1Q84

1Q84 Haruki Murakami




Resenhas - 1Q84


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Aline Tanaka 24/12/2013

Sério?
Fácil assim??
Três livros depois e quase nenhuma pergunta respondida, que perda de tempo.
Murakami tinha uma ideia ótima mas simplesmente não soube aproveitar.
Sem contar essa enrolação infinita, que só serve pra ele mostrar o quanto é culto e senhor supremo do universo. Aff. Dava pra ter contado essa história em um livro só. Mas não.
Ok, agora já foi.
Próximo, por favor.
Juliana 25/12/2013minha estante
Exatamente! Não explicou nada e os mocinhos se salvaram fácil demais...


F . 23/01/2014minha estante
Pois é! Mais precisa, impossível!


Franque 19/02/2014minha estante
Sério, pra que escrever três livros? Pra que 1200 páginas?
Dava pra contar essa história com menos de 400 páginas! Era só cortar as inúmeras, chatas e infinitas descrições do Tengo cozinhando, a roupa da Aomame e a descrição de como o Ushukawa é feito! ô livro chato!


31/03/2014minha estante
- Pode jogar fora que todos capítulos da Aomame, afinal não acontecia nada.
- Pra que capítulo do Ushikawa?
- Mais de 70% de um capítulo não servia pra nada, era só os personagens pensando a mesma coisa.

Já li outras obras do Murakami, mas essa decepcionou bastante com esse terceiro livro.


Sarah 16/06/2015minha estante
Não chego a considerar uma perda de tempo, mas me decepcionou também :(
O problema foi que ele se tornou repetitivo na história, contava e detalhava a mesma coisa 300 vezes e o que eu queria realmente saber, NADA!

Até hoje tenho curiosidade sobre o povo pequenino.


Kelvin 04/05/2016minha estante
Gente, vocês não entenderam o propósito do livro, não tem nada a ver com contar uma história estilo "Dan Brown". O livro tem várias subcamadas que engana o leitor à procura de uma aventura cheia de mistérios. Esse tipo de coisa é mais voltado para literaturas de auto-ajuda e congêneres. O que mais me atraiu no livro (como sempre) foram as metáforas e a forma como ele descreve, o foco do livro não é o enredo, é um livro que fala de ideologias, sentimentos, e coisas do tipo. Ah, e nem tudo é explicado mesmo, esta é a essência do realismo fantástico. Em tempo, de forma irônica o Murakami fez inúmeras citações à obra de Proust e Carl Jung (que não estão lá por acaso), e tem várias frases soltas no livro que mostram que ele meio que previa a reação de alguns leitores. "Se você não consegue entender coisa alguma sem receber explicações, significa que continuará não entendendo, apesar das explicações".


Gabriela 23/02/2021minha estante
A verdade é que Murakami é superestimado. Vc pega os enredos de outras obras dele e é tudo muito parecido. Ao meu ver, ele tem boas ideias, mas se perde na sua própria presunção.


Marlo R. R. López 03/07/2021minha estante
Concordo com a Gabriela, Murakami é um tanto superestimado. Você pega os livros dele e é quase tudo a mesma coisa, o mesmo enredo, os mesmos conflitos, o mesmo personagem central etc., mudam só alguns poucos elementos. A experiência de ler Murakami pela primeira vez realmente é maravilhosa, porque apesar de tudo ele é um escritor diferenciado... mas depois do terceiro livro você não aguenta mais tanta repetição e tanta prosa rasa.


Leandro Moura 03/04/2022minha estante
Concordo que o Murakami é superestimado. 1Q84 foi o primeiro livro dele que eu li, mas já assisti Norwegian Wood e Drive My Car, dois filmes baseados em obras dele e realmente os enredos são muito parecidos: tem um protagonista que oscila entre o "macho-alfa" e o palerma, personagens femininas loucas por sexo, umas referências cults jogadas e esmo na narrativa e algum conflito pseudo-profundo facilmente resolvido no final.


Milaine 22/12/2023minha estante
A forçação de barra sexual a todo momento e a descrição de peitos e ainda pior, peitos de uma adolescente. Que nojeira, deveria ter parado no primeiro livro


Renatav 28/12/2023minha estante
Concordo



Concordo




Fabrício 23/02/2015

Romance(s) dos Subterrâneos da Consciência
Achei a trilogia espetacular. Pelas resenhas, me parece que vários detalhes fundamentais escaparam à percepção geral. Então, vou tentar, com o mínimo de spoilers possível, apresentar minha humilde "chave de interpretação" para o que parece ser um romance cheio de mistérios e pontas soltas. E recomendo a leitura do maravilhoso "O Homem e Seus Símbolos" de C. G. Jung para a compreensão de alguns conceitos (um deles, inclusive, aparece no livro com o mesmo nome que Jung usou - a "sombra"):

1) O livro começa com Aomame sendo avisada por um taxista sobre as coisas "não parecerem ser o que são" e, depois de "descer uma escada", ter a sensação de que entrou "em outro mundo". Ora, que mundo é esse (que ela chama de 1Q84)? É o mundo do subconsciente e inconsciente (não à toa, Jung é citado nominalmente neste terceiro volume). Quando ela "desce as escadas" está descendo às camadas de sua própria psiquê, rumo ao in/subconsciente (que também é o reino do passado, no qual está Tengo), onde as coisas muitas vezes escapam ao controle. Lá é o reino dos sonhos, das fantasias, mas também dos traumas e dos eventos passados significativos que foram responsáveis por moldar a personalidade dos indivíduos.

2) É só neste "outro mundo", no mundo dos subterrâneos da consciência, que existe o "Povo Pequenino", o qual exerce uma influência sobre as pessoas e coisas que não se sabe se é boa ou ruim. "Povo Pequenino" são as forças do inconsciente, a energia que está "na sombra" e que pode ser terrivelmente destrutiva se não for corretamente canalizada e trazida à luz. Por isso tem tanta cena de sexo e violência no livro - violência e sexo são conteúdos que a gente reprime (ou recalca, pra usar a terminologia do Freud) e que ficam lá, guardados nestas camadas inconscientes. E que, quando não trabalhados e trazidos à consciência, podem se tornar (auto) destrutivos.

3) Por que Tengo não "desce as escadas" como Aomame para chegar a 1Q84? Ele é um artista, um escritor, e sua "descida" ao inconsciente se dá através do seu trabalho, quando seu inconsciente praticamente o obriga a aceitar o encargo de reescrever o romance de Fukaeri, mesmo que ele racionalmente compreenda que aquilo é uma fraude do ponto de vista da sua consciência.

Enfim, certamente há outras chaves possíveis para compreender a obra. Mas me parece que o escritor deixou tudo lá, à vista, sutilmente "disfarçado" em alguns detalhes que são fundamentais para se entender o porquê de cada coisa. Pra mim, o final fecha o círculo com perfeição, mas não vou dar mais detalhes porque o legal é cada um ir descobrindo e desvelando as coisas por si.
Ana 24/02/2015minha estante
super Fabs, adorei a resenha! E comprei o livro do Jung. Depois dos cataclismas dos últimos tempos, tenho descido algumas escadas ... rs


Fabrício 24/02/2015minha estante
Hahahaha! É importante buscar energia nos nossos "porões"...ficar amigo dos nossos "monstrinhos". Eles têm muita coisa que a gente precisa! Beijos, querida Ana!


Gui 27/03/2015minha estante
Bela "chave de interpretaçao", Fabrício! E a recomendação do livro do Jung já está anotada!

Muitas respostas ficam implícitas durante a narrativa, mas "se você não consegue entender coisa alguma sem receber explicações, significa que continuará não entendendo, apesar das explicações".

No final das contas, acredito que o livro possa ter mais de uma interpretação, sendo que estas dependem da percepção de cada leitor referente ao mundo descrito no livro.

Aomame, no capítulo 19 do livro 2, resume com eficiência a narrativa:
"Sem dúvida, o que de mais fascinante havia nesse romance eram as descrições vívidas e precisas. Através dos olhos da menina, o leitor conseguia ter uma impressão do mundo que a rodeava. Era uma história fictícia de alguém que vivia num ambiente especial, com poder de suscitar a simpatia das pessoas. Parecia despertar algo do subconsciente ininterruptamente a leitura".


Fabrício 25/07/2015minha estante
Exatamente. Acho que muitas vezes as referências ao "Crisálida de Ar" são auto-referenciais...que baita obra, essa trilogia! Até deu vontade de reler.


LuliFiedler 20/01/2016minha estante
Certamente não tenho os mesmos conhecimentos de psiquê e metafísica que Murakami e que você brevemente mencionou nesta resenha. No entanto, durante a leitura mantive sempre uma sensação de que havia algo ali que ele queria me dizer, metáforas do subconsciente trabalhadas de maneira tão fluida que pra mim era impossível parar de ler.
Ainda não terminei o terceiro livro, mas espantei-me de ver tanta gente mencionando "pontas soltas", quando nitidamente desde o princípio o livro não se mostrou preto e branco ou concreto. Acho que a sensibilidade oriental e a distância cultural podem ter contribuído para a falta de percepção da história.
Sua resenha foi espetacular Fabrício e me abriu os olhos para coisas que eu intuía, mas não tinha conhecimentos para perceber.
Obrigada!


Fabrício 14/03/2016minha estante
Oi Luiza, que bom que gostou da resenha. Na verdade eu conheço bem pouco do Jung mas o pouco que li dele achei fantástico. E sou fanzaço do Murakami, ainda quero ler a obra completa. Abraço!


Kelvin 04/05/2016minha estante
Fabrícia, perfeito, eu percebi essa artimanha do Murakami. Inclusive, muita gente pensa que o livro explica demais , se repete de forma excessiva. Mas este é o jogo mental que o Murakami faz com a gente, nos fazer pensar que estamos lendo algo óbvio ou bobinho demais, sendo que a história possui várias subcamadas que escapam à percepção do leitor comum que está apenas em busca de um livro com aventuras e mistérios estilo Dan Brown.




MandsB 21/02/2022

Uma trilogia, nenhuma resposta...
Li essa trilogia faz quase um ano e até hoje não superei a decepção que ele foi, em meio a tantas boas resenhas sobre...
A ideia principalmente do livro é muito boa, os personagens são extremamente complexos e a forma como Aomame e Tengo se conectam é genial, mas isso não salva o livro.
O autor coloca no livro muitas coisas desnecessárias a ponto de você ficar extremamente desconfortável com algumas situações.
Não é difícil de ler, mas ele é muito repetitivo, a ponto de falar umas 100 vezes a mesma coisa, você sente que está andando em círculos sem chegar a lugar nenhum, mas você tem a esperança de chegar em uma resposta, mas não, os três livros não te dão nenhuma resposta perante aos acontecimentos apresentados.
Foi uma experiência diferente, não é igual a nada que li antes, mas não recomendo a leitura.
Giovanni. 21/02/2022minha estante
Meu deus me desanimou completo a ler isso, falam tão bem


MandsB 21/02/2022minha estante
Pois é, eu li nessa esperança, mas é muito ruim na minha visão


Clara.Brogliato 24/02/2022minha estante
Amor, não confia na Amanda, o gosto literário dela não é confiável. Ela gostou de biblioteca da meia noite...


Giovanni. 24/02/2022minha estante
KKKKKKKKKKKKK justo


MandsB 24/02/2022minha estante
A laaa KKKKKKKKKKK o gosto de vcs que não é confiável, se lerem e gostarem vamos ter um belo debate




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Lu 16/10/2014minha estante
Que pena! É muito chato quando isso acontece, nos apaixonamos pela série, vamos com toda vontade até o fim...aí...acaba...sem o final esperado...sem muito sentido...muito chato! =/


Albuquerque 16/10/2014minha estante
Pois é, fiquei muito p... da vida! O primeiro e o segundo livro foram instigantes, muito bons! No terceiro nada na trama é explicado... o final feliz começa do nada, sem mais nem menos, e você fica pensando: "Ué? É só isso?".


anitya 28/10/2014minha estante
Concordo! O terceiro volume é bem inferior aos 2 primeiros.


Pri.Naca 03/08/2015minha estante
Fiquei com a mesma sensação quando terminei o livro 3, parecia até outro autor, outro livro. O Livro 1 é maravilhoso, o 2 te envolve ainda mais com as tramas, porém achei o 3 decepcionante.




Sabrina 04/01/2014

1q84 - Uma agradável surpresa
Confesso que Iniciei a leitura de 1q84 de modo totalmente despretensioso, sem acreditar que iria gostar ou mesmo que terminaria o primeiro dos três livros que compõe a obra do autor japonês. O livro me foi indicado por um amigo (não se posso chamar assim) com a sugestão de que ali eu encontraria algumas respostas para questões pessoais, o que de fato aconteceu. Se por um lado a sinopse me dizia que a leitura seria levemente enfadonha, a intuição e a segurança de uma das minhas melhores fontes de boa literatura me fizeram comprar logo os três livro e embarcar na leitura. Então aí vai:
A Obra de Haruki Murakami é extremamente rica e cheia de referências e alegorias, um livro delicioso. Durante as 900 páginas de romance, encontramos referências musicais que vão de sinfonias clássicas a grandes nomes do jazz, pintores famosos como Munch, inúmeras referências literárias como Proust e Orwell (obviamente) – explicitas por meio de citações dos personagens – e outras tantas indiretas que talvez sejam meras especulações minhas, além de alusões a filosofia – que dos nomes citados me lembro agora apenas de Wittgenstein (uma agradável surpresa), alguns conceitos da biologia trabalhados habilmente (bem pontuais e que provavelmte eu tenha notado apenas pelo meu apreço natural por essa área) que são tratados com propriedade, poeticidade e muita desenvoltura, além de inúmeras frases históricas muito bem situadas no contexto do ano de 1q84.
Ao descer pela escada de um viaduto Aomame – Instrutora física e um tipo especial de assassina que mata homens ligados a crimes de violência contra a mulher – passa do ano de 1984, em que vivia, para o ano de 1q84 (q de question mark). A impressão dada é que na verdade o ano de 1q84 é que começa a viver dentro de Aomame, e duas luas passam a pairar no céu, em um mundo onde não é o grande irmão que está à espreita (como na obra de George Orwell), mas sim um povo pequenino que guia as diretrizes de um grupo religioso chamado Sakigake – uma comuna situada entre as montanhas de yamanhashi, onde coisas peculiares acontecem. Um povo pequenino que sai da boca de uma cabra cega morta e constrói uma Crisálida de ar juntamente com Eri Fukada (Fukaeri) – uma menina introspectiva, sensitiva e enigmática – filha do líder religioso do grupo.
Eri foge da comuna em que vivia aos 10 anos de idade, após o contato com o povo pequenino, e então escreve o romance "Crisálida de ar" aos 17, contando o que aconteceu nos dias em que foi castigada em Sakigake, episódio onde teve de ficar presa com uma cabra cega morta por alguns dias. O romance escrito por Fukaeri conta uma história incrível, entretanto, escrita de uma maneira deficiente, uma vez que a menina era disléxica e tinha problemas em formular até mesmo frases curtas.
A obra “Crisálida de ar” cai nas mãos de Komatsu, editor de uma revista literária que promove um prêmio para novos escritores. Ao ler o romance de Fukaeri Komatsu não tem duvidas de que tem grande potencial para vencer o prêmio literário, mas para isso, precisa ser totalmente reescrito. É neste ponto que Tengo Kawana – que junto com Aomame é personagem principal da trama de Murakami – entra na história.
Ghost-writer da Crisálida de ar, Tengo é um professor de matemática em um curso preparatório para o vestibular e também leitor árduo e escritor (frustrado), encontra nos cálculos um mundo onde todas as coisas fluem seguindo as regras lógicas e a beleza euclidiana da matemática, mas é somente quando lê e escreve que Tengo encontra real satizfação. Um homem habilidoso para várias coisas, mas que pela soma de todas as perdas não tem nada de especial - um escritor que tem habilidade e domínio da palavra, mas que no entanto não tem nada a contar, não pelo menos até aceitar reescrever o enigmático romance de Fukaeri, sendo arrastado para este mundo de regras singulares, onde também duas luas pairam no céu.
A história relacionada ao povo pequenino é o que proporciona boa parte do enredo da obra, entretanto, a trama principal ao redor da qual o romance orbita é a história de uma busca de mais de 20 anos entre os dois personagens principais que, ao darem-se as mãos – mesmo sem na vida terem trocado uma palavra sequer – no último dia de aulas na escola primária, sentenciam-se a buscar um pelo outro e a preencher esse vazio que deixaram ao tomar rumos totalmente distintos. Uma história da busca mútua de Tengo e Aomame.
É difícil tentar escrever sobre a trama sem se estender enormemente, uma vez que o livro trata-se de um mosaico onde os vários núcleos do romance se entrelaçam de um modo incrivelmente bem arquitetado. Isso somado às obvias e marcantes características do realismo fantástico - a riqueza sensorial, as distorções do tempo, as inversões entre causa e efeito e o mágico e o cotidiano convivendo naturalmente - leva o leitor a uma leitura de interpretação polissêmica e cheia de singularidades.
Haruki Murakami não de deixa de falar em nenhum momento sobre a solidão, todos os personagens trazidos pela história são de uma solidão e solitude crônicos e de grandes proporções, que no melhor estilo oriental, suprimem em cada ação cotidiana vazia esse ato de caminha só. A personalidade e a cultura japonesa tomadas por influências ocidentais também é algo bem interessante, e – novamente – em quase todos os personagens nota-se um certo laconismo caracteristicamente oriental.
Quanto aos personagens, são poucos e o mergulho psicológico é intenso. Um que me deixa particularmente intrigada é Tamaru, guarda costas da velha da mansão dos Salgueiros em Azabu. Tamaru é um estrangeiro (coreano (?) não tenho certeza) de 40 anos, gay assumido e que ganha alguma relevância somente o final do terceiro livro, sempre muito lacônico e metafórico, mesmo na eminência de matar alguém consegue discutir Jung com sua vítima ou falar do "Em busca do tempo perdido".
Inevitável dizer que termino o último livro me sentindo órfã de uma leitura tão agradável como foi esta, de 45 dias na presença ilustre de Murakami. Religião, ocultismo, sexualidade, amor, solidão, violência e alegoria enleados por um objetivo simples: O reencontro de duas pessoas. A impressão deixada é que tudo o que está além dessa busca é mero incidente do acaso, detalhes que deveriam ser contados para que fosse viável entender a história de Tengo e Aomame, onde o surreal é tão bem implantado que nem mesmo o leitor se espantaria caso, fechando o livro para dar uma breve pausa da leitura, casualmente olhasse para o céu e visse duas luas: uma normal e outra menor, verde e disforme logo ao lado. "Ho ho - disse o ritimista."
Cássia 04/01/2014minha estante
Que legal, Sabrina :D Adorei a resenha, muito bem escrita!
Fiquei curiosa e com mais vontade de ler 1q84 :D


João Amalio 04/01/2014minha estante
Uma bela leitura de uma bela obra...Parabéns, Sabrina! keep on movin'..


Igor Nascz 07/01/2014minha estante
excelente resenha


Ananda 18/01/2014minha estante
É isso mesmo, Sabrina! Sua resenha foi excelente e dá para perceber que, ao contrários de outras resenhas, você captou a essênci da obra :)))




Aline T.K.M. | @aline_tkm 27/01/2014

Desfecho é agente frustrador até das expectativas mais baixas
Presos a 1Q84 como a uma espécie de mundo paralelo, Aomame e Tengo continuam buscando um ao outro, enquanto tentam se manter a salvo do grupo religioso Sakigake e do Povo Pequenino.

O último livro da trilogia 1Q84 seguramente é aberto com dedos trêmulos de ansiedade e tem suas páginas percorridas por olhos igualmente nervosos. Difícil encontrar leitor que não se tenha envolvido pelos dois volumes anteriores e que não tenha esperado com angústia pela conclusão da história.

Novamente os capítulos se alternam entre os protagonistas, com a adição de um terceiro personagem que também entra nessa divisão. Ushikawa, cuja primeira aparição se deu no segundo volume da trilogia, surge então incumbido da tarefa de encontrar Aomame, ao mesmo tempo em que começa a desvendar suas conexões com Tengo Kawana. Por trás das investigações de Ushikawa, o grupo Sakigake parece ter algumas de suas prioridades e decisões ligeiramente alteradas com base nas próprias urgências.


Exercícios de musculação e alongamento, a observação silenciosa de um parquinho infantil, e a leitura de Proust constituem a rotina – devidamente oculta – de Aomame. No entanto, a possibilidade de se ver exercendo, ela mesma, o papel de uma espécie de crisálida de ar lhe dá novo ânimo para zelar pela própria proteção.

Tengo, por outro lado, lida com o delicado estado de saúde do pai – com quem não possui o que se pode chamar de verdadeiros laços sentimentais – enquanto escreve seu próprio romance e busca por respostas aos dilemas de sua infância.

Persiste a atmosfera densa e sombria do segundo livro. Muito ocorre no campo das reflexões, das especulações. Não demora, porém, para que percebamos que todo o cenário indica uma cuidadosa preparação para o destino de Tengo e Aomame – unidos ou não.

Como não podia deixar de ser, o volume final de 1Q84 continua envolvente; a narrativa deliciosa – ainda que mais lenta e às vezes repetitiva – é outra vez um aspecto marcante. Mas o desfecho, repleto de pontas soltas, é agente frustrador até das expectativas mais baixas. Desde o primeiro volume o leitor é provocado, é tomado por uma imensa sede por explicações que, no fim, não são de todo satisfeitas.

Sob outra ótica, porém, a carência de maiores esclarecimentos traz a confirmação de que 1Q84 é (antes e acima de tudo) a história de amor entre Tengo e Aomame. Separados pelo tempo e pela distância, eles nunca deixaram de estar unidos em seu íntimo. Duas pessoas que vão parar num mundo estranho onde há duas luas no céu; que se envolvem em problemas misteriosos com pessoas e organizações também misteriosas. Mas cujo único objetivo é o reencontro e o redescobrimento do outro, após vinte anos de um amor completamente platônico. Só isso, mais nada.

Um bom livro, ainda que os principais mistérios permaneçam ocultos. (Por um momento até pensei que houvesse um quarto volume surpresa, ou então algum tipo de “easter egg” literário a ser descoberto... Só que não.)

Vale pela narrativa, pelo desenrolar dos acontecimentos, pelos personagens e pelo universo da trama. Só não vale esperar por um desfecho digno de todas as expectativas alimentadas ao longo das pouco mais de 1200 páginas que compõem a trilogia.

LEIA PORQUE...
Ler os dois primeiros volumes e se abster do terceiro não são coisa que se faça em sã consciência.

DA EXPERIÊNCIA...
O final frustrou, não vou mentir. Mas todo o restante foi tão delicioso quanto os dois primeiros livros. Universo e trama magníficos, porém coroados com um desfecho egoísta para com o leitor. Vale a leitura, apesar de ter me sentido um pouco retardada – será que a culpa é do final, ou foi minha massa cinzenta que não captou a essência da coisa toda?
E antes que me perguntem: não, não me arrependo de ter citado a trilogia como minha melhor leitura de 2013.

FEZ PENSAR EM...
Bem que o sr. Murakami poderia tirar um spin-off da manga, algo como um “olhar mais profundo” sobre Sakigake, suas práticas, conceitos e – afinal, por que não? – a resposta para todo o mistério que circunda Fukaeri, Tengo e Aomame, bem como o real papel de cada um deles. Assim, é só uma ideia...

site: http://livrolab.blogspot.com
Júlia 28/03/2014minha estante
"Se você não consegue entender coisa alguma sem receber explicações, significa que continuará não entendendo, apesar das explicações."


Aline 27/06/2021minha estante
Estou no fim do terceiro e parece que a história perdeu o prumo, sua resenha me fez não criar expectativas para o fim kkk.


Aline T.K.M. | @aline_tkm 27/06/2021minha estante
Kkkk de todo modo é sempre bom estar com as expectativas "controladas", mas essa trilogia na época tinha sido meu primeiro contato com Murakami. Lendo outras obras depois, ele virou um dos meus autores preferidos. Este ano estou fazendo no meu canal/ig um projeto de ler toda a obra dele em ordem cronológica, e por isso vou reler a trilogia toda no fim do ano (já ando ansiosa por isso rsrs). Juro que não sei como vou me relacionar com a história nessa segunda leitura, mas agora eu já estou bem familiarizada e adoro essa característica de final aberto. =)


Shadai.Vieira 22/01/2022minha estante
muito repetitivo, mesmo! muita enrolação! ter que contar todas as cenas por 3 pontos de vista diferentes faz a história não andar.
são tantas pontas soltas, meio que típicas de histórias surrealistas fantásticas.
e personagens importantes deixando a história e não voltando mais, uma pena.




anna 10/08/2021

Cidade dos gatos
Vou levar essa trilogia pra sempre no meu coração. Sou completamente encantada por tudo nela: a escrita do Murakami, a criatividade, a conexão entre as histórias que te fazem entender sutilmente o que está acontecendo.

A nota não é tão alta por 3 motivos:
1. Apesar da importância da narração do Ushikawa, ela não foi tão boa assim. Não me prendeu e eram capítulos longos de monólogos com autorreflexão de um personagem por quem não nutri nenhuma simpatia.

2. Eu gostaria de mais explicação sobre Sakigake, Fukaeri e o Povo Pequenino.

3. Meu Deus, o Murakami precisa parar de descrever [*****] detalhadamente e falar sobre PEITOS toda vez que menciona qualquer mulher.

Enfim, amei. Esse livro é meu xodó e pretendo reler novamente.
Amilton.Dantas 17/08/2021minha estante
terminei agora. e concordo com a parte dos peitos kkkk sempre que ele começava a falar das amigas de Aomame ou da memória que Tengo tinha da infância, eu já sabia que vinha algum comentário do tipo kkkkkk wue fixação


Anna Lopes 04/09/2021minha estante
Nossa sim, concordo com tudo hahahah até parei pra pesquisar no Kindle quantas vezes a palavra s**** aparece na trilogia kk


Leandro Moura 03/04/2022minha estante
Murakami certamente tem alguma compulsão sexual, porque é incrível a quantidade de cenas sexuais que aparecem ao longo de seus livros. Ele deve achar que todas as mulheres são loucas por pênis. Será que ele nunca ouviu falar em lésbicas? kkkkkkkkkkkkkk




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leonel 05/12/2018minha estante
essa é a explicação mais lógica que eu já vi:
https://www.quora.com/What-is-the-meaning-behind-the-book-1Q84-by-Haruki-Murakami
mas é em engRish.


06/12/2018minha estante
Caraca, achei bem interessante essa teoria de que 1Q84 seria o subconsciente do Tengo. Faz muito sentido! Principalmente a questão do cobrador da NHK. UAU!


leonel 07/12/2018minha estante
O hardboiled wonderland é mais ou menos isso só que ele deixa claro na história.




Thiago 14/10/2014

Três livros, uma resenha.
Apesar de ser uma obra escrita em três livros, será feito apenas uma resenha crítica neste campo destinado ao terceiro e último livro.

Preliminarmente, a nota 2/5 não é por causa do final que muitos julgam fraco, mas porque a narrativa considero mediana, com alguns tons considerados fracos. Os motivos para tanto, pelo que já li nas outras resenhas, já forma esclarecidos.
Para os demais livros dei nota 3/5.

Agora sobre o final...
O final é bom na medida que segue o ritmo do terceiro volume. Se alguém queria um livro de ficção científica com explicações sobre o povo pequenino, a crisálida de ar, e a seita religiosa, pode não ter entendido a abordagem do livro, ou simplesmente no momento que estes fenômenos fictícios apareceram eles sugaram a atenção do leitor.

O livro, ao meu ver, é sobre duas pessoas que precisam de fato encarar seus passados que outrora haviam fugido.

Aomame passou sua vida assombrada por um passado de uma vida ao lado de uma seita religiosa extremista, que por não entender a fez fugir ainda muito jovem.
Para tanto ela é enviada para um mundo onde há uma seita que ela também não consegue entender. A grande diferença é que agora ela não pode fugir. Precisa encarar esta nova realidade para resolver assuntos dolorosos do seu passado.
A cena no final em que ela faz a oração que representa a seita da sua infância é emblemática. Ela ainda não concorda com os métodos e dogmas da religião que mutilaram sua infância, mas ela agora os entende e respeita.
Outra cena importante é o momento em que ela vai matar o Líder da seita do mundo paralelo. Pela primeira vez ela passa a ouvir o que aquela seita representa e o tamanho da crença de seus membros. Aomame não concorda, ainda o quer morto, mas simpatiza com as palavras do Líder. Aprende que não precisa concordar, apenas precisa respeitar.

Já para Tengo a entrada neste mundo paralelo é para resolver assuntos de seu passado em relação ao turbulento relacionamento com sua pai. Ele igualmente fugiu de casa, fugiu do seu passado.
A cidade dos gatos é uma excelente metáfora para a participação de Tengo no livro. Ele precisava resolver sua passado para deixar definitivamente a cidade dos gatos.
Emblemático a é cena da jovem enfermeira que era uma encarnação da sua mãe (ou algum simbolismo que a representava). É só lembrar que ela conta para o jovem escritor que já havia morrido uma vez da mesma forma que sua mãe morreu na explicações de Ushikawa.
A jovem também o acompanha no velório de sua pai, fechando assim um arco importante na historia de Tengo, mostrando que depois de passado turbulento de traição, remorso e raiva, houve uma reconciliação, mesmo que simbólica.

E por último o fato de eles terem se encontrado em hipóteses que simbolizam tudo de ruim e que eles queriam fugir do passado. Ela acompanhando a mãe para evangelizar e ele acompanhando o pai para cobranças de TV por assinatura.
Se este passado tormentoso os uniu, era óbvio que para deixar o mundo que os trouxe para encarar e resolve-lo, teriam que fazer juntos.

Bom, esta resenha fiz em uns 5 minutos no trabalho e nem pude revisar. As coisas foram vindo na cabeça e eu fui escrevendo. Tenho certeza que faltaram muitas coisas. Depois vou revisar, colocar mais elementos para defender meu argumento e estruturar melhor o texto.

Marco 06/12/2014minha estante
Cara, sua resenha foi excelente.
Explicou um monte de coisa que teimava em não querer se lucidar na minha cabeça.

SPOILER
Agora, você saberia me dizer o que representava o fato de um "fantasma" ou uma manifestação do pai de Tengo fazendo as cobranças da NHK na porta dos três personagens principais?


Thiago 10/03/2015minha estante
Olá Marco,
já faz um tempo eque li a obra, mas vou tentar puxar na memória para te responder. O pai de Tengo passou a vida inteira na mesma profissão. O que fazemos nos molda como pessoas, passando a incorporar na nossa personalidade. O pai foi uma ponte entre Aomame, que foi efetivamente para a realidade paralela, e Tengo, que ficou entre os dois mundos.
Preciso ler novamente os livros para responde melhor sua pergunta. Abraço.


Kelvin 04/05/2016minha estante
Bem, ironicamente a narrativa é o que mais me prende nos livros do Murakami. Na minha opinião, é aula de escrita. Quantos autores se perdem numa narrativa cheia de termos técnicos e ou muito cultos que dificultam a experiência de leitura? Gosto dessa forma lenta e, digamos, acho que é um traço da cultura oriental. Em alguns animes/mangás, por exemplo, é facilmente perceptível essa tendência dos orientais de focar mais nos pensamentos e sentimentos dos personagens e "enrolar" uma história (na verdade,não é enrolar, pois, como você mesmo disse, o objetivo do livro não é oferecer uma literatura de suspense com ficção científica) até fazê-la chegar ao ápice.




Pedro.Alves 30/08/2021

Fechou com chave de ouro
Essa trilogia é sensacional e até agora eu fico me perguntando como o autor pegou um conceito tão "monótono" e encaixar o realismo mágico naturalmente.

Mas tenho algumas ressalvas sobre essa trilogia, eu acho os capítulos um pouco longos e em alguns momentos parece que a história não avança, mas pra mim isso não exatamente um defeito, pois ajudou a aprofundar muito mais a história. E em especial nesse livro eu achei os capítulos do Ushikawa um pouco chatos.

Mas cara esse final foi tudo pra mim, combinou totalmente com o rumo que a história estava tomando. Se você quiser uma história que explica tudo que apresenta, definitivamente esse livro não é pra você, mas não é um problema pra mim, desde que combine com a história, como é o caso aqui.

Recomendo fortemente essa trilogia, mas para saber se essa é realmente a obra-prima do autor vou ler Kafka á beira-mar.

Aomame e Tengo = TUDO PARA MIM!
Nami 30/08/2021minha estante
Vc não vai se arrepender de Kafka à beira-mar


Pedro.Alves 30/08/2021minha estante
Espero realmente


Felippe 07/09/2021minha estante
SIMMMM, ESSA TRILOGIA É SENSACIONAL

muita gente não gostou, mas na minha opinião o final aberto deu um toque de participação do leitor na história




Amadeu.Paes 02/02/2015

Final a la Lost - decepcionante
Após fechar o livro 2 , onde o fantástico tomou conta, minha expectativa era que a história se aprofundasse mais no non sense.

Não foi isso que aconteceu, o autor volta ao cotidiano, o povo pequenino é praticamente ignorado e há muitas redundâncias (principalmente até a metade do livro)

A história tem um desfecho a la Lost, uma única explicação (até sem originalidade, diga-se de passagem) e muitas pontas são abertas e não fechadas por causa deste único desfecho.

Murakami poderia ter feito melhor, a não ser que ele tenha planejado um quarto livro (até onde eu sei aqui é onde se fecha a saga)

Reavaliei 1Q84 como um todo.
Daniel Araújo 06/02/2015minha estante
Esse livro foi decepcionante.


Amadeu.Paes 06/02/2015minha estante
Pois é Daniel, ficou tudo solto, como se fosse um sonho e vc acordou e tudo acabou.

O que mais irrita é que o autor é cotado para ser Nobel de literatura, mas com este maldito final...


Kelvin 10/05/2016minha estante
Há uma diferença entre o final de Lost e o final de 1Q84. O final de Lost claramente foi um descuido de quem escreveu a história, já o final de 1Q84 não foi um "Murakami perdeu a mão". O livro inteiro é construído em cima de metáforas, não é um livro de ficção científica e muito menos um mistério escrito por Dan Brown, é um livro de realismo fantástico. Ao pesquisar sobre o gênero, você vai entender o porquê do final, e se você tiver a paciência de prestar atenção às coisas banais que são citados no livro (principalmente Thecov, Jung, Proust, Sinfonieta de Janacek). Ao amigo que falou que o livro foi como um sonho, esta foi uma das intenções do Murakami também, na verdade isso é algo presente em diversos livros de realismo fantástico.




spoiler visualizar
José Henrique 01/01/2015minha estante
Agora to de novo com vontade de ler hahahaha


imaranca 01/01/2015minha estante
hahahah indeciso




Phelipe Guilherme Maciel 09/01/2017

Um mundo onde pairam duas luas no céu.
Comecei a ler 1Q84 em 2015, com o livro 1. Em 2016 li o livro 2 e em 2017 li o terceiro livro. Este tem sido o meu livro de transição entre um ano e outro há 3 anos. Em todas as vezes, foi involuntário. Simplesmente comprava os livros nessa época e uma vez na estante, eles CHAMAVAM minha atenção e queriam ser lidos. Nunca consegui protelar a leitura.
1Q84 é uma distopia fantástica baseada em 1984 de George Orwell. A trama nos dois primeiros livros é contada pelas óticas intercaladas de Tengo e Aomami. No terceiro livro, ganhamos também a ótica de Ushikawa.
Em 1Q84, o tempo não é linear, não dá para saber exatamente em que local você está, apesar de tudo aparentar estar numa ordem própria. No texto, isso também ocorre algumas vezes. acontecimentos que afetam os 3 pontos de vista as vezes se mesclam em momentos diferentes e você se sente desapoiado temporalmente.
O Povo Pequenino é uma incógnita. Sakigake continua muito secreta. Aomami e Tengo apesar de juntos, ainda não sabem se estão no mundo regular ou num terceiro mundo.
Pensando em enredo, daria para crer que esta obra de Murakami ainda não está completa. Ainda poderia acontecer algo novo. Principalmente pelo ultimo ponto de vista de Ushikawa.
Não vou me prender em explicar o enredo, as tramas, pois isso é praticamente senso comum. Quem inicia a leitura de Murakami já está vacinado do que irá acontecer.

Posso dizer que Murakami é um poço de conhecimento. Penso que 1Q84 é um mundo psicológico de Aomami, alguns conceitos nos leva a crer nisto. A cultura pop, clássica e a filosofia se sintonizam nos livros, deixando-o extremamente rico. É um livro 5 estrelas. 10/10. Mas não espere muitas explicações.
Não espere fugas emocionantes, não espere batalhas pelo poder. Não espere o que você normalmente espera deste tipo de literatura, principalmente no livro 3. Murakami ignora o método mercadológico de fazer literatura que vende. E por isso é tão especial e diferente.

Boa sorte, entrar em 1Q84 e sair vivo, é provável, mas sair de 1Q84 da mesma forma que entrou, é impossível.
Ladyce 03/01/2019minha estante
Gostei muito da trilogia. Mas parei aqui para comentar, porque seu título me remeteu direto ao filme Melancolia, do Lars van Trier, onde há duas luas no céu. Você viu?


Phelipe Guilherme Maciel 22/10/2019minha estante
Ladyce, nao vi o filme, mas certamente vou procurar para assistir.




Juci Rodrigues 23/01/2014

Nunca mais vou largar a sua mão
Amei os outros dois volumes da trilogia (principalmente o segundo), mas preciso admitir que o volume final me decepcionou um pouco. Gostei do foco na relação entre Aomame e Tengo, mas ao mesmo tempo o autor colocou personagens importantes e queridos (como a senhora de Azabu e até mesmo Fukaeri) como meros figurantes (a senhora nem mesmo aparece diretamente no livro, é apenas citada), e ficaram muitos fios soltos na história, que deixam o leitor um pouco frustrado. Enquanto o segundo volume respondeu vários mistérios do primeiro, o terceiro ignorou as perguntas que foram feitas nos livros anteriores e focou principalmente no romance do casal principal (isso, pelo menos, se resolve, como era esperado). Mantenho meu carinho pela trilogia e acho que a escrita do Murakami continua incrível; e apesar da pequena frustração ainda aproveitei bastante a leitura e a recomendo para quem gostou dos primeiros volumes.

No meu perfil também tem a resenha do primeiro volume da série.
Juci Rodrigues 23/01/2014minha estante
[SPOILER dos livros 2 e 3] Ah, e o que foi aquilo do povo pequenino saindo da boca do Ushikawa e fazendo uma nova crisálida de ar? Acho que o autor quis fazer algo estilo Alien, mas não sei se deu certo. Não teve nem de perto o mesmo impacto da primeira vez que o povo pequenino fez isso, no segundo livro, saindo da boca da garotinha (aquilo me arrepiou de tanto medo)...


Lucas 09/08/2014minha estante
Essa parte do povo pequenino saindo da boca da garotinha me arrepiou tb! haha não de medo, mas de suspense. Fiquei tipo, meu deus, preciso saber o que é isso!




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