A Maldição de Domarö

A Maldição de Domarö John Ajvide Lindqvist




Resenhas - A Maldição de Domarö


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Paula Barbosa 09/09/2022

...
Muito enrolado pra chegar em um final comum.

"Quem é capaz de dizer o que é apenas um atoleiro de carência e desejos obscuros e o que é amor verdadeiro? Existe esse tipo de coisa? Será que se a gente disser para alguém 'eu te amo' sabendo que está sendo sincero então é amor, independente dos motivos?"
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hvruxz_ 10/01/2022

Gente, não pensei que o final fosse como foi mas posso dizer que me surpreeendeu muito. Tenho de admitir que no final tiveram revelações demais ao ponto de deixar o livro um pouco confuso, mas ainda sim foi um final surpreendente.

Espero gostar das próximas obras que for ler do John, eu realmente gostei do enredo desta história.
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@wesleisalgado 20/01/2021

O livro do John Ajvide Lindqvist que eu menos gostei, mas ainda assim, bom.
A atmosfera gélida e sombria da Suécia está presente novamente, após o sumiço inexplicável de sua filha Maja, durante um passeio ao arquipelágo de Domaro, conhecemos Anders e sua história é apresentada. A estrutura narrativa não é cansativa, com cada personagem peculiar da ilha e sua particular história pessoal desenvolvida de maneira satisfatória. Até mesmo o Spiritus de Simon tendo uma função narrativa importante para o contexto no final. O mar ser o grande vilão e personagem principal foi muito positivo, ao contrário da relação pai/filha de Anders/Maja, o que achei ter sido trabalhado de forma muito rasa, sendo que o amor de um pai pela filha é um dos basilares da história. Hora nenhuma o Anders me convenceu desse amor incondicional, até mesmo por a Maja ser pintada como uma criança desprezível, e parte do sentimento de perda do Anders ser causado do mar.
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Tatiane Buendía Mantovani 12/05/2020

Peguei este para ler, logo apos terminar Mortos entre Vivos, do mesmo autor (tema para outro topico aqui do desafio) e não me arrependi. A narrativa do autor aqui é um pouquinho lenta, mas com esta lentidão ele consegue construir uma historia envolvente das personagens daquele ambiente/periodo.
A historia é o que a sinopse diz: uma familia feliz, papai-mamae-filhinha saem para esquiar e a filhinha desaparece, sem deixar rastros. O que se segue, ja vimos sendo contado de diversas formas antes (com maior ou menor maestria), mas a historia de Lindqvist nos faz mergulhar na dor da perda, na falta do consolo do não-saber, na separação, na idealização do luto, na loucura, no vicio.
E a historia do amor de um pai pela sua filha, com todo remorso, culpa e inaptidão que nos, alguns pais, insistimos em carregar paternidade afora... mas é também a historia do amor de uma comunidade por um lugar misterioso e cruel, por uma divindade monstruosa que muito da... mas que, vez ou outra, tudo toma. Historia de inevitabilidade, luta, loucura e respeito ao mistério e o quanto ele custa.
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Jeff.Rodrigues 08/04/2019

Resenha publicada no Leitor Compulsivo
Lindqvist perdeu seu pai para o mar, e esse é o cartão de visitas para entendermos o quão complexa e pessoal é a narrativa de A Maldição de Domarö. Muito mais drama humano que horror, o livro mergulha tanto nos mistérios e segredos que envolvem a vida de pequenas cidades quanto na espiral de tragédia de um pai diante do desaparecimento de sua filha. A obra é densa e envolvente, e navega por altos e baixos em que justamente os elementos fantásticos acabam sendo os menos importantes para o conjunto da trama.

Frequentemente comparado ao mestre do horror Stephen King, Lindqvist, pra mim, tem apenas um estilo parecido de concepção de histórias. Bem diferente de King, o sueco prefere focar seus livros muito mais no drama do que no terror, sendo que este elemento é um complemento que por vezes poderia ser muito bem dispensado. A Maldição de Domarö é o terceiro livro que leio do autor e mais uma vez me deparo com a natureza humana protagonizando cenas que se aproximam assustadoramente da realidade. Neste caso, um pai cuja filha simplesmente desaparece no meio de uma planície gelada. Dois anos e uma vida em frangalhos depois, ele retorna à misteriosa comunidade em que tudo ocorreu e mergulha numa avalanche de segredos, conflitos internos e buscas por respostas.

A Maldição de Domarö é integralmente conduzido pela relação do homem com o mar e, em última instância, a água. Ele é o vilão responsável por escravizar a pequena Domarö em torno de pactos, segredos e olhares silenciosos perante tragédias. É ao redor dele que tudo gira e do qual ninguém pode escapar, afinal a água está em absolutamente qualquer lugar. Assim, o drama do personagem Anders, alguém completamente destroçado e entregue ao álcool, vai ser regido pelo poder do mar, mesmo nos momentos mais improváveis. Os demais personagens, muito mais interessantes e cativantes que o protagonista, são coadjuvantes de uma trama que ultrapassou gerações. Cada um guarda um pedaço do quebra-cabeças que vai sendo montado, mas nenhum influencia diretamente nos acontecimentos centrais da história.

O ambiente isolado, desolado e gelado de Domarö é perfeito para o desenvolvimento de uma trama claustrofóbica. Não há muitas escapatórias e pra onde você caminha só encontra chalés espaçados e o horizonte branco e azul de gelo e mar. A boa ambientação dá gás para um livro de narrativa envolvente, porém dotado de uma montanha russa de idas e vindas entre passado e presente. O obsessivo detalhamento de todas as ações e o excesso de explicações para determinados acontecimentos quebra o ritmo em diversos momentos.

Incrivelmente, na minha opinião, quando o livro caminha para sua metade final e o real cede espaço para a parte fantasiosa da história, ele perde completamente a liga. Os elementos de mistério-terror não surtiram em mim o efeito esperado. O drama em que Anders estava mergulhado somado às dúvidas quanto à real natureza de sua filha (uma menininha boa e inocente ou alguém horrível?) haviam me fisgado de tal forma que quando o elemento sobrenatural entrou em cena perdeu-se totalmente o encantamento.

A Maldição de Domarö definitivamente não é um livro para causar sustos, se é isso que você procura. Aqui o terror está mais na realidade de um pai em busca de respostas para o sumiço de sua filha do que nos possíveis monstros que assombram as águas geladas do lugar. Perdendo o fôlego e chegando a um final que deixa demais a desejar, a obra proporciona boas horas de leitura. E não passa disso.

site: http://leitorcompulsivo.com.br/2019/03/24/resenha-a-maldicao-de-domaro-john-ajvide-lindqvist/
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leo lopes 18/01/2018

Uma viagem a Domaro e suas maldições... quero passagem só de ida!
A maldição de Domaro é uma fascinante viagem ao imaginário deste escritor, que nos faz ser criança, adulto e idoso, enquanto vivemos nossa vida na ilha de Domaro. O próprio nome do livro indica e trata-se aqui de uma maldição… mas não é como estas maldições dos vários livros e filmes de terror que tanto vemos por aí. A maldição de Domaro ela é demonstrada no dia a dia dos moradores de Domaro. Nos eventos da adolescência dos anos 80 em que sons como Smiths, Joy Division e Bauhaus faziam a cabeça da gurizada; em que lendas e histórias de 200 e 300a nos atrás são contadas e na convivência diária com a perda, e a solidão, contemporâneas a uma localidade encantadora e ao mesmo tempo sufocante. Em meio a um lugar que parece parado no tempo os personagens se apegam a pequenos detalhes dentro de suas próprias solidões e medos e é no detalhe, no sentimento, na música, na vida de vários moradores de Domaro que o insólito se faz presente, como fosse um pai louco e homicida sempre a ameaçar a vida dos filhos. O ritmo da leitura é lento mas é na lentidão que enxergamos a poesia… o quase lirismo da narração. A adolescência em Domaro é retratada quase que identicamente ao que foi mostrado na série Dark da Netflix e certamente daria uma ótima série. Questões como outras dimensões e linearidade do tempo também são postas “in check” Recomendo pois é uma obra que foge ao “lugar comum” do horror. Deixe-me entrar fugiu ao que comumente líamos em obras vampirescas… conheçam agora o mundo dos fantasmas na visão deste ótimo escritor.
leo lopes 19/01/2018minha estante
correção: Deixe ela entrar.




fernandaugusta 07/11/2017

Faltou pouca coisa...
Este livro podia ter sido muito melhor. Explico: é um bom livro, os elementos de mistério e sobrenatural são bem envolventes, e tem horas que o suspense é muito bom. Mas o autor parece se ater a detalhes que não contam muito para a história, deixando pontas soltas, ao passo que em momentos cruciais parece que falta informação. Por exemplo, sobre o Spiritus, um elemento tão importante na narrativa - o que é de fato? é um elemento folclórico? uma lenda? um objeto ou um inseto? Qual seu real poder? Até entender isto, lá se foi meio livro.

As personagens são muito bem descritas, Domarö também. Desde o início dá para captar que tudo gira em torno do mar, e pelo que vi, o pai do autor morreu afogado, então há um toque pessoal neste "ressentimento". A mística do mar é muito bem utilizada, e à medida que a leitura flui, vem o receio dele.

Quanto aos protagonistas, Anders é carisma zero - fraco e arrastado. Para mim,quem levou a narrativa nas costas foi o Simon, com auxílio de Anna Greta. Maja, a menina sumida, é retratada de forma bem dúbia: ora é apenas uma menininha hiperativa, ora é vista como "horrível". E não dá para ter noção da personalidade dela no fim. Henrik e Bjorn são muito interessantes, mas fiquei sem entender totalmente porque somente eles se materializam na ilha, e não todos os que se perderam no mar.

E o final... bem, este parece que foi escrito com pressa. Tudo descamba e acontece muito rápido e aí quando você viu, acabou a história. Penso que se houve tanto esmero narrativo em outras partes, o final podia ter sido um pouquinho mais caprichado.

A história, a boa história de suspense, está ali. Gostei de ter lido. Mas penso que por detalhes podia ter sido mais rica, mais envolvente do que foi.
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AleixoItalo 15/09/2016

Mistérios, desaparecimentos, a força da natureza… Um terror insular pelas mãos do Stephen King sueco. John Ajvide Lindqvist conquistou fama já no seu romance de estreia, Deixe Ela Entrar, que falava da amizade entre um garoto e entre uma garota vampira, foi muito elogiado pela crítica e acabou virando filme – um sueco e um remake hollywoodiano – e logo de cara, o escritor sueco já foi comparado ao mestre do terror Stephen King. Agora em A Maldição de Domarö, o escritor escolhe o mar e o sentimento de culpa como os grandes vilões da história!

Comparações entre autores é muito utilizada para alavancar as vendas: George Martin / Tolkien, Rick Riordan / J. K. Rowling, etc… mas quase nunca se refletem na obra de fato, pois cada escritor apresenta uma narrativa bem diferente do outro. A constante comparação entre Lindqvist e Stephen King no entanto não é por acaso, a escrita dos dois é realmente muito parecida, e se eu não soubesse quem era o autor do livro teria chutado em King: histórias de horror atípico, uma grande construção dos personagens, flashbacks, e sim, a enrolação característica que deixa suas obras muitas vezes maçantes de se ler, são características dos dois escritores. A estrutura narrativa de Lindqvist é exatamente a mesma do escritor americano.

A trama conta a história de Anders que acaba tendo sua vida transformada após o desaparecimento de sua filha na ilha de Gävasten. Anos depois, divorciado e entregue as bebidas, Anders volta à fatídica região do desaparecimento e acaba descobrindo que Maja não é o único mistério que abriga a região: desaparecimentos que remontam desde os primórdios de Domarö, alucinações e um estranho “comportamento” do mar indicam que a região esconde algo bem tenebroso.

John Ajvide Lindqvist escreve uma história que explora os passados de seus personagens e do vilarejo. O passado de Anders e seus amigos – aquele tipo de história em que um grupo de amigos guarda um segredo oculto por todos – toma muitas páginas do livro e é de pouca importância de fato para o enredo como um todo, já o passado de Domarö é de vital para a história e é lá que os mistérios são desvendados. Se em alguns momentos a narrativa se faz arrastada, em outros são justamente os detalhes que servem para fazer a história fluir e criar a atmosfera necessária.

Dois fatores contribuem e muito para a atmosfera do livro: o frio e o gelo, cenário que é conduzido de forma magistral por Lindqvist, que sem precisar ficar detalhando toda hora, consegue deixar a cargo do leitor imaginar o dia a dia dos habitantes de Domarö e sua vida à beira do mar; e o mar propriamente dito. Se baseando em algum tipo de folclore europeu – com a ilha de Gunnilsöra, e os spiritus – ele faz do mar uma entidade onipresente, que dita todas as regras e está sempre à espreita. Além de uma excelente história sobrenatural, o autor ainda faz um paralelo com a ameaça que o mar é no mundo real, o oceano com todos os seus segredos e com todas as vidas que já levou – o pai de Lindqvist morreu afogado, e A Maldição de Domarö é uma espécie de “desabafo”!

A Maldição de Domarö é um livro denso sobre a perca, a solidão e os traumas, e sobre a dificuldade de lidar com isso. Além do lado psicológico bem forte no livro, não deixa de ser um excelente terror sobrenatural que funciona de forma bastante original!

site: papobarbaro.com.br
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Diego 25/04/2016

Títulos sempre são difíceis...
Então... o que leva uma pessoa que tem um trabalho de 30 laudas pra fazer e nem começou ele, concursos pra estudar, tentar ajeitar a vida social (leia: não estragar mais ainda), Vade Mecum pra ler e mais ma pilha de livros (50) que pretende ler antes de comprar outro, perder o tempo dela e fazer uma resenha?

Simples: Ao contrário de muitas pessoas aqui, acho que a maioria...
EU GOSTEI DO ANDERS! Talvez o fato de eu não ser mais tão jovem me faça ter gostado do personagem principal da história mais do que eu devia - e também por me identificar em muitas coisas com ele -, mas o fato é: Anders é um homem com crise existencial e de consciência.

Sabe, realmente me identifiquei muito com o Anders, com o desespero dele, angústia, os diálogos (mesmo poucos) com a Cecilia (pqp...foda pra caramba).

Lógico, se você quiser só algo pra meter medo (meio que não é mais minha praia =/), recomendo O Exorcista, O Iluminado, O Cemitério... livros que realmente te deixarão com medo, mas Maldição de Domarö te faz olhar a natureza humana (ao menos foi a maneira como vi o livro), e isso (após ler Laranja Mecânica), é MUITO legal.

Bom, sem grandes conclusões, mas RESUMINDO: Se procura algo pra te meter medo, dar calafrios e coisas assim...Maldição de Domarö não é pra você, de fato, acho que nenhum livro do Lindqvist (ao menos os que li) é pra você, mas se procura mais uma bela construção de personagens, problemas internos da vida adulta e coisas assim...acho que é um bom começo.
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Samara 04/12/2015

Sabe aquele livro que tem tudo para ser incrível e por um ou dois motivos fica no meio do caminho? Pois é. Para mim um dos motivos foi o Anders, o personagem principal. Ele passa por um drama e eu sei que deveria me compadecer dele, mas na maior parte do tempo só senti irritação. E que final foi esse?! De qualquer forma foi uma boa leitura
Samantha 24/03/2016minha estante
Pois é, ainda não terminei de ler, mas estou achando este Anders um pé no saco. As partes que ele aparece são MUITO chatas. Me apaixonei pelo Simon e Anna-Greta, mas o protagonista está conseguindo acabar com a minha empolgação...




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Gabi 22/01/2015

Logo no inicio achei o livro interessante pois não possui aquelas descrições chatas de paisagens que tornam a leitura cansativa. O suspense prende bem a atenção, mas antes mesmo de chegar à metade do livro, tive o pressentimento de que o desfecho não iria ser bom e dito e feito. O livro tem tudo para ser uma história intrigante, mas pude notar que o autor antes da metade do livro se perdeu na escrita. Talvez se o livro fosse mais curto, a história conseguisse ser melhor amarrada.
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Literatura 10/11/2014

A perda que mastiga o coração

Tenho por mim que na Suécia deve haver inúmeros escritores excelentes. Mas confesso que eles só começaram a aparecer em meu radar após dois sucessos: a série Millennium de Stieg Larsson (comprei a coleção toda de uma vez e ainda não li); o outro é o filme Deixa ela entrar, que assisti no original e também a refilmagem idêntica feita pelos americanos, sem tanto brilho. E é nesse ponto que queria chegar. Este filme é baseado em um romance de John Ajvide Lindqvist. Como gostei do filme, a necessidade de ler o romance pintou em doses cavalares logo a seguir.

Por uma concessão do querido amigo Danilo Babosa, que cedeu este livro de sua coleção, deixei de ler Deixa ela entrar e encarei A maldição de Domarö (Tordesilhas, 493 páginas), do mesmo Lindqvist. E que pancada levei. A escrita é poética, cheia de sentimentos, trabalhando os meandros, as entrelinhas das personagens e se imiscuindo cuidadosamente no fantástico, como se ele existisse de fato e de direito. Foi comparado a Stephen King pelo Washington Post, mas sua criatividade é puro Clive Barker.

O livro é dedicado a seu pai: Ele me deu o mar O mar roubou-o de mim. Por aí já dá pra perceber que vem coisa boa. O mar é personificado, um organismo vivo, uma entidade quase mítica, um ser temperamental. Fez-me lembrar de início o romance Solaris de Stanislaw Lem. Aliás, o título original é Människohamn que quer dizer Forma humana.

Durante um passeio entre Anders, Cecília e sua filha Maja, Simon (avô de Anders) recebe um aviso do amigo Elof que está de passagem por sua casa:

Elof se afastou da janela, encarou o chão e disse:

Acho que você deve ligar para ele e dizer que é melhor ir embora pra casa agora.

A partir daí o pesadelo se instala. Maja desaparece sem deixar rastros. Eles seguem suas pegadas até que elas finalizam, no meio da neve, no meio do nada, como se ela tivesse evaporado (não posso falar mais nada, isso acontece no início então não o tratei como spoiler):

Toda criança por volta de seis ou oito anos podia ter sido Maja. Esse pensamento o tinha reduzido ao desespero durante os primeiros seis meses após o desaparecimento dela. Todas as crianças que poderiam ter sido Maja, mas não eram Sua menininha, e somente sua menininha, tinha sido apagada. Não existia mais.

Já imaginaram a dor? Domarö é uma ilha e seus habitantes mais antigos têm segredos que não ousariam falar a nenhum forasteiro. Pessoas somem e o mar de aparente calmaria esconde sob suas águas poder, pesadelo, uma força desconhecida e descomunal:

O mar é um deus, uma divindade cega e surda que nos rodeia e tem sobre nós todo poder imaginável, e que, contudo, nem sabe que existimos. Nós somos menos que um grão de areia no lombo de um elefante, e, se o mar nos quiser, ele nos leva. É assim que as coisas são. O mar não conhece limites, não faz concessões. Ele nos deu tudo e pode tirar tudo de nós.

É isso, nosso planeta é praticamente água, ela está em tudo. Anders sabe bem disso, perdeu seu pai para o mar. Porém, a coisa pode piorar. Anders tem sua vida jogada no lixo. Onde está aquela vida aprazível, onde está o casamento perfeito, onde está a felicidade? Anders terá ajuda apenas de sua avó Anna-Gretta, personagem simplesmente maravilhosa, moradora antiga do local e Simon, um avô postiço, que se apaixonou por Anna-Gretta e decidiu passar seus dias ao lado dela. Simon, que foi mágico carrega consigo algo que poderá alterar a vida na ilha, mais que um segredo, ele carrega poder. Ganhou a vida com o ilusionismo, mas sabe que a magia verdadeira também existe em sua forma mais inexplicável.

site: Leia mais em: http://www.literaturadecabeca.com.br/resenhas/resenha-a-maldicao-de-domaro-john-ajvide-lindqvist-a-perda-que-mastiga-o-coracao/#.VGE4zvnF8xI
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