Colin Fischer

Colin Fischer Ashley Edward Miller...




Resenhas - Colin Fischer


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*Rô Bernas 12/08/2016

Confesso que esperava mais desse livro.
Gostei da maneira como os autores criaram Colin e sua Síndrome, achei super coerentes, mas confesso que os textos que eles iniciavam os capítulos me deixaram voando, achei chatos e não vi ligação com a história em si.
Enquanto ele demonstrava insegurança em algumas situações, ele demonstrava uma segurança incrível quando ia emitir sua opinião após alguma análise, afinal a sua doença o faz ser muito criterioso.
Gostei, mas não amei!
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Aline Marques 13/04/2016

Estereótipos Prejudiciais e Investigações Geniais
"[...] O comportamento humano é um mistério que não pode ser resolvido nem totalmente compreendido em termos matemáticos. Ele simplesmente precisa ser vivenciado."
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Colin Fischer é um autista de 14 anos. Ele não gosta de ser tocado, a cor azul lhe causa frio, Sherlock Holmes é o seu super-herói favorito (sim, eu disse super-herói) e ele simplesmente não entende as pessoas. Todas elas.

Ah! Ele irá para a escola pela primeira vez, com nada além de falta de vontade, a memória de seus cartões de expressões faciais, sua personalidade investigativa e seu Caderno (maiúsculo mesmo).
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"Para Colin, isso se aplicava a todas as matérias. Aprender uma coisa era saber essa coisa; saber uma coisa era entender essa coisa; entender uma coisa era enfrentá-la sem medo."
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A narrativa engenhosa e fluída vai muito além da história de um adolescente buscando solucionar um mistério. Os autores empolgam ao falar sobre o relacionamento humano e seus reflexos, positivos e negativos.

As reflexões de Fischer nos inícios dos capítulos e as notas de rodapé são estupendas e merecem uma atenção especial.
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"Autismo - o Sr. Turrentine o interrompeu. - Você quer dizer... como no filme 'Rain Man'? Para mim você não se parece com o Rain Man. Você é o Rain Man, Fischer?"
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Chegamos ao grande MAS da minha opinião.

Assim como o Sr. Turrentine, no trecho acima, a maioria das pessoas associam o autismo aos estereótipos adquiridos em filmes, novelas e LIVROS, o que, frequentemente, gera preconceito.

Infelizmente, a EMPATIA que o leitor sentirá por Fischer será de caráter cognitivo. Ou seja, você não rejeitará o seu comportamento, mas ainda o rotulará como esquisito.

Um exemplo nítido é a afirmação do autor Lev Grossman, na contracapa: "[...] tentar se passar por humano - ou então perecer.".

Não se encaixar no padrão social que um determinado grupo, em algum momento da história (ou do presente) decretou como correto, não torna ninguém menos HUMANO.

Ao ler o livro lembre-se: Se você conheceu um autista, você conheceu UM autista.
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"A vida é um mistério. E o que poderia ser melhor do que isso?"


site: https://www.instagram.com/p/BEJBEazSFk0/
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Juliana 04/01/2016

Colin tem a síndrome de Aspenger e para descobrir qual o sentimento da pessoa, utiliza de fichas com caretinhas. Esse personagem tocou muito no coração, ter uma noção do que se passa com ele e com as pessoas que tem convívio, e como tratar uma pessoa assim. Não contarei sobre a história porque tenho medo de dar spoilers, mas leia que não se arrependerá.
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Minha Velha Estante 31/12/2015

Oi, gente,

hoje vamos conhecer Colin Fischer. Colin tem síndrome de Aspenger, um transtorno com características do autismo, o que faz com que ele, principalmente, não suporte o toque de outra pessoa e tenha dificuldades de entender emoções e expressões faciais, fazendo com que entenda tudo literalmente. Para facilitar o seu dia a dia, ela cria cards que são desenhos que retratam expressões de pessoas conhecidas e uma descrição, criando assim uma espécie de dicionário de emoções. Vamos encontra-lo no seu primeiro dia de aula no ensino médio de uma escola regular.

“Eu pensava que as pessoas fazem isso porque são ruins em matemática, mas a verdade é porque são jogadores. Deixam passar boas oportunidades que estão bem na sua frente em troca de outras imaginadas melhores e que quase nunca se materializam. É por isso que confio na matemática e não nas pessoas. A matemática produz melhores decisões.”

O ensino médio já é tenso para qualquer aluno, imagine então para Colin, que terá como colega Wayne Conelly, um garoto valentão que tem Colin como seu saco de pancadas e alvo das piores brincadeiras desde a infância.

“A vida real não funciona como um romance de mistério. Mas deveria. Investigar.”

Como se já não estivesse ruim o suficiente, Colin presencia, durante o almoço, o disparo de uma arma de fogo em pleno refeitório da escola. Wayne é apontado como o principal suspeito, mas Colin sabe que não é verdade. Usando toda a sua inteligência e capacidade de observação, ele embarcará em uma perigosa aventura para provar a inocência do seu nada amigo Wayne e, lógico, descobrir quem é o culpado.

O livro é uma delícia! Não por Colin, mas por todo o suspense envolvido. Os autores estão de parabéns por retratar a síndrome de Aspenger do jeito que ela é, mostrando que as pessoas que a possuem são pessoas comuns, capazes e com inteligência acima da média.

O livro é narrado em primeira pessoa, apenas por Colin, o que faz com que todos os fatos nos aproxime do narrador e nos ajude a mergulhar no suspense. Dividido em capítulos curtos, sempre com uma introdução feita pelo próprio Colin narrado uma experiência vivida por ele. Cheio de notas de rodapé que explicam questões científicas fantásticas, o livro fala de muitos temas.


Uma leitura leve, divertida e cativante. Simplesmente não tem como não se apaixonar por Colin Fischer.

site: http://www.minhavelhaestante.com.br/2015/11/leitura-da-drica-colin-fischer-ashley.html
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Bruna Moraes 13/12/2015

Colin Fisher
O novo Sherlock Holmes do séc. XXI é Colin Fisher, um garoto de apenas 14 extremamente curioso e investigador. Na escola sofre bullying pelo seu jeito estranho de agir com as pessoas, não gosta de ser tocado, tem horror a cor azul e anota todos os acontecimentos e sentimentos em seu caderno, desde a pré-escola.
Antes de chegar ao ensino médio tinha um acompanhamento de uma babá, mas agora precisa encarar as pessoas por si só com o auxilio dos cartões de expressões faciais, que na maioria das vezes não falha. Durante a festa de aniversario de Melissa na cantina da escola uma arma dispara, todos saíram correndo assustados, exceto Colin, que ficou intensamente interessado no crime e quis resolve-lo de qualquer jeito.
Colin Fisher foi escrito por dois autores em parceria Ashley Miller e Zack Stentz, um livro divertidíssimo e empolgante, escrito em terceira pessoa e algumas citações feitas pelo próprio Colin, a capa mostra um garoto sem rosto, mas com diversas expressões faciais, e é exatamente assim que Colin é uma mistura de todas as expressões ou de nenhuma delas.
A Síndrome de Asperger foi bem retratada no livro, no entanto ela meio que passou por uma evolução, o Colin começou a se permitir contato físico e reconhecer as falas irônicas dos personagens, não sei se esta síndrome passa por alguma evolução, mas no livro acontece com o personagem e foi fundamental para a convivência dele com outros colegas.
O irmão do Colin parece ser uma criança boba que não entende a situação do irmão, porém isto não é verdade, ele só quer ganhar atenção dos pais, que só mimam o Colin, ele entende tudo que está acontecendo só não concorda pelo fato do Colin ser tratado diferente.
É fácil achar um livro que retrate doenças físicas, mas não metais, e neste livro os autores conseguiram mostrar como é a vida desse garoto na escola e como ele consegue superar tudo, sua inteligência é orgulho para os pais no entanto é zombaria na escola pela falta de conhecimento das pessoas e do interesse da própria escola em inseri-lo. Um livro divertidíssimo que retrata um assunto pouco comentado e divulgado na mídia, a conivência de pessoas com Síndrome de Asperger no meio social.
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Saleitura 19/10/2015

Olá! Como estão vocês?

Havia ouvido falar deste livro algumas vezes algum tempo atrás, mas não me lembro bem porque, - talvez críticas negativas? - eu acabei me desinteressando pela leitura.
Quando, porém, a Irene me perguntou se gostaria de lê-lo, e eu fui dar uma olhada na sinopse, aquele velho interesse veio à tona novamente.
É um livro bem pequeno. São 176 páginas, com letras grandes e páginas amarelas, ou seja: Tudo contribuiu para que minha leitura durasse apenas algumas horas.
E isso sem contar a narrativa simples e rápida, assim como a obra que narra.

Sabe aquela história que veio no momento certo pra você? Assim foi Colin Fisher para mim. Sinto que estava precisando de uma leitura mais leve, em meio à toda aquela densidade que eu estava consumindo por meio das páginas de outros livros que amo, mas que se lidos sem descanso, acabam pesando na vida em geral.

Me encaminhei para a leitura sem expectativas, nem boas, nem ruins. Apenas fui. E não poderia ter feito melhor coisa. O livro é rápido e te faz ter curiosidade para saber o que acontecerá na página seguinte, por mais simples que o enredo possa parecer.
Sem falar que o personagem principal é simplesmente apaixonante. De início, vi-o como um personagem fraco, e que eu teria de aguentar até o fim, mas sua excentricidade causada, em maior parte, pela Síndrome de Asperger logo foi mostrando-se não apenas um fato para tentar adicionar um humor à história, e sim algo de grande utilidade para o enredo. E também, devo admitir, para provocar alguns sorrisinhos durante a leitura.

A obra possui uma inspiração admitida nas histórias de Arthur Conan Doyle sobre o famoso e infalível detetive Sherlock, e o mistério da vez é aparentemente simples, mas consegue te pegar de surpresa no fim se não estivesse focado em revolvê-lo por si só, o que foi o meu caso, que estava apenas lendo e acompanhando o ritmo.
Minha nota? Cinco de cinco estrelas. Por mais que eu saiba perfeitamente que na verdade, não trata-se de uma obra perfeita. Eu simplesmente, quando parei para pensar, não consegui encontrar nenhum defeito neste livro que estivesse aparente o suficiente para que uma estrela lhe fosse tirada.
Repito: É um livro leve, e foi esse o principal fator da rapidez com a qual o li: O momento em que estava da minha vida precisava deste livro.
Se está precisando de algo leve, que não seja simplesmente bobinho, eu o indico. E muito.

resenhado por Ana Carolina
http://www.skoob.com.br/estante/livros/2/2583884/page:1

site: http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2015/10/resenha-colin-fischer-de-ashley-edward.html
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Natan 15/09/2015

Colin Fischer é um menino especial
Colin Fischer é um menino especial. Mas o quanto você entende sobre a palavra “especial”? Há muitos significados. Especial pode significar Algo com muita importância, fundamental para algo ou alguém, algo Peculiar a uma pessoa ou coisa, algo privativo, fora do comum, diferente, notável, excelente... São muitas as palavras, mas o ponto que eu quero chegar é: Se existe alguém que represente todas essas palavras juntas, é Colin Fischer.

Diagnosticado com Síndrome de Asperger, Colin tem 14 anos. Ao contrario do autismo clássico, os portadores de Asperger não apresentam retardo cognitivo ou comprometimento intelectual. Geralmente eles são conhecidos por terem dificuldade na sociabilização, atos motores repetitivos (tiques), padrões de pensamento lógico e interesses muito intensos e limitados por poucos assuntos. Muitos portadores possuem QI acima dos índices normais, o próprio Colin afirma no livro que ele possui um QI aproximado ao 150, sendo que o QI normal para os garotos de sua idade é 80-90. Assim os portadores costumam ser muito inteligentes, terem habilidade verbal muito desenvolvida e um vocabulário bem amplo.
O Ano letivo está começando e a única companhia de Colin é seu caderno onde ele anota quase tudo, a grande maioria é sobre as pessoas. Às vezes é como se Colin fosse um ser estranho investigando os humanos e seu comportamento “estranho” á sua volta.

“Wayne Connelly tem a força de três calouros do ensino médio. Alimentação e exercícios físicos? Investigar.”

Tudo está indo como o esperado, Colin passa a maior parte do tempo tentando entender o comportamento de seus “colegas” e tendo grande dificuldade em identificar as expressões faciais das pessoas, o que geralmente o deixa frustrado e precisa recorrer a seus cartões de memorização com expressões faciais desenhadas.
Uma briga causa tumulto e agitação no refeitório durante a comemoração de aniversário de Melissa, uma velha “amiga” de infância. Mal Colin sabia que a partir dali ele teria a chance de iniciar uma investigação “oficial” como nos filmes de Sherlock Holmes, personagem e tema que ele sempre foi fascinado. Colin se tornaria o Sherlock do seu colégio. O disparo de uma arma de fogo provoca medo e preocupação a todos. A arma suja de glacê deixada no chão do refeitório deixa os alunos, pais, a diretora e a policia local formulando diversas perguntas: Quem foi que atirou? De quem era a arma? Mas ninguém pensa como Colin, ele estava ali anotando tudo, ele não fugiu durante o tumulto, ele permaneceu, só ele sabe que o principal suspeito do “crime” come ordenadamente sem sujar as mãos, afinal, a arma estava suja de glacê. Agora, passando por cima dos seus traumas e saindo da sua zona de conforto, ele precisa provar que esse suspeito é inocente e precisa achar o verdadeiro “criminoso” que disparou a arma no refeitório.

Quando Peguei Colin Fischer para ler eu pensei que seria aquele clichê de sempre: “ah, deve ser mais um livro infanto-juvenil sobre um NERD que tem dificuldade de se enturmar no ensino-médio, que no final vai se tornar descolado e sair namorando a garota mais bonita do colégio.” Eu estava errado. Como o não-esperado, Colin Fischer é surpreendente, um livro pequeno, mas com uma grande história. A escrita de Ashley e Zack é ótima, cativante, te prende de um jeito que quando você se da conta, já está lendo a ultima pagina. Fiquei surpreso também com a quantidade de palavras formais que os autores usam, eu confesso que tive que pesquisar algumas no dicionário para ter certeza e compreender melhor a historia. Fiquei fascinado também pelo personagem, pelos seus tiques, sua rotina e sua forma lógica de pensar as coisas. É Incrível como Colin pega cada detalhe das coisas que ao longo do livro você vai percebendo como isso é legal.
O Tema abordado é genial, durante a leitura fiz algumas pesquisas sobre a Síndrome de Asperger. Eu queria compreender melhor a síndrome e chegar o mais perto de sentir o que Colin sentia. Achei muito interessante a forma como os autores trataram ela, mostrando para todos que a síndrome não é uma doença, mostrando todos os lados dela, mostrando como Colin apesar das circunstancias, dos seus “não me toques” e da sua dificuldade em interagir, ele é inteligente, curioso, um ótimo filho, um ótimo aluno e que trás muito orgulho para seus pais. Eu gostei muito também que a cada capitulo, Colin da uma breve introdução em primeira pessoa (O livro é em terceira), falando sobre dilemas, histórias e algumas curiosidades que se você prestar atenção serão abordadas de forma indireta ao longo do capitulo. Uma forma muito interessante de te deixar vidrado e entrar no clima investigativo de Colin.
Com Algumas citações muito bonitas, Colin Fischer te deixa pensando em diversas coisas que você faz no seu dia-a-dia, através do seu jeito de pensar e de suas pequenas lições de vida.

"Às vezes, obtemos respostas a perguntas que nunca pensamos fazer. E, às vezes, as respostas nos fazem desejar nunca ter feito as perguntas em primeiro lugar." - Colin Fischer


site: https://www.youtube.com/indecisonarciso
Vilela 15/09/2015minha estante
eu tenho esse livro na minha estante ainda não tive tempo p ele.




Neto.Sanville 30/08/2015

Legal.
Apesar de achar uma história boa, o personagem apresenta três facetas que me incomodaram:
1- Ele sempre começa o capítulo abordando algo que nem sempre tem a ver com a história, e o pior é que faz isso com uma inteligência que parece ser um professor. Um adulto - no mínimo.
2- Ele é um adolescente (e eu meio que o enxergava como um dos personagens do John Green) que não é exatamente igual a maioria dos adolescentes. Isso também me lembrou os personagens do John Green.
3 - De repente ele regride a sete anos de idade quando faz alguma anotação no seu caderno. é engraçado, mas ao meu ver a síndrome dele não justifica isso. (E eu sei bem o que é conviver com a síndrome de Asperger).
Tive a impressão de que no meio do caminho os autores decidiram deixar a história em aberto para uma continuação.
Achei que só vale quatro estrelas.
*Rô Bernas 12/08/2016minha estante
Neto, gostei muito de sua percepção sobre a leitura, principalmente sobre o item 1. :)




Portal JuLund 17/07/2015

Colin Fischer, resenha, @novo_conceito
Colin Fischer vai contar a historia do protagonista que dá nome ao livro, um adolescente diferente da maioria dos adolescentes. Colin “sofre” com o que é conhecido como Síndrome de Asperger, uma condição psicológica, quase que como um “autismo mais leve” e o faz ter problemas com interação social ou comunicação não verbal- como por exemplo a dificuldade em entender uma ironia. Se você tem mais conhecimento sobre o Asperger e caso eu esteja falando besteira, por favor, me perdoe. Com a resenha vou apenas colocar as coisas da forma que foram percebidas por mim – e sim, o livro me fez querer pesquisar muito mais sobre o transtorno, para parar de falar besteira (caso esteja :).

Leia a resenha completa em nosso portal!

site: http://portal.julund.com.br/resenhas/colin-fischer-resenha-novo_conceito
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C. Aguiar 16/06/2015

Nesse livro conhecemos Colin Fischer, um adolescente que acabou de entrar no colegial e tem muita dificuldade para entender as pessoas, pois o mesmo possuí a Síndrome de Asperger. Infelizmente nem todos sabem conviver direito com a situação de Colin, e vemos isso no primeiro dia de aula quando alguém força sua cabeça dentro do vaso sanitário!

Colin anda com vários cartões que contém expressões faciais para poder entender o que as pessoas "querem dizer", porque em alguns momentos ele não consegue compreender a situação em que se encontra e isso acaba sendo algo muito complicado para ele. Afinal, aquela pessoa está triste ou com raiva do que ele acabou de dizer?

É um mundo muito complicado para alguém que tem a Síndrome de Asperger (para quem não sabe é uma doença que envolve um certo grau de autismo, conheço bem de perto porque meu primo tem) e mesmo com Colin sofrendo nas mãos de outros adolescentes ele continua sendo uma pessoa que não se deixa abater facilmente.

Durante a leitura vamos vendo o grau da síndrome de Colin e o que ele costuma fazer em determinadas situações, como por exemplo: escrever tudo em um caderno, investigar as situações escritas no caderno, ter uma ótima memória, ter um ótimo poder de dedução e outras coisas ligadas diretamente a síndrome, como por exemplo a dificuldade de interagir e entender as pessoas.

Quando uma arma é disparada no colégio, Colin acaba ficando curioso para descobrir quem trouxe a arma para lá e por que disparou ela.
Temos um personagem interessante e inteligente, apesar de ter achado algumas coisas bem mecânicas, mas como a síndrome afeta as pessoas de formas diferentes, não posso opinar muito sobre a personalidade de Colin!

Gostei da leitura, apesar de não ter sido uma das melhores do ano, mas vale a pena dar uma conferida.
É algo leve e com uma ótima lição de vida, pois nem todos são o que transparecem ser e tenho certeza que vocês vão ficar impressionados com a capacidade de Colin para solucionar esse mistério.

site: http://www.seguindoocoelhobrancoo.com.br/
beanaclara 18/06/2015minha estante
Anna li uma resenha sua , e aparentemente vc nao gostou de Lola e o garoto da casa ao lado vc trocaria ? Aguardo contato


beanaclara 18/06/2015minha estante
Desculpa anna não, falei errado perdão


C. Aguiar 19/06/2015minha estante
Olá, eu n tenho mais comigo Lola e o garoto da casa ao lado.




Léia Viana 14/06/2015

Bom tema para um bom livro
Não esperava que "Colin Fisher" fosse tratar de autismo, mas fiquei feliz pela escolha do tema e pela maneira de como ele foi conduzido, mesmo não gostando muito de alguns "clichês", achei que a história mostra pontos interessantes, principalmente da família e do irmão, a maneira como o tratam e até mesmo como Colin sente as pessoas e o mundo a sua volta.

Felizmente, a síndrome de Asperge não o deixa de todo fora do mundo, Colin ainda consegue se comunicar com quem esta a sua volta, mesmo que não permita que ninguém o toque, e muitos dizerem que não o entendem. Colin é bastante observador e de uma inteligência acima da média, na realidade é difícil descrevê-lo, pois ele é completo mas não se encaixa, suas manias é que torna a sua personalidade um tanto conflituosa.

A leitura flui facilmente, não tem grandes dramas, apenas os pertinentes a adolescência, gostei da leitura.
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Dani 16/04/2015

No Blog

site: http://paetescarmim.blogspot.com.br/2015/04/desafio-de-leitura-n-41-colin-fischer.html
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stsluciano 10/03/2015

Colin Fischer foi uma leitura rápida e prazerosa, como imaginei que seria.
No livro, conhecemos Colin, um adolescente portador da Síndrome de Asperger que está entrando no colegial. Há o enfoque do quanto o período pode ser traumático para os norte-americanos e, devido ao seu problema, especialmente para Colin. Essa conexão é sugerida de cara pelos autores e inteiramente aceita pelo leitor quando, logo em seu primeiro dia, Colin visita as águas de um sanitário, um oferecimento de Wayne Connelly, o “garoto problema”.

Os traços da síndrome em Colin são bem retratados pelos autores, ele é observador, e anota tudo o que se passa ao seu redor em um caderno, geralmente com o seguinte lembrete ao final “Investigar”. E, ainda, dessa característica advém outras tão importantes quanto para o andamento da história: um potencial dedutivo enorme e uma memória invejável capaz de guardar consigo os menores detalhes – apesar de ele, Colin, achar a memória humana traiçoeira, uma vez que ela elenca os fatos de acordo com a importância dos mesmos de forma subjetiva – e uma fluência incrível ao discorrer sobre assuntos de seu interesse. Além do já esperado em livros com personagens portadores de Asperger, como o problema com contatos físicos, espaço pessoal, e interpretação de frases, expressões e sentimentos.

A ação do livro em si se inicia quando, durante um incidente na cantina do colégio, uma arma dispara, alunos e professores fogem em pânico, e só resta no recinto Colin, intrigado pela aparição da arma. De quem ela seria? E qual a razão de alguém levar uma arma para o refeitórios da escola? Colin faz todas essas perguntas e não tem dúvidas de que culparam a pessoa errada quando apontaram Wayne Connelly, o garoto problema, como o responsável. Decide então provar não a inocência de Wayne, mas que estão errados e ele pode indicar a resposta certa.

Achei interessante o recurso utilizado pelos autores para fazer com que Colin se aproximasse de Wayne: um inocente apontado como culpado, um garoto com incríveis capacidades de dedução e que acredita poder encontrar a verdade. O agressor e a vítima. Colin tem dificuldades de se conectar com os outros alunos, e isso advém da síndrome, uma vez que, sendo incapaz de assimilar com perfeição as expressões e sentimentos humanos, ele acaba sendo “treinado” para reagir a elas, e isso o engessa a seguir um roteiro complexo do que se fazer e das rotinas que tem que seguir durante o dia. Com isso, tem apenas uma amiga, Melissa.

O foco no mistério e na investigação trás uma atmosfera mais límpida, não de humor, mas que nos proporciona uma leitura que agrada, faz bem. A narrativa, que mescla aberturas de capítulos em primeira pessoa, narradas por Colin, com a ação em si narrada em terceira, não é trágica e não aposta na fragilização dos sentimentos de quem lê, e isso é uma novidade para mim em se tratando de sick lit, e agradeço aos autores por isso. Aqui não há vitimização, e, se as coisas não estão bem, também não é preciso se desesperar, Colin se mostra mais adaptável aos imprevisto do que ele, aposto, mesmo acreditaria ser possível.

Agora é difícil não linkar o livro com “Passarinha”. Acho que uma das grandes diferenças do “Colin” para o “Passarinha”, cuja protagonista também é portadora da Síndrome de Asperger, é o contexto no qual os autores decidiram inserí-la. Enquanto em Passarinha, a protagonista, Caitlin, vinha de uma família desestruturada, com uma mãe falecida e um pai que não conseguira superar a trágica morte do filho, filho este que era quem “traduzia” o mundo para a irmã; Colin tem pais presentes e preocupados, que sabem lidar com seu problema, lhe dão espaço e fazem de tudo para que ele consiga se adaptar ao cotidiano. Em muitos momentos, Colin cita sua terapeuta, e apesar de em diversos trechos ele tomar uma interpretação nada convencional do que ela tenta lhe explicar, é inegável o quanto ela é importante para que ele entenda os roteiros sociais. Podendo pecar pela generalização, dá pra resumir da seguinte forma: em “Passarinha” o leitor deveria chorar; já em “Colin Fischer”, conhecer tudo de que é capaz um portador da Síndrome, que resulta no fato de levar uma vida como outra pessoa qualquer.

Gostei bastante da amizade incipiente que Colin consegue, e de algumas dicas que os autores deixam escapar ao longo do último capítulo. Eu torci por Colin, mas também torci o nariz para um ou dois fatos, nada que cause um ataque fulminante, mas que poderiam ter sido melhor explicados. Agora, o melhor mesmo é a promessa de um novo livro que se insinua nas últimas linhas. Espero por ele, ansiosamente. Colin é um cara legal.

site: http://www.pontolivro.com/2014/04/colin-fischer-de-ashley-edward-miller-e.html
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Literatura 10/11/2014

O cotidiano de um adolescente

O livro Colin Fischer, de Ashley Edward Miller e ZackStexz, Novo Conceito, 176 páginas, discorre sobre a cotidiano de um adolescente. O discurso, por vezes, é denso e cruel. Em contraste com a capa, que o azul passa leveza, porém o fato de não aparecer o rosto do personagem central é perfeito.

Colin é muito inteligente e pouco sociável. Natural, a maioria é. O grande diferencial é que ele tem um transtorno: síndrome de Asperger. A escola já não é muito agradável com aqueles que a sociedade preconceituosa considera normal, o diga com que tem alguma síndrome

Apesar de tudo, Colin é um menino especial por sua garra em manter-se racional diante de todas as dificuldades que o afligem; tais como, os energúmenos da escola que chegam a espanca-lo. Já nas primeiras páginas, ele tem sua cabeça encurralada dentro do vaso sanitário. Realidade que me causa profunda tristeza. Não por ele ter síndrome de Asperger, mas porque isso não se faz com nenhum ser humano.

Por sua inteligência sagaz e por não está dentro do padrão social considerado como certo, Colin se vê diante uma cena incomum para a escola. Um revolver; um tiro na cantina. Não enxergo esses elementos como naturais numa escola. Por isso, a polícia é acionada. Contudo, a polícia também é uma instituição, no mundo, cercada por conceitos preconceituosos. Logo, a investigação torna-se mais complexa para quem deveria ter todas as possibilidades.

site: Leia mais em: http://www.literaturadecabeca.com.br/resenhas/resenha-colin-fischer-ashley-edward-miller-zack-stentz/#.VGFRtvnF8xI
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ricardo_22 23/09/2014

Resenha para o blog Over Shock
Colin Fischer, Ashley Edward Miller e Zack Stentz, tradução de Henrique Amat Rêgo Monteiro, Ribeirão Preto-SP: Novo Conceito, 2014, 176 páginas.

Colin Fischer possui Síndrome de Asperger e tem uma grande dificuldade em entender as expressões faciais, apesar de seu conhecimento invejável sobre genética e cinema. Para lidar com isso, ele anda com cartões de memorização, o que sempre o ajuda a compreender o que se passa com o próximo. Além dos cartões, ele carrega um caderno onde faz anotações sobre aquilo que julga interessante.

O ano letivo para Colin está apenas começando, mas algo de muito estranho acaba de acontecer: um revólver é disparado na cantina da escola e a culpa cai sobre os ombros do garoto que mais atormenta a vida de Colin. Assim como os maiores detetives da ficção, Colin Fischer tem seus métodos para perceber que nem tudo aconteceu como aparenta e apenas ele pode desvendar esse mistério.

Sinto-me pouco à vontade com as inferências porque gosto da certeza. O risco da lógica imperfeita é o surgimento de um paradoxo que um dia poderá ser resolvido por uma lógica melhor; o risco de fazer uma inferência imperfeita é que você está simplesmente errado. No entanto, a inferência pode ser útil (pág. 146).
Nem sempre é necessário um pré-julgamento para se ter a certeza de que um livro não tem pretensão alguma. Isso não necessariamente significa que a leitura deve ser descartada, tampouco que ela não será agradável, principalmente quando experiências anteriores com o tema tratado foram inesquecíveis.

A grande sacada de Ashley Edward Miller e Zack Stentz, os autores que já colaboraram no roteiro de X-Men: Primeira Classe e Thor, foi explorar a Síndrome de Asperger em seus principais aspectos, inclusive o histórico da condição que afeta o protagonista Colin Fischer. Além da inteligência do protagonista, muitas curiosidades e respostas são apresentadas ao leitor, o que só foi possível com uma narrativa não totalmente em primeira pessoa estilo explorado apenas no início de cada capítulo.

O simples fato de mostrar a história sob o ponto de vista de um observador, ou seja, em terceira pessoa, torna a essência da obra algo muito particular. Colin Fischer, o livro, não quer simplesmente mostrar o interior da personagem com Asperger, apesar de fazer isso muito bem, mas também revelar como familiares, amigos e inclusive inimigos tratam alguém que tem muito a nos ensinar.

Todos os fatos narrados aproxima o leitor dos autores, em parte devido às notas de rodapé, e principalmente de Colin Fischer, já que ele tem uma maneira própria de encarar cada novo acontecimento de sua vida escolar/familiar. A forma como ele lida com as expressões faciais também se torna marcante como se sabe, essa é uma dificuldade muito grande para os portadores da síndrome e por isso é o foco maior da história. Dá para dizer que as atitudes de Colin deixam tudo mais cativante.

site: http://www.overshockblog.com.br/2014/09/resenha-277-colin-fischer.html
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