Querida Sue

Querida Sue Jessica Brockmole




Resenhas - Querida Sue


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Samara 28/11/2016

Março, 1912
A história é escrita em formas de cartas, e se passa durante a Primeira e Segunda Guerra Mundial. A jovem poeta Elspeth Dunn , vive na remota Ilha de Skye, localizada na Escócia. Um dia recebe a carta de um fã, David Graham, um universitário, que mora na distante América, a cada carta trocada, confidências, segredos, medos e esperanças se misturam, desencadeando uma amizade, que rapidamente se transforma em amor. Porém, a Primeira Guerra Mundial chega e David precisa lutar pelo seu país. Com a guerra estourando no mundo, Espelth precisa torcer pela sobrevivência do seu amor, levando um segredo consigo.

Segunda Guerra Mundial, e a filha de Elspeth, Margareth está apaixonada por um piloto da Força Aérea britânica. A mãe a adverte dos riscos de se apaixonar em tempos de guerra,no entanto ela não a escuta. Quando uma bomba atinge a casa de Eslpeth, fazendo com que a parede secreta onde estava as cartas de amor de sua mãe com David apareçam, Margareth resgata uma carta. No outro dia, sua mãe desaparece levando todas as outras cartas, e deixa Margareth apenas com a carta que ela pegou. Margareth precisa encontrar a mãe e descobrir a origem das cartas, com isso segredos de sua família vão se revelando em torno de um passado recheado de um amor sofrido.

Amei o livro, uma história que nos enche de esperanças em relação ao amor. A forma que foi escrita, não nos deixa largá-lo. Uma escrita sensível, poética, cada palavra, uma melodia na alma. E histórias que se passam em guerras, apesar de triste, me atraem de uma forma curiosa. O amor entre Elspeth e David nos faz sorrir diante de tantos imprevistos, e torcer para que tudo termine bem. Um livro que merece ser lido e relido. Um livro que faz diferença na nossa vida de leitor.
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Fernanda Bitencourt 03/02/2021

Sensível e lindo
Que livro delicioso! História de amor forte, bonita e que cresce mais e mais ao longo dos tempo. Adorei a força das personagens femininas e de como elas pegam a vida pelas mãos e tomam suas próprias decisões em um momento histórico em que essa liberdade não era tão comum as mulheres. Prepare-se porque certamente você irá derrubar algumas lágrimas.
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@aleitoradelivros 03/12/2020

Muitas expectativas... !
Eu coloquei muitas expectativas nesse livro a ponto de parar de ler o ebook e procurar pelo físico na Internet para sentir o prazer de concluí-lo fisicamente. Procurei e achei vendendo usado em outra cidade, esperei ansiosamente pelo processo todo de pagamento, postagem e pelo carteiro por quase 2 semanas. Por fim, todas as expectativas que coloquei nesse livro... foram... muito além das expectativas! Que livro magnífico! Quero reler quantas vezes forem possíveis numa vida só.
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Ysabelly.HAvila 28/02/2024

Querida Sue
Ai gente! Que livro lindo, que romance lindo, reviravoltas, medos, traumas, mortes ou não, brigas, drama?
O livro inteiro se dá por cartas trocadas, isso foi o que mais chamou a minha atenção, amei esse livro!!!!!!!!!!!!!
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Kelly Oliveira Barbosa 19/12/2016

Pior livro que eu li em 2016
Li Querida Sue por um acaso, gosto de romances históricos e o contexto da 1ª e 2ª guerras mundiais parecia promissor. O livro é bem escrito, sua estrutura é epistolar, a autora intercalou os períodos das duas guerras muito bem, quanto a isso o livro é bom.

Porém vamos a história, não vou dar muitos detalhes - já que não gostei do enrendo - mas basicamente acompanhamos o romance entre Elspeth e David, ela escritora poetisa, ele estudante de medicina. O livro começa em 1912 alternando com os fatos do futuro de 1940.

Até o ponto que desconhecemos a existência do Ian na vida de Elspeth (esposo dela) a história é razoável, mas a partir da menção desse personagem torna-se intragável. O que a autora fez nesse livro foi relativizar tudo o que ela pôde: casamento, filhos, Deus, a maternidade... nada é definitivo, inteiro, completo... o importante é ser feliz "aqui" e "agora".

O que me deixou mais desconfortável ao ler esse livro é constatar que ele é um reflexo da mentalidade ocidental atual. Não há valores ou princípios, vale tudo em nome do "amor", dos "sonhos" ou da "felicidade", mesmo quando isso é alcançado em detrimento de outros ou de famílias inteiras. Ainda há um claro discurso feminista em alguns trechos e apelo ao aborto. Outra coisa que não simpatizei foi o excesso de livros e autores citados, ficou muito repetitivo.

Para quem já leu - pasme talvez - o meu personagem preferido (ou o melhorzinho) foi o Ian e detestei o final que a autora deu para esse personagem.

Não recomendo! 😒


site: cafeebonslivros.blogspot.com
Crica 28/04/2017minha estante
Vou tomar a liberdade de fazer uma crítica à sua resenha, sem querer ofender nem ser agressiva digo que achei sua resenha muito machista e preconceituosa, a vida nem sempre é justa e todos temos direito a procurar a felicidade em outras situações, mesmo que tenhamos que magoar alguém.


Kelly Oliveira Barbosa 28/04/2017minha estante
Olá, primeiro obrigada pelo contato.

Eu compreendo a sua crítica, quando escrevi esse comentário tinha consciência que estava falando mal de algo que muitas pessoas gostaram, mas o contraponto é importante.

A maneira como você absorve esse livro, como algo positivo ou negativo, vai depender muito da sua visão de mundo, da vida, de Deus... Concordo com você que a vida é injusta (todos nós dia menos dia vamos comprovar isso em nossa própria experiência) e que todos nós "procuramos por felicidade" (a felicidade é o nosso desejo máximo). Mas descordo do pensamento que temos "direito" de em busca dessa felicidade magoar as pessoas ou mais além, que é o caso da história de "Querida Sue", contribuir ou não se importar com a ruína de pessoas e famílias.

Crica, o que é ser feliz? Difícil responder essa pergunta... mas creio ser algo muito próximo a isso:

Amar o Senhor teu Deus de todo o teu coração...
Amar o teu próximo como a ti mesmo.
(Mateus 22:36-39)

Abs.
Ps. Imagine essa história contada do ponto de vista do Ian ou da noiva do David.


Crica 28/04/2017minha estante
Pois é o bacana e a gente poder ter a visão dos dois lados, tb acho que não devemos magoar ou pisar nos outros, mas a vida é muito curta pra permanecer em situações que nos fazem infelizes e tb temos que ter maturidade pra aceitar os reveses e dar a volta por cima.


Crica 28/04/2017minha estante
Pois é o bacana e a gente ter a visão dos dois lados, tb acho que não devemos pisar ou magoar os outros, mas a vida é muito curta pra permanecer em situações que nos fazem infelizes e tb temos que ter maturidade pra aceitar os reveses e dar a volta por cima. ..spoiler....e a Sue só traiu de fato o marido qdo recebeu a notícia de que ele estava possivelmente morto, antes disso nenhum dos dois admitia que estavam apaixonados, e mesmo assim o David abriu mão dela e ela por sua vez tentou reatar o casamento.


Kelly Oliveira Barbosa 28/04/2017minha estante
Sim, há justificativas para essas ações dos personagens, porém, a minha crítica se dá a mensagem central da história. Em aspecto geral, não gostei da "mensagem" que o livro passa para o leitor, principalmente por reconhecer como público alvo (posso estar enganada) jovens ou jovens adultos.

Spoiler - Talvez se a autora tivesse deixado um final mais aberto, ou seja, sem o final feliz propriamente (sem o casal parecer dois hérois), mas algo mais perto da vida real teria ficado melhor...


Marli.Santos 25/02/2018minha estante
Alguém que não amou o livro,pensei que só eu não morre de amores por ele.O problema nem é o fato da traição em si em nome da felicidade,é a superficialidade da estória.Inclusive achei o romance da Elspeth com o David sem sal.


Kelly Oliveira Barbosa 17/04/2018minha estante
Ufa! Até que enfim achei alguém que não gostou Marli.Santos rsrs




Hester1 25/09/2016

Comecei este livro sem esperar nada dele, e ele me fisgou já nas primeiras palavras. Adorei!!
Acho que por ter adorado enviar e receber cartas. Era um dos meus hobbies. E depois pelo inunsitado do livro, nunca li um livro que toda a estória se passa em correpondências entre os dois protagonistas. Isto é novo para mim. Mas em nenhum momento o livro ficou chato. Me prendeu do início ao fim. Simplesmente, adorei!!.
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Thay 01/04/2021

Perfeito
Que livro emocionante e fofo, um dos melhores livros do ano até o momento, e que final incrível ? me lembrou bastante a sociedade literária e a torta de casaca de batata!
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Talita Rodrigues 26/08/2016

Uma história contada em cartas
Você lembra da última vez que enviou uma carta para alguém ou da última vez que recebeu uma? Quando eu era criança, sempre recebia cartas de minha irmã que morava em outra cidade, assim como enviava algumas cartas para ela. Depois veio o celular e deixamos as cartas de lado. Contudo, eu lembro muito bem da sensação de receber uma carta de alguém, era uma comunicação que incluía demora, ansiedade e curiosidade. Agora tente imaginar um relacionamento, que vai desde a admiração, a amizade e a paixão, mantido por cartas. Muito romântico! Assim é a história de Querida Sue que relata as trocas de correspondência da escritora escocesa Espelth e seu fã americano David a partir de 1912 e de Espelth e sua filha Margareth em 1940, mesclando os cenários da Primeira e da Segunda Guerra Mundial.
O livro inteiro é apresentado na forma de cartas, o que facilita uma rápida leitura, além de prender a atenção do leitor, que acaba ficando na expectativa da respostas das cartas. Esse é um livro para ler de uma vez só, depois que você inicia a leitura não dá para parar. A história se passa em duas épocas diferentes, com um contexto parecido de guerra, e isso só deixa a história mais interessante, pois podemos observar o desenrolar de uma história de amor, com todas as suas alegrias, aventuras e complicações. Os acontecimentos vão saltando das cartas e pintando uma grande história de romance e descobrimento. Se você gosta de histórias sobre amor e guerra, se prepare para se apaixonar por esse livro.
"Vou terminar por ora, mas estarei vigiando o correio todos os dias, à espera da sua próxima carta". (p. 128)

site: https://aestanteflutuante.blogspot.com.br/
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Natalhovisk 14/08/2014

Porque a língua escrita é mais forte do que qualquer outra...
Uma resenha que não é bem uma resenha....

Muitos vão me achar louca com relação a frase acima. Mas é a mais pura verdade. Acredito sim que o que é dito através da linguagem falada é impactante e fixa-se na mente de alguma maneira. Mas tem algo muito mais impressionante e apaixonante na língua escrita.
Nossa língua é rica. Capaz de expressar os mais diversos tipos de sentimentos e sensações através de uma simples frase. Por mais que o visual seja algo fixável em nossa mente, a língua escrita chega mais fundo. Ela vai ao coração.

Ao ler o que está escrito, nossa mente viaja por todos os sentidos imagináveis e inimagináveis, e muitas vezes, conseguimos ter a sensação de que o sentimento é palpável e real. Que está bem ali do nosso lado, perto o suficiente para soprar em nossos ouvidos, algo que estávamos esperando ansiosamente para ouvir.

Mas o que isso tem a ver com livro que li?

Querida Sue não é um livro qualquer. A principio não levei muita fé, e posso garantir, que até a página 20, 25, fiquei receosa quanto a sua proposta. Principalmente por ser todo, note, TODO, escrito em cartas. Conversas fluidas em papeis que viajam pelo mundo, desde uma ilha pequena na Escócia, a vários outros países do mundo. Dois jovens apaixonados pela vida, por poesia, livros e pela busca incansável da felicidade.

Claro, é um romance. Um amor entre um homem e uma mulher que é capaz de viajar no tempo, em papéis, selos, correios e corações. É um amor tão forte, tão expressivo, inteligente e nobre, que nem as duas guerras que atravessa é capaz de apagar. Senti todas as emoções de Elspeth, David, Finlay, Iain, Margareth e todos os outros personagens envolvidos nesse livro. Não concordei com algumas coisas, principalmente pela desconsideração que Elspeth tem por Iain, mas mesmo assim, no final, fui capaz de entender um pouco tudo que a motivou a fazer o que fez.

Mas algo me chateia e muito e foi algo que permaneceu em minha mente, desde que entrei de cabeça na história: como as pessoas desconsideram a nossa língua. É impressionante a negligência que se tem hoje em dia com relação a se expressar. Não usamos mais cartas para nos corresponder e acho que isso foi o que me fez sentir mais falta (louca, eu sei. Pra que mandar carta para um amigo que mora a um bairro de distancia? Mas, se você está se fazendo essa pergunta, não entendeu o que quis dizer). A internet, os telefones, e-mails e por assim em diante, são ótimos para muita coisa, mas nossa dependência com relação a eles é alarmante. Hoje, se pararmos para pensar, perder essas tecnologias seria como arrancar um pedaço da gente.

Metade da população, principalmente a brasileira, não tem noção nenhuma de se expressar através do papel (e redações de vestibulares e OAB que o digam). As mensagens instantâneas, como Messenger, whatsapp e tantos outros, são de bom grado recebidos, mas qual a consequência dessa dependência? Já vi gente sentada em uma mesa de bar, todos com seus celulares de ultima tecnologia, sem falarem nada. Adolescentes em uma roda conversando através do celular – qual a ideia então de ficarem todos em volta de uma roda, sem ninguém abrir a boca pra falar?.

Elspeth e David acabaram mostrando (na verdade, a própria autora Jessica Brockmole) que, ao estarmos próximos das pessoas que amamos, precisamos aproveitar nossos momentos para dizer o que sentimos. Que quando estivermos longe, não deixarmos de nos comunicar com elas, seja por qualquer meio possível – e quem sabe não por cartas? Afinal, o correio de hoje é muito melhor do que de 1915 e 1940, rs. E que o amor sim, é capaz de vencer qualquer obstáculo. Não importa qual!
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Andréa Bistafa 20/08/2014

www.fundofalso.com
Doce e delicado.

Assim que posso começar a descrever essa obra.

O ano é 1912, David Grahan acabou de ler um livro de poesias que realmente o tocou. A dona daquelas belas palavras precisava saber que tinha um fã. E despretensiosamente (talvez nem tanto assim) resolve enviar uma carta a autora.
O ano ainda é 1912 e Elspeth Dunn acaba de receber sua primeira carta de um fã! E ela veio do outro lado do oceano!
Ilha de Skye é onde ela mora. Fica na costa noroeste da Escócia, é um lugar selvagem verde e pagão, de tamanha beleza que Elspeth nunca havia saído de lá. Já seu correspondente vivia em Urbana, Illinois nos EUA. Um lugar em que nada tem haver com o frescor de Skye.

David e Elspeth criam uma grande amizade, as trocas de correspondência são constante, a cada vinte dias em média, isso apenas pelo fato dos correios da época serem ainda mais lentos que os de hoje! rs

Sabe o que é inocência? Sabe aquela amizade sem malicia, uma amizade de troca de confidencias, uma amizade verdadeira onde um não se importa com a aparência do outro, sem status, nem nada mais do que troca de confidencias; rir, chorar ou apenas não se sentir mais sozinho? Esse é o grau de amizade que surge entre eles e que vai, inevitavelmente, se transformando ao longo dos anos.
Talvez tudo fosse mais simples se Elspeth não fosse casada e se a guerra não estivesse acontecendo.

"Você pode fazer uma coisa para mim? Quando a véspera se transformar no dia Natal, exatamente ao soar a meia-noite, vá até o lado de fora e erga o rosto para a lua. Sinta o gosto dos flocos de neve na boca e imagine que eles são os meus lábios rocando os seus. Irei para o lado de fora exatamente no mesmo instante. Prometo." - pág 123

O ano é 1940, Margaret é filha de Elspeth, e está apaixonada!
Vem trocando cartas com seu amigo (ou mais que isso) Paul que é piloto da Força Aérea Britânica. E infelizmente são tempos de guerra. Não se pode acreditar em nada do que é dito em tempos de guerra. As emoções são tão fugazes quanto as noites serenas.
Mas como Elspeth poderia dar conselhos a filha se nunca foi capaz de contar seu passado a menina, que nem ao menos sabe quem é seu pai.
E então, é essa mesma guerra que trás a tona o passado guardado de Elspet quando uma bomba destrói uma das paredes de sua casa, e cartas e mais cartas voam pelos ares. Ali estavam todas elas, emparedadas pelo tempo. Isso é o suficiente para Elspeth partir em busca do passado deixando Margaret sem saber como encontra-la, agora a menina precisa mais que nunca desvendar os segredos da mãe para poder encontra-la e traze-la de volta em segurança, afinal são tempos de guerra...

Os capítulos da estória são entrelaçados, entre passado e presente. Conforme vamos descobrindo o passado de Elspeth também vamos ligando os pontos no seu presente através das buscas de Margaret. O livro todo é feito de cartas, toda a narrativa são as cartas dos personagens, são conversas entre eles. Deu pra sentir a angústia? Consegui sentir o desespero de esperar noticias do amado em plena guerra. O valor que cada carta tinha, o cheiro que ela trazia. O livro expressa muito bem a magia que uma carta tem.

A autora posicionou muito bem seus personagens em diálogos verdadeiros. O amor acima de tudo? Talvez, mas não deixou de lado a essência dos homens naquela época, a vontade de David em provar ser valente, a ânsia dele por aventura, o modo como trata Els é verdadeiro e não exagerado como nos romances em geral.
Els por sua vez é uma artista, tem a alma leve e valente. Não aceita as imposições da sociedade para a época, não faz grandes revoluções quanto a isso, apenas escreve sobre, o que a torna real e a aproxima muito da maioria das mulheres, aceita mas não concorda. Els vai nós mostrar o que muitas mulheres sentem mais não assumem: a perda de sentimento dentro do casamento. Ela quer ser feliz, ela quer viver um amor de verdade. Mas ela nunca deixou de amar seu marido, ela ama, mas não é apaixonada, não atravessaria o oceano por ele. Não por ele. Mas por David sim.

"Minhas hesitações se diluíram. E então nos encontramos, conversamos, nos tocamos. Qualquer dúvida que ainda persistisse voou para longe. Como poderia estar errada uma coisa que trazia a sensação de ser tão certa?" pág 139

A autora da obra teve um cuidado extra em pesquisar bem os fatos antes de sair escrevendo, fez muitas citações literárias da época, usou palavras condizentes e não notei nenhum fato fora de sua ordem cronológica.

Enfim, passei a madrugada lendo e terminei de um dia para o outro. A diagramação é ótima e a leitura fluida. Bem escrito, bem posicionado, leve e gracioso, com drama na medida certa. Não poderia classificar com menor nota, atendeu todas as minhas expectativa e cumpriu o que prometeu!
E por fim você me pergunta - Quem raios é Sue?
E eu te digo - Vai precisar ler para entender!

"Um livro é um jardim carregado no bolso" - pág 55

site: http://www.fundofalso.com/2014/06/resenha-querida-sue-jessica-brockmole.html
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Vagner.Freitas 07/07/2019

- Querida Sue-??
Que história de amor incrível!
Bom, Querida Sue é uma história de amor entre dois jovens. David- um americano, apaixonado por literatura, Elspeth Dun- uma Poetisa.
David, o garato que se apaixona pelos romances de Elspeth lhe manda uma carta contando como é incrível seus romances, logo em seguinda ela responde a David. Durante anos , os dois trocavam cartas e mais cartas, até que os dois assumem que estão apaixonados um pelo outro. Isso é fascinante!
Os anos vão se passando e o amor entre os dois só aumenta a cada carta, sendo que esse romance é atrapalhado pelo esposo de Sue-Elspeth, que foi declarado morto na guerra, mas tudo foi uma farça por causa que ele descobriu o romance de David e Sue.
Depois de 23 anos sem se falarem, sua filha Margaret descobri que o grande amor de sua mãe está vivo, e faz de tudo para o reencontro dos dois.
Que livro maravilhoso!!!
Que escrita perfeita... Amei...
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Livy 07/09/2014

Belíssima história e uma narrativa sensível
Querida Sue começou como uma leitura despretensiosa e tranquilha. Mas o quanto me surpreendi ao não conseguir largar a leitura até terminá-la, até ler a última carta, até terminar o livro com lágrimas aos olhos. Sim, Querida Sue é um livro lindo e um prato cheio para quem, assim como eu, respira romance.

Com uma belíssima história e uma narrativa sensível Jessica Brockmole me presenteou com um livro que vai ficar no coração para sempre. Eu simplesmente amei o modo como ela escolheu para contar e montar sua história, e o modo tocante como os personagens se expressam através de suas cartas me ganhou.

O livro é dividido em duas partes: Elspeth e Margareth. A parte de Elspeth é situada entre 1912 até por volta de 1919, com um romance que têm início antes da Primeira Guerra Mundial a partir de uma singela carta enviada por David Graham, um americano que recebeu de um amigo um livro de poesias que se tornou muito especial para ele; e segue durante a mesma guerra. David virou fã da poetisa por trás de tão belos versos e resolveu escrever uma carta, enviando assim suas parabenizações sobre o lindo trabalho de Elspeth. De forma sútil uma simples carta vira uma bela amizade, onde Elspeth vira Sue, e onde ambos irão se abrir, se apoiar e... se apaixonar. Um amor que atravessa anos e anos, mês após mês.

A parte de Margareth é a visão da filha de Elspeth, que se passa em 1940 enquanto uma Segunda Guerra Mundial se desenrolava. Velhas feridas de Elspeth vêm à tona, e antigos segredos ameaçam ser descobertos quando sua filha descobre que não conhece muito sobre o passado de sua mãe. Depois que sua mãe foge para reencontrar seus próprios fantasmas, Margareth começa uma jornada em busca das verdades e do passado até então desconhecido de Elspeth, além de seguir por caminhos para se descobrir e entender mais sobre si mesma.

Jessica Brockmole conseguiu me prender o livro inteiro, com uma história recheada de romance, poesia, lições, buscas e as mais variadas formas de amor. Sua narrativa construída através de cartas trocadas entre os personagens foi maravilhosa. Realmente é surpreendente ver como ela consegue narrar com maestria apenas com cartas. Imagino o quão difícil foi construir ali as personalidades e sentimentos de cada um, mas ela o faz muito bem.

As cartas trocadas entre David e Sue são tão cheias de sentimentos e pensamentos que senti que ambos eram muito reais. Senti como se tivesse achado um velho baú cheio de lembranças, e entre elas cartas guardadas e cheias de sentimentos. Senti como se tivesse descoberto um tesouro e estivesse lendo algo que realmente aconteceu. Me vi deslumbrada com a ilha de Skye de Elspeth e com a poesia que se desenrolava entre David e Sue. Uma poesia em forma de amor que atravessou anos e anos na sua forma mais pura.

Claro, eles enfrentam muitas dificuldades e desventuras ao longo do tempo, mas Jessica construiu ali um amor que atravessou este tempo, durou duas grandes guerras, e que iria perdurar para além delas.

Além da narrativa maravilhosa da autora, construída através de belas cartas, também gostei do desenvolvimento dos personagens. O modo como eles erram e crescem, amadurecem e se redimem. Lindo demais. Tanto Margareth quanto Elspeth irão achar suas respostas, se redimir com o passado e achar seu caminho. Passado e presente se unindo para formar uma história única de amor e reconciliação.

Ao chegar ao fim do livro estava realmente chorando, emocionada por tudo o que se desenrolou ao longo da trama, mas também por ter lido algo tão precioso e belo. Me vi emocionada por ter experimentado esta leitura tão singela e maravilhosa. Querida Sue é um presente, como uma carta que guardarei sempre entre as minhas melhores e mais belas recordações.

site: Confira mais resenhas: http://nomundodoslivros.com
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Daniel.Rocha 24/01/2018

Um romance entre cartas.
Confesso que não dava nada pelo livro mas estava louco pra ler um romance da vida. Comprei esse livro super na promoção e sem querer acabei amando a história. O livro é todo baseado em troca de cartas. Não é cansativo e você consegue terminar o livro rápido.
Não é o melhor romance que já li mas super recomendo.
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Joseane.Carvalho 14/09/2016

Aberto por curiosidade, devorado com Ansiedade.
Um belo romance, descrito em cartas trocadas entre um fã e uma poetisa.
Com inicio amistoso, nasce de uma amizade, com troca de segredos e opiniões até então a grande afinidade os unir e os apaixonar.
É possível sentir o amor em cada entrelinha de cada carta, escrito com uma magnitude e uma paixão devastadora.
Querida Sue nos conta uma historia de um fã aventureiro e uma poetisa assustada. Que descobre em cada um, o porto seguro para ancorar. "Uma carta dá inicio a uma historia de amor que nem duas guerras poderão apagar." (Impossível segurar o choro!)

".. Toda vez que vou a Portree, paro na capela católica. Rezo para que você esteja em segurança onde estiver e para que tudo se corrija. Neste momento, nada esta como deveria. Davey preciso de você. Não faz ideia de quanto. Nada esta certo sem você. Preciso fazer a minha própria escolha."

Numa escrita tão perfeita que nos faz sentir as sensações descritas passar diante os olhos, é possível sentir o floco de neve tocar nosso rosto e até mesmo ouvir a bomba encontrando o solo. Com uma virada surpreendente, Jessica Brockmole nos prende até o ultimo segundo, quando ouvimos a voz de Davey dizer, "Oi, Sue - ele estendeu a mão - Aqui estou."

Cada carta nos traz uma realidade de superações e adversidades que nos torna familiar a situação de Sue. Vivendo em uma ilha nas Terras Altas, sonhando com um mundo magico, mas com medo de conhece-lo, apaixonando-se por um homem que nunca viu, mas que parece entende-la em cada letra, mesmo estão á um Oceano de distancia. Sue arrisca tudo que tem e se entrega a paixão desconhecida. Conhecendo através dele o mundo e a dor de perde-lo.

"..Você enxergou a verdadeira Elspeth. Você me enxergou.
Achou mesmo que eu não o reconheceria sem aquele cravo vermelho bobo na lapela?
Olhei tantas vezes para sua fotografia que acho que ela esta gravada na parte interna das minha pálpebras.
Agora sei que os meus sonhos são feitos de mais que imaginação."

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Marieli 30/10/2014

Sem medo de pecar,posso afirmar.MELHOR LEITURA DO ANO.
A PRIMEIRA IMPRESSÃO QUE EU TINHA DESSE,ERA DESANIMADORA.A capa no entanto me instigou a continuar.
Devo agradecer ao meu marido,pelo presente e a sensibilidade de perceber nessa obra uma grandiosidade sem preço .

Confesso,que eu estava muito distante desse estilo.Nem lembro qual foi o ultimo nesse gênero,que eu li.mas adicione nessa soma,uma mulher romântica e que adora cartas rsrrs ,pois é,esta SOU EU.
Posso dizer que praticamente todo o livro é feito em cartas,nessas,eu encontrei tantos sentimentos,tantas impressões. A história acontece no tempo da primeira guerra mundial e volta a continuar na segunda guerra mundial. E eu pergunto como não ficar imaginando o que aconteceu nos tempos de paz?A dor da guerra é dilacerante, e toca lá na alma. Contudo entendo que os personagens meramente duraram suas vidas no melhor formato que lhes era conveniente, mesmo por que a vida continua.

Elspeth Dunn é uma poetisa que mora na Ilha de Skye, na Escócia,e Só Deus sabe como eu amo esse País rsrs Lá,ela recebe sua primeira carta de um fã americano chamado David Graham, os dois começam a se corresponder e a se conhecerem melhor.Gente esse inicio é lindinho,sem perceber você se pega querendo maissss .Passam anos entre cartas e mais cartas, fortalecendo a amizade. E mesmo eu sendo uma mulher apaixonada, a questão da amizade florescer aos poucos não me incomodou. A linguagem nas cartas transmitem coisas simples e ao mesmo tempo extasiantes , e o mais legal,vamos nos apegando ao casal e também esperamos sempre a próxima carta. Rsrsr

E daí por diante,o sentimento só cresce.O que eu achei muito estimulante.Li o livro numa noite e um dia.Não posso esquecer de mencionar,que:Chorei horrores.
E agradeço ao marido,pelo presente.E fica a dica..Continuo esperando por mais presentes como esse
Cris21 11/12/2014minha estante
Um dos melhores que já li. Terminei com um sorriso de choro e querendo mais, ai que coisa mais linda! *-*




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