Resenhas - Elevador 16

Manel 08/10/2014

Um livro zumbi no cenário contemporâneo brasileiro
Primeira resenha... Momento mais tenso de todos, ainda mais sendo o primeiro livro a ser completo em 2014. Eu não sou lá um leitor de livros com a temática zumbi, mas, sim, eu já li várias fanfictions do gênero. Elas se passam em países distantes maioria, nos Estados Unidos , e sempre tem um homem forte (ou, que início, é um cara todo atrapalhado) enfrentando os monstros com paus e pedras, tentando sobreviver a um apocalipse caótico. É quase uma guerra civil, entre o protagonista e o mundo...

Não bastasse o livro se passar no Brasil na capital paulistana , ele literalmente quebrou todos as regras. Ele é uma exceção. É um livro forte e original, se olhar por este lado. É de admirar saber que ele foi baseado em um sonho do próprio autor. Os nomes dos personagens, ao contrário do esperado, são nomes de pobre mesmo. Você espera aqueles nomes em inglês, de pessoas importantes, mas vem os humildes do próprio Português mesmo... Só ai, você se toca que o livro se passa aqui mesmo, o que dá mais intimidade e faz um laço leitor-autor. Há até marcas da fala paulista, o famoso caso do "regionalismo". Interessante.

Já de início, você é recebido por uma intriga. A protagonista se depara com um problema, que toda jovem, teme: a gravidez na adolescência. Pior do que isso, é saber quem é o pai da criança e como a suposta gravidez pode tê acontecido. De cara, fiquei focado na leitura e continuei a lê o restinho da noite. O autor afirma em suas descrições que a principal não é lá uma miss universo e, muito menos, uma pessoa com espírito de liderança e ela continua do assim até o final do livro. De cara quebra os parâmetros pré-estabelecidos. Raul, o pai da criança, é um típico garanhão, que eu tive uma mistura de ódio e curiosidade. E o autor soube explorar bem o estereotipo do personagem. Ele me lembra bastante o Isaac Palmer, um dos personagens de Premonição 5.

O autor é um gênio. Ele se aproveitou de uma teoria do fim do mundo que por sinal, esta no início do capítulo um do livro Vale dos Mortos , a ideia de como surgiriam os zumbis, por hipótese dos personagens. Brincou! Ele criou um cenário idêntico ao que conhecemos hoje, com poucas diferenças, e de início já deu uma história breve do que aconteceu durante os quatro anos de diferença que temos entre o ano atual e o do livro. É uma jogada muito esperta.

Melhor ainda é o que acontece dentro do elevador, local que dá origem ao título do livro. 16 pessoas, dez desmaiam, as luzes se apagam e os celulares param de funcionar, tudo ao mesmo tempo. O autor começou o apocalipse ao ponto de vista da protagonista de modo que, ele fosse o mais original possível. E conseguiu. Se não fosse pela capa, eu não imaginaria as pessoas desmaiadas acordando e virando zumbis.

Uma coisa que achei ruim, nas transições de algumas partes das páginas, era quando o autor já deixava bem claro que algo estranho ou ruim, ou já avisava que certa pessoa esperava os sobreviventes. Se por um lado, ele me deixou curioso para chegar a tal parte, por outro, ele estragou a surpresa. É uma coisa que eu aprendi lendo "Quem Matou o Livro Policial?": em uma história, o autor tem que ir jogando as pistas discretamente para o leitor. Dando todas as chances possíveis, até chegar no final, porque ai, se a pessoa não tiver chegado a conclusão antes do livro terminar, o autor meio que deixa implícito: "Eu bem que te avisei!"

Uma das características que mais marcaram o livro, com certeza, foi a quantidade de detalhes que tem cena por cena. Possui muitos detalhes para a descrição de personagens e ações do mesmo, mas poucos para outras cenas. Na medida certa, bem equilibrado. Eu gostei de vê como o autor escrevia como era os estágios da transformação zumbi. Realmente, é fascinante.

Além disso, os personagens demoraram a se acostumar com a ideia de um apocalipse zumbi, eles falavam que as pessoas ficavam doidas ou se tornavam canibais. Até isso o autor pensou. Os sobreviventes, mesmo tendo visto filmes de zumbis, eles não se tocaram que a situação que estava acontecendo era parecida. Pelo menos, até a Mariana dá o primeiro passo quando ela teve a brilhante ideia de construir uma barricada. A personagem deu um brilho e mostrou alguma liderança, pelo menos uma vez.

O elevador... FOI A MELHOR CENA DO LIVRO. Eu adorei vê eles tentando fugir do elevador, após eles presenciarem a morte de mais duas pessoas. Credo, eu até pensei que a Jô iria morrer, quando vi que ela tinha caído de cabeça no chão. Foi uma das poucas cenas que tinha oportunidade de avançar mais rápido.

Realmente não tenho palavras para descrever como a experiência de lê algo novo avulsa os nossos horizontes e percepções. Acho que o livro foi um pontapé para eu começar a lê livros de zumbi. Se bem que, eu já estou de olho em alguns que só de lê a sinopse me deu vontade de comprar.

Eu não vou entrar em muito detalhes, mas quem for lê. O final vai ser uma das coisas que mais vai fazer você se pergunta sobre o que a personagem deve fazer. Já que ela retorna ao assunto da primeira página do livro... Eu recomendo. Não tem lógica! Muito bom o livro!

"Ana Paula" 31/01/2014

Não é surpresa para ninguém que eu não dispenso um bom livro sobre zumbis. Pois é, depois que li O Vale dos Mortos, virei fã deste autor nacional e sempre fico ligada em suas redes sociais para saber quando sairá o próximo livro. Então, desde o começo do ano, já estou sabendo que O Vale dos Mortos terá uma segunda edição pela Faro Editorial, seu lançamento esta previsto para fevereiro, com uma capa magnífica! Tbm descobri, que o autor escreveu mais um livro, intitulado Elevador 16, e é sobre ele que venho falar para vocês.

Elevador 16 faz parte da série As Crônicas dos Mortos, cujo o primeiro livro, O Vale dos Mortos, eu já resenhei no blog (vou deixar o link no final da resenha para vocês lerem). Assim que vi que o autor disponibilizou o livro digital para download gratuito, não pensei duas vezes, o baixei e devorei ele, claro que vou querer o livro físico, mas a curiosidade era tanta, que eu não poderia deixar passar neh? rsrsrsrsrrsrs

Neste livro, acompanhamos Mariana Fernandes, que em pleno um sábado, esta trabalhando em um prédio de desenvolvimento de sistemas em São Paulo. Logo no começo do livro, descobrimos que Mariana está grávida. O que era para ser motivo de alegria para a mesma, passa a atormentá-la, pois ela não queria ter um filho, ainda mais de Raul, seu namorado e colega de trabalho. Mas se fosse somente isso, tudo bem, daria-se um jeito. Mas nem tudo são flores por aqui....

Todos que estão no prédio trabalhando, não dão a minima para o fenômeno que está prestes a acontecer: A passagem do planeta Hercóbulus, querem mesmo ir para suas casas e descansarem, mas como já se é previsto, eles não voltaram para suas casas.... Na hora do almoço, 16 pessoas, dentre elas, Mariana, Raul e suas amigas: Mayara e Joana, entram no elevador, em instantes, tudo para! A luz acaba, telefones não dão sinal, e 10 pessoas desmaiam - Raul e Mayara também. Depois de alguns instantes desacordado, Raul começa a abrir os olhos, mas o que Mariana vê, a deixa perplexa. Os olhos de Raul estão brancos, ele não entende nada do que ela fala, solta um grunhido horrível e a ataca!

O pânico se instala, Mariana sabe que precisa sair dali se quiser sobreviver, juntamente com outros sobreviventes, Mariana busca socorro, alguém que possa ajudá-los. A essa hora, o prédio já deve estar cercado de policiais certo? A qualquer momento, alguém virá ajuda-los não é?

"Mas negar o que acabara de presenciar seria estupidez. Mariana não fazia ideia se aquelas pessoas poderiam ser tratadas e assim voltar ao normal, mas o fato era que elas estavam se comportando como loucas, sem raciocínio e sem piedade, e ainda por cima devorando outros seres humanos."

Os acontecimentos deste livro, se passam no mesmo dia e hora dos acontecimentos de O Vale dos Mortos, a diferença é o local e os personagens. Em O vale dos Mortos, acompanhamos Estela e Ivan que tentam salvar seus filhos e amigos, aqui, em Elevador 16, acompanhamos Mariana e o que sobrou de seus amigos.
Com uma narrativa cativante e simples, Rodrigo leva o leitor para as cenas. É impossível não sentir apreensão, medo, levar sustos e torcer muito para que haja sobreviventes. Eu particularmente, adoro sua narrativa, leve, descontraída e sucinta, ele não faz rodeios, vai direto ao ponto! E gosto também da narrativa em terceira pessoa que o autor utiliza, assim podemos acompanhar cada personagem e acontecimentos isolados sem perdem o ritmo da leitura.

Infelizmente, o livro é muito pequeno para minha vontade! rsrsrsrsrrs Só consegui ficar mais curiosa! Adorei Mariana! Uma mulher guerreira que não é só mais um rostinho bonito, ela é uma versão mais nova de Estela sabe? Acho que se as duas se conhecerem, vão se dar muito bem (elas vão se conhecer???? *-*). Tenho que ressaltar também, o trabalho da editora, que capa maravilhosa! A diagramação é simples, mas muito bem feita! E sem erros de revisão!!!! \o/ Simplesmente perfeita! Parabéns! Enfim, o livro é maravilhoso, vocês podem ler em alguns minutos, super recomendo essa leitura para todos que gostam de um bom zumbi!

"Ninguém sabe ao certo como um zumbi se comporta. Às vezes eles são repetitivos, previsíveis, como mecanismos programados para fazer sempre a mesma coisa, no mesmo horário e do mesmo jeito. Mas eles também podem surpreender com um comportamento completamente inesperado; e, quando isso acontece, o resultado costuma ser catastrófico."

site: www.livrosdeelite.blogspot.com

Bell 13/02/2014

A estória começa como quem não quer nada, para logo em seguida te pegar de jeito.
Escolhi Elevador 16 para estrear a nova coluna do blog que chama Conto por Conto. Nesta coluna vocês vão acompanhar a resenha individual de contos, sejam eles avulsos ou de antologias. Espero que vocês gostem e acompanhem essa coluna.

Então, vamos à resenha.

Em pleno sábado um grupo de programadores vão trabalhar em uma empresa de processamento de dados localizada na Berrini, grande São Paulo. Eles precisam terminar projetos atrasados. Entre eles está Mariana.

Logo no inicio conhecemos Mariana vivendo seu próprio apocalipse pessoal. Ela está ansiosa aguardando uma noticia que pode mudar a sua vida para pior. Mariana mantém um relacionamento imaturo com Raul, cheio de idas e vindas. Quando encontra Raul, esperando um mínimo de apoio e conforto, se sente ainda mais desolada pelo egoísmo do companheiro.

No horário de almoço, 16 pessoas entram no elevador, 10 entram em surto e 6 precisam sobreviver a qualquer custo.

"A força que o movia parecia inesgotável. Uma verdadeira máquina de matar que não se cansava ou desistia."

O elevador para entre dois andares, e as pessoas que antes eram seus colegas de trabalho, acordam totalmente alucinados. Ficar ou sair do elevador parecem opções igualmente ruins. E é ai que começa o “Salve-se quem puder”. A partir daí que a estória fica mais envolvente, se tornando impossível parar de ler antes de descobrir o final.

"Ninguém sabe ao certo como um zumbi se comporta. Às vezes eles são repetitivos, previsíveis, como mecanismos programados para fazer sempre a mesma coisa, no mesmo horário e do mesmo jeito. Mas eles também podem surpreender com um comportamento completamente inesperado; e, quando isso acontece, o resultado costuma ser catastrófico."

Destaque para Mariana, que apesar de sua situação difícil, está sempre demonstrando sua força e atitude. Ela não espera as coisas acontecerem, ela age e luta por sua vida e por seus amigos. Criar um laço de empatia com Mariana é muito fácil.

O autor soube dosar a racionalidade e emoção da personagem nos momentos certos. Diante dos desafios, ela deixou de ser a menina emotiva do começo, assumindo uma postura mais racional mesmo tomando atitudes das quais não queria.

Um conto interessante e com uma narrativa fluida. Uma bela introdução para as Crônicas dos Mortos. Recomendo a leitura aos fãs de zumbis e estórias do gênero. Tenho certeza de que os próximos livros serão ainda melhores.

Essa e outras resenhas no blog Contos do Guerreiro.

site: http://contosdoguerreiro.blogspot.com.br/2014/02/conto-por-conto-1-elevador-16.html

Hallef 08/12/2017

Clichê, clichê, clichê....
Vi muita resenha positiva sobre esse livro, mas o antagonismo em mim predominou neste instante.
O livro começa bem, mas perto do clímax os clichê surgem e se prendem durante toda narrativa.
Ao ler esse livro eu me senti assistindo aqueles filmes de terror barato. Não senti criatividade nos fatos, nem no enredo.
Analise comigo:
Uma mulher que descobre gravidez está trabalhando no sábado, tem duas amigas legais, um problema com o pai da criança.
Um planeta passa pela galáxia da terra e inexplicavelmente (e não se esclarece em todo livro) uma gama de ser humano torna-se zumbis canibais. Percebeu a "originalidade"?
É um corre aqui, outro ali e o fim do livro?
Que final foi aquele? É sério que eu li tanto para nada?
O autor honrou o enredo de um filme de terror barato, e deu um final na altura de um verdadeiro clichê.
Eu segui na leitura pois tinha 60 páginas, mas depois da transformação canibal eu senti tédio com o decorrer do livro.
Agora. Não se desespere caro leitor, pois eu recomendo que leia e tire suas conclusões, pois afinal essa é a minha humilde opinião.
O "terror" impresso no livro não me cativou nem agraciou meus olhos, pois eu esperava algo bem mais construído e por esse fato eu não pretendo ler o livro (romance, pois esse é uma espécime de conto) O Vale dos Mortos... O autor escreve bem, mas precisa de um pouco de diferencial.
Quero que leiam e venham conversar comigo a respeito.
Clamo por opiniões divergentes ou comuns à minha hahahahahaha...

pris 08/02/2014

Fuja
Texto fraco e pobremente escrito. Sem ritmo. E olha que com a temática zumbi era para me agarrar facinho.
Ainda piora: moralismo por todos os lados.

Lua 30/11/2022

Apenas incrível
Amo amo esse livrinho. É bem curto por se tratar de um conto, mas mesmo assim a história é maravilhosa.

Fico morrendo pra saber o que aconteceu com a Mari, mas não sei se ela volta em algum livro da saga. O jeito que TODO MUNDO morre e só sobra ela seria muito engraçado se não fosse triste. Eu gostava do pessoal ? (menos do Raul ??).

Quero muito ler os outros livros pq a história é muito bem construída e essa é a melhor saga zumbi ESCRITA POR UM BRASILEIRO!!

É isso, leitura rápida e maravilhosa.

Khrys 03/05/2020

Perfeito
Cenário apocalíptico que eu amo acontecendo na grande SP. Gente, esse é um conto do livro Crônica dos Mortos e já preciso muito ler todos eles ?

Eduarda Graciano do Nascimento 12/09/2018

Com o perdão do trocadilho... fui às alturas
Mariana acaba de descobrir que está grávida e se sente desolada, pois a gravidez não fora planejada e ela não se sente preparada para ser mãe. Está num bom momento em sua carreira profissional e em um momento nada bom com Raul, o pai de seu bebê. No dia em que descobre a situação e discute feio com o ex namorado por conta disso, mal sabe a garota que aquelas preocupações não eram relevantes diante do que estava prestes a acontecer com a humanidade...

Na minha experiência pessoal os contos de horror são os melhores e reforcei essa percepção nesse meu primeiro contato com o autor Rodrigo de Oliveira. O fato de se tratar de uma obra nacional só me deixou ainda mais empolgada, porque adoro quando os zumbis “vêm para o Brasil”.

Eu adorei essa leitura!!! Flui bem, os personagens são fáceis de digerir e entender (os típicos jovens adultos de classe média) e o cenário, um prédio na cidade de São Paulo, nos instiga a descobrir o que vai rolar nesse tal elevador. A pegada me lembrou o filme REC (Filmax, 2007), um dos melhores sobre o tema, na minha opinião.
Com apenas 60 páginas, a leitura desse conto é bem rápida, e que surpresa a minha descobrir que ele faz parte do mesmo universo de uma série de romances do autor: As Crônicas dos Mortos (o primeiro volume, intitulado O Vale dos Mortos, foi lançado também em 2014). Já quero ler todos, porque se em 60 páginas eu já consegui me assustar e ficar com o coração na mão diversas vezes, nem imagino o que me aguarda nessa saga do escritor paulistano.
Pra quem gosta de zumbis Elevador 16 está mais do que recomendado!

site: http://cafeidilico.com/blog/2018/09/elevador-16-as-cronicas-dos-mortos-rodrigo-de-oliveira.html

Regis 29/01/2014

16 pessoas entram num elevador... 10 caem num surto
Esse é um livro derivado da serie As Cronicas dos Mortos. 16 pessoas entram num elevador, ele pára, e dez pessoas desmaiam. Uma acorda, olhos brancos, e começa a tentar atacar as demais... O livro conta uma historia de muita tensao... em que 6 pessoas tentam sair de um elevador com vida... e depois sobreviver num prédio em que todo mundo ou está morto ou é um morto vivo sedento por sangue. Uma história que não dá para largar... e foi lançado gratuito em sites de livrarias ( baixei o meu na Saraiva) para abrir a série de 5 livros de Rodrigo Oliveira. Olha... não deixa nada a dever aos melhores filmes e lviros de ação... Excelente...

site: http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/6832115

Ju - @jujueoslivros 11/11/2019

Bu!
Uma equipe de analistas e programadores tiveram que abrir mão de sua folga para por em dia o trabalho atrasado. No mesmo dia, Absinto, o Planeta Vermelho estaria em seu ponto mais próximo a terra.

Quando 16 pessoas entram no elevador para o almoço, algo inesperado acontece, a luz é cortada, e dez pessoas caem desacordadas, somente seis permaneciam de pé. Ao passar das horas presos no elevador, eles tentam buscar ajuda, mas quando as pessoas desmaiadas no elevador começam acordar percebem que era melhor estar fora do elevador há muito tempo.

Elevador 16 é um conto curtinho e faz parte da série de livros As crônicas dos mortos e se passa ali pelo livro 2 e 3. Eu não sabia, portanto fiquei com algumas informações faltando, como : O porque o Planeta Vermelho causou um efeito de apocalipse zumbi em algumas pessoas no planeta Terra e em outras não?

Claro que não poderia faltar o drama básico, onde a nossa personagem principal descobre que está grávida de seu colega de trabalho, e eu achei que viraria um caso de romance no apocalipse zumbi, mas o nosso autor não é todo mundo e seu coração é trevoso.

Talvez seja mais do mesmo, mais o que esperar de um apocalipse zumbi? O que não seria mais do mesmo? Um zumbi cair do espaço e infectar todos do planeta? O governo sair espalhando por aí um vírus pra diminuir a população? (Risos)

Para mim, a escrita foi envolvente do início ao fim, tive uma relação de amor e ódio por alguns personagens, amo filmes, séries que envolvam apocalipse zumbi, e Elevador 16 não deixou a desejar, foi bem viceral, aflitivo, envolvente, e sanguinário do início ao fim. Como um bom "livro" de zumbi deve ser.

Quero muito acompanhar essa saga, desvendar algumas perguntas que o conto deixou, e se deliciar nas obras do autor!

Então leia e tire suas próprias conclusões!

estevao_ 22/02/2014

Mariana Contra O Mundo
É uma história brasileira americanizada. Não sei exprimir com as palavras certas o que eu senti ao lê o livro, mas ouve sim uma diferença de lê-lo e ler The Walking Dead. Pra começar, a fanfiction acontece em São Paulo, o que dá uma diferença básica. Foi um dos motivos pelos quais eu gostei. O outro é porque o livro acontece em 2018! Gente, ele uniu duas coisas que eu amo... Histórias futurísticas e zumbis, desmaiei!

A teoria de que um planeta novo ocupando um espaço em nosso sistema solar foi sensacional. Ainda mais sensacional usa-lo como uma forma de explicar a aparição dos primeiros zumbis, pelo mundo todo. Eu adorei a história. Ela é bastante descritiva. O autor explicou grandes avanços da humanidade entre 2014 e 2018, que supriu um tanto, a minha curiosidade. Pensei que teria de esperar para saber. Por exemplo, o prédio em que a Mariana trabalha, tem formatos diferentes do convencional, tanto que, do alto do prédio, ela não conseguia enxergar a rua que estava próxima. Esse e os prédios que estavam em sua frente que estavam atrapalhando.

A Mariana, eu não achei lá uma personagem com cara de protagonista. Legal! Muito bom o inicio do livro. O autor já começou a jogar intrigas para a personagem, o que eu mais gostei foi da discussão que ela teve com o Raul. Não sei o porquê, mas desde o inicio não gostei dele. Em forma de zumbi, ele teve pelo menos uma utilidade que foi testa a jovem. Se não tivesse já deixa explícito que o pai dela era militar umas duas vezes, eu não iria acreditar. Como um pai não pode preparar uma filha para isso? Talvez porque ninguém pense no pior... OU PORQUE NINGUÉM ACREDITA QUE IRIA ACONTECER UM APOCALIPSE ZUMBI. hahaha

Eu acho que não sou a única pessoa neste mundo que gosta de zumbis. Espero que esteja certo, porque esse é um livro que deve ser compartilhado. As altas descrições me deixaram ainda mais curioso para saber como eram os personagens, segundo a percepção do autor. Será que rola ele postar algumas fotos de pessoas na vida real nem que seja para um golpe de marketing? Seria bem legal.
Eu adorei o lugar que o autor começou com o apocalipse. UM ELEVADOR... É tão original. '-'

Eu me senti um pouco lendo um pouco de Deads Man Hand (A Mão do Homem Morto, na tradução literal). Já de inicio, o acidente inicial dele é em um elevador que caiu de uma torre, e uma personagem tem a premonição de que aquilo vai acontecer e salva um bando de estranhos. Tosco, eu ficaria caladinho.

Quando 16 pessoas entram em um mesmo elevador e, de repente, 10 delas caem no chão e desmaiam, pode saber que a porra vai ficar séria! Meu Deus, quando eu vi o primeiro cara morrer, eu chorei. É uma obra prima, a maneira como ele descreve o Anderson morrendo e a reação, seguido pelo Roberto que foi puxado para fora do elevador. Eu fiquei com ódio dos zumbis e, ao mesmo tempo, extasiado.

A maneira com a qual eles correram por entre os corredores do prédio buscando uma forma de fugir... Cara, eu sofri. Vê que, um por um, os sobreviventes eram eliminados. Uma coisa interessante é a forma com a qual eles se transforam em zumbis.

Primeiro eram os espasmos seguidos por febre alta e outros sintomas. O interessante é que eles se esquecem de coisas básicas do seu passado, por isso se tornam tão primitivos, com a função básica de apenas se alimentar.

Eu achei uma coisa positiva foram os zumbis não morrerem, por mais que eles os golpeassem. Ficou mais verossímil com o que já conhecemos. Em Resident Evil, o primeiro filme, a Rainha Vermelha diz que danos ao cérebro e a coluna vertebral são mais efetivos para o controle de infestação. O que os sobreviventes estavam fazendo, eram usando seu lado ético e moral para atacar os zumbis que, se fossem ainda humanos, eles ficariam apenas lesionados e inconscientes, não mortos.

Por fim, acho que o final é o melhor de todos. Ele voltou para alfinetar a Mariana e a mim. Será mesmo que o filho da garota irá nascer com a forma de uma besta humana? Eu ficaria com dó dela. Eu não gostaria de esperar para vê-lo nascer. Vai que ele me devorasse por dentro? Que as enzimas digestivas façam seu trabalho direito, certo?

Tá recomendadíssimo o romance! Adorei o autor. Favoritando... ;)

Juliano 02/08/2019

Curto e grosso
Ontem eu assisti a um programa de culinária, daqueles em que os participantes concorrem entre si para fazer o melhor prato. Ou a melhor sobremesa, no caso do programa de ontem. Um dos chefs serviu sua sobremesa em uma colher. Uma única colher. O primeiro jurado do programa estranhou a pequena porção, mas o chef disse que só o conteúdo que estava na colher seria suficiente para apresentar sua obra porque a “estrela” da sobremesa é o sabor. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Pois bem, o mesmo acontece com Elevador 16, spin off da Saga dos Mortos. Com apenas 60 páginas, o autor Rodrigo de Oliveira conseguiu duas proezas: narrar uma história insana, digna de uma superprodução de Hollywood e deixar o gostinho da saga dos mortos no paladar dos leitores, que certamente vão atrás dos outros livros como os zumbis vão atrás de carne humana.

site: https://www.instagram.com/livrosinsanos/

Paty.Oliveiraa 05/02/2014

Quando começo a ler um livro,sempre prezo pela forma que o livro chama a atenção. Já me deu vontade de ler quando vi a capa (nunca julgue um livro pela capa),porém achei a escolha muito bem feita e impactante,atraindo a atenção de quem gosta do gênero e os que não gosta.
Você tem uma narrativa muito leve no livro,aquela leitura que faz com que você consiga imaginar as cenas e as pessoas.
Você acaba se tornando amiga da mariana no começo do livro, com o “problema” ao qual ela se vê envolvida.
O que me deixa aflita no começo é o fato que eles ficam presos em um elevador quando tudo começa a acontecer. Imagino o pânico que foi estar naquele cubículo e não saber o que estava acontecendo, nem se iriam conseguir sair dali de dentro.
A medida que você vai lendo vai ficando aquela agonia por estar dentro do elevador com 10 zumbis ou lá fora com mais deles,impedindo as pessoas de saírem.
Você vê a decisão que Mariana tomou e pensa o que eu faria se estivesse no lugar dela?
Você vai lendo e ficando aflito porque é como se estivesse no prédio com eles,tentando achar uma maneira de fugir de uma coisa que você nem ao menos estava entendendo o que era.
Enfim,só lendo para saber o final,mas o que me deixou mais chateada em tudo isso foi que o livro é muito pequeno. Gostei demais da maneira que o autor escreveu,me colocando dentro do livro com os personagens.
Espero que ele continue seguindo esse tema e escreva muitos livros.

RUDY 19/10/2015

ANÁLISE CRÍTICA E DO AUTOR
Apesar de Elevador 16 ser um conto curtinho, é tremendamente assustador e carregado de tensão e suspense, levando o leitor a ficar eletrizado com a leitura.



As personagens são bem definidos e caracterizados, o que reforça a boa escrita do autor e a facilidade de entendimento dos fatos.



Quando terminei a leitura, fiquei imaginando que daria um bom filme de zumbi, até o final ficou muito bem escrito, embora um tanto aberto.



Não tenho muito mais a dizer, apenas recomendar para aqueles que gostam de um terror bem escrito e que mexe com a gente.



Fico bem orgulhosa em ver mais um autor nacional que não fica nada a desejar ao escritores estrangeiros e parabenizá-lo por conto tão bem escrito. Quero ler a série Vale dos Mortos, escrita pelo autor.


site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2015/10/resenha-55-elevador-16-as-cronicas-dos.html

Rafa Escudeiro 11/04/2020

Muito bom esse conto para entrar na atmosfera desse mundo distópico. Achei o final bem clichê mas gostei muito da escrita do autor.