Pulp

Pulp Charles Bukowski




Resenhas - Pulp


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Marcos 05/09/2009

Diversão garantida.
"No meu último sono, eu me via embaixo de um elefante, não podia me mexer e ele soltava um dos maiores cagalhões que eu já vira, já ia cair, e aí meu gato, Hamburguer, passou por cima da minha cabeça e eu acordei. Se a gente contar esse sonho a um psiquiatra, ele vai tirar uma conclusão horrível. Pois se a gente lhe paga os tubos, ele vai dar um jeito para que a gente se sinta mal. Vai dizer à gente que o cagalhão é um pênis e que a gente está ou assustado ou que deseja aquilo, alguma merda deste tipo. O que ele quer dizer é que ele está assustado ou que deseja o pênis. É só um sonho sobre um grande cagalhão de elefante, nada mais. Às vezes as coisas são apenas o que parecem ser, nada demais. O melhor intérprete de um sonho é o próprio sonhador. Guarde o seu dinheiro no bolso. Ou aposte num bom cavalo."

hahahahaha, precisa falar mais ? Sarcástico, auto-depreciativo, maluco, depravado, marrento (sim, conta vantagem e se deprecia). Um besteirol com conteúdo. Não faz sentido ? Faz, sim. Lê só pra você ver.
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Cesar AS 04/06/2009

De tão legal, fiquei até triste quando terminei...
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Wagner Brito 30/03/2009

O velho Buck
Último livro do velho Buck, Pulp é uma homenagem ao estilo subliteratura. Sabe aquelas histórias policiais de quinta categoria que é possível comprar em bancas de jornais? Livretos geralmente impressos em papel jornal? Pois bem, eis a melhor pessoa para homenagear tal gênero.

De todos os livros de Bukowski, este é o mais fraco. Talvez por já estar debilitado. Veio a falecer poucos meses depois da publicação. Ele poderia muito bem ter lançado outro livro auto-biográfico. Mas todos os livros do Buck são auto-biográficos, escondido através do personagem Chinaski.

Dessa vez, o personagem principal se chama Nick Belane. Um detetive perambulando as ruas decadentes de Los Angeles, resolvendo problemas estranhos.

Este livro, tal qual é dito na edição L&PM Pocket: "Ele desfia sua história com habilidade de mestre. Um Rabelais percorrendo um mundo noir? A divina sujeira? A maravilhosa sordidez? Um acerto de contas com a arte? Uma homenagem? Uma reflexão sobre o fim da vida?

Mesmo sendo o mais fraco, preciso confessar que após ler a última linha, na última página, um nó em minha garganta se fez e no peito uma saudade do velho safado. Onde ele estiver, que tenha bebida e que esteja desfiando sua literatura canalha.
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laura 08/06/2010minha estante
Nossa! muito boa sua resenha! Parabens




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