Proibido

Proibido Tabitha Suzuma




Resenhas - Proibido


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Samara574 21/05/2024

Quando ouvi falar sobre esse livro em um vídeo indicando, em 2022, me surgiu uma curiosidade. Fui uma pessoa que nunca gostou de NADA abordando esse tema, inclusive sempre fugi do assunto, mas por algum motivo esse livro me chamou atenção. Quando comecei a ler, fiquei intrigada com os acontecimentos, e acabei me cativando e me interessando pela história dos personagens, misteriosos, solitários, sofridos?

A cada pagina, a cada capitulo, a cada palavra, eu sentia um sentimento de angustia, e tristeza. É um livro muito dramático e pesado, com um tema extremamente delicado, mas a construção de tudo, que foi feito de forma perfeita e singular, nos faz questionar ate mesmo nossos princípios referentes ao que sentimos diante dessa situação.

É uma leitura unica, que nos desperta diversos tipos de sentimentos, ao mesmo tempo que sinto angustia e repudia como qualquer ser humano, eu de uma forma ou outra tento compreender os sentimentos dos personagens.

Da mesma forma que os personagens odeiam sentir o que sentem, o leitor também sente essa sensação de ODIAR e REPUDIAR da mesma forma que eles repudiam o sentimento, mas também conseguimos sentir e TENTAR entender todo o DRAMA do que acontece, de acordo com a construção e com a vida deles.

Houve momentos que eu senti ansia, misturada com tristeza, com angústia, com dor? A empatia pelo sentimento deles.
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Liziane 21/05/2024

Leitura difícil e dolorosa
Esse livro me quebrou de diversas formas, é um tema muito doloroso de ler, e não só o fato do incesto e sim de tudo o que levou eles a chegar nesse ponto. Tanta negligência desses pais, que raiva que dá!! Não é uma leitura fácil, você se sente desconfortável por ser problemático e polêmico, mas é tanto sofrimento envolvido.

Eles não tem culpa, não os culpo, ter toda essas responsabilidades nas costas por conta de pais irresponsáveis, jamais seria culpa deles. É triste, isso sim. Eles se verem como pai e mãe dos irmãos, o que eles não tiveram e nem os irmão fazendo com que se encontrassem um ao outro (mesmo sendo errado).

Lochie sofreu tanto, mais tanto, muitas crises de ansiedade, pânico, traumas o fazendo se esconder do mundo. É tudo tão injusto o que essas crianças passaram...o final que chegou...Desde criança já com essa bagagem enorme, e vem o esgotamento físico e mental.

É como Lochie via Maya:
[As duas têm a mesma pele clara e delicada, os mesmos olhos azuis e límpidos, o mesmo sorriso. No seu colo, Willa parece sólida, cheia de vida e alegria. Maya parece mais delicada, mais frágil, mais etérea. Há uma tristeza nos seus olhos, um cansaço que nunca chega a sair deles. Para Maya, a infância acabou há anos. Vendo-a sentada com Willa no colo, penso: Irmã e irmã. Mãe e filha.]

É doloroso ler esse livro e ver que essas crianças não tinham a quem recorrer, é cruel demais. Não esperava por esse final, não mesmo...já sabia que não dariam certo (por não ser certo) mas não isso...

Não indico esse livro para pessoas que estejam com a saúde mental abalada. É uma leitura pesada.
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Jesebhelly 17/05/2024

Acho que o choro mais triste, é aquele em que lágrimas solitárias escorrem pelo nosso rosto, são tão silenciosas a ponto de você só saber que elas existem pelo pequeno rastro de calor que deixam em nossa pele.
Eu já sabia o final, tive o azar de ler spoiler, mas acho que isso foi bom e ruim, afinal eu só senti a angústia da antecipação, se eu não soubesse, provavelmente estaria chorando ainda. Eu me arrependi muito de começar a ler o livro, ele tem uma bagagem muito pesada que eu não queria ler nesse momento, mas pior seria se eu tivesse abandonado.
Obrigada pequeno livro, por trazer mais um personagem pelo qual eu vou sentir profunda tristeza, mesmo ele não sendo real, e eu desejo forças a todos aqueles que passam por tantas dificuldades familiares, mas não tem ninguém para pedir socorro, e só podem contar consigo mesmos.
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Yuli 16/05/2024

Proibido
Esse foi um dos livros que proporcionou uma das leituras mais... chocante? surpreendente? até agora não sei qual expressão usar, e tão pouco, como me sinto em relação a esse enredo. Proibido me deixou completamente em cima do muro.

Quando o assunto é amor, até que ponto vai o certo ou errado?

Uma família desestruturada, composta por seis pessoas, hum... ou sete? (no meu ponto de vista, cinco e meia), após o divórcio, a mãe passa mais tempo bebendo e longe de casa, deixando a cargo dos filhos mais velhos, Lochan e Maya, a responsabilidade de cuidar dos irmãos mais novos - Kit (13), Tiffin (7) e Willa (6). Já o pai saiu de casa para viver com outra mulher, e afastou-se dos filhos.

Lochan, um adolescente com 17 anos, estudante do último ano do ensino médio, teve que assumir a responsabilidade de cuidar dos irmãos - alimentar, dar banho, levar para escola, buscar na escola, ir a reuniões escolares - tudo isso para que o serviço social não descobrisse a real situação da família e separassem os irmãos. Por sorte, ele conta com a ajuda de Maya, a segunda mais velhas dos irmãos.

Toda essa situação levou Lochan, a desenvolver crises muito fortes de ansiedade, fazendo-o isolar-se cada vez mais das pessoas. Na escola, só o fato de um colega tentar puxar assunto com ele, o enchia de pavor, sua voz não saia, seu corpo começava a tremer, fazendo com que se sentisse sufocado. Por conta disso, apesar de suas excelentes notas, sempre havia olhares atentos dos professores e conselheiros sobre ele, o que o fazia se sentir ainda mais pior. Maya, por sua vez, muito sociável, sempre recebendo olhares atentos de admiração de seus colegas.

Foi muito bonito ver como Lochan e a Maya estavam sincronizados com os cuidados aos irmãos, se dividindo nos cuidados com as tarefas de casa e dos irmãos, tornando-os cada vez mais próximos, e assim, ao longo do tempo o tipo de amor entre os dois vai se transformando, perturbando silenciosamente os dois.

Mas quais são as chances dessa a proximidade, confidência, atenção e carinho, consegue transcender o amor fraternal e transformar-se em amor carnal?

site: https://yulicosta.blogspot.com/2024/05/resenha-proibido-de-tabitha-suzuma.html
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microfonefofo 06/05/2024

Criaram o amor hetero proibido
Olha, não sou moralista. Nem de longe, nem posso ser. E dito isso: eles não estão errados e não são nojentos por isso.
Só que, apesar de não estarem errados, eles são burros. Você mora numa monarquia. Um país que foi basicamente fundado a partir do incesto, e aí você vai ficar com uma culpa cristã gigantesca só porque aconteceu de ter um desejo não tão socialmente adequado?
Enfim, é realista também. Eu sou meio degenerada então não entendo exatamente o jeito que o Lochan age, mas é compreensível. Ele tem muita responsabilidade nas costas, então é compreensível.
Dito tudo isso: que puta do 🤬 #$%!& a mãe deles, que ódio.
A impressão que tenho do livro é que não sei se ele é bom ou se só aborda um tema escasso, então não tem muito com o que comparar pra tirar medida. Mas gostei.
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Carol 02/05/2024

Eu nunca chorei tanto lendo um livro!
Não consigo por em palavras o sentimento que esse livro me causou.
É o tipo de livro que ao mesmo que eu não quero recomendar para ninguém, eu também quero que todos leiam.
Ele me tirou totalmente da minha área de conforto, me fez questionar o certo e o errado.
Eu sofri muito durante a leitura, e sofri mais ainda com esse final.
Até as pastes ?felizes? desse livro, são tristes.
Enfim, leiam somente quando estiverem dispostos a ficar com o nariz entupido de tanto chorar.
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wes 27/04/2024

Dilacerante
Não tenho muitas palavras para descrever tudo que senti lendo esse livro, foi agonizante do começo ao fim.
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Ju 26/04/2024

Oque o amor faz conosco
Nossa?. Eu já tinha uma opinião formada sobre esse livro até 90% dele e então esse final acabou com tudo, destruiu TUDO que eu pensava??
Vamos começar que o livro trata de um assunto muito delicado e controverso e até os próprios personagens se martirizam o tempo todo por isso e eles tem ciência que talvez se vivessem em um ambiente familiar minimamente saudável talvez eles não tivessem esses sentimentos um pelo outro mas oque eu li foi um amor que surgiu do fato de eles precisarem de um ponto de escape um ponto de paz, alguem pra te segurar caso vc quebre e pra muitos pode ser errado ou até mesmo nojento mas eu vi duas pessoas que só queriam se amar e não iam fazer mal pra ninguém além deles próprios mas também? como a própria Maya disse em um trecho do livro ?Nunca fomos irmãos na acepção da palavra, mas sempre parceiros, tendo que criar uma família real à medida que crescíamos? Como explicar que jamais senti Lochan como irmão e sim como algo muito, muito além disso - minha alma gêmea, meu melhor amigo, parte das próprias fibras do meu ser? Como explicar que essa situação, o amor que sentimos um pelo outro - tudo que aos olhos da sociedade pode parecer doen-tio, pervertido e repulsivo -, para nós é totalmente natural, maravilhoso e...tão certo??.
Não acho certo falar ?não sou a favor do incesto? pq primeiramente se vc n gosta ent n faça e deixa os outros viverem a vida deles mas também?. Não é certo sabe? Até a nossa própria biologia ?pune? aqueles que tem filhos frutos de um incesto, exemplo quase todos não sobrevivem até a vida adulta e se sobrevivem sempre tem alguma condição que piora muito a qualidade de vida deles.
A partir daqui é SPOILER
Esse final me quebrou muito pq os dois OS DOIS tentaram suicídio e um deles foi bem sucedido, eu própria enquanto lia não percebi que ele ia se desviver achei que ele ia fugir até a Maya?.. isso é oque o amor faz conosco nos leva a extremos e uma pessoa que não tem uma cabeça saudável uma pessoa como o Lochie que o livro inteiro demonstra ter problemas até com o mínimo tipo de contato com as pessoas que não são da família e oque o julgamento de uma sociedade e uma coisa que está na lei fizeram com ele? é no mínimo lamentável
Não acho certo eles se usarem como escape mas também não é certo crucificarem eles por isso?. Enfim esse livro me deixou cheia de pensamentos pensantes e confesso que no começo não estava gostando muito da escrita mas tudo mudou; Leiam vale a pena
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Giullia55 23/04/2024

Eu demorei muito pra conseguir vir fazer uma resenha desse livro. Ainda não processei muito bem tudo que aconteceu, só sei que me emocionei com a história. Nunca havia lido nada sobre esse assunto e acredito que, assim como todo mundo, senti muito nojo, revolta, repúdio, indignação, mas, ao mesmo tempo, muito carinho pelo sofrimento dos dois. Não imagino como deva ser sentir algo assim, ter tantas responsabilidades desde pequeno, tanto sofrimento, tantos problemas psicológicos. Fico pensando se a vida deles fosse ?normal?, se tudo isso teria se desenvolvido.
A questão é que não sei, não tem como saber. Pra mim, o final era inevitável, mas mesmo assim dói na alma o que aconteceu.
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