O Livro das Fábulas

O Livro das Fábulas Hermann Hesse




Resenhas - O Livro das Fábulas


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Geany 15/07/2023

Fábulas diferentes
Gostei bastante desse livro. Repleto de fábulas curtas, divertidas, diferentes...
Não tem uma linguagem difícil. Uma baita leitura de entretenimento, da pra refletir com elas também.
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caiocorrea_art 05/01/2023

Não curti mas adorei ver a evolução de Hesse
O Livro das Fábulas é um livro da fase do autor antes de passar um período no Oriente. Pra quem já leu Demian, Sidarta, O Lobo da Estepe, do mesmo autor, todos esses foram livros escritos na era pós período no Oriente.
Então esse é um livro de contos que mostra um Hesse mais conservador, mais focado em histórias de conteúdo católico, a questão da devoção e do movimento religioso.?Eu não diria que gostei do livro todo. Tiveram alguns contos que eu gostei bastante e outros eu achei muito chatos, pra ser bem sincero. Mas é um livro que mostra esse outro lado do autor. Ainda com a escrita impecável, linda de ler, percepções e visões muito interessantes sobre diversos aspectos. Mas também mostra Hermann mais caretinha, com uma visão de mundo bem menos ampla.?De maneira nenhuma eu recomendo esse livro pra quem nunca leu algum livro dele. Pra isso eu recomendo algum dos citados acima.?Mas pros que já admiram a escrita do autor, eu acho legal a leitura pra mostrar com esse contato com a cultura Oriental transformou a forma de pensar nele.

Livre-se
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Ludmila 27/01/2022

Eu não desgostei. Mas tbm não gostei. Sei lá o que eu achei desse livro! Como todos os livros de contos, uns são melhores que outros, mas no geral é meio mais ou menos.
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Fabio Shiva 26/01/2022

Hermann Hesse e a promessa de voos mais altos para a humanidade
Hermann Hesse é um de meus seres humanos favoritos. Através da leitura e releitura de seus livros incomparáveis, fui aprendendo a amar e admirar a luminosa, corajosa e nobre alma do autor, na mesma medida em que seus textos me inspiraram a buscar a luz, a coragem e a nobreza em minha própria vida. Li pelo menos duas vezes cada uma de suas obras principais: “O Lobo da Estepe”, “Demian”, “Sidarta” e meu preferido, “O Jogo das Contas de Vidro”. Já iniciei a terceira rodada de leituras com “Viagem ao Oriente”, que aliás é o livro que recomendo a todos como primeiro contato com Hesse. Há também alguns poucos que só li uma vez, como “Debaixo das Rodas” e “Knulp”.

Dito isso, preciso explicar que essa ordem de leitura é ditada pelo destino. A cada vez que leio um livro de Hermann Hesse, fico tão enlevado que preciso imediatamente compartilhar esse encantamento com alguém querido. Daí passo adiante o livro, confiando que outro exemplar me chegará às mãos no momento certo. Até aqui, a vida não me tem falhado nessa abundante provisão.

E isso tudo para falar de minha alegria de ler “O Livro das Fábulas” pela primeira vez! Esse é o segundo livro de contos dele que leio, então existe ainda o frescor de saborear o seu estilo inconfundível em narrativas mais curtas. E por falar em estilo, alguns dos contos estão tão impregnados da alma de Hesse que não poderiam ter sido escritos por outra pessoa. Esse é o caso, especialmente, de “Um Passeio há Cem Anos”, “O Contador de Histórias” e “’Chagrin d’Amour’”, que me deram uma nostalgia profunda, uma vontade de morar para sempre no planeta Hermann Hesse!

Mas “O Livro das Fábulas” traz também algumas deliciosas surpresas, como “A Involuntária Viagem de Anton Schievelbeyn pelas Índias Orientais”, aventura de navegações e naufrágios que evoca clássicos como “A Ilha do Tesouro” de Robert Louis Stevenson e “Robinson Crusoé” de Daniel Defoe.

Um dos contos que mais me marcaram foi “O Anão”, que traz essa inspiradora fala sobre a arte de contar histórias:

“Uma boa história é como uma boa montaria. A caça brava vive escondida e é preciso armar emboscadas e ficar de tocaia horas e horas a fio, na boca dos precipícios e florestas. Os caçadores mais apressados e impetuosos afugentam a caça e nunca obtêm os melhores exemplares.”

Outro conto que me fez pensar bastante foi “Uma Noite com o Doutor Faustus”, onde Hesse visita esse personagem tão caro à Literatura Alemã (tendo inspirado as célebres obras de Goethe e Thomas Mann). Aqui Mefistófeles, o endiabrado servo do Doutor Faustus, aparece com um maravilhoso invento, que permite captar cenas que “estão ainda ocultas no insondável futuro”. Diante do Doutor e de um convidado de honra, Mefistófeles coloca a engenhoca infernal para funcionar, transmitindo um constrangedor espetáculo de ruídos assustadores (provavelmente o barulho do trânsito de uma cidade moderna), além de trechos de poesia rasa, música sensual e idolatria geral à mediocridade.

Essa é a maneira de Hesse de tecer sua refinada crítica à decadência das artes e dos valores espirituais na sociedade moderna. Esse é um tema recorrente em sua obra, e me lembro do impacto que tive ao ler, em “O Lobo da Estepe”, as sinistras (e certeiras) previsões que Hesse foi capaz de tecer a partir do impacto de ouvir a música de Mozart transmitida por um gramofone. Isso evoca imediatamente outro alemão genial, Walter Benjamin, em seu livro “A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica”, junto com um debate que continua polêmico: será que de fato estamos vivendo essa decadência na cultura e na arte? Ou isso configura, como querem alguns, o eterno queixume dos velhos diante do que é novo: “no meu tempo as coisas eram bem melhores…”?

Penso que qualquer resposta generalizante será equívoca. Existe, de fato, um componente pessoal de sempre achar que aquilo que encantou sua juventude é melhor que aquilo que encanta a juventude dos outros. Contudo, ao ler Hermann Hesse, é inevitável sentir no tutano dos ossos que a humanidade está destinada a coisas mais elevadas que aquilo que ocupa os corações e mentes da maioria das pessoas hoje. Não digo isso como lamentação, mas como esperançoso prenúncio: a decadência das artes anuncia o inevitável fim da atual e enferma sociedade, com o consequente advento de uma nova sociedade. Como leitor, como artista e como ser humano passo meus dias vislumbrando o alvorecer dessa bem-vinda novidade.

Ao pesquisar na Internet, descobri essa versão em Audiolivro de “O Livro das Fábulas”: https://youtu.be/BCRcGjLEJ_4.

https://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2022/01/hermann-hesse-e-promessa-de-voos-mais.html




site: https://www.facebook.com/sincronicidio
Rosangela Max 26/01/2022minha estante
??????


GIPA_RJ 12/02/2022minha estante
Interessantíssimas as suas impressões sobre a obra de Hesse. Li apenas Demian , mas a conexão com este autor me acompanha desde a infância pois O Lobo da estepe era um dos livros de cabeceira de meus pais.
Demian me impressionou muito , e intuitivamente sinto que o próximo deverá ser O Lobo.
Grato por me lembrar disto.




Fábio 13/10/2012

Hermann Hesse e suas histórias inspiradoras
Fábulas modernas, de excitante enredo e tecidas em estilo fluido e magnético, que conduzem o leitor a um mais profundo conhecimento de si mesmo, do semelhante e do mundo em geral, desde os alvôres do primeiro século à angustiada e tormentosa época contemporânea.
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