spoiler visualizarluaprata91 01/10/2014
Talvez se eu tivesse lido esse livro ha alguns anos eu até gostaria, mas agora que sou adulta, não moro com meus pais e tenho que pagar minhas contas, simplesmente odiei. PAREM NO PRIMEIRO LIVRO
No inicio do livro eu até gostei da historia, pois ela estava indo para uma linha mais realista: o casal vai ter um filho, ou seja, precisam parar em algum lugar (é o que todo mundo faz), ou seja: diferentes tipos de conflitos. Mas não, apenas mais do mesmo.
Comecei a ter ódio pelo livro quando a Cam começa a "usar drogas", ao ponto de eu querer abandonar a leitura, e ai começa a viagem cansativa e repetitiva dos dois, sem toda aquela magia do primeiro livro. Essa viagem foi uma merda, e aquele encontro deles com os malucos na praia foi o cumulo da babaquice (que tipo de pessoa vai pra uma parte isolada da praia, a noite, com completos estranhos???).
agora vamos aos pontos em que achei q o livro extrapola na "realidade distorcida":
-Se eles não queriam mais ter filhos depois de perder o bebê, porque DIABOS nenhum dos dois usava algum método anticoncepcional igual o que as pessoas NORMAIS fazem?(principalmente pessoas que querem viajar o mundo antes de ter que se prender a algum lugar). Achei isso muito idiota, eles deixaram tudo para o acaso.
-Em QUE UNIVERSO dois desempregados conseguem bancar uma viagem DE CARRO pelo país, mesmo que fazendo bicos em hotéis??(claro, todos os hoteis estão ai contratando estranhos do nada pra limpar seus quartos). Essa viagem ia ser totalmente impossivel para eles, mesmo usando o dinheiro do Andrew. Mas até ai ainda dava pra engolir porque eles "trabalhavam" durante as viagens.
-Depois que a Cam engravida DE NOVO, eles tem que comprar uma casa, e ai vem o ápice da merda: Eles, duas pessoas que passaram os ultimos meses torrando todo o dinheiro viajando de carro, que estão trabalhando em lanchonetes e outras coisas que não dão dinheiro algum(até mesmo nos estados unidos), COMPRAM UMA MERDA DE UMA CASA, COM DINHEIRO VIVO. E isso trabalhando de vendedora em uma loja e como mecanico, garçonete e coisas do tipo. MEU, SÉRIO, EU SEI QUE ISSO É FICÇÃO, MAS NÃO FORÇA A BARRA.
-Aí a filha nasce, e beleza, eles colocam o nome do bebe que morreu antes(WTF?). Eles ficam um ano parados morando na casa que eles pagaram a vista trabalhando de vendedor/garçonete/mecanico. A filha deles agora tem um ano, e eles decidem COMEÇAR A VIAJAR O MUNDO, COM UM BEBÊ DE 1 ANO. Que lixo!!!! Quem em sã consciencia leva um bebe de 1 ano pra viajar sem necessidade nenhuma, pra JAMAICA? E de ONDE eles tiram o dinheiro pra bancar essa e todas as outras viagens que eles fazem com o bebÊ???? Durante a historia toda, nenhum deles tem uma CARREIRA e nem se incentivam a melhorarem nesse ponto, só ficam em trabalhinhos temporários ridiculos que não dão dinheiro pra viver com conforto, quem dirá ter uma casa paga a vista, criar um filho e fazer uma viagem atras da outra com um bebe de 1 ano!!!
outra coisa que também me irritou demais durante o livro inteiro, mas principalmente no final do livro foi essa ideia babaca que eles ficam tentando passar pras pessoas que os unicos casais ou pessoas felizes no mundo são os mochileiros, que não tem carreira e nem tem casa fixa. O livro ta praticamente falando pros jovens assim: Estudar, ter uma carreira que voce goste, e comprar uma casa e ter uma vida boa, viajando nas férias, não é suficiente e não valem pra merda nenhuma, POIS pra que fazer tudo isso se vc pode viver viajando como mochileiro e trabalhando limpando quartos de hotéis, não é??? E comprar uma casa com um dinheiro mágico, que surgiu do nada! Fodam-se os estudos!
Ja me basta o casal ser todo perfeitinho, os dois são lindos maravilhosos e "modelos" e bons de cama, ainda tem que aguentar essa galhofada durante o livro todo.
Basicamente, nao recomendo esse livro pra pessoas que se incomodam com esse tipo de "viagem". Se gostaram do primeiro, PAREM NO PRIMEIRO