A rosa da meia-noite

A rosa da meia-noite Lucinda Riley




Resenhas - A Rosa da Meia-Noite


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Fayracr 03/08/2022

Muito sensível
Um livro encantador que é narrado, principalmente por Anahita, com uma sensibilidade tocante, fazendo com que o leitor se emocione ainda mais com a história dela.
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Rafa Silvelane 21/07/2022

Eu tô completamente apaixonada, querendo abraçar e dormir com esse livro.
Anahita é uma personagem muito cativante, eu não estou sabendo lidar.
Lucinda é mágica, a escrita dela é fantástica ??
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Gabi 12/07/2022

Lindo...
Em 1911, Anahita Chavan é uma jovem indiana de família nobre, mas empobrecida.
Anos depois, Rebecca Bradley é uma estrela do cinema prestes a filmar seu novo longa. Fugindo dos holofotes, ela parte para Inglaterra.
Ambas tem suas histórias interligadas e cabe a Rebecca descobrir esse mistério.
Sander.Garcia 23/07/2022minha estante
Gostei.. já vai pra lista de desejos




Tatitoth 01/07/2022

Uau...
Sou suspeita para opinar sobre livros de romances de época, pois adoro.
Lucynda, mais uma vez, me encantou com a história de Anahita.
Para quem gosta de um bom drama, leia!!!
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cbarbugiani 01/07/2022

Jaipur, Índia, 1911. Anahita Chavan é uma menina de onze anos que não conhece o luxo, mas conhece o amor e sempre foi incentivada por Kamalesh, seu pai, a ser mais do que esperam que ela seja. Tira, sua mãe, é uma baidh, uma espécie vidente/curandeira a quem Anahita auxilia e de quem um dia herdará os mesmos dons. Quando Kamalesh morre inesperadamente, o sustento de Tira e Anahita fica prejudicado. As duas, então, passam a morar na zenana do Palácio da Lua, onde uma prima de Tira é marani. Nesta época, a Índia ainda era colônia da Inglaterra e haveria uma grande comemoração em Délhi para celebrar a coroação de Jorge V. É lá que Anahita conhece a princesa Indira, filha do marajá de Cooch Behar, de quem se torna grande amiga e acompanhante.

No ano seguinte, Anahita e Indira partem para estudar na Inglaterra. Em 1914, porém, o início da Primeira Guerra Mundial passa a impedir a livre circulação de pessoas e voltar para Índia é algo fora de cogitação. Por este motivo, durante as férias, as duas passam a ser hóspedes em Astbury Hall, uma suntuosa mansão em Dartmoor, região de charneca localizada no condado de Devon. A residência pertence a Maud Astbury, viúva do ex-residente britânico de Cooch Behar. Anahita e Donald Astbury, filho mais novo de Maud, ficam muito próximos durante o período que antecede a partida do rapaz para a guerra. Ao longo da mesma, os dois se correspondem e seguem nutrindo um carinho genuíno e uma mútua admiração, até que a guerra chega ao fim e o reencontro acontece. Quem não fica nada feliz com esta situação é Maud, que quer ver o filho casado com uma herdeira que possa garantir o futuro de Astbury Hall. E ela não medirá as consequências de seus atos até conseguir o que deseja.

Darjeeling, Índia, 2000. Toda a família de Anahita está reunida em comemoração ao seu aniversário de 100 anos. Anahita nunca se recuperou totalmente da perda que sofrera quando era jovem e passou a vida tentando encontrar respostas. Seu tempo, porém, está acabando, e ela precisa que sua missão continue. Anahita delega a função para Ari Malik, seu bisneto, que não aceita o imbróglio de bom grado e o deixa de lado por muitos e muitos anos.

Dartmoor, Inglaterra, 2011. Ari está passando por um momento difícil por conta de uma desilusão amorosa causada por ele mesmo. Em um dia particularmente ruim, Ari lembra da história que Anahita havia lhe entregado onze anos antes e começa a lê-la. O que ele encontra nas páginas envelhecidas pelo tempo lhe intriga profundamente, e ele parte para Inglaterra a fim de finalmente dar continuidade a missão deixada por sua bisavó.

A atriz norte-americana Rebecca Bradley acaba de chegar em Astbury Hall para filmar uma produção de época e imediatamente é arrebatada pela mansão. Ela é muito bem recebida por Anthony, lorde do lugar, ainda que o título não valha mais nada. Anthony é muito reservado e se mantém distante de todas as pessoas envolvidas na produção do filme, porém, por alguma razão, com Rebecca é diferente. Ela não se incomoda com o tratamento que lhe é dispensado, até que algumas coisas começam a lhe intrigar.

Em dado momento, Ari chega fazendo perguntas sobre Anahita. Anthony, esquivo, não é de muita ajuda. Interessada, Rebecca começa a querer saber mais sobre a vida da indiana. Juntos, eles vão descobrir a verdade. A de Anthony, a de Anahita e a deles próprios.

Sabe aquele livro que a gente tira da estante já sabendo que vai ser uma leitura daquelas? Esta é a sensação que eu tenho com todos os livros de Lucinda Riley. Com A Rosa da Meia-Noite, claro, isto não foi diferente. Com uma escrita primorosa, a autora nos presenteia com uma história que explora a exuberância da Índia de maranis e marajás, com uma trama de segredos e mentiras escondidos entre as paredes da mansão de uma família da aristocracia inglesa e com os encontros e desencontros de um amor proibido. Tudo isso, claro, em meio a uma narrativa que mescla passado e presente, uma das marcas registradas da autora.

A Rosa da Meia-Noite é um livro muito difícil de ser resenhado por conta da complexidade se sua história. Há muitos acontecimentos, muitos personagens e diversas alternâncias temporais que se estendem do começo ao fim da história.

Anahita Chavan é uma das personagens mais altruístas que a literatura já me apresentou. Ela cresceu livre de sentimentos ruins e sua alma pura não foi corrompida nem pelas mais perversas atitudes de terceiros para com ela. Uma pessoa boa como Anahita não merecia sofrer, porém, infelizmente, não é isso o que acontece. Acompanhamos a protagonista desde sua tenra idade até seus cem anos; durante todo este tempo, ela come o pão que o diabo amassou e passa a vida à procura de respostas. Ao longo deste longo e tortuoso caminho, em certos momentos, a benevolência da protagonista chega a causar certa revolta, mas há beleza em seu calvário e durante o mesmo nós aprendemos muito sobre resiliência, fé e esperança.

Já Ari Malik, bisneto de Anahita, não poderia ser mais diferente da bisavó. Ainda que seja uma boa pessoa, Ari é ambicioso e sempre coloca o trabalho em primeiro lugar. Ele encara a tarefa deixada por sua avó com grade ceticismo, mas em sua busca pela verdade de Anahita, Ari encontra a sua própria verdade. Assim como Ari, Rebecca precisa se encontrar. Apesar da vida glamourosa que leva, a jovem atriz encontra-se em uma crise existencial e ainda por cima se vê no meio de um relacionamento midiático com um decadente ator viciado em drogas.

Astbury Hall é praticamente um personagem nesta história. Este é o terceiro livro de Lucinda que leio onde uma casa histórica possui praticamente vida própria. A autora utiliza este artifício muito bem, tornando a mansão um portal que liga o tempo e a história destes personagens. E é em Astbury Hall, mas precisamente em seu passado, que nos deparamos com personagens que têm papel de destaque na vida de Anahita.

Donald, grande amor da protagonista, é um personagem agridoce. Ainda que eu sentisse que seu amor por Anahita era genuíno, sua fraqueza e insegurança me incomodavam. Muito! Donald sentia a pressão de ser um Astbury e se deixava ser dominado por Maud, sua detestável, amarga e preconceituosa mãe.

Donald e Anahita se conhecem às vésperas da Primeira Guerra Mundial. Ainda que este triste acontecimento de nossa história não tenha um papel de grande destaque na narrativa, podemos sentir a mudança no tom da mesma antes, durante e depois, porque, querendo ou não, os personagens são afetados de alguma maneira. Preocupações outrora longínquas tornam-se urgentes, como é o caso do futuro de Astbury Hall. Maud faz de tudo para impedir que Anahita e Donald fiquem juntos, ainda que isso custe a felicidade de seu filho. Tudo para não perder a glória do nome, o status social e "pureza" da linhagem.

Ainda sobre os personagens, não posso deixar de mencionar Indira e Anthony. A primeira é a melhor amiga de Anahita e é extremamente mimada! Como filha de uma marani e um marajá, Indira nunca teve nenhum desejo negado e chega a tratar as pessoas como objetos que ela usa até se cansar. Indira é aquele tipo de pessoa que quando é boa, é muito boa, mas quando é indiferente ela é péssima. A amizade, inclusive, tem alguns momentos bem tóxicos que eu não consegui engolir. Anthony, por sua vez, é uma grande incógnita. Como o último Astbury remanescente, é nele que Ari deposita as expectativas de sua busca por respostas.

Há muitos outros personagens interessantes, mas não posso discorrer sobre todos eles. Apenas saibam que vocês encontrarão uma gama de personagens interessantíssimos; personagens estes que erram, acertam, sofrem, choram, sorriem, pecam, se redimem. Ou seja, personagens humanos como você e eu.

A Rosa da Meia-Noite é um romance histórico, mas no livro também podemos encontrar uma boa dose de drama e até mesmo elementos sobrenaturais. Tira, mãe de Anahita, possuía dons que foram herdados por sua filha. A abordagem deste plot é singela, mas faz todo sentido dentro da proposta da história e vai de acordo com a maneira como a cultura indiana e seu misticismo são apresentados. E por falar em cultura indiana, Lucinda Riley nos leva em uma incrível viagem (assunto no qual ela é mestra!!! Haja visto a série ?As sete irmãs, sr passando um em cada país!!!). Sem ser prolixa, a autora descreve cenários, roupas, ornamentos, construções... é uma narrativa bastante imersiva e empolgante.

Tive apenas duas ressalvas, uma envolvendo Rebecca e sua possível ligação com os Astburys e uma envolvendo a história de Anthony: ambas parecem bem mal resolvidas e como se o livro ja fosse longo o suficiente e ?não desse tempo? de resolver isso também. Lamentável esses pontos em suspenso. Mas o livro vale muuuuuito a pena!
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salém 14/06/2022

Muito bom
Gostei muito do livro, Lucinda mostrou muito bem a cultura indiana de um modo íntimo que eu nunca tinha imaginado aprender... só não dou 5 estrelas pq a Lucinda (como sempre) desenvolve a história demais, de modo que chega nos últimos capítulos ainda há muitas coisas a serem resolvidas, o que faz tudo ser muito rápido no final, mas tirando isso, gostei bastante da história.
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Jessica.Ferreira 05/06/2022

Recomendo
Não tem o que falar. Lucinda Riley nunca decepcionou, amo todos os seus livros e esse se torna mais um dos meus livros favoritos da vida. Apenas leiam, leiam todos os livros dela.
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CarmemE 01/06/2022

Gostei muito, terminei de ler faz um tempo, então já esqueci de alguns detalhes. Mas posso dizer que no geral eu gostei muito, tem reviravoltas interessantes. Nunca tinha lido um livro que focasse na Índia antiga. Foi legal conhecer alguns costumes, termos e crenças. Muito bom acompanhar casais miscigenados, como isso era visto na Inglaterra do século passado. Foi bem legal, se gosta de romance de época/ficção história eu recomendo, foge dos padrões.
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Aline 28/05/2022

Um bom romance!
A autora faz um ótimo trabalho narrando várias histórias que aí final se interligam! Uma leitura leve que te prende do começo ao fim!!
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Jade 30/04/2022

Shakespeariano
Bem diferente dos romances que leio, não vemos bailes londrinos e libertinos gostosos, ambientado em um panorama histórico da Índia e escrito de uma forma tão bela que a cada página queria conhecer mais da história desse país, mostrando os preconceitos vividos pelos indianos, a imposição dos britânicos, a opressão cultural, as diferenças regionais desse país e a pobreza pq nem tudo é muito ouro.

Ressaltando a força feminina.
Indira a menina que sempre soube o que quer e vai atrás.
Selina enfrentando todos os preconceitos e uma velha bruxa para ter seu felizes para sempre
Maud, a "bruxa" uma mulher de fibra que nunca perderá seu renome
Violet a Lady que chega mandando e ajustando tudo
Por fim Anahita sofreu, a bichinha, mas nunca perdeu as esperanças e alegria

Shakespeare amaria com certeza ou talvez ele assim como eu sentiria falta de uma construção maior para o romance e ficaria curioso para saber mais sobre Rebeca

Uma obra de riqueza exuberante com muitos dramas e mistérios.
SassA 15/05/2022minha estante
Quais são os gatilhos do livro amg? To querendo ler, mas gosto de saber as problemáticas antes




Sara 28/03/2022

Bom do início ao fim!
Conheci o livro por acaso, não conhecia a autora e é uma pena poucos conhecerem. O livro me cativou do início ao fim, o romance e o vínculo famíliar é bem construído, as emoções são bem retratadas e os "plots" são surpreendentes. O mais interessante é que foca em várias histórias que se ligam, com uma boa pitada de mistério. Parte do livro se passa na Índia onde a cultura é muito bem retratada, além disso, o livro fala sobre traumas, preconceito e sobre o período da 1 guerra mundial. Leiam!
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Stitcha 25/03/2022

Achei que ia ser melhor
Comecei com bastante expectativa mas ao longo do livro fui me frustrando um pouco, o começo foi bem legal mas depois foi ficando seila como se tivesse saindo do foco e rixout fantasioso demais kkkk
Apesar disso é um bom livro e tem a escrita bastante fluida.
A anahita me ganhou no começo mas depois peguei ranço, o Ari comecei não gostando mas depois gostei, a Rebeca é um tanto faz pra mim kkk e os outros nem vou comentar ??
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23/03/2022

?
Essa leitura foi demorada no princípio, a escrita é densa e detalhada, a história é bem intrincada, instigante e prende muito e da metade pro fim, deu vontade de ler até terminar, fiquei triste em algumas partes ? nos relatos de Anni que viveu maisde cem anos, me encantei com toda parte da cultura indiana e a vida e beleza de Ayesha, passei um pouco de raiva com Ari e Rebeca, e odiei Maud, um misto de emoções lendo, que foi coroada nos últimos parágrafos desse livro lindo?
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Larissa.Lima 22/03/2022

Lucinda sendo Lucinda.
Esse livro acabou com meu humor, chorei horrores mas eu recomendo pq todas as obras dessa mulher são perfeitas, e esse é um dos melhores com toda certeza!
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Aline 21/03/2022

Muito bom
Muito bom, surpreendente, cativante e envolvente. Uma leitura deliciosa como todos os outros livros da autora.
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