Gabi 11/06/2024
Um mulherão e um homem não perfeito
Confesso que ao longo da leitura ia tendo sentimentos ambíguos em relação a Colin Bridgerton. Em relação à Penelope não, ela sempre fora incrível. Nunca tive dúvidas. Mas quanto ao Colin? Ao chegar no final do livro percebi que ele é humano.
Claro que Júlia Quinn tem uma preocupação em tornar os irmãos Bridgerton humanos, mas mesmo com seus medos e suas frustrações, sempre os achei muito perfeitos. Nunca consegui imaginar aqueles homens materializados em carne e osso nesse mundo. E isso não aconteceu com Colin, o que é muito curioso, porque de fato a sua imagem é a de um cavalheiro perfeito, mas realmente, na convivência, pareceu que sua personalidade poderia ser de qualquer outro homem com quem voce poderia vir a conviver?
Enfim, em determinado momento o livro parece longo demais. Apesar de eu gostar da evolução de amigos para amantes, e torcer muito para isso, me pareceu demorada demais.
Mas afinal, eu estava tão apegada à personagem de Penelope que a sua glória nas últimas páginas e no epílogo fez valer a pena a leitura. E no final, entendi que essa se tratou da história de uma mulher maravilhosa, um mulherão, e um homem normal - querido, charmoso, afetuoso, e não romantizado.