Colin Fischer

Colin Fischer Ashley Edward Miller...




Resenhas - Colin Fischer


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Maria Clara 11/09/2014

Colin Fischer é um adolescente de 14 anos com síndrome de Asperger que acabou de entrar no Ensino Médio. Ele não gosta de ser tocado, anota seus pensamentos em um caderno especial, reconhece expressões faciais a partir de cartões de memorização e é bastante interessado em mistérios. O protagonista do livro de mesmo nome foi criado por Ashley Edward Miller e Zack Stentz, e alcança a empatia do leitor.

O livro se concentra no que Colin chama de "o mistério da arma na cantina". Um dia, durante a comemoração do aniversário de uma garota da escola, uma arma dispara e gera pânico entre os alunos. O principal suspeito é Wayne Connelly, que praticava bullying contra Colin durante toda a infância dos dois.

Graças a sua capacidade de observação e de raciocínio, Colin deduz rapidamente que Wayne não poderia ser o culpado pelo disparo: a arma estava suja com o glacê do bolo, e Wayne comia metodicamente, para não se sujar nem um pouco. Empenhado em resolver o mistério, o protagonista decide provar a inocência do colega de classe e descobrir o verdadeiro responsável pela arma.

"Colin Fischer" é narrado em terceira pessoa; cada capítulo, entretanto, se inicia com um texto escrito por Colin em seu caderno - trechos de pensamentos sobre o caso também são encontrados no decorrer da narrativa. A inteligência do garoto lembra um pouco o cientista Sheldon Cooper, da série de televisão "The Big Bang Theory", mas não é caricata nem parece uma tentativa de cópia. Colin é o tipo de personagem que cativa, e chega ao final da história deixando a vontade de que os autores escrevam uma continuação.

site: http://resgatedeideias.blogspot.com.br/2014/06/colin-fischer.html
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Jaqueline 04/09/2014

Colin Fischer não suporta ser tocado, não gosta de azul, precisa de cartões de memorização para reconhecer as expressões faciais das pessoas.

...é melhor falar a verdade. A mentira jamais compensará e poderá custar caro. Pág11

Em suas 176 páginas os autores nos faz acompanhar a vida de Colin, um menino de 14 anos, que nas primeiras páginas nos conta sobre seus primeiros dias na escola, onde ele tem sua cabeça enfiada no vaso sanitário pelo valentão Wayne, mas ele não está preocupado por ter sua cabeça dentro do vaso, mas sim com o fato de Wayne tê-lo tocado.

Colin tem a Síndrome de Asperger, e mesmo tendo sido diagnosticado como altamente operacional ele tem poucas habilidades sociais e problemas de interação, ele não gosta de ser tocado, a menos que a pessoa avise antes.

Quando um revolver é disparado na cantina, atrapalhando a festa de aniversário de uma das garotas, somente Colin pode investigar o caso. Como Wayne tem um histórico de confusões ele é logo tido como suspeito maior, mas Colin irá provar sua inocência, pois não tem como Wayne ter sido a pessoa que trouxe a arma para a escola, pois a arma estava suja de glacê, e Wayne não estava com os dedos sujos de glacê. Essa investigação fará Colin sair de sua zona de conforto, e passar por grandes acontecimentos.

A vida real não funciona como um romance de mistério. Mas deveria. Investigar pág. 152

Eu gostei da leitura, é bem tranquila, os capítulos são curtos, e muitas vezes os diálogo tem um ar cômico, o que me agrada. Foi bom também ler esse livro, pois me fez pesquisar um pouco sobre essa síndrome, sai da minha zona de conforto e aprendi um pouquinho. Sem falar que o livro é escrito de uma forma muito bacana, os capítulos são todos iniciados com o título e uma carinha com uma expressão facial diferente e tem um texto escrito pelo Colin, e fica como se esse fosse o caderno surrado que ele sempre carrega há tanto tempo, onde faz todas suas anotações. Recomendo a todos que leiam sem medo, o risco de não gostar da leitura é mínimo.
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Nana 26/08/2014

Sabe aquele livro que abre os seus olhos para uma nova realidade? Pois bem, Colin Fischer foi uma leitura gratificante, com uma pitada de humor. Ashley Edward e Zack Stentz nos mostram uma realidade que muitos ainda desconhecem.
Bem - vindo ao mundo “nerd” de Colin, meus Gulosos!
Colin Fischer tem 14 anos e possui várias manias. Portador da síndrome de Asperge¹; Colin carrega cartões de memorização com expressões faciais e um caderno bastante usado para todos os lados. É nesse caderno que ele guarda informações sobre pessoas que o cercam diariamente, e é através de muitas destas informações que ele acaba desvendando um crime.
O livro começa narrando o retorno das aulas de Colin. No qual ele percebe que quase nada mudou. Permanecem os mesmos garotos valentões e as mesmas garotinhas mimadas correndo atrás destes para conquistá-los.
Porém, a vida de Colin começa a mudar quando um revólver dispara na cantina, e ele é o único que pode investigar o caso.
Colin tem apenas uma certeza: Wayne Connelly, o garoto que vive fazendo bullying para com ele, não foi a pessoa que disparou a arma.
Por ser um observador incontestável e ter uma inteligência exorbitante; Colin descobre quem é o verdadeiro culpado e descobre, também, que a vida não precisa ser tão complicada.
Colin Fischer não é apenas um livro sobre um detetive jovem e suas peculiaridades, mas é um livro que apesar de sua escrita divertida, acaba abordando uma critica social em torno da segurança escolar. Afinal, como uma arma entra em uma escola sem ninguém perceber? Cadê a segurança que muitas escolas asseguram? Mas, não é só este questionamento que nos sobrevém sobre a historia de Colin. Somos levados a nos questionarmos também sobre o que leva um adolescente a portar uma arma e levá-la ao seu ambiente escolar.
Outro tema polêmico abordado no livro foi a Síndrome de Asperger¹. No começo do livro percebemos que Colin não é um menino normal, ele tem dificuldade de interação social, dificuldades em processar e expressar emoções, interpretação muito literal da linguagem, dificuldade com mudanças em sua rotina. Mas por outro lado ele tem inteligência acima da média. Essas características são de pessoas que possuem a Síndrome de Asperger. Ashley e Zack chamaram a atenção para essa Síndrome, pois ela é pouco conhecida pela população fazendo com que os próprios portadores nunca se apercebam da sua condição nem as pessoas à sua volta compreendam realmente a condição do portador.
Colin possui uma personalidade forte, avalia todas as situações com a razão; mas ele possui um carisma incrível pelas pessoas que ama, apesar de não conseguir demonstrar com afetos.
Enfim, se existe uma palavra para expressar sobre o livro Colin Fischer, seria EDUCADOR. Sim meus Gulosos, esse livro apesar de sua simplicidade e humor; carrega uma lição, e chama nossa atenção para tantas coisas que vivemos no dia a dia e nem enxergamos, por isso super recomendamos.


site: http://fomevontadeler.blogspot.com.br/2014/08/resenha-colin-fischer.html
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Arca Literária 21/08/2014

Por: Antonio H. Fernandes

Resenha do Livro Colin Fischer
Colin Fischer é um menino especial, em todos os sentidos. Tem 14 anos e está entrando no colegial. Não gosta que ninguém o toque, pelo menos sem avisar antes. Os outros alunos pensam que ele é retardado, mas Colin Fischer tem um QI muito alto e é muito observador, estando atento a tudo, principalmente aos rostos das pessoas. É quando ele tenta identificar suas emoções, anotando cada tipo de rosto (o tipo de sentimento que passa) em um caderno que não larga.
Colin tem a Síndrome de Asperger, uma condição neurológica relacionada ao autismo, mas foi diagnosticado como operacional. Por essa razão está iniciando o colegial em uma escola pública normal, para que se integre aos poucos na sociedade.
É o que ele tenta, apesar de muitas vezes ser provocado. O que lhe dá certo conforto é que ele ainda tem conhecidos da infância como Melissa Greer e Wayne connelly, este não exatamente um amigo.
Observando as pessoas no refeitório da escola, Colin observa uma discussão envolvendo Wayne contra Eddie e seus colegas Stan e Cooper. Em um determinado momento da discussão surge uma confusão que envolve outras pessoas ao redor e o inesperado acontece: um disparo de arma de fogo.
Todos fogem do refeitório. Menos Colin Fischer, que não deixou passar nenhum fato despercebido e apesar de toda a confusão ninguém saiu ferido.
A Polícia foi chamada e começa uma investigação, mas apenas um garoto inicialmente é punido: Wayne Connelly.
Colin, convicto da inocência de Wayne faz uma investigação paralela com o intuito de provar que não fora Wayne quem portava a arma e fogo e consequentemente não fora ele quem efetuara o disparo.
Como sou fã de histórias detetivescas, onde o crime é resolvido com base em análise e observação de fatos e pessoas, com grande evidência a Sherlock Holmes (inclusive Colin é Fã do famoso detetive criado por Sir Arthur Conan Doyle) foi uma bela surpresa ver essas características em um garoto de 14 com Síndrome de Asperger.
A narração é ágil e se vale de explicações e considerações em todo início de capítulo, o que ajuda o leitor a entender principalmente a condição de Colin e o que ele pretende.
Uma leitura para adolescentes, mas adultos podem ler tranquilamente que irão gostar.
Eu Gostei. E Recomendo.


site: navioerrante.blogspot.com.br
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@apilhadathay 10/08/2014

- A vida é um mistério. E o que poderia ser melhor do que isso? (p. 176)

Ele não suporta que o toquem.
Odeia a cor azul.
Precisa de cartões de memorização facial para reconhecer as expressões das pessoas.
Assim, apresento Colin!

Recebi "Colin Fisher" em parceria com a Novo Conceito: um dos melhores lançamentos do ano. O livro foi uma agradabilíssima surpresa, visto que eu não nutri muitas expectativas acerca dele, a princípio. Em contraposição, eu me senti atraída pelo design de capa, com aquele menino sem rosto - sem expressão. Esse foi o pontapé inicial.

- Aprender uma coisa era saber essa coisa; saber essa coisa era entender essa coisa; entender uma coisa era enfrentá-la sem medo. (p. 26)

Sempre avalio a minha opinião por um livro pela forma como eu avanço nas páginas e como chego ao final: se eu sentia que não conseguia ler rápido o suficiente, de tão ansiosa que estava para descobrir o que viria depois; ou se virava as páginas morgadamente, perguntando-me porque ele ainda não havia acabado. COLIN FISHER enquadra-se na primeira opção. Colin, 14 anos, acaba de ingressar na nova escola, no colegial. Encontra barreiras no primeiro dia: Wayne Connelly, seu carrasco, apresenta sua cabeça a uma parte do banheiro que prefiro nem comentar.

Colin é um menino especial: dono de uma memória excelente, ele tem Síndrome de Asperger - um transtorno do autismo, mais comum entre homens, que se distinguem dos autistas por apresentarem fala compreensível. É um menino adorável, não bem compreendido pelo irmão - que tem ciúme da atenção dos pais para como o primogênito; zoado pelos meninos da escola; fã de um bom mistério. Então quando uma arma dispara no refeitório, no meio do intervalo, ele vê a grande oportunidade de pôr em prática todo o conhecimento que adquiriu lendo o esperto Sherlock Holmes.

- ... nunca se pode dizer o que um rosto impassível significa até conhecer o contexto. (p. 36)

A história é leve, bem escrita - não à toa, pois os autores são roteiristas de excelentes séries americanas; conta com boa tradução e de leitura rápida. Uma pessoa com tempo livre pode lê-lo em um dia, e vai adorar. O design de capa ficou lindo, a forma como Colin soluciona o mistério foi bem cabeça e existe verossimilhança. A maior parte dos personagens é plana, porém nosso protagonista especial deixou-me a pensar em suas características singulares e parte de mim não queria separar-se dele.

Os comentários de Colin no diário - as únicas partes do livro narradas em 1ª pessoa, nos permitem entrever um menino (uma criança), extremamente doce, cativante, com uma inteligência acima da média e que jamais deve ser chamado de "retardado". Faz-nos avaliar a questão do autismo e de como muitas pessoas obtusas tratam as crianças como se elas fossem completamente incapazes de raciocinar e até de entender o ódio ao seu redor.

- Kuleshov confirmou uma antiga crença sobre a melhor maneira de enganar as pessoas: mostre-lhes coisas em que elas querem acreditar. O resto acontece naturalmente. (p. 72)

Sentirei falta desse guri s e de seus comentários inteligentes, das ótimas notas de rodapé, que me faziam rir mais do que me informavam alguma coisa, e dessa história leve e deliciosa. Mas... aquele final não deixou margem para uma sequência?
Espero que sim!! Não tive o que reclamar desse livro: nota máxima, hoje.
Recomendado!

site: http://canto-e-conto.blogspot.com/2014/08/resenha-colin-fisher-ashley-e-miller-e.html
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Lily Freitas 26/07/2014

Colin Fischer
A primeira coisa que acredito que tenho o dever de falar antes de começar a contar a história de Colin Fisher é dizer que o livro é fantástico, surpreendente e viciante. Na realidade, quando peguei o livro na primeira vez não levei fé na leitura, mas felizmente tive uma excelente surpresa com ele.

Colin é um adolescente que está ingressando no colegial e tem Síndrome de Asperger, uma variação do autismo que faz com que ele viva em um mundo próprio e tenha dificuldades de se relacionar com as pessoas. Ele não tem muitas habilidades sociais e não gosta de ser tocado, tem um complexo sistema de que desvenda as expressões faciais das pessoas e um QI acima da média.

Mas a aventura de Colin começa quando uma arma dispara no refeitório durante o aniversário da única amiga de Colin e ela está suja de glacê, uma evidência que para ele é crucial para revelar o verdadeiro dono do objeto. A partir desse fato a aventura dele começa e Colin vai utilizar da sua inteligência fora da média para provar que Wayne Conelly não é o culpado pelo crime.

Uma das coisas que mais gostei no livro foi que em momento nenhum os autores exploraram a deficiência de Colin como uma coisa que o transforma-se em um ser fora de socialização, apesar de ele ter problemas com o convívio social. Muito pelo contrário, jamais o personagem se mostra um pobre coitado, que é acometido por uma síndrome, tornando-se uma pessoa triste e excluída. Pelo contrário, Colin é inteligente, engraçado e perspicaz mostrando um carisma incrível que faz com que nós, leitores, nos apaixonemos imediatamente por ele que tem uma família incrível que, de certa forma, o ajudou a ser essa pessoa espetacular.

Um detalhe interessante é que os capítulos começam sempre com uma história engraçada das muitas pesquisas que Colin realizou ao longo da sua curta, porém produtiva vida. Como a história, que eu particularmente já tinha me esquecido, do Encouraçado Potemkinou ou do Efeito Kuleshov, que só quem ler vai saber o significado, mas que dá todo um charme especial a narrativa. Mostrando como as diversas investigações dele podem ser interessantes.

Para resumir tudo, Colin é um Sherlock Holmes moderno, que tem uma visão acima da média, um humor debochado cativante e que eu, particularmente, chamaria para investigar um crime. A leitura é leve, engraçada, rápida e que no fim deixa gosto de quero mais. Espero sinceramente que os autores continuem sua história porque o personagem tem muita coisa a desvendar ainda.


site: http://www.fernandameireles.com/2014/07/coluna-da-lilian-freitas-colin-fischer.html
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Núbia Esther 17/07/2014

“Eu pensava que as pessoas fazem isso porque são ruins em matemática, mas a verdade é porque são jogadores. Deixam passar boas oportunidades que estão bem na sua frente em troca de outras imaginadas melhores e que quase nunca se materializam. É por isso que confio na matemática e não nas pessoas. A matemática produz melhores decisões.” página 103.

Colin Fischer tem 14 anos e Síndrome de Asperger. Sua vida na escola nunca foi das mais fáceis, mas antes ele tinha o que ele chamava de “sombra”, uma pessoa que vivia seguindo-o para onde quer que fosse para ajudá-lo enfrentar o inesperado. Agora ele está no colegial, a “sombra” não está mais com ele e atravessar os anos do colegial promete seu uma tarefa árdua para alguém cheio de manias, que precisa de cartões de memorização para reconhecer as expressões faciais das pessoas, que não suporta ser tocado e que parece vestir uma camisa contendo um alvo que atrai todos os mal intencionados de plantão. Mas, engana-se que acham que esse livro trata sobre superação, ela até está presente em alguns momentos, mas o Miller e Stentz queriam era criar uma espécie de detetive mirim, com um crime para solucionar e que no processo aprendesse a solucionar as nuances dos relacionamentos humanos e quem sabe fazer alguns amigos. Colin é muito observador e metódico, mantendo um velho caderno que contém anotações sobre tudo e todos, então, quando uma arma é disparada na cantina da escola interrompendo uma festa de aniversário. É Colin o único que contém as ferramentas necessárias para elucidar o caso. Afinal, está em suas mãos provar que não foi Wayne Connelly, o seu algoz de anos, que trouxe a arma para a escola. E ele como um bom fã de Sherlock, Spock, do Comandante Data e do detetive Grissom irá esmiuçar os fatos, mesmo que seja apenas para inocentar aqueles que sempre o trataram mal…

A parte gráfica do livro é bem trabalhada. Cada capítulo é precedido por uma carinha representando as expressões dos cartões de memorização do Colin, e que também servem como dica das emoções que estarão em alta no capítulo. Além disso, o título de cada capítulo remete a um fato curioso e sua explicação é o que abre cada capítulo. É assim que temos informações sobre comportamento de tubarões e primatas, a megafauna da planície do Serengeti, o desenvolvimento da ciência forense, o eterno problema envolvendo vagas de estacionamento e até mesmo fábulas de Esopo. Esses pequenos textos são escritos em primeira pessoa. Pequenos excertos do diário de Colin que também trazem relances sobre alguns momentos da vida do garoto. E, levando-se em consideração que Investigar deve ser a palavra que mais se repete no diário de Colin, esse tipo de informação serve para enfatizar o espírito curioso do personagem.

A história de Colin tem muitas expressões, muita cultura pop, referências mil e muita investigação. Uma história curta, mas repleta de informações e possibilidades. Não sei se o livro foi concebido para ser o primeiro de uma série, mas o fato é que Miller e Stentz precisam urgentemente escrever uma continuação para essa história. Porque “a vida é um mistério. E o que poderia ser melhor que isso?”, mas como bem enfatizado por Colin a curiosidade é uma inerência humana e o mistério prometido no final, bem, esse merece uma solução.

[Blablabla Aleatório]

site: http://blablablaaleatorio.com/2014/07/15/colin-fischer-ashley-edward-miller-zack-stentz/
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Fabiane Ribeiro 29/06/2014

Resenha - Colin Fischer
"Colin assentiu, sem realmente prestar atenção. Estava muito concentrado em registrar seus pensamentos".

Colin Fischer é um livro interessante, bem-intencionado e muito bem-humorado. Entretanto, por algum motivo, ele não me cativou completamente.
Talvez seja pelo excesso de livros sobre autismo que tenho lido. Sem querer, nos últimos meses, li no mínimo quatro livros de ficção nos quais os protagonistas eram autistas. Isso é ótimo por um lado, pois me fez conhecer um assunto que era novo pra mim e ter mais sensibilidade para a questão. Porém, como alguns desses livros foram excelentes, de uma forma injusta mas inegavelmente comparativa, eu devo dizer que Colin Fischer deixou um pouco a desejar.
Os autores trabalharam muito bem a mente de Colin ao longo da narrativa. Sua forma de pensar, as razões para suas atitudes, a forma especial como ele vê o mundo. E Colin, em si, é um ótimo personagem. Extremamente inteligente, investigativo, prático e até mesmo um pouco sarcástico, ele conquista o leitor por si só. A narrativa que o permeia, porém, é um pouco fraca.
Com suas caracteríscticas de um Sherlock Holmes mirim, Colin, detalhista e perspicaz, adora investigar motivos e razões para tudo. Para a forma como as pessoas ao seu redor, seja em casa ou na escola, se comportam. Essa sua habilidade o torna fundamental para resolver um crime ocorrido no colégio onde estuda.
Era aniversário de uma colega, todos estavam no refeitório comendo bolo, até que uma arma é disparada. Ninguém se machuca, porém, levar a arma para a escola e, ainda por cima, dispará-la, já é um crime.
Logo, um aluno é considerado culpado. Um aluno, justamente, que muitas vezes ameaçava e judiava de Colin. E agora somente Colin pode ajudá-lo a ser inocentado, por meio de seus métodos investigativos.
Mentindo para os pais pela primeira vez, nosso protagonista, que possui Síndrome de Asperger (um ramo do autismo), se vê em locais inusitados e com companhias desagradáveis, enquanto trilha o caminho da verdade.
Um fator muito interessante do livro está na própria capa. Colin não consegue, por si só, dizer o que as expressões das pessoas demonstram, então ele possui imagens que lhe demonstram as expressões faciais e seus respectivos significados. Amigável. Nervoso. Surpreso. Tímido. Cruel, etc.
Além disso, ele anda sempre com seu caderno de anotações e possui algumas características peculiares, como ser sistemático quanto a seus pertences e não poder ser tocado - ele não gosta de aproximações físicas, a menos que elas sejam solicitadas previamente por algum motivo.
Os autores construíram uma história bem leve, cumpriram o objetivo de fazer os leitores entenderem o mundo de Colin e, consequentemente, terem um vislumbre do que significa o autismo e a Síndrome de Asperger. Além de, no início de cada capítulo, fazerem aberturas interessantes, com textos curtos, que fogem da narrativa, mas que de alguma forma adicionam valor a ela. O relacionamento de Colin com sua família - pais e irmão - é também interessante, embora não seja tão amplamente explorado.
Entretanto, em meio a essas qualidades, o texto ainda é um pouco carente de profundidade, reviravoltas e intensidade. O mistério não prende. Mas fica aqui a indicação de uma leitura rápida e interessante que, mesmo se não agradar completamente, ainda assim valerá a pena pelo próprio Colin - ele é uma graça e eu gostei de conhecê-lo.

Trecho: "O cano de metal preto ainda estava fumegante, a coronha de borracha manchada de chocolate branco e glacê cor-de-rosa. Os pais de Colin não tinham armas de fogo em casa, de modo que isso era o mais próximo que já vira de uma arma fora do coldre de um policial. Colin agachou-se ao lado dela, tomando o cuidado de não tocar em nada.
– Muito interessante – disse" (Pág. 54).
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Tami 19/06/2014

Uma boa distração
Resenha publicada no blog Gaveta Abandonada.

Cada época os livros tem uma temática da moda. Já passamos pelos eróticos, distopias, romances estilo Nicholas Sparks, e agora parece que chegamos no autismo. Não sei se foi impulsionado pela novela anterior, mas não lembro de ver tantos livros com personagens com essa doença por aí. A maioria com a Síndrome de Asperger, que é uma forma de autismo mais leve. Colin Fischer é um destes livros.

"Em um mar aberto, os peixes costumam nadar junto em cardumes. Em geral, essa é uma estratégia para encontrar comida ou fugir de predadores. Mas nas águas ao largo das ilhas Galápagos há um cardume desses peixes como nenhum outro no mundo..." (primeiras linhas, pág. 7)

Colin é um menino extremamente inteligente e que adora investigações. Sherlock Holmes é praticamente um super-herói para ele. O problema é que devido a sua doença ele tem algumas restrições sociais - e uma delas é que não gosta muito de ser tocado sem aviso. Ele anda sempre com seu caderno de anotações, e estuda as expressões faciais para saber o que as pessoas estão sentindo. Certo dia uma arma é disparada no refeitório e Colin acredita que precisa desvendar o mistério de quem deu o tiro.

Este é daqueles livros leves, bons para passar o tempo mas que não trazem nada de mais. A doença em si não é muito discutida, e até um pouco romantizada. Colin é um personagem querido e engraçado. É fácil se divertir com ele e com suas sacadas.

No início de cada capítulo temos alguma explicação "fora" da história. Conhecemos quem foi Hans Asperger, o médico que estudou a doença que recebeu seu nome, algumas divagações sobre paradoxos de tempo, a fábula da lebre e da tartaruga e outros itens neste estilo. Para mim estas pequenas explicações foram o ponto alto do livro pois traziam várias curiosidades e coisas para se pensar. Era (e essa era a ideia) como se estivéssemos lendo o caderno de Colin.

Existem muitas notas de rodapé espalhadas na história e isto atrapalhou. Algumas eram demasiadamente longas e, apesar de serem escritas na mesma linguagem de Colin (era quase como se ele estivesse nos explicando algo), eram na maioria das vezes completamente desnecessárias. Algumas poderiam ter sido incluídas como as histórias no início de cada capítulo, que falei anteriormente. Apesar de algumas serem interessantes, notas de rodapé sempre cortam o ritmo de leitura.

"(as pessoas)... são como jogadores. Deixam passar boas oportunidades que estão bem na sua frente em troca de outras imaginadas melhores e que quase nunca se materializam. É por isso que confio na matemática e não nas pessoas. A matemática produz melhores decisões." (pág. 103)

Em resumo, é um livro bom, divertido e pequeno. Ótimo para descansar a cabeça e passar o tempo. Não foge muito disso, mas cumpre o seu propósito. Para quem está procurando um livro neste estilo, e de quebra quer aprender algumas curiosidades, é bem indicado.

site: http://gavetaabandonada.blogspot.com.br/2014/06/resenha-colin-fischer.html
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Nathy 05/06/2014

Colin Fischer – Ashley Edward Miller e Zack Stentz – #Resenha | O Blog da Mari
Quando peguei o livro em mãos pela a sua capa não fiquei muito empolgada para fazer a leitura, mas após ler a sinopse e ver que envolvia um mistério e que a resolução do mesmo dependia de Colin, um menino com síndrome de Asperger já fiquei muito interessada. Gosto muito quando os autores abordam esse estilo de temática sem medo de mostrar como as pessoas têm preconceitos com os portadores dessa síndrome. O melhor de tudo ainda foi o fato de que deixava claro que tinha Síndrome de Asperger toda vez que alguém chamava o principal de retardado ou de autista, ainda que esteja alocado na categoria de autista tem suas peculiaridades. É importante diferenciar ambos porque para muitas pessoas é tudo a mesma coisa.

O livro conta a história de Colin Fischer um rapaz que está iniciando no ensino médio e está aprendendo a lidar com as novas variáveis de seu ambiente ainda que não entenda muito o propósito delas, perseguido por aqueles que não conseguem o compreender e acreditar ser a presa mais fácil. Um dia no refeitório da escola durante a comemoração do aniversário de Melissa uma briga é iniciada seguida por um alto estrondo do disparo de uma arma, o suspeito mais provável é Wayne um dos que mais fazem mal a Colin, mas o rapaz sabe que as investigações estão erradas porque Wayne come de forma ordenada e a arma estava completamente suja de glacê. Com poucas pistas ele começa a investigar quem poderia ter feito isso e quais os motivos da pessoa de ter feito, o leitor é tragado para esse mundo onde é impossível largar o livro até que se chegue ao culpado. A narrativa é feita em terceira pessoa com o foco completo em Colin, mas no começo de cada capítulo tem sempre alguma divagação de Colin que tem tudo a ver com sua investigação.

Então saiu correndo para a aula enquanto os corredores se esvaziavam, deixando Colin sozinho e segurando seu caderno aberto na página com o número de telefone de Melissa.

O Colin é realmente um personagem único, mas muito encantador. Ele não gosta de ser tocado sem um aviso prévio e quando a pessoa faz isso o mundo dele entra em colapso podendo agir de forma que nem mesmo possa estar compreendendo. Não aguenta barulhos altos e tende a se expressar de uma maneira mais reservada quando ocorre de estar em locais com estes barulhos. Fala tudo o que pensa e não entende como pode estar magoando as pessoas por isso. Com seu caderno consegue identificar as expressões das pessoas e por isso seus sentimentos e por conseguir organizar assim seus pensamentos foi possível chegar à conclusão de tudo o que ocorreu na escola no dia da arma. Tem uma inteligência muito elevada e consegue perceber os detalhes que ninguém mais conseguiria, gostei do fato dele conseguir encontrar uma nova zona de conforto dentro do esporte mesmo que por alguns minutos. Ele me lembrou demais o personagem Max da série Parenthood que passa por situações semelhantes e muito piores em diversas cenas dele sinto a vontade de chorar.

site: http://www.oblogdamari.com/2014/04/colin-fischer-ashley-edward-miller-e-zack-stentz-resenha.html
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RUDY 31/05/2014

Resenha feita por Elisandra - Blog A Magia Real
Colin Fischer não é uma leitura para todos os leitores, um garoto que sofre da Síndrome de Asperger, que para quem nunca ouviu falar, tem relação com o autismo. Ele não consegue se enquadrar bem no ano escolar, já que logo no início passa uma humilhação, de um garoto machão. Com um início constrangedor e seu "problema", ele nos passa a mensagem de como é a sua vida, do seu ponto de vista, já que é detalhista em suas observações. E é nessa questão que se passa o desenrolar da história.

CITAÇÃO: "A palavra "altruísmo" existe apenas desde o século XIX, mas o mistério por que as pessoas tanto se dispõem a colocar o bem-estar dos outros à frente do próprio tem monopolizado a atenção de filosofia, teólogos e cientistas há mais de 2000 anos." (pg. 173)


Ao acontecer um acidente grave na escola, todos se desesperam e somente Colin por ter esse problema especial, poderá revelar a verdade. Não que ele queira livrar a cara do garoto que o humilhou, mas ele quer mostrar que nem sempre apontar a pessoa que mais cria problemas é o correto. Com seu QI superior ele não se sente rebaixado ou faz cena, diante de pessoas que tentam ofendê-lo. Ele vive a sua realidade, sem se abalar com as pessoas ao seu redor.


A história até tem um desenrolar curioso porém a leitura tende a ficar cansativa por sua narrativa muito explicativa, faltando um pouco de emoção na maior parte da história. Pelo menos essa foi a impressão que tive ao notar que o estilo de leitura não fazia o meu gosto. Creio que ele seria apreciado pelo público juvenil que vivencia o período escolar e se identificam com a idade dos personagens. No entanto, gostei de conhecer a história por ser algo novo que ainda não fazia parte do meu conhecimento, tendo vários trechos super interessantes e deixando muitas questões a se pensar.


site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2014/05/resenha-37-colin-fisher-ashley-edward.html
Michelle 09/09/2022minha estante
leitura muito interessante




Thais 28/05/2014

Peguei 'Colin Fischer' na estante a procura de uma leitura diferente, sabia que o livro era associado ao autismo, então mesmo querendo algo novo, não sabia muito bem o que esperar, e eis que encontrei nessa história um personagem comovente.

Colin Fisher tem 14 anos de idade, é fã do detetive Sherlock Holmes, detesta a cor azul e sofre da Síndrome de Asperger, uma condição neurológica relacionada ao autismo. No caso de Colin ele foi diagnosticado como altamente operacional, mas ainda tem poucas habilidade sociais e problemas de integração sensorial. Ele não gosta de ser tocado por ninguém, ao menos que peçam sua autorização antes, tem dificuldade para interpretar as expressões faciais das pessoas, e estremesse ao ouvir sons autos, estridentes ou bruscos.

Nossa história começa com o primeiro dia de Colin no ensino médio, antigamente ele contava com Marie, sua acompanhante que o ajudava a enfrentar o que fosse inesperado, mas a partir de agora estava sozinho. E em meio a piadinhas e brincadeiras de mal gosto, Colin vai anotando tudo o que não compreende em um caderno para que possa 'investigar' depois.

Ainda no primeiro dia de aula, enquanto saboreava seu almoço na cantina da escola, surge um disparo, e em meio a correria a arma é abandonada no local e Colin é a unica pessoa a não correr. Mais do que o medo do barulho ensurdecedor, a curiosidade faz com que nosso protagonista veja nos detalhes da cena o que ele denomina pistas de um grande mistério. De onde veio o tiro? Quem levou a arma para escola? Quem atirou?

Confesso que as características de Colin roubaram todas as cenas do livro, o mistério envolvendo a arma na escola ficou em segundo plano diante de um personagem tão maravilhoso. Mesmo sendo vitima de Bulling, Colin não se esforça para ser aceito em nenhum dos grupinhos da escola, ele responde com toda a sinceridade do mundo a perguntas retoricas, não se sente diminuído e muito menos faz algum tipo de drama ao seu favor. Sua forma ingênua e direta de ser, me fez sentir grande admiração ao personagem, além de dar um certo toque de humor ao enredo.

Se tem algo que me deixou com um pé atrás em relação ao livro foi a narração. Além de ser em terceira pessoa, temos em 'Colin Fischer' uma jorrada de informações que se não fosse pelas notas do rodapé teria dificultado ainda mais as coisas. O livro também é dividido em três partes, sendo a primeira delas a menos empolgante. Acredito que a maneira séria e pouco introdutiva do incio, pode até fazer com que alguns pense em abandonar a obra, mas a minha dica é para que insistam um pouquinho. Mesmo sem grandes evoluções no decorrer da narrativa, o aumento de diálogos e a proximidade que temos dos personagens faz com que tudo acabe valendo a pena no final.

Resumindo 'Colin Fischer' não é um livro que aborda apenas a Síndrome de Asperger, ele vai muito além, trazendo consigo os tramas escolares, familiares e por fim emocionais de um personagem totalmente diferente dos que estamos acostumados a encontrar por aí. Com certeza vale a pena ser lido!

Meu blog: http://amigadaleitora.blogspot.com.br/
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Alineprates 27/05/2014

Colin é um garoto de 14 anos, ele tem síndrome de Asperger, que é uma variação de autismo. Colin tem dificuldade para entender expressões faciais, portanto anda com um caderno onde assimila cada expressão com o desenho no caderno, ele também não gosta de ser tocado, tem pouca habilidade social e não consegue entender sarcasmo e ironia. Para ele a rotina deve ser lógica e objetiva.

No colégio Colin sofre bullying, piadinhas, brincadeiras de mal gosto e é excluído dos grupos, mas os autores não tratam isso de forma pesada. Colin é inteligente e tem um QI muito acima da média, então tem uma percepção diferente das coisas. Tudo o que ele não consegue compreender ele anota em seu caderno inseparável para pesquisar depois.

Certo dia, durante o intervalo acontece um disparo e a arma é deixada no refeitório. A princípio a culpa cai sobre Wayne, o valentão da escola, porém Colin sabe que a arma não é dele e está disposto a descobrir de quem é e provar a inocência do garoto.

Devido a sua inteligência, Colin consegue ver detalhes que escapam as outras pessoas e seu jeito metódico e imparcial, vai ajudá-lo na investigarão.

Antes de tudo Colin Fischer é um livro reflexivo. Apesar de conter um "que" de mistério, ele aborda, mesmo que de forma leve, a Síndrome de Asperger e tenta abrir os olhos para a dificuldades que seus portadores podem enfrentar na sociedade.

Gostei muito da forma como a trama foi conduzida, Colin não se esforça para ser aceito em nenhum grupo, ele não se sente excluído e nem cria drama, ele apenas quer seguir sua rotina diária e ajudar a provar a inocência de Wayne, em nenhum momento o livro fica pesado. Mas o que eu mais apreciei foi a forma natural como a amizade entre Colin e Wayne vai surgindo, aos poucos, uma forma doce de quebrar barreiras e preconceitos.

O livro possui humor sem parecer forçado e uma narrativa super rápida, uma vez que o leitor começa não consegue parar.

Com um enredo inteligente e bem conduzido, o leitor vai acompanhar uma adorável história sobre amizade e superação e conhecer um personagem inesquecivel.

site: http://alinenerd.blogspot.com.br/2014/05/colin-fischer-ashley-edward-miller-zack.html
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Gil 25/05/2014

O livro retrata a vida de Colin, ele tem 14 anos, tem Asperger e constantemente sofre bulling na escola. Ele estuda em uma escola comum, tirando Melissa, todos o tratam com piadas, deboches, mas ele é do tipo que não liga. Colin é muito inteligente, só não tem um bom relacionamento no social. E quando a festa de Melissa é interrompida por um tiro, ele resolve descobrir o culpado e esta experiência será algo que ele nunca imaginaria.

O Colin é um personagem especial, não pela sua deficiência, mas por ser quem ele é, é inteligente, esperto, ingênuo e direto, fala o que vem a mente e metáforas são algo a analisar. Gostei da Melissa, mas queria saber um pouco dela, principalmente no fim. O professor de educação física, foi outro personagem que gostei. No geral, personagens bem construídos, mostrando como o diferente pode trazer rejeições e preconceitos, pois eram poucos os que tentavam entender o Colin. A narrativa é de fácil compreensão, rápida, o enredo foi bem interessante, acompanhar o Colin, como ele não se deixava abater pelos insultos. A capa condiz perfeitamente com a história. Apesar de ler a sinopse, ainda não sabia o que esperar da história, mas tive uma grata surpresa.
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@APassional 21/05/2014

Colin Fischer * Resenha por: Samantha Culceag * Arquivo Passional
“Às vezes, obtemos respostas a perguntas que nunca pensamos fazer. E, às vezes, as respostas nos fazem desejar nunca ter feito as perguntas, em primeiro lugar.”

Colin Fischer não é um garoto de 14 anos comum, ele tem Síndrome de Asperger que causa pensamento amplo, problemas com comunicação, dificuldade de entender gírias e de fazer amigos. Ele está no 1º ano do Ensino Médio, mas os outros alunos não querem ser seus amigos porque o acham estranho. Colin sempre anda com cartões de expressões faciais em sua mochila, pois de vez em quando não consegue entender os sentimentos das pessoas apenas pela expressão do rosto.

Um dia, durante uma festinha de aniversário que acontecia no refeitório da escola, uma arma foi disparada. Colin foi o único aluno que não saiu correndo após o tiro, então ele decidiu investigar o responsável pelo disparo. Todos (inclusive a diretora e a polícia) pensam que foi Wayne Conelly, mas Colin tem certeza que não foi ele e quer provar isso a todo custo.

Colin conseguirá provar sua teoria?

O que dizer sobre esse livro? A leitura, que começou lenta e cansativa, acabou meio que “Uau”!!! Quase desisti, mas depois agradeci quando cheguei no final, pois o livro, mesmo com alguns pontos negativos, me surpreendeu positivamente.

O que me deixou com o pé atrás no começo, foi a narrativa que não me agradou muito, achei séria demais, sem humor, talvez se fosse um pouco mais leve a história pudesse fluir melhor. A narrativa melhora bastante na segunda e terceira parte do livro, quando o disparo acontece e passa a ser investigado.

O excesso de descrições também me cansou, cada vez que alguém passava na frente do Colin, ele descrevia até o "DNA" da pessoa, mas me acostumei com isso depois de um tempo e passei a entender a cabeça do personagem, nem me irritei mais quando ele mudava o rumo da conversa pra explicar algum fato. Colin mudou um pouco durante a investigação, pode até fazer um amigo!

O livro contém muitas notas de rodapé, a maioria delas tem alguma coisa a ver com Colin, por exemplo: se uma teoria está sendo explicada, ao final da nota tem a opinião de Colin sobre o assunto. Um fato interessante da diagramação é que todas as palavras que representam emoções são escritas com fonte diferente do resto do texto, o que é bem legal.

Colin carrega um caderno onde anota as coisas diferentes que percebe, coisas que acha interessante e a personalidade das pessoas que conhece, também anota tudo o que acontece no seu dia, como fatos para investigar depois. Todo início de capítulo tem um trecho do caderno dele, narrado em 1ª pessoa e o restante da narrativa é feita em 3ª pessoa. Durante a história Colin também cita alguns filmes e seriados (que o leitor com certeza já viu ou ouviu falar), comparando as coisas que acontecem na escola com as cenas que assistiu.

No fim esse livro me agradou, bastou eu ter um pouco de paciência no começo, pra depois aproveitar uma boa história! Recomendo para quem gosta de um mistério mais juvenil.

Beijos! Samantha Culceag.

Resenha publicada no Blog Arquivo Passional em 21/05/2014.

site: http://www.arquivopassional.com/2014/05/resenha-colin-fischer-ashley-edward.html
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