O ladrão do tempo

O ladrão do tempo John Boyne




Resenhas - O Ladrão do Tempo


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G.Bay 09/06/2014

Leitura fácil e fluida
O livro é de leitura fácil, os capítulos de (em média) 20 páginas passam rápido. Achei algumas das condutas e atitudes dos personagens de tempos passados um pouco incomerciáveis. Quero dizer, agindo em 1800 como se age hoje, com audácia e enfrentamento incomuns para uma sociedade de classes da época. A partir do meio para final do livro as diversas histórias começam a fechar e as tramas se resolvem. Embora algumas partes pareçam improvisadas, como se o livro tivesse terminado de forma abruta. Claro que a justificativa utilizada pelo autor é bem aceitável. Outro ponto que desgostei foi uma certa propensão a violência, vários personagens são assassinados ou tem mortes violentas.
Considerando que foi o primeiro romance de John está muito bom.
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Guigui 02/05/2014

Envolvente e apaixonante.
Terminei de ler o livro O Ladrão do Tempo, de John Boyne, um livro excelente. Há muitos mistérios, afinal são duzentos e cinquenta anos de histórias vividas pelo personagem, e ele narra cada uma delas de maneira tão envolvente e minuciosa que posso dizer que estive junto dele em todas. Sei que ele se tornou um homem muito rico, mas ficou um mistério de como foi o começo dessa fortuna. Enfim, eu gostei tanto do livro que se eu começar a falar mais vou acabar contando muitas coisas e não vou deixar os leitores sentirem o mesmo prazer que eu de ler e apreciar as histórias desse homem maravilhoso, Matthieu Zela. Simplesmente amei o livro.
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PorEssasPáginas 03/04/2014

Resenha: O Ladrão do Tempo - Por Essas Páginas
Pois é, eu ainda não conhecia John Boyne. E então comecei justamente pelo primeiro livro de sua carreira, O Ladrão do Tempo, lançado recentemente pela Companhia das Letras, e devo dizer que… como assim eu ainda não tinha lido esse autor?! Bem, agora quero ler todos os outros livros dele. Com uma escrita envolvente, extremamente habilidosa e encantadora, John Boyne me arrebatou. Se o primeiro livro dele foi uma obra-prima como essa… imagina os demais? E lá vou eu respirar fundo porque vai ser difícil escrever essa resenha: sempre é difícil falar do que amamos.

O Ladrão do Tempo é um livro grande: 568 páginas. No entanto, você não sente o passar dessas páginas; o livro flui de maneira tão natural, tão deliciosa, que quando você se dá conta já leu 100, 150 páginas – e isso em em apenas um dia. Portanto, não se assustem pelo tamanho do livro; ele é tão bom que você não vai parar de ler e certamente vai terminá-lo bem depressa.

O livro narra a história de Matthieu Zéla, que começou sua vida na França do século XVIII, deixando o país em um navio com o meio-irmão Thomas, após o trágico assassinato da mãe pelo marido e padrasto de Matthieu. No navio, encontram uma moça misteriosa, Dominique, que se transforma no primeiro e maior amor de Matthieu – mesmo em seus mais de 250 anos de vida. Isso porque, mais ou menos quando alcança a idade de 250 anos, ele começa a perceber que simplesmente não envelhece mais. Isso não é um problema para Zéla, entretanto; ele se recusa a lamentar sua imortalidade, mesmo com a mórbida consciência de que deixa para trás, ao longo dos anos, todas as pessoas que um dia amou ou foram seus amigos. Ainda assim, aproveita sua oportunidade única para observar e ser, ao mesmo tempo, expectador e atuante em vários eventos históricos no passar dos anos.

“Eu não morro. Apenas fico mais e mais e mais velho. (…) Acredito há muito tempo que a aparência é a mais enganosa das características humanas e fico feliz por ser a prova viva da minha teoria.”

Da Revolução Francesa à virada do milênio, esse personagem riquíssimo e muito bem desenvolvido narra de maneira brilhante fatos históricos – ou não – como a Quebra da Bolsa de Nova Iorque, em 1929, seu encontro com Charles Chaplin, o nascimento da televisão, entre outros. O livro tem três narrativas que caminham lado a lado através das páginas: a história de Matthieu e Dominique, quando o primeiro ainda era um mero garoto, sem saber o longo futuro que o esperava; os anos atuais, nos quais Matthieu enfrenta problemas na emissora onde trabalha e, ao mesmo tempo, tem que lidar – e tentar salvar – seu mais recente sobrinho, Tommy, um ator decadente viciado em drogas; e, por último, os muitos capítulos que narram os acontecimentos entre essas duas épocas. É difícil escolher uma história preferida; é um livro com várias histórias dentro de uma mesma história, e a narração é tão envolvente que assim que você termina um capítulo, lamenta ter que esperar mais outros dois capítulos para continuar aquela narrativa. Essa sensação, no entanto, não se prolonga, pois quando inicia um novo capítulo, John Boyne logo envolve novamente o leitor em uma nova história, com uma habilidade impressionante.

Um fato curioso que permeia todo o livro: os sobrinhos de Matthieu, descendentes de seu meio-irmão, Thomas, geralmente morrem muito jovens, tragicamente, à beira de se tornarem pais. Todos esses sobrinhos têm como nome alguma variação de Thomas: Tom, Tommy, Tomás etc. E Matthieu se sente impelido a cuidar de todos eles de alguma maneira – mesmo que não consiga salvar nenhum (ou talvez ele simplesmente não tenha tentado o bastante).

“Estendi a mão na direção dela e, conforme o fiz, me senti maduro, um adulto, como se o ato de cumprimentá-la selasse minha independência.”

O Ladrão do Tempo é um livro na realidade muito simples, sem nenhuma trama excepcional, mas ainda assim não deixa de ser grandioso – e não apenas no tamanho. A narrativa do autor é habilidosa, envolvente e viciante; é difícil parar de ler o livro, principalmente no meio dos capítulos. Seus personagens são complexos e vibrantes, e o autor transita com maestria pelos fatos históricos, com tamanha confiança e personalidade que faz o leitor realmente acreditar que seu personagem título esteve no centro de todos esses acontecimentos de alguma maneira. A trama, rica e extremamente pessoal, é conduzida com a competência de um escritor que, logo em seu primeiro romance, já demonstra que tem muito a dizer. Obra de extrema qualidade e recomendadíssima. Certamente lerei mais livros de John Boyne.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-o-ladrao-do-tempo
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Lina DC 30/03/2014

O livro é narrado em primeira pessoa por Matthieu Zéla, um homem que por incrível que pareça tem mais de 250 anos de idade e não consegue explicar o motivo de sua imortalidade.

"Eu não morro. Apenas fico mais e mais e mais velho". (p. 07)

Atualmente, o ano é 1999 e Matthieu encontra-se em Piccadilly, Londres. O único parente vivo que Matthieu possui é um descendente de seu meio irmão, um jovem de 22 anos, ator de um programa conhecido de televisão e que tem sérios problemas com drogas:o Tommy.
A narração alterna entre momentos passados e o presente, onde Matthieu tenta ajudar Tommy e relembra sua vida, começando por Paris em 1743.
Seu pai Jean morreu quando ele tinha apenas quatro anos de idade e sua mãe Marie Zéla casa-se com Philippe Dumarqué, um homem extremamente violento. Após testemunhar o assassinato de sua mãe, Matthieu foge com seu pequeno meio-irmão Tomás, pegando um navio que sai de Calais para Dover, na Inglaterra. E é nesse navio que ele encontra a pessoa que mais o marcou em toda a sua existência: Dominique Sauvet, uma jovem de 19 anos que deixa uma forte impressão nesse rapaz de 15 anos de idade.
Entre idas e vindas do presente para o passado, o leitor acompanha a jornada de Matthieu e a sua tentativa de salvar a linhagem do seu meio-irmão, caracterizada por homens problemáticos que morrem precocemente.
O incrível do enredo desse livro é que o autor mesclou acontecimentos reais e personalidades conhecidas em meio a uma mirabolante trama. Através de Matthieu conhecemos um pouco mais Chaplin, presidentes, a caçada aos comunistas, a crise da bolsa de valores de 1929 e até mesmo Marlo Brando.
Uma trama muito bem escrita e delineada, com um enredo forte e arrebatador, que mostra que um homem pode ser imortal, participar e observar os eventos mais espetaculares da humanidade e ainda assim ter um núcleo pessoal tão solitário que é capaz de arrebatar o leitor.
Como sempre, a escrita do autor é viciante e ritmada e apesar dos diversos personagens que o livro contêm, o leitor não se sente saturado. Todos os personagens apresentados estão entrelaçados e existem por um motivo, nenhum deles é apresentado apenas para enfeitar a trama.
Acompanhamos também não só a vida do protagonista, mas também o crescimento e desenvolvimento da humanidade. Observamos a construção do caráter de diversos personagens e conhecemos o melhor e o pior de cada um deles.
Em relação à revisão, diagramação e layout a editora realizou um ótimo trabalho. A capa é simples mas ao mesmo tempo chama a atenção.

"Alexandra pode ter sido uma ficcionista ou quem sabe uma mentirosa compulsiva, mas o fato é que ela conseguiu algo que nenhum homem nem mesmo Deus tinham sido capazes em cento e catorze anos antes daquele evento e cento e doze anos depois: ela me matou". (p. 412)

site: http://www.viajenaleitura.com.br/
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Autora Nadja Moreno 27/03/2014

O Ladrão do Tempo é um livro povoado!
Incrível o número de pessoas e de vidas que se pode ter com uma vivência de mais de 250 anos. A longevidade é uma preocupação do homem desde sempre, e Boyne consegue retratar bem os pontos positivos e negativos de se viver tanto. Apesar de Matthieu viver de forma intensa e achar-se agraciado por estar vivo há tanto tempo – apesar de não entender como isso veio a acontecer -, ele retrata ao leitor situações conflitantes que são inerentes a uma vida tão longa. São muitas situações pelas quais passamos, e as consequências delas nem sempre podem ser esquecidas.

Ao longo da narrativa vivenciamos fatos e personagens históricos envolvidos de uma forma ou de outra na vida de Matthieu. Gostei muito da forma descontraída e despretensiosa que o autor insere estes personagens, como se fosse absolutamente natural encontrar Chaplin perambulando por uma festa. Outros personagens sem fama histórica me cativaram. Posso dizer com toda tranquilidade que a personagem ficcionista foi a minha predileta. Dei boas risadas com a capacidade que ela tem de criar histórias fantásticas para sua própria vida, acreditando piamente nelas. Identifiquei algumas pessoas reais representados nela: doida, mas muito criativa! Inclusive, falando em criatividade, Boyne foi mega criativo ao citar um certo grande autor, e depois apelidar a ficcionista de Escarlate. Gostei de verdade.
Como é a narrativa de vida de Matthieu, da grande e longa vida de Matthieu, este é um livro de pessoas. Na verdade, é mais uma narrativa que fala das pessoas que conviveram com ele e o que estas lhe causaram do que dele próprio. A impressão é que meu círculo de conhecidos cresceu enormemente após a leitura. Não que Boyne tenha discorrido longamente sobre cada um, mas falava deles em uma facilidade tão grande que logo nas primeiras linhas achava que já conhecia o personagem.

Os mais de 250 anos de vida de Matthieu são contados de forma intercalada, indo e vindo no tempo. Porém em casa capítulo há um título que nos situa no tempo e situação, o que colabora de forma magnífica para que o leitor não se sinta perdido. Nestas idas e vindas vivenciamos junto a Matthieu histórias de amor que deram certo e outras tantas que não deram tão certo assim. Vivi momentos de angústia e de alegria. Vivi momentos de suspense e de indignação. É a história de uma grande vida e certamente eu gostaria de ter conhecido e sentado junto a alguém que tenha vivido tanto para ouvir parte de sua história.

Um detalhe: se algum dia eu tivesse cogitado a possibilidade de batizar um filho com o nome de Tomas, após a leitura de O Ladrão do Tempo esta ideia teria sido demovida definitivamente de meus intuitos. E aposto que o singelo tom de ‘salvação’ - atribuído a um serzinho do gênero feminino - para uma maldição mencionada nas entrelinhas será algo a agradar as feministas de plantão.

Minha nota 4 em 5 deve-se ao fato de, em alguns momentos, o enredo tornar-se um tanto quanto enfadonho, com um excesso de informações e comentários que achei desnecessários. E pelo fato de muitas coisas específicas sobre a vida de Matthieu não terem sido bem esclarecidas, tais como sua fortuna ou o ‘caminho das pedras’ para tanto sucesso.

Porém, apesar deste senão, eu recomendo a leitura destas várias vidas vividas por um só homem.


site: http://escrev-arte.blogspot.com.br/2014/03/resenha-o-ladrao-do-tempo-de-john-boyne.html
- 30/03/2014minha estante
Olá Nadja! Você é a autora desta resenha? Se sim, parabéns! Adorei as suas palavras e me senti mais instigado a ler este livro. Adoro o Boyne e devorei os seus livros anteriores. Obrigado por compartilhar a sua leitura e opinião conosco. abraços!


Autora Nadja Moreno 30/03/2014minha estante
Eu mesma... Obrigada pelas palavras... Adoro ler e comentar o que achei para incentivar a leitura!! :-)


SERGIO 22/05/2014minha estante
Já tenho esse livro, e não vejo a hora de começar a ler, e após ler sua resenha, me motivou mais ainda.


Autora Nadja Moreno 22/05/2014minha estante
Leia sim Zunder. Precisa de tempo, é bem cheio de elementos, mas é um bom livro. Vale a pena. :)


Isa Aguiar 02/12/2014minha estante
Olá Nadja, gostei muito da sua resenha. Justamente por isso queria fazer uma pergunta, o final do livro para mim, ficou um tanto quanto confuso de entender o que aconteceu com Matthieu!? Poderia me ajudar!?




Marci 16/03/2014

John Boyne possui um talento incrível de misturar fatos históricos com ficção, e ele prova isso a cada livro que publica. O Ladrão do Tempo, mesmos sendo o primeiro livro dele, não fica atras disso.
O livro é narrado em primeira pessoa, e conta a historia de Matthieu Zéla, um homem com uma vida extremamente longa. A historia não possui uma linha de tempo fixa; Zéla fala sobre sua infancia e seu primeiro amor, sobre o presente, e no meio tempo conta a historia de seus sobrinhos. Entretanto, mais pra metade do livro a leitura se torna um pouco cansativa, e algumas das historias um tanto desnecessárias, o que me irritou um pouco, já que fazia parecer que ele queria aumentar mais do que deveria o suspense entre as historias realmente importantes. Mas o livro não deixa de ser muito bem escrito, com personagens envolventes e carismáticos. O final também não deixa a desejar, provando ser bem satisfatório.
É uma leitura que vale a pena ser feita, principalmente se você gosta do estilo do John Boyne.
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tiagoodesouza 12/03/2014

O ladrão do tempo | @blogocapitulo
Ler um livro do John Boyne normalmente significa que o leitor será transportado para algum acontecimento histórico. O ladrão do tempo é o livro de estreia de John Boyne que somente agora, em 2014, foi publicado. É nele que a gente percebe a tendência do autor de usar a História para contar suas histórias.

A história

"(...) Às vezes acho que fui generoso demais com os Thomas. Quem sabe se tivesse sido menos caridoso, menos disposto a erguê-los toda vez que caíam, pelo menos um deles teria passado dos vinte e cinco anos."
Página 106.

Matthieu Zéla tem uma vida super longa. Ele nasceu em 1743 e desde então tem acompanhado a história do mundo se desenrolando ao seu redor. Ele abandonou a França juntamente com seu meio-irmão, Tomas, aos 15 anos quando o padrasto fora condenado pelo terrível crime que cometera. A partir desse acontecimento, a vida dos dois muda completamente. Matthieu para de envelhecer na meia-idade e passa a ver todos os descendentes do meio-irmão, todos com uma variação do nome Tomas, morrerem em torno dos vinte anos.

Estamos no ano de 1999 e Matthieu está cansado de ver seus sobrinhos morrerem. O Tommy atual é um astro de tevê há nove anos e o vício em drogas está acabando com ele. Matthieu tentará de tudo para que Tommy viva um pouco mais que seus antecessores e para que, enfim, o ciclo termine.

Narrativa

"(...) Envelhecer pode ser cruel, mas se você ainda tiver uma boa aparência e certa segurança financeira, há sempre muito para fazer."
Página 318.

A narrativa é em primeira pessoa pelo ponto de vista de Matthieu. A história é contada em três linhas de tempo diferentes. A primeira, é Matthieu em 1999, empresário em uma rede de tevê, que assumiu algumas responsabilidades após a morte de um companheiro de trabalho e que ainda está disponível para ajudar o sobrinho sempre que Tommy está em alguma enrascada. Depois, Matthieu nos conta a história de como ele conheceu Dominique, uma de suas várias esposas ao longo da vida, no barco quando saiu da França e começou uma nova vida na Inglaterra através de algumas mentiras e com algum peso na consciência. Por último e não menos importante, o narrador nos apresenta algumas passagens específicas em que ele nos conta sobre como algumas das mortes dos sobrinhos de Matthieu aconteceram e sobre outras perdas.

O ladrão do tempo pode não ser uma leitura fácil para quem não tem o costume ou não conhece a escrita de John Boyne. É uma leitura bastante densa por conta das muitas informações que precisam ser passadas para não gerar dúvidas sobre os acontecimentos históricos nos quais Matthieu está inserido. Eu não sei se todos que ali estão são reais, mas uma das partes que eu mais gostei foi o capítulo sobre a ficcionista que foi a única pessoa no mundo todo capaz de fazer com Matthieu algo que ninguém nunca conseguiu fazer.

O maior mistério do livro é, sim, explicado em torno das cem últimas páginas e eu confesso que tinha minhas suspeitas sobre essa explicação. Eu sempre tenho teorias malucas sobre os livros que eu leio e nem sempre elas se comprovam. Mas desta vez foi praticamente o que eu imaginei. Não me peçam para explicar porque é algo bem maluco.

Concluindo

Por ser o primeiro livro do autor, eu fiquei com a impressão que a escrita seria um pouco menos madura que as dos livros publicados primeiramente por aqui. Mas o livro tem toda a qualidade de O Palácio de Inverno e seus outros livros adultos e a capacidade de nos prender na leitura, como em seus livros juvenis.

"(...) Aproveite tudo o que sua época oferece, estou lhe dizendo. Essa é a essência da vida."
Página 22.

site: Compre o livro: Submarino (http://oferta.vc/1G82) Saraiva (http://oferta.vc/1G83).
Nat 06/10/2014minha estante
" O homem que usa a história para contar suas histórias."
Essa é uma ótima definição do autor.




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