pudessem se localizar melhor na história.

Mas, tirando isso, a história é ótima. Achei a ideia da casa que viaja pelo tempo e orienta o morador a matar certas garotas super original, nunca tinha visto algo nesse estilo. A edição da Intrínseca está ótima, a capa é bonita e combina com o tom do livro, e eu não notei erros de ortografia ou digitação. Apesar de o livro não ter me prendido tanto e de ter me decepcionado um pouco, ainda achei uma ótima história, e recomendo sim que todos que gostam do estilo leiam.

site: http://stolenights.blogspot.com.br/2014/09/resenha-iluminadas-lauren-beukes.html
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Fernanda 14/06/2016

Iluminadas
Resenha no blog

site: http://www.segredosemlivros.com/2016/06/resenha-iluminadas-lauren-beukes.html
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