Um Universo que Veio do Nada

Um Universo que Veio do Nada Lawrence M. Krauss




Resenhas - Um Universo que Veio do Nada


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Ricardo.Vibranovski 20/01/2021

Acompanhei até certo ponto, mas admito que tive dificuldades com as explicações e cheguei ao final sem entender o livro muito bem. O problema pode ser meu, mas desconfio que existem algumas falhas na tradução que dificultaram a leitura..
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Bernardo.Lameira 14/10/2020

Muito bom
Lawrence Krauss, munido de ciência avançada e aplicada, demonstra com argumentos científicos comprovados que o universo (e tudo nele) pode e necessariamente tem de ter vindo do nada, sem a necessidade de um bode expiatório comumente chamado de "criador".
O livro, apesar de altamente embasado em ciência, pode ser lido por qualquer um com um conhecimento razoável e com curiosidade o suficiente para prosseguir com a leitura.
A ciência, vista como uma vela no escuro, desmistifica sistemas de crenças e lança luz aos mistérios do universo sem o apelo à ignorância.

Como Richard Dawkins brilhantemente disse: "A teoria da evolução cavou a cova do criacionismo, esse livro fecha a tampa do caixão".
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Darlley Brito 31/03/2020

Carência Semântica
Krauss era um físico, somente, mas resolveu militar a causa ateísta e com isto escreveu um livro chamado "Um Universo que veio do nada", além de físico, agora é péssimo filosofo.

Me abstenho desta briga, mas o autor comprou briga com pessoa mais grandes que ele (George Ellis, matemático; Joe Silk, físico; David Albert, professor e especialista em filosofia da mecânica quântica), infelizmente não para aprender mas para reafirmar sua ignorância e orgulho.

Encontrei um trecho um tanto curioso, e estranho, na página 12:

"Muitas pessoas com quem debati a questão também sugeriram que, se existe um “potencial” para criar alguma coisa, então não há um estado de “nada” verdadeiro. E, claro, o fato de haver leis na natureza que forneçam tal potencial nos distancia do verdadeiro reino do não ser. Mas se eu argumento que talvez as próprias leis também surgiram espontaneamente, como descreverei que deve ser o caso, isso também não é bom o bastante, porque qualquer sistema do qual as leis possam ter surgido não corresponde ao nada verdadeiro [...] a ciência está mudando o campo de atuação de forma a deixar as pessoas desconfortáveis. É claro, esse é um dos propósitos da ciência (alguém poderia ter dito “filosofia natural” em tempos mais socráticos). O desconforto significa que estamos no limiar de novas percepções. Obviamente, invocar “Deus” para evitar perguntas difíceis começando por “como” é apenas preguiça intelectual. Afinal, se não houvesse potencial de criação, Deus não poderia ter criado nada. Seria um abracadabra semântico tentar afirmar que a regressão infinita é evitada porque Deus é extrínseco à natureza e, portanto, o “potencial” para a existência em si não é parte do nada do qual a existência surgiu."

A estranheza deste trecho se deve pelo fato de que, pelo menos neste caso, aquilo que o Krauss esta negando é o que é de fato. Analisaremos. No primeiro paragrafo diz ele

"[...] se existe um “potencial” para criar alguma coisa, então não há um estado de “nada”
verdadeiro."

O nada é ausência mesmo de descrições (por que se definirmos "o nada é..." ele deixa de ser nada), e Krauss simplesmente fica chatiado dizendo:

"se eu argumento que talvez as próprias leis também surgiram espontaneamente, como descreverei que deve ser o caso, isso também não é bom o bastante."

Por que não é bom o bastante? Por que leis são algo! O nada é ausência de algo então, sim, leis não fornece explicação suficiente e portanto não é bom o bastante, e ficar chateado não resolve nada. No segundo paragrafo ele faz a afirmação de que

"se não houvesse potencial de criação, Deus não poderia ter criado nada."

E isto esta absolutamente correto. E com isto reafirmo a defesa que fizeram, citado por Krauss:

"a regressão infinita é evitada porque Deus é extrínseco à natureza e, portanto, o 'potencial' para a existência em si não é parte do nada do qual a existência surgiu."

Como ele se defende? Dizendo que tal explicação é um "abracadabra semântico". Mas espere, eu poderia questionar tal afirmação, qual a justificativa posterior? O livro em si é uma tentativa de fornecimento para a uma resposta, insuficiente, que pelo espaço linkarei minha resenha crítica completa abaixo


site: https://medium.com/@darlleybrito/o-nada-e-o-v%C3%A1cuo-qu%C3%A2ntico-61d4b496d158
Lucas.Cunha 25/10/2020minha estante
Eu acho que você não entendeu muito bem o que o Lawrence Krauss quis dizer. Não sei se você leu o livro todo, porém durante o livro ele descreve essa problemática de se definir o "nada", mas não faz sentido em argumentar sobre o "nada" como ausência de algo no nosso universo, porque simplesmente não existe o nada absoluto nele, flutuações no vácuo quântico são uma demonstração de como algo pode surgir de um nada aparente.

O abracadabra semântico vem de você colocar o nada ou deus exterior ao universo, que mal compreendemos e sendo sua conclusão puramente uma especulação, e até mesmo exterior ao universo existem teorias que pode-se existir algo, como multiverso ou supercordas, e existem modelos que trabalham com o universo eterno como gravidade quântica curvada, algumas áreas da teoria das cordas, universo de Ecpirótico, etc.. produzem um universo que se contrai e se expande pra sempre e tem sido assim desde de sempre. Isso é consistente com as leis conhecidas atualmente, nós apenas não sabemos a resposta ainda, porém um dia saberemos e quando esse dia chegar, toda essa sua lógica vai cair por terra, logo, não faria sentido falar em algo exterior ao universo. Mas continuando, o abracadabra é também porque você aplica a causalidade (que é notoriamente falha) para argumentar que é necessária uma força inicial motriz (deus), mas aí você coloca deus exterior a natureza ou eterno para não ter que aplicar a mesma lógica a ele. Entendeu? Daria para forçar o mesmo com o universo. Além do raciocínio ser um salto lógico também é uma extensão de falácia do deus das lacunas.

Eu li brevemente esse seu texto na medium pra poder abordar os erros nele, mas não encontrei espaço para comentários então vou me ater a responder somente o que escreveste aqui, mas caso tu vejas essa mensagem e seja do seu desejo aprofundar o debate poderei responder sem nenhum problema. Pra concluir eu diria para não se apegar tanto a ideias antigas como verdades absolutas, os seres humanos possuem diversas vieses e deficiências cognitivas, isso daí é um típico wishful thinking, o universo ou a natureza não precisam se comportar da nossa maneira ou lógica. No máximo do máximo, deveríamos manter opinião neutra do assunto até surgirem mais evidências. E é daí que vem a essência do livro, ainda que o Krauss seja ateu declarado e não agnóstico, ele é um cientista que segue o naturalismo e o seu livro tenta demonstrar como o nosso mundo "perfeito" pode ter vindo do caos e do "nada", com o que nós entendemos das leis da física e do universo hoje em dia. Ao que o livro se propõe eu discordo de você, ele fornece uma resposta mais do que o suficiente.




Allan Tancredo 31/03/2020

Divulagação cientíca
É bem instigante para quem gosta de Física, tem muita base e acabei conhecendo mais conceitos que antes eu ignorava, gostei muito e recomendo a leitura!
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Truga 06/09/2019

OLHA QUE DELÍCIA DE TÍTULO. O Brasil é demais, o título original é “A Universe from Nothing: why there is something rather than nothing”. Muito mais ousado a edição br, convenhamos kkkkkk.

Sobre o livro: achei bom. Não excepcional. Boa parte do livro é apresentando e justificando as principais evidências para o que entendemos por Big Bang. O discurso no livro assume um caráter levemente técnico. Mas pouco. Mas quem não tem familiaridade com a física talvez encontre certa dificuldade em compreender realmente o que o autor quer passar. ▪

O que Krauss tenta mostrar aqui é como a ciência vem mudando ao longo dos anos, o que nos permite substituir o debate abstrato e carregados de fé sobre a natureza do “nada” por esforços operacionais e técnicos no intuito de entender o Universo.
O que eu mais gostei: Krauss explora o que é o que chamamos de “nada” e como ele é muito mais caótico do que o senso comum acredita. Embora algumas passagens sejam levemente mais densas, o livro como um todo é agradável. ▪ ➡️➡️➡️Resumo: eu indico esse livro como uma leitura complementar (mas essencial hehehe). Leituras como os livros do Hawking e do Greene talvez possam vir antes para o leitor ir ganhando certo traquejo no assunto e que daí possa aproveitar ainda mais essa obra.
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