Wagner Fernandes 07/06/2022A maestria de MAGOLi algumas resenhas negativas sobre "MAGO: APRENDIZ", e em determinados pontos concordo com certas opiniões. Não é um "O Senhor dos Anéis", não tem a linguagem rebuscada de Tolkien, mas também não é uma história ruim, não! Trechos do livro podem até remeter à obra de Tolkien, mas quando chega na parte de "MAGO: MESTRE" a narrativa dá uma guinada totalmente diversa.
Descobri que os fãs da saga têm uma bronca com a editora Saída de Emergência por causa dessas edições. O livro 1 simplesmente termina de repente. As capas, embora bem bonitas, também não têm nada a ver com o conteúdo e que a capa do livro 3 deveria ser a do livro 2. Que confusão!
Assim como no caso de "DUNA" e "MESSIAS DE DUNA", "MAGO: APRENDIZ" e "MAGO: MESTRE" deveriam ser um livro só.
Problemas editoriais à parte, o fato é que, tomando em conjunto ambos os livros, temos uma história fantástica cheia de reviravoltas, cenas de perder o fôlego, drama, conspirações, filosofia, ternura, surpresa, angústia, ansiedade com várias decisões tomadas pelos personagens. O capítulo 11 de "MAGO: MESTRE", onde Pug usa todo seu poder e provoca o caos numa celebração real é espetacular e assustador. Assustador também é Tomas no reino élfico e as atitudes que provocam horror em todos ao redor. Outro destaque, para finalizar, é a aventura do Príncipe Arutha em Krondor, onde foi buscar ajuda para combater os exércitos de Kelewan, mas se viu em apuros com um golpe de Estado por um vilão inesperado. E o destino de sua irmã Carline, do irmão Lyam e do pai são igualmente emocionantes.
Uma história muito boa e que vale a leitura. Cumpre o que propõe: entreter e fornecer uma viagem divertida por um mundo de fantasia sem grandes pretensões.
Nota 5,0