O Príncipe

O Príncipe Maquiavel




Resenhas - O Príncipe Maquiavel


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Gabriel Beda 14/02/2024

Um livro importante para estudar a história da teoria política. Mas, que a meu ver, é um livro histórico e como tal, não deveria ter a importância que tem na hora de se pensar estruturas governamentais contemporâneas.
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Marydalle 26/11/2023

Use a Fantasia da Bondade, e Massacre seus Súditos
Este é um ponto crucial da ética (ou não-ética) de Maquiavel: os homens não são bons. Portanto, quem quiser praticar sempre a bondade em tudo o que faz está condenado a penar entre tantos que são maus. Assim, o governante deve aprender a agir, sem se preocupar com a bondade dos seus atos, usando-a ou não, conforme seja exigido pelas circunstâncias.

Um governante não deve temer a má fama de cruel, desde que ela ajude a manter seus súditos unidos e leais.
Chegamos assim à questão de saber se é melhor ser amado do que temido. A resposta é que seria desejável ser ao mesmo tempo amado e temido, mas que, como tal combinação é difícil, é muito mais seguro ser temido, se for preciso optar.

Como, para ele, os homens são ingratos, volúveis, dissimulados, só pensam em obter vantagens e escapar dos perigos, se o príncipe os beneficia, estão inteiramente ao seu lado quando o perigo é remoto.
Quando é iminente, revoltam-se. E o príncipe, que confiou em suas promessas e não tem outros meios de se defender, está perdido. As únicas amizades confiáveis são as que decorrem da nobreza e da grandeza do espírito. As conquistadas pela compra não são seguras:
Os homens têm menos escrúpulos em ofender quem se faz amar do que quem se faz temer, pois o amor é mantido por vínculos de gratidão que se rompem quando deixam de ser necessários [...]; mas o temor é mantido pelo medo do castigo, que nunca falha.

O governante pode ser temido e não ser odiado. Basta, para isso, que não interfira nos bens dos seus súditos, respeite as suas mulheres e tenha sempre boas justificações quando precisar derramar o sangue de algum cidadão, lembra Maquiavel.(JUSTIFIQUE COM PÃO E CIRCO, OS PORCOS SE SATISFAZEM COM LAVAGEM KKKKKKKKKKK)

E, principalmente, que o príncipe se abstenha de tomar os bens, pois os homens se esquecem mais facilmente da morte do pai do que da perda do patrimônio. [...] Quando os súditos têm seu patrimônio e honra respeitados, vivem geralmente satisfeitos; será preciso apenas que o príncipe lute contra a ambição de alguns poucos, que poderão ser controlados facilmente de muitas formas.
Silverchair - Lie To Me
Gonna be a liar, lie to me
Gonna be a liar, lie to me
Gonna be a liar, lie to me
Gonna be a liar, lie to me

A um governante - destaca não é essencial que possua todas as boas qualidades, mas é fundamental que aparente possuí-las:
Ousaria mesmo afirmar que possuí-las todas, e sempre as observar, chega a ser nocivo, mas aparentar possuí-las todas é útil.
Assim, é bom ser e parecer piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso; mas é preciso ter a capacidade de se converter aos atributos opostos, em caso de necessidade.
Em síntese : podendo, o príncipe não deve se afastar do bem. Se necessário, não pode ter dúvidas de praticar o mal. A preocupação principal deve ser com a aparência. Suas palavras e suas ações devem transparecer virtudes, de modo a que aqueles que o vejam e ouçam fiquem com a imagem de ser ele todo piedade, fé, integridade, humanidade e religião. (Sempre com a Bíblia perante as MÃOS ?)

Para garantir a simpatia geral, para tratar bem os nobres e não se fazer odiar pelo povo, os príncipes devem seguir aquela que o próprio Maquiavel denominou de "regra notável", e que se transformou em princípio básico do marketing administrativo: os príncipes devem delegar a outras pessoas as tarefas impopulares e conceder os favores pessoalmente. E não devem vacilar em punir exemplarmente um auxiliar, mesmo que este lhes seja fiel e não tenha culpa quando as coisas andam mal e é preciso sacrificar um culpado para aplacar a fúria coletiva.(SEJA CRUEL!)

Devem, nas épocas propícias do ano, distrair o povo com festas e espetáculos e dar atenção particularizada às entidades e às associações, visitando-as e reunindo-se com elas de tempos em tempos. Sem, em momento algum, abrir mão da majestade e dignidade do cargo.

Decidir o destino de terceiros, distribuir o bem e o mal, eis o que aproxima os príncipes dos deuses e dos demônios.

1527 - Maquiavel, que tinha viajado a Civitavecchia retorna a sua cidade, mas é recebido com hostilidade devido colaboração que havia prestado aos Medici, e às interpretações facciosas de O Príncipe, agora bastante conhecido.
No dia 21 de junho morre Maquiavel aos 58 anos, na pobreza e alijado do poder, tendo sido sepultado no cemitério de Santa Croce no dia seguinte.

Os fins justificam os meios...

I look at you all see the love there that's sleeping
While my guitar gently weeps
I look at the floor and I see it needs sweeping
Still my guitar gently weeps

I don't know why nobody told you
How to unfold your love
I don't know how someone controlled you
They bought and sold you

I look at the world and I notice it's turning
While my guitar gently weeps
With every mistake we must surely be learning
Still my guitar gently weeps, yeah

I don't know why you were diverted
You were perverted too
I don't know how you were inverted
No one alerted you

I look at you all see the love there that's sleeping
While my guitar gently weeps
I look at you all see the love there that's sleeping
While my guitar gently weeps, yeah

While my guitar gently weeps
While my guitar gently weeps
While my guitar gently weeps

While my guitar gently weeps
While my guitar gently weeps
While my guitar gently weeps
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Joice187 19/07/2023

Nesse aqui eu dei risadas sinceras. Apesar de ser um livro de época, ele não possui uma linguagem de difícil interpretação.
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Cecília 10/06/2022

É um ótimo livro, porém a leitura não é muito fluida, algumas vezes não dá para entender o que o Maquiavel quis comunicar, mas é um bom livro e tem uma linguagem de fácil entendimento.
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Queila.Assis 08/10/2021

Bom ?
Eu li ele na época da faculdade isso quando ainda tínhamos o Orkut, então faz tempo pra [*****], é para quem gosta de ciências humanas, eu curti.
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Paulo 07/01/2021

Perfeito!
Conteúdo atemporal, teorias e práticas que seriam facilmente aplicadas a todo o caos político social que vivemos
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Tatiane 11/08/2020

O manual da ciência política
Fiz a audição do audiobook de O príncipe para complementar a disciplina de Ciências Sociais da minha grade na faculdade de Letras.
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Jose.Carlos 01/03/2019

Breve relato.
O Príncipe/resenha
Logo na introdução vemos as biografias de Maquiavel, Napoleão e Catarina da Suécia, em seguida dedicatória a Lorenzo de Medicí motivo por qual o livro foi escrito.
Obs: Cristina representa os principados hereditários, monárquicos e Napoleão os conquistados, mistos e livres.
I
Dos Vários tipos de principados e por quais meios são adquiridos (Pág. 25)
II
Dos hereditários (Pág.27)
III
Dos Mistos ((Pág.31)
Obs: 02 comentário da Cristina “Os homens mudam sempre uma coisa em busca de outra que quase nunca encontram”.
Maquiavel deixa bem claro as definições de principados e seus príncipes e como manter ou conquistar. Contudo, o povo também esta presente direta e indiretamente em seus comentários (Como não!), se um povo levantasse querendo mudanças e o novo sucessor não é a mudança necessitaria o povo não fica em paz, assim o príncipe também não as tera.
O príncipe deve usar de seu poder (Exercito) quando convêm, mas só a força não iriar manter ele no poder. Tem que ter fortuna e valores.
Fazer coisa necessárias, tipo: Acabar com a linhagem do príncipe anterior, manter os costumes do povo, manter sua presença no estado conquistado e esta sempre pronto para guerra. (Obs. Leis e costumes de um povo diz muito sobre ele).
Partindo para os comentários, Napoleão no sempre se coloca acima das situações ou falando que vai fazer nunca abaixo delas. A momentos que ele fala que Maquiavel deveria ter estudado ele (Risos), contudo, o tempo não permitiu. A forma de dos anunciados dele é de contraste com os períodos da sua vida: General, Conço, Imperador. Na Cristina consigo notar só uma forte ligação com a igreja Católica e com seu tipo de Reino já citado.
Na frase da pagina 34 “O que permite aos súditos os recursos de ser queixar ao príncipe. Fazendo que seja amado, caso contrario que seja temido”. Napoleão sobre essa frase vai dizer que só o mero terror do nome dele valerá por sua presença.
O príncipe deve ver além e pensar nos problemas presentes e futuros. Em territórios conquistados é bom manter colonias e não acampamentos, enfraquecer os poderosos e criar segundo a sua vontade novos e não deixar estrangeiros entra em seu reino empoderado.
V
De que maneira devem ser governadas as cidades ou principados que, antes de conquistados, viviam pelas próprias leis (Pág:53)
Destruindo
Morar na cidade ou príncipado.
Deixar Livre.
VI
Dos novos principados conquistados pela próprias armas e pela virtude (Pág:57)
Feliz é o príncipe que observa os bons exemplos da história e os copias. Agindo com prudencia e com olho sempre no alvo, exemplo de grandes homens: Moisés, Ciro, Rômulo, Teceu e outros. Um príncipe pode ter sorte ou habilidades, mas se não tiver uma boa análise de conjuntura logo cairá.
VII
Dos novos principados que se conquistam pelas armas e sorte de outros (Pág:65)
“Aqueles que se tornam príncipes apenas favorecido pela sorte e com pouco empenho terão, por outro lado, muitas dificuldades para manter sua posição”. (Pág:65)

Um príncipe nessa condição deve prevenir-se contra seus inimigos, conquistar amigos, vencer pela força ou por fraude, fazer-se amar e temer pelo povo, ser seguido e ter respeito dos saudados e outras atribuições.(Pág:78)
VIII
Dos que alcançaram o principado por meios criminosos.
Um principado conquistado desta forma geralmente quase nunca esta seguro, entretanto, uma vez conquistado o príncipe deve sempre esta pronto para guerra, pois, os que o ajudaram conquista não ajudaram a manter.
Se um reino é conquistado assim as maldade devem ser bem empregadas de uma só vez para devastar qualquer oposição.
X
De como devem ser medidas as forças de todos principados(Pág:99)
O príncipe e seu Estado deve ser forte ao ponde de se defender por si só
Fortificando suas fronteiras, saldados e eliminado conflito interno (Pág:100)
XII
Dos vários tipos de melícias e dos saldados mercenários(Pág:109)
Nunca é bom se valer destas forças, contudo, uma vez usadas deve sempre manter cautela sobre elas e seus comandantes. O ideal é o príncipe ter seu próprio exercito leal a ele.
XIV
Das competências militares de um príncipe(Pág:127)
Um príncipe deve ta sempre afiado na arte da guerra tanto de corpo como menti e alma. Não deve se deixar levar pela beleza e prazeres das cortes e ficar afeminado, se isso acontecer sera seu fim. Deve conhecer seu exército, a tipografia do seu reino e de reinos adjasentes.
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Lucas.Miguel 26/08/2018

A versão comentada por Napoleão é maravilhosa, a prepotência do mesmo chega a ser cômica. Ele espera e, em certa medida, chega a ser maior que os exemplos dados por Maquiavel como Alexandre, o Grande, Ciro, César, Aquiles. Chegando a afirmar que ele seria a mistura melhorada de todos esses.

É comum, talvez por causa desse livro, achar que o maior exemplo do príncipe que Maquiavel tenta criar é o Napoleão. Mas se olharmos com calma e prestarmos atenção aos detalhes veem que Maquiavel tenta criar está mais para uma junção de Stalin e Hitler, um mostro que nem o Dr. Victor Frankenstein seria capaz de criar.

Essa versão comentada pode ser considerada o primeiro react da história?
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Guilherme.C 22/12/2016

A verdadeira face do poder
Na descrição do livro em várias páginas na internet tem uma ótima definição: "Maquiavel mostrou a política como ela é, e não como deveria ser".
O livro tem uma tradução um pouco complicada, com isso deixamos passar algumas coisas que poderiam ser interessante, sendo necessário ler mais de uma vez para absorver trechos que passaram despercebidos.
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