A Misteriosa Chama da Rainha Loana

A Misteriosa Chama da Rainha Loana Umberto Eco




Resenhas - A Misteriosa Chama da Rainha Loana


37 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


spoiler visualizar
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Giordano.Sereno 25/04/2021

O livro é ótimo. Mas o final...
O livro é muito bom, com experiência de leitura enriquecedora. São inúmeras referências a livros e músicas. Certamente não captei a maioria delas. Alguns livros mencionados na obra já estão na minha lista de futuras leituras. O livro é uma declaração de amor à literatura.
Alguns trechos são muito divertidos, como as menções a histórias em quadrinhos. Outros são de uma beleza lírica impressionante.
Só não gostei do final. Esperava mais. Não chega a ser aquele final horrível que te deixa com raiva do livro. Gostei do livro! Tanto que avaliei com quatro estrelas. Mas o final foi um pouco decepcionante.
comentários(0)comente



alekele_ 22/04/2021

Diferente e envolvente
Uma história diferente em que um homem que perde a memória, busca remontá-las. Não posso falar muito sem dar algum spoiler. Mas o que posso afirmar, é que Umberto Eco escreveu uma história maravilhosa.
comentários(0)comente



Nenna Amori 30/11/2020

Esse romance é simplesmente sensacional!!
Admito que no inicio não conseguia entender quase nada do que estava rolando na história, mas depois que engatei na história consegui entender o que havia acontecido. Esse livro é genial como o próprio Umberto Eco.
comentários(0)comente



Guilherme 26/07/2020

Assim que vi, esqueci.
Yambo é um livreiro-leitor e ele perdeu a memória, mas não a memória dos livros, mas a relacionada aos sentimentos íntimos. E ele não esqueceu dos livros porque eles estão intrinsecamente ligados a ele, tanto quanto escovar os dentes. E para recuperar esse passado perdido ele vai em busca de sua madeleine, que não pode ser outra coisa que não um livro.

Só consegui imaginar Yambo com a cara do próprio Eco, ora eles nasceram no mesmo ano; não sei quantos são os paralelos mas isso não importa porque isso não é o objetivo do livro. Umberto Eco esta nos mostrando o poder da memória, mesmo desmemoriado a dele é muito melhor que a minha, diga-se de passagem, como não temos futuro se perdermos o passado e sem a memória afetiva a vida perde quase todo o sentido.

Minhas leituras são pífias comparadas com as de Eco, por isso que me dá uma imensa alegria quando consigo comparar as minhas experiências como leitor com as dele. Uma delas é quando o título do livro nos impressiona mais do que a história dele, na nossa cabeça conseguimos traçar aquilo que o autor pôde colocar no papel.
comentários(0)comente



Barulhista 24/06/2020

Muito além do nome da rosa
Eu sei de tudo que falam sobre o Eco, e é tudo verdade, mas pra mim as pessoas deviam começar a lê-lo por este aqui e não pelo mais famoso.
comentários(0)comente



Silvana (@delivroemlivro) 09/06/2020

Livro que celebra outros livros: como não amar?
"Bíblia de 42 linhas de Gutenberg, o primeiro livro que se imprimiu no mundo (...). O in-fólio de Shakespeare: sonho número dois de todo bibliófilo."

"A misteriosa chama da Rainha Loana" é uma declaração de amor à literatura, a essas pessoas (não de carne e osso) mas aquelas feitas de celulose e tinta, que nos acompanham pela vida. Direto para a lista de favoritos!
comentários(0)comente



Raul 28/03/2020

A Nostalgia Transcendente
Umberto Eco é ícone de genialidade em suas obras por sua bagagem intelectual e capricho com sua escrita. A Misteriosa Chama da Rainha Loanna nos leva a uma nostalgia por aquilo que não vivemos. Ao nos enxergarmos encarnados na personagem principal, nos vemos, assim como ele, recobrando a memória dos fatos que vivemos. Uma leitura que ocorre sem percalços ou muitas surpresas, mas flui em constante redescoberta do passado.
comentários(0)comente



Jacque Spotto 10/01/2020

Que livro sensacional! A história em si é simples, quase um monólogo, os personagens secundários que interagem com Yambo (personagem principal) estão ali somente como plano de fundo, para nos deixar a par de algumas situações, do mais é o personagem em busca da sua identidade através dos livros e objetos da casa onde ele permanece boa parte da história. Mas o que torna esse livro enriquecedor é a quantidade de referências contidas em cada página! Você pode simplesmente lê-lo despretensiosamente e ignorar tais referências, mas achei isso impossível. A cada frase em outra língua (geralmente latim e italiano) citadas por ele, eu tinha que pesquisar do que se tratava, a cada referência a uma obra literária eu tive que anotá-la (estou com uma lista aqui de pelo menos 40 livros), a cada música, eu tive que ouví-la também, sem contar todo contexto histórico que nos leva a uma Itália assombrada pelo governo fascista. Tudo isso fez minha leitura ser lenta e demorada, todas as pausas para pesquisar sobre o que Umberto Eco minuciosamente expõe, isso deixou a leitura arrastada em certos momentos, mas só digo que vale muito a pena! Esse livro é uma enciclopédia em forma de romance ilustrado, meu livro está cheio de marcações e post-its explicando cada pedacinho que até então era desconhecido por mim.

?A cidade é só espaço e sol, pista para minha bicicleta de pneus remendados, o livro na estação é a única garantia de que, através da ficção, poderei reentrar numa realidade menos desesperada.? (pág. 384)
comentários(0)comente



Priscilla Akao 17/04/2019

Encontro com 40 autores -Ben Pasterk-página 166
Seu romance de 2004 ,A misteriosa chama da Rainha Loana, é excepcionalmente sentimental. Contendo traços autobiográficos levemente disfarçados da infância de Eco no Piemonte, o livro acompanha um livreiro que sofre de amnésia, cuja memória volta gradativamente com uma visita que faz à casa de sua infância. Sua identidade vai aflorando conforme ele reencontra as velhas capas de discos,livros,revistas e selos da Itália de Mussolini, que são reproduzidas como ilustrações - para "pessoas iletradas", brinca Eco - ao longo do texto.
Eco cresceu em Alexandria em uma família de classe média baixa. Seus pais eram indiferentes ao regime fascista,mas Eco iniciou sua carreira literária aos 10 anos, ao ganhar uma competição de redação de ensaios para "jovens fascistas italianos" sob o tema: "Devemos morrer pela glória de Mussolini e o destino imortal da Itália"?
comentários(0)comente



Gladston Mamede 14/11/2017

Um livraço que, no entanto, agradará a poucos por seus delírios. Contudo, eu o amei. Um ode à memória e ao esquecimento, um hino ao segundo terço do século XX (c. 1930 a 1960), uma declaração de amor à vida: nascimento, amores, mortes, dúvidas. Um trabalho de semiótica, de história, de cultura... um espetáculo, da infância à morte.
comentários(0)comente



Lilly 22/02/2015

TEDIOSO
Foi o meu primeiro livro que li do Humberto, e fiquei decepcionada, a ideia do livro é legal, mas ele não soube desenvolver, o personagem Yamboo fica muito tempo em Solara com as lembranças literárias da infância, quando começa a falar da Itália fascista é que melhora um pouco, pois o livro me deixou muito entediada. No começo do livro tinha quase certeza que seria um bom livro, pois consegui rir. Bom espero que O Nome da Rosa, não me decepcione como este.
Rosanateca 10/05/2017minha estante
A ideia do livro é um memorabilia. Uma memória, já que o personagem principal havia perdido a memória recente e precisava de alguma conexão. Além disso, é um passeio pelas memórias do próprio Eco, entre livros, revistas que acabaram por formar o autor que ele se tornou, além de um estudioso de renome. É o encontro de um apaixonado por livros com seus objetos de desejo. Recomendo uma segunda leitura.




Érica 08/02/2014

Sobre o que faz o "ser"
Se se discute religião ou filosofia lembrando que estes são assuntos altamente passíveis de discussões sadias e infinitamente enriquecedoras (não o contrário como afirmam alguns) - em algum momento da vida nos deparamos com as perguntinhas cruciais que questionam sobre o objetivo da vida e da existência do homem, a existência ou não de Deus/deuses e muito mais.

Dentre os questionamentos mais importantes sempre estará aquele com relação a quais elementos constituem o homem/mulher o indivíduo pertencente à espécie humana. O que faz com que sejamos quem somos tanto no campo individual, quanto no coletivo.

Grandes pensadores se debruçaram sobre o tema e continuam fazendo-o.

Umberto Eco, o famoso ficcionista italiano também se dedica ao tema em seu livro A misteriosa chama da Rainha Loana (2004).

Ao longo desta obra toma-se um banho quase literal de cultura italiana das décadas próximas aos anos 40 além de ter-se um panorama da cultura mundial. Ali também se vê a preferência do autor pelo estudo da Semiótica, já que a relação da personagem principal, Yambo, com sua própria estória é rompida em uma espécie de acidente que o deixa desmemoriado mas, sua amnésia resume-se apenas a si mesmo: detalhes como aparência, nome, casamento, filhos, enfim, vida são simplesmente apagados de seu cérebro, enquanto que ele pode citar tudo que não esteja de alguma forma conectado às suas emoções sem dificuldade. Seu ser-racional foi completamente poupado, ao passo que seu ser-emocional foi simplesmente deletado.

Assim, Yambo que nem mesmo sabe o motivo de ter tal apelido um senhor com filhos e netos, de cultura vastíssima (é um vendedor e colecionador de livros raros) empreende uma viagem por sua própria vida vasculhando pedaços de seu passado, livros, revistinhas, músicas, cadernos de escola, comidas em uma verdadeira viagem sensorial tentando reconstruir, em ordem cronológica seu eu perdido, suas lembranças.

E é exatamente aqui que Eco discute o que nos constitui usando uma personagem que alguns enxergam como uma manifestação do próprio ficcionista Yambo parece saber sobre todos os assuntos, é um erudito, como o autor cita de cor trechos de livros famosos assim como os pensamentos dos grandes da humanidade. Fala de história, geografia, filosofia, artes com uma desenvoltura inumana lembrando seu demiurgo que, além de grande conhecedor da filosofia, estuda literatura, linguística e, mais especificamente, a Semiologia (o estudo dos signos culturais e suas múltiplas interpretações) sendo Umberto Eco catedrático da Escola Superior de Ciências Humanas da Universidade de Bolonha.

Talvez o mergulho em tanto saber tenha me dado, como disse várias vezes enquanto lia o livro, a verdadeira dimensão da minha ignorância: tive de fazer algo que não fazia há anos ler o Misteriosa chama com um dicionário do lado. Descobri ou redescobri ali várias palavras como porcina, hipocorístico, hebdomadário, opúsculo e isto mencionando apenas as primeiras quatro que sublinhei e parei para pedir esclarecimentos ao pai dos burros. E, vou dizer a verdade minha solidariedade à tradutora Eliana Aguiar que se esmerou em manter o tom erudito, sem fazê-lo pesar sobre os ombros do leitor, tendo completado uma tarefa hercúlea.

Devo acrescentar Yambo, realmente, nos deleita com sua viagem no tempo: as músicas saltam das páginas do livro elas são mencionadas e, não raras vezes, vêm acompanhadas da letra completa com um desenho da época, em páginas cuidadosamente inseridas, réplicas de jornais ou revistas antigas.

É um livro belíssimo tanto pelo enredo instigante quanto pelas tantas ilustrações que datam das épocas de nascimento e crescimento tanto da personagem quanto do escritor.

A viagem através do tempo foi o que, de fato, me impressionou e me fez desejar, nem que fosse um pouquinho, ser italiana e ter a idade de Yambo para ter o completo entendimento não apenas intelectual daquelas páginas.

Imagino que este entendimento emocional seja algo como o que acontece quando, por exemplo, em uma rodinha de amigos, todos, não importa que ali estejam reunidas duas ou três gerações, cantam juntos uma mesma música que não toca mais no rádio, ou comentam detalhes de um programa que já não é mais televisionado aqueles pontos convergentes da cultura popular são parte da nossa identidade de povo, como Eco, tantas vezes, discutiu em seus trabalhos acadêmicos onde ele argumenta que a arte popular não quer minimizar ou destronar a arte erudita é apenas mais uma manifestação do que é ser humano.

Talvez, este livro seja sua maneira de comprovar de forma prática o que ele tantas vezes discutiu: uma música, um livro, uma página de jornal podem causar impressões tão profundas em alguém quanto um Da Vinci, desde que possuam aquele quê que faça parte da identidade cultural de um povo e por extensão, de cada um dos indivíduos daquela nação.

(publicado no jornal cultural "Conhece-te a ti mesmo")
Bruno Melo 20/10/2014minha estante
"A viagem através do tempo foi o que, de fato, me impressionou e me fez desejar, nem que fosse um pouquinho, ser italiana e ter a idade de Yambo para ter o completo entendimento ? não apenas intelectual ? daquelas páginas."

Foi exatamente o pensamento que me tomou durante a leitura deste livro, se eu fosse um cidadão italiano, com, mais ou menos, a idade de Yambo, certamente seria difícil fazer a leitura sem ser constantemente interrompido por um sentimento quase inebriante de nostalgia. Seria como se, daqui a uns trinta anos, topasse com um livro que quase me afogasse com uma narrativa detalhada de minha infância, adolescência e boa parte da juventude.

Adorei o seu texto o seu texto.
Abraço




Lista de Livros 24/12/2013

Lista de Livros: A misteriosa chama da rainha Loana, de Umberto Eco
“Evidente, se não começar a pensar que é tudo uma comédia, você dá um tiro na cabeça.”
*
“Precisamos saber de que somos feitos nós, estirpe de Caim.”
*
“Nada excita mais ao holocausto que o rancor de uma derrota.”
*
“E, enfim, como se sabe, o inferno, se existe, é vazio.”
*
“Comenta Hugo: “A mulher nua é a mulher armada.”
*
Mais do blog Lista de Livros em:

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2011/09/misteriosa-chama-da-rainha-loana.html
comentários(0)comente



37 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR