The Goldfinch

The Goldfinch Donna Tartt




Resenhas - The Goldfinch


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Peter 24/03/2024

?????
O livro retrata a aplicação da Natureza Morta na vida real.
O quadro ?O Pintassilgo? mostra um pássaro preso, morrendo lentamente na sua incapacidade nao natural se voar, quem fez isso está retirando ele da pirâmide alimentar da natureza e alongando sua vida ao custo de bao permitir que ele realize seu movimento natural.
Ao seu ver isso é bom ou ruim?
O livro traz exatamente essa pergunta, o bom e o ruim são apenas uma interpretação de um dos lados.
Luquinhas98 25/03/2024minha estante
AMEI




Breno.GAmez 18/01/2024

Antes tinha escrito uma resenha sobre o quão maravilhoso é esta obra. Porém, fiquei com uma "pulga atrás da orelha", que foi se intensificando ao longo dos dias, até que resolvi reler as últimas duas partes do livro. Não que isso tenha alterado o quão bom eu achei o livro e a historia, a jornada de amadurecimento do protagonista e a forma, as vezes arrastada, como a autora escreve sobre a vida de Theo. Entretanto, ao reler, não pude deixar de notar como alguns (muitos) dos tópicos tratados no livro são, na verdade, rasos. A morte da mãe, fio condutor da ação, é, talvez o tópico mais aprofundado. A pintura, a arte em si, a relação do protagonista com o universo do tráfico de arte, alguns outros personagens, perdem seu peso e importância no desenrolar da história. Não que na vida real não seja exatamente isso que aconteça: os gostos mudam, as pessoas vem e vão. Mas aqui, essas partes simplesmente somem. E, notado somente na releitura, ocorre um "deus ex machina", para que tudo ocorra e acabe bem para nosso protagonista. O livro ainda intenta um debate sobre o bem e o mal, mas falha ao apresentar um debate raso e motivações inapropriadas para tal empreitada.
Continuo recomendando a leitura dessa obra. Ela é imersiva, trata de temas importantes, como arte, o belo, drogas, descoberta de si mesmo na adolescência, luto e amadurecimento de uma vida sobrevivente. Vemos Theo crescer, se aproximar e distanciar de diversas "coisas" que fazem parte da sua vida. O resultado aparece nas últimas páginas do livro, após um momento de epifania entre a vida e a morte e "sorte" de que tudo se encaminhou da forma como deveria ser.
Para quem não leu e se interessa pelos temas, vale a pena. Para aqueles que já leram e querem discutir sobre, estou de braços abertos.
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prblyafuturemilf 11/10/2023

"É uma glória e um privilégio amar o que a Morte não toca."
Mesmo após uma releitura, dizer o que aconteceu com Theo depois, é difícil, mas antes do livro acabar, é possível dizer que, talvez, a obsessão pela arte, engatilhada pela explosão e consequentemente a morte de sua mãe (não é spoiler, acontece logo no início), tanto o matou quanto o salvou.
Escrita extremamente poética, bonita e pessimista, o que é do meu agrado com certeza. Novamente, Donna Tartt sabe o que faz, quando faz e como faz e eu agradeceria a ela na primeira oportunidade que me aparecesse. Me defrontei com um leve efeito Mandela: esperei que uma cena acontecesse, o livro acabou e ela não aconteceu. Reparei alguns pontos, despercebi outros; da primeira vez que eu li, eu estava maluca, lele da cuca, mais racional e niilista do que hoje em dia e com minhas anotações percebi que há dois anos atrás reparava em coisas, me identificava com coisas que hoje não me foram tão notáveis ? ainda bem!
Fora isso, tive outra perspectiva do livro no geral, é inteiramente sobre o tempo e sobre pessoas, e como elas são arrastadas pela natureza da própria vida. Reflexões a todo momento, descrições e performance de personagens perfeitas e prolongadas (motivo de desagrado para alguns, mas definitivamente, não para mim). Basicamente, páginas passando e Theo sendo manipulado por essa mesma coisa selvagem e impiedosa que controla todos nós e nos obriga a resistir, persistir, fazer algo, mudar qualquer coisa pra tornar suportável. A pintura, no entanto, resistiu a tudo sem muito esforço, Theo apenas como uma brisa perto dela, alterando seu destino, mas nunca seus motivos, sua verdade e imortalidade.
O objetivo por trás da arte: resistir e contar, por anos e anos e anos, destruída ou sobrevivente, resgatada, ou escondida por aí.
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Isabella2 11/08/2023

A melhor experiência literária que já tive
Sou suspeita para falar, considerando meu apreço pelo trabalho de Donna Tartt e que este é, de longe, o meu livro favorito. Para alguém como eu que compartilha alguns traços de personalidade com Theo (a paranóia e uma certa dose de pessimismo, por exemplo), foi excelente ler um livro onde tudo parecia correr para o pior final possível e então ser surpreendida por um final feliz e uma mensagem otimista, sobre como a vida pode ser muito boa se você souber ver o lado bom de todas as situações, inclusive as ruins. Apesar de ter sido uma tarefa árdua, não me arrependo de ter relido o livro em seu idioma original, porque além do prazer da leitura, pude treinar e melhorar o meu inglês. Só posso dizer que, se você estiver na dúvida se vale ou não a pena encarar quase 800 páginas, vale muito, vá em frente.
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natsukashiii 15/02/2023

Nossa que livro chato. sério nada a dizer além do quão insuportavelmente chato esse livro ficou. o começo foi bom, ai ficou muito entediante, ai ficou muito bom, ai ficou ruim de novo. a história se arrasta, a escrita se arrasta, tudo muito enrolado e chegou a parecer metade do livro desnecessário. juro esse livro podia ter sido 300 páginas mais curto.
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laura solzinho 03/01/2023

final fenomenal
esse é um daqueles livros que vou precisar reler quando for mais velha para entender nuances que não entendi quando li com 20 anos de idade.
leleituras 03/01/2023minha estante
como vc é chique




ana 19/08/2022

brilhante!!!
vejo muita gente dizendo que esse livro é chato, com detalhes exagerados e blá blá blá. o que eu tenho a dizer é que eu achei ele muito bom! (alguns fazem parecer que é mais desinteressante do que realmente é, juro). claro, é um verdadeiro calhamaço, mas vale a pena o tempo gasto (pelo menos pra mim). acho também que vai de pessoa pra pessoa, às vezes o que eu mais gostei no livro pode ser o que mais irritou você, ou vice versa, nunca se sabe. eu me apeguei particularmente ao personagem principal, a forma como as coisas vão acontecendo na vida dele e etc. enfim, recomendo não só o livro, mas também o filme (que é muuito bom, mesmo! arrisco dizer que em alguns aspectos é até melhor que o próprio livro). eu só diria que não é uma leitura pra qualquer um, acho, porque pode ser cansativa, mas, de novo, vai de pessoa pra pessoa.
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Kosch 12/02/2022

YES.
brilliant, incredible, amazing, show-stopping, spectacular, never-the-same, totally unique, completely-not-ever-been-done-before !!!!!!!!!! PERFEITO EU AMEI CADA LINHA CADA PALAVRA CADA CAPÍTULO YES SIM SÍ AAAAAAAAAAAAAAAAAA
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Milena Karla - Mika 09/07/2021

Este é um livro "bem" escrito, mas, percebi depois de chegar lá pela metade, que é esse um dos problemas do livro. Quando você está lendo uma história, e fica pensando constantemente no autor, e em como ele escreve, é porque tem algo errado.

Achei a escrita muito boa. Sutilmente, a autora consegue descrever detalhes de acontecimentos, expressões faciais e linguagem corporal dos personagens. Você tem a sensação de estar assistindo um longo filme. Também gostei das descrições dos quadros, e das reflexões das últimas páginas.

Porém, o livro tem descrições detalhadas exageradas dos personagens quando estão sob influência de drogas, romantizando o uso de drogas e bebidas alcóolicas. Fica evidente no livro como o uso de drogas e bebidas alcóolicas é nocivo, pois os personagens passam por situações horríveis por causa dos seus péssimos hábitos, porém, os próprios personagens se entregam a isso, sem lutar realmente. Achei bem idiota e sem sentido. Um tanto imaturo. O protagonista é adolescente, mas a autora não. Então ter várias descrições desnecessárias sobre ele vomitando, bêbado, e rindo e se sentindo péssimo e como isso de alguma forma fez ele formar uma amizade "verdadeira" com o amigo-má-influência-que-inclusive-agride-mulheres dele, não me convenceu MESMO. Senti como se a autora estivesse se esforçando muito pra tentar me convencer disso, com palavras demais, como alguém contando uma mentira.

A ideia de que fumar, beber e usar drogas faz uma pessoa mais "profunda" não cola comigo. Acredito que quem recorre a essas coisas precisa de ajuda psicológica urgente.

--- Não recomendo esse livro porque:
1) É muito longo e acaba sendo um mal investimento do seu tempo
2) Tem descrições longas e cheias de palavras sobre detalhes, pormenores e momentos inúteis de uso de drogas que não ajudam em nada e são nojentos
3) É negativo e triste

--- Lados positivos:
1) Fala sobre tragédia e morte, e te faz refletir nisso, e sentir empatia. Descreve muito bem a sensação de estar num lugar conhecido e familar versus um lugar desconhecido. Aquela sensação de se perder num supermercado quando criança e as mudanças no ambiente que a morte causa.
2) No final do livro, tem algumas reflexões bem legais sobre arte. Foi o que mais gostei. Falou sobre como a arte é como um sussurro do passado. Achei legal pensar nisso.
3) Tem um toque poético em alguns momentos, especialmente nas últimas páginas.

--- Conclusão

É um livro longo demais, um pouco pretensioso, mas também muito bem escrito. Aprendi bastante como escritora lendo ele. Mas o que mais aprendi foi que não quero escrever assim. A escrita da Donna Tartt soa como os pensamentos soltos e chatos da minha cabeça quando estou tendo um ataque de ansiedade. Palavras demais, preocupação excessiva com detalhes e negatividade.

Gostaria que o livro tivesse costurado melhor o sentido (moral da história) e a conclusão com o meio do livro. Ficou meio... História caótica e negativa e PA, de repente uma reflexão positiva lá no final. Um pouco incoerente.

Não recomendo a leitura, mas não me arrependo inteiramente de ter lido, pois sinto que me conheço um pouco melhor depois de encarar esse livro. Vou evitar esse tipo de leitura daqui pra frente.

--- Alguns trechos do livro (Eu li em inglês, o último trecho eu traduzi)

"Everyone was happy, do you know. He knew everybody wasn’t in the position to come in and buy some big important piece—it was all about matchmaking, finding the right home.”

"And I feel I have something very serious and urgent to say to you, my non-existent reader, and I feel I should say it as urgently as if I were standing in the room with you. That life—whatever else it is—is short."

"Across those unbridgeable distances—between bird and painter, painting and viewer—I hear only too well what’s being said to me, a psst from an alleyway as Hobie put it, across four hundred years of time, and it’s really very personal and specific."

"É uma glória, e um privilégio, amar o que a morte não toca."
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adrianlendo 19/05/2021

gatilhos: ansiedade, tentativa de suicídio, depressão, abuso parental, abuso físico.

Theo miraculosamente sobrevive à um atentado que mata sua mãe. Abandonado pelo pai ele é acolhido pela familia de um amigo, mas a sensação de não ter mais sua mãe com ele é mais forte que tudo. A única coisa que o transmite um pouco de lembrança dela é uma pintura que ele roubou do museu do atentado, conforme ele cresce a busca das autoridades (e de bandidos) por essa antiguidade se torna cada vez maior, colocando Theo em um labirinto perigoso.

Poucas narrativas transmitem o que 'O Pintassilgo' transmite. Donna Tartt escreve esse livro com uma narrativa profunda, densa e ao mesmo tempo extremamente fluida ainda que com capítulos gigantescos.

Mesmo lenta, a escrita consegue transmitir perfeitamente o fluxo de pessoas entrando e saindo da vida Theo e como isso o acaba por moldar sua personalidade e atitude, a pintura que deveria ser uma peça central é apenas um dos elementos que fazem essa história ser incrível e única.

'O Pintassilgo' faz passar raiva, emociona, deixa sem fôlego e permeia entre um drama e algo cheio de tensão de forma espetacular, seus personagens criam vida nas páginas e transmitem os mais mistos sentimentos pra quem os lê.

Acompanhar a história de Theo foi uma das melhores decisões desse ano, vê-lo crescer e ver como o homem influencia a sociedade ao mesmo tempo em que a sociedade influencia o homem foi incrível. O que me fez tirar uma estrela foi o fato de, em determinado momento na vida adulta, o livro ter ficado meio monótono. Entendo que foi uma escolha narrativa plausível para o que acontecia ali, mas achei que não foi aproveitada do jeito certo.
Natty 17/06/2021minha estante
Vou ler em 2022,e depois ver o filme.Sua resenha ficou incrível.


adrianlendo 17/06/2021minha estante
espero que você goste!!! obrigado ??




Anny Barros 02/11/2020

Infelizmente, vou abandonar este livro. Eu realmente queria ter gostado desse livro, mas talvez ele realmente não seja para mim. Eu absolutamente amo The Secret History, mas simplesmente não consegui me conectar com The Goldfinch. O livro é muito grande, mas não é exatamente isso que está me fazendo desistir. O problema para mim está na história e nos personagens, e na maneira como a Donna está só arrastando a história. De qualquer forma, a vida é curta demais para perder tempo lendo livros de que você não gosta. Estou aprendendo a simplesmente largar e ir para o próximo livro.
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monikinha 01/08/2017

Tudo por um pássaro
Livro maravilhoso, um dos melhores que já li. Muito sensível e realista.
Ninguém é completamente bom ou mau, todos nós fazemos escolhas na vida e mesmo o Theo não tendo feito só boas escolhas, conseguimos ter empatia por ele o livro inteiro. Vale cada página lida.
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