Mestre

Mestre Raymond E. Feist




Resenhas - Mago: Mestre


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Cussa Mitre 04/07/2015

É complexo avaliar um livro pela capa? Muito! É complexo avaliar uma saga de mais de 30 livros lendo apenas um? Não diria complexo, eu diria que é impossível!

Mago: Mestre é a "continuação" de Mago: Aprendiz. Coloco tal informação entre parênteses porque o que muitos não sabem é que os dois livros eram apenas um no original, "Magician". Logo, ao se ler o primeiro sem saber que ele é na verdade a "primeira metade de um livro", pode parecer que a história está inacabada. E de certa, está! Afinal, você estará na metade de um livro!

Apesar de alguns trechos "confusos", eles parecem ser propositais, pois tais informações a serem passadas são realmente confusas até para os personagens do livro. Raymond consegue esconder seus reais intentos, colocando personagens aparentemente rasos, para depois arrebatar-nos com revelações que nos fazem querer ler o livro novamente, sobre a ótica das novas informações. O famoso PLOT TWIST!

Ainda há de se considerar que muitas das coisas que são colocadas no livro não foram tão bem "desenvolvidas" para que possam ser em livros futuros. Afinal, este é apenas o segundo livro de uma série, repito eu, de mais de 30 livros!

Altamente recomendado para aqueles que gostam de um livro que sabe dosar todos os sentimentos a serem passados ao leitor: raivar, amor, preocupação, carinho, ódio e tudo o mais que possa sentir.

Justificativa de nota: entendo o motivo de alguns pontos serem confusos. Mas a confusão muitas vezes pode levar alguns leitores ao cansaço. Aqueles que não se deixarem abater por tal sentimento irão encontrar um livro maravilhoso.
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Albarus Andreos 13/02/2015

Lento, cansativo, repetitivo...
Pug foi escravizado e levado para o mundo de Kelewan, onde imperam os tsurani. Sofre nas mãos de seus novos senhores, suportando toda sorte de maus tratos enquanto sonha em voltar para Midkemia. Tomas foi corrompido pelas forças do mal ancestral ao utilizar as vestes e a espada de um dos antigos Senhores dos Dragões, deixando aflorar um poder imenso, além de uma crueldade inexplicável. Esta é a história que vamos ler em Mago – Mestre (Editora Saída de Emergência, 2014), escrita por Raymond E. Feist, o segundo, e ligeiramente melhor, volume da Saga do Mago, até aqui.

Difícil dizer o quanto este livro é ou não um avanço, com relação ao primeiro volume, que me deixou realmente em dúvida quanto a seguir ou não esta série. Enquanto o primeiro era apático, mal planejado, lento e infantiloide, este segundo parece ter acertado um pouco mais, concentrando-se nos dois personagens principais, esmiuçando mudanças que farão deles mais que simples mortais, mais adiante. A escrita de Feist, contudo, não se aguça, mas temos um ambiente mais sombrio, mais sangrento, onde as coisas são mais coordenadas. Deixamos de lado pontos chatos, como o namorico de Pug e Carline, e nos embrenhamos em fatos sinistros que se descortinam por detrás da história anterior.

Pug, está mais amadurecido como personagem, sem ser paparicado a todo momento por alguém, como acontece no livro anterior, sabe-se lá porquê, já que ele é um simples menino pobre que começa a aprender magia. Tomas, após encontrar as armas mágicas nas cavernas do anões começa a ser assombrado pelo seu antigo possuidor, Ashen-Shugar, e passa a expressar cada vez mais o lado maléfico que aterroriza os elfos de Elvandar, lembrando-lhes um passado sangrento que sequer ousam recordar. Enquanto isso, Arutha viaja o reino tentando arranjar reforços para resistir à invasão tsurani, mas rivais ao trono parecem não se importar tanto assim em serem conquistados. Temos muito mais ação nesse livro, o autor nos leva mais facilmente pela mão, trilhando os caminhos entre os dois mundos.

Como disse, Pug, após um período de sofrimento no mundo dos tisurani, é descoberto como mago e então treinando para ser um Grande, como os tsurani chamam os feiticeiros. Ele acaba revelando grande habilidade, e aos poucos passa a sentir amor pelo novo mundo em que está. Um caso típico de Síndrome de Estocolmo no mundo da fantasia, diga-se de passagem. É um dos pontos altos do livro. O autor sabe como incutir essa mudança de mentalidade no garoto, através dos anos. Contudo, Milamber, como passa a ser conhecido, jamais esqueceu Midkemia, mas aí conhece o amor pela escrava Katala e se inteira cada vez mais nas vicissitudes da política imperialista arcaica de seu novo mundo.

Já Tomas segue vencendo guerra após guerra contra os invasores. Passa a sentir afeição pela rainha dos elfos e é correspondido, embora esta nutra sentimentos discrepantes relacionados à tradição élfica e a sua posição perante o reino de Elvandar. Tomas contudo cresce em prestígio ao mesmo tempo que vai cedendo ao seu lado sombrio e sanguinário. Vez ou outra vemos flashbacks mostrando a dualidade que ele assume, como Ashen-Shugar, um valheru, como era conhecida a antiga raça dos poderosos Senhores de Dragões, que exterminou a própria raça e libertou os elfos, que até então viviam escravizados, após a Guerra do Caos, eras antes. Os diálogos são mostrados a todo momento no enredo, fundindo os dois personagens no compasso em que eles passam a entender que “são a mesma pessoa”, só que em épocas diferentes e podem se comunicar através do tempo e espaço. É uma das partes mais interessantes do livro.

Arutha viaja o mundo na companhia de Martin do Arco após este descobrir que uma nova e definitiva invasão tsurani está para acontecer, logo depois do inverno. Ele tem que correr contra o tempo para arregimentar um novo exército que reforce as tropas de Crydee, mas ao ver as bandeiras de Bas-Tyra hasteadas nas torres de Krondor, percebe que há algo mais em jogo.

Um novo personagem nos é apresentado. Kasumi é filho de Lorde Kamatsu da família Shinzawai, senhor tsurani de Pug, que junto com forças leais ao imperador deseja restabelecer a paz com o mundo de Midkemia. Se no primeiro volume tive a impressão que os tsurani tinham feições orientais, isso muda um pouco nesse livro, apesar da evidente influência japonesa dos nomes. É que há ocasiões em que Kasumi se passa por um midkemiamo, sem que qualquer alusão seja feita aos seus olhos puxados. Como isso passaria despercebido se tivessem compleição física diferente dos midkemianos?

Ele planeja meticulosamente um plano que pode estancar o banho de sangue perpetrado pelo Senhor da Guerra tsurani, que reúne a maioria dos grupos dominantes ao redor de si. Se ele puder atravessar o portal entre os mundos, aberto pelos tsurani, com a ajuda dos antigos escravos, Pug e Laurie, terá uma esperança de levar a oferta de paz ao Rei Rodrick. Porém Macros, o Negro, parece ter planos diferentes.

Essa é a espinha dorsal desse romance, contudo, novamente temos partes do livro em que Feist insiste em contar ao invés de mostrar a história. Na minha opinião, não tem nada pior num escritor que essa péssima técnica. Páginas e mais páginas de descrições de como as coisas aconteceram, o que os outros fizeram e como se comportaram. Não consigo entender porque simplesmente não deixou a história fluir, deixando que os fatos fossem acontecendo e se contassem por si. Como no livro anterior, ele insiste em pular acontecimentos importantes, que poderiam agregar conteúdo, simplesmente dizendo que aconteceram. A inabilidade de narrar batalhas é irritante! No final do livro novamente perde um tempo danado descrevendo como foi a coroação do novo rei de Midkemia. Páginas e mais páginas se arrastam. O livro não termina nunca.

Na boa, ficamos quase pau a pau com o livro 1 – Mago Aprendiz, o que é muito ruim. Alguns avanços na qualidade da história se perdem quase que totalmente pela inépcia de Feist em criar expectativas, desenvolvê-las com habilidade e finalizar bem, dar voz aos personagens e criar situações bem planejadas. Os personagens são péssimos. Todos planos e iguais. Os bons momentos de Tomas com sua aproximação do valheru e de Pug quando está em treinamento, se perdem na aridez do restante do livro. A intriga que se inicia em torno de Martin do Arco, quanto à sua paternidade, acaba não sendo bem aproveitada e a desfecho é decepcionante. Isso para não falar de Rolland, que veio e foi sem mostrar por quê. Tudo é fácil demais, todo mundo fica feliz no final e cada mocinho arranja uma mocinha para namorar (Plim-Plim).

Acho um absurdo que se diga que a BBC considerou a obra de Raymond E. Feist um dos melhores livros da língua inglesa. Só pode ser piada! Ria, se puder, dessa afirmação, insistentemente estampada nas capas dos livros da série. A Saga do Mago segue fria, e sem mostrar tendência para esquentar. Quase nada me faz recomendar esse livro. Fraco pacas, uma escrita arroz com feijão, mas que pode ser ainda uma boa pedida para leitores mais jovens e pouco exigentes. Mago Mestre perde em inteligência para obras de fantasia similares, nessa faixa etária, como Harry Potter (Ed. Rocco) de J. K. Rowling, O Caldeirão Negro (Ed. Objetiva), de Lloyd Alexander, Percy Jackson (Ed. Intrínseca) de Rick Riordan ou até mesmo Deltora Quest (Ed. Fundamento), de Emily Rodda, muito menos pretensiosa. Não perca seu tempo, caro leitor, pois Mago Mestre, de Raymond E. Feist é tão Aprendiz quanto seu antecessor.

site: www.meninadabahia.com.br
Leandro 23/04/2015minha estante
Como eu digo, Mago é uma aventurar fantasticamente mediana. Foi como ler uma partida muito grande de D&D


Bia 13/05/2015minha estante
Tive a mesma sensação que você ao ler. Muito entediante torando uma leitura cansativa e bem difícil de conseguir concluir.


César 29/04/2016minha estante
Concordo. Acabei de terminar o livro dois e não sei se continuo. Não consigo entender como uma história que é contada tão atropeladamente consegue ser tão enfadonha.


Luis 04/01/2017minha estante
Estou lendo o livro 2 e tanto o 1 quanto o 2 são bem mais ou menos, não sei se devo dispor mais tempo lendo os outros 2...


Ialy 21/07/2017minha estante
Concordo em número, gênero e grau. Peguei o segundo achando que com a guerra e tudo o que aconteceu, os personagens iam ganhar alguma dimensão, mas acho que eles perderam outra ao longo do livro. As reações são tão ruins que eu tive que aprender a ler com os olhos revirados.




Livros e Citações 17/01/2015

Ritmo louco
Autor: Raymond E. Feist
Editora: SdE
Páginas: 432
Classificação: 5/5 estrelas

http://www.livrosecitacoes.com/resenha-saida-de-emergencia-mago-mestre-raymond-e-feist/

É duro iniciar a resenha desse livro, o segundo de uma saga que me surpreendeu e me fez acreditar no potencial da Saída de Emergência no Brasil, e desde então o tempo passou, mais novidades vieram, e após ler Mago: Mestre eu definitivamente acredito que essa editora, junto ao Grupo Sextante, decidiram que 2014 seria o ano de começar uma mudança no mundo editorial, e é inegável que conseguiram. Os amantes de fantasia agradecem porque até mesmo nós nos dividimos em várias vertentes, vários gostos, e finalmente é possível encontrar uma editora que entenda e invista nisso.

"O caminho do poder é um caminho de voltas e reviravoltas."

Entretanto, apesar de ser viciada em fantasia de todos os gêneros, a épica é aquela que mexe comigo, me faz parar, e esse livro, nossa, esse livro me abalou e surpreendeu até o âmago, completamente viciante, nada previsível e, acreditem se quiser, melhor que o primeiro e eu nem sabia que isso era possível.

Anos se passaram desde os acontecimentos que iniciaram os conflitos entre os Tsurani e Midkemia e pouco sobrou dos garotos que conhecemos no primeiro livro, e nem todas as mudanças foram boas. Pug está para se tornar algo mais entre Tsurani e entre esses estranhos ele acredita que pode formar seu novo lar. Já Tomas está perdido entre memórias de uma raça antiga, e mesmo seus antigos amigos o temem, e Arutha precisa lidar com o risco de uma guerra civil em uma sociedade que já está despedaçada por outra guerra que já dura anos e não aparenta que vai cessar tão cedo. Mas apesar de cada um desses garotos ter seguido um caminho diferente, cada um é uma peça em um jogo que eles desconhecem e cabe a eles, principalmente a Pug e Tomas, que não passavam de medíocres garotos, se unirem para serem os heróis que nunca esperavam se tornar.

"Sou o arquiteto de minha própria prisão."

Confesso que não sabia bem para onde a história estava se encaminhando a partir disso, tão grande era a mudança que eu mal conseguia encontrar nos personagens as características que me marcaram quando os conheci, me senti muitas vezes no escuro e o resultado disso foi eu me tornar ainda mais apaixonada pela escrita de Raymond E. Feist, fique de cara e cada partícula do meu ser se voltou para esse livro, para viver e respirar através dele, e se fosse possível eu pararia o tempo para curti-lo.

A grande jogada do autor foi fazer o leitor oscilar entre o suspense e as grandes revelações, foi difícil tomar um tempo para respirar porque a sensação era de que eu perderia algo, meu medo era parar a leitura e não me animar tanto com as grandes batalhas ou não me emocionar com os reencontros ao retomar a leitura tamanha a tensão e essa talvez seja a característica que pode tornar esse livro odiado por alguns leitores, ou você segue seu ritmo ou você é afogado na primeira onda de adrenalina e deixa essa história para, quem sabe, outro dia.

Porém, posso falar somente por mim ao dizer que amei esse ritmo louco, acredito que tudo se encaixou e mais uma vez o autor mesclou perfeitamente a ficção e a realidade ao mostrar que apesar das mudanças a essência de uma pessoa não muda e é isso que me faz amar tanto fantasia épica. Pode até ser um mundo todo novo, com criaturas que nunca encontraremos no nosso, mas a essência humana continua a mesma e me faz um pouco esperançosa de nossa própria realidade.

"Você tem medo. Todas as criaturas temem a mudança, até os deuses."

Resenha por: Gabrielle

site: http://www.livrosecitacoes.com
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Paulo 16/01/2015

Não é um livro pequeno.
Essa resenha é da edição completa, em inglês, logo não terá(muito) spoilers do primeiro ou segundo livro.

Magician, de Raymond E. Faist, realmente não é um livro pequeno. E não digo isso pelas suas mais de 800 paginas. Não. Magician é um livro completo, com uma historia bem amarrada e acabada, contando com dois mundos distintos e muito bem trabalhados. O primeiro, Midkemia, tem uma estrutura próxima da fantasia clássica, com elfos, anões, goblins, magia e tudo mais.

A história começa calma e com um ritmo lento, apresentando aqueles que, mais tarde, serão o centro da história. Arutha e Lyan, filhos de Borric, Duke de Crydee, que lideram duas das quatro frentes de batalha narradas na obra. Carline, a belíssima menina princesa que durante, mas não apenas, sua infância fez qualquer garoto se ajoelhar perante sua beleza. Martin, o mestre de caça, Aglaranna, rainha dos elfos e Kulgan, o mestre mago. Ainda temos, é claro, os dois personagens nos quais a história se centraliza. Tomas e Pug. Tomas, um garoto alto e sempre mais forte que os demais, e Pug, melhor amigo de Tomas, mais baixo e fraco que os outros.
O leitor acompanha diversos fatos durante o livro, mas são esses dois personagens que, de uma forma ou outra, tem os maiores impactos na história. A mudança de Tomas e de Pug no decorrer da obra é muito bem estruturada.

O ritmo da historia aumenta com a chegada de um barco diferente na costa de Crydee. É um barco de outro mundo, um mundo chamado Kelewan

A partir desse momento, a historia avança em um ritmo cada vez maior, sento apresentada por pontos de vista de diversos personagens. A chegada ao mundo de Kelewan é marcada pelas diferenças sociais e culturais entre eles e os personagens de Midkemia. Um dos momentos em que está diferença é mais destacada é no seguinte trecho(original, em inglês):

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The man said nothing, but when the overseer approached, directed his remarks to him. "The slave was right, and you were not. The tree was rotten. It is not proper for you to punish him for your bad judgment and ill temper. I should have you beaten, but will not spare the time for it. The work goes slowly, and my father is displeased."

Nogamu bowed his head. "I lose much face in my lord's sight. May I have his permission to kill myself?"

"No. It is too much honor. Return to work."
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A evolução de cada personagem é mostrada com maestria, em pequenos pedaços, seguidos de outros com outros personagens. A noção do tempo é bem trabalhada, não permitindo que um leitor menos atento se confunda com esse detalhe, sempre falado clara e abertamente. O impacto das ações dos personagens são trabalhados em uma teia na qual o acontecimentos passados repercutem nos anos futuros sem nenhuma falha aparente.
Entretanto a ápice chega e vai e o livro continua. Depois do ponto alto da historia, o ritmo começa a cair, lentamente, até acabar-se calmamente em um final calmo e sem surpresas. Algo bem vindo, depois das várias e pesadas reviravoltas apresentadas até ali.

Apesar das oitocentas e tantas paginas conseguirem contar uma épica campanha, essa obra é como uma introdução ao vasto universo de Riftwar. Vejo como uma prévia do que esperar dos próximos livros da série. E acredito que vou gostar do que vou ver.
Paulo 16/01/2015minha estante
Errei na nota, esqueci de marcar as estrelas. 5 estrelas.




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Anderson Tiago 19/11/2014

[RESENHA] Mago: Mestre (A Saga do Mago #2) - Raymond E. Feist
Quando publicou Magician em 1982, o autor Raymond E. Feist precisou fazer concessões aos editores e realizar cortes em sua obra. Eles só não imaginavam o quão bem sucedido o livro seria e, dez anos depois, o autor teve a chance de lançar uma nova versão com todo o material que havia sido deixado de fora novamente integrado ao livro. Por causa disso, algumas edições do livro foram divididas em duas partes: Aprendiz e Mestre. Embora alguns leitores possam desgostar dessa divisão, é importante ressaltar que ela foi uma exigência do autor, que só negocia os seus direitos nesse formato.

Mago Mestre dá continuidade à história alguns anos após o volume anterior. O aprendiz de mago, Pug de Crydee, foi feito prisioneiro pelos invasores tsuranis e levado para Kelewan, a terra natal do Império Tsuranuanni, através do portal que dá nome à saga no original (The Riftwar Saga, ou seja, A Saga da Guerra do Portal). Em Kelewan, por anos, Pug é escravizado e forçado a trabalhar em condições precárias e somente a sua força de vontade o faz sobreviver onde todos os outros escravos perecem. No pântano onde trabalha, o antigo aprendiz conhece Laurie, um trovador de Midkemia, que terá um papel importante nas aventuras por vir.

"— Não, Pug. Existem muitas formas de amar alguém. Às vezes, desejamos tanto o amor que não somos exigentes com quem amamos. Outras vezes, transformamos o amor em uma coisa tão pura e tão nobre que nenhum pobre ser humano poderá corresponder a tal visão. Porém, na maior parte das vezes, o amor é um reconhecimento, uma oportunidade de dizer: “Tem algo em você que eu aprecio.”

Por outro lado, o amigo de infância de Pug, Tomas, continua a se tornar cada vez mais, sob influência da armadura dourada que recebeu do dragão Rhuagh, algo além de um simples ser humano. Agora um comandante astuto e cruel de tropas de elfos e anões, Tomas é um general de Elvandar, a cidade dos elfos, além de alimentar um sentimento correspondido por Aglaranna, a Rainha dos Elfos. No entanto, por conhecerem as origens sombrias da armadura, a própria Rainha e alguns elfos temem que Tomas se transforme de defensor em tirano. A armadura em questão pertenceu a Ashen-Shugar da raça dos valheru, seres antigos com poderes semelhantes aos deuses de quem os elfos eram apenas escravos. Ashen-Shugar agora divide a consciência de Tomas com o próprio e o destino de muitos depende de quem irá se sobressair na disputa pela mente e alma do garoto.

"Tomas está se tornando aquilo que está se tornando. Podemos ajudá-lo nessa transformação. Os nossos Tecedores de Feitiços já trabalham para isso. Caso o poder absoluto dos valheru se erga sem restrição no rapaz, ele terá capacidade para afastar a nossa magia protetora, tal como você afastaria um galho que o atrapalhasse em seu caminho. Porém ele não nasceu um Antigo. A sua natureza é estranha para os valheru, como a natureza deles era para os outros. Com o auxílio dos nossos Tecedores, a sua capacidade humana para amar, sentir compaixão, compreender poderá atenuar o poder desenfreado do valheru. Se assim for, poderá… poderá se revelar uma dádiva para todos nós. — Dolgan teve a certeza de que a Rainha ia dizer algo diferente, mas permaneceu em silêncio enquanto ela prosseguia. — Se o poder dos valheru se unisse à capacidade humana de odiar cegamente, de selvageria e de crueldade, seria um poder a ser temido. Só o tempo nos dirá o que sairá dessa junção."

Assim como em Aprendiz, a narrativa de Mestre acompanha outros personagens além dos dois protagonistas. Entre esses personagens destaco o Príncipe Arutha, que desde o primeiro volume considero o meu personagem favorito, e Martin do Arco, que guarda um segredo que pode ter consequências devastadoras sobre o futuro do Reino. Além desses, outros personagens que recebem um maior destaque nesse volume em relação ao anterior, são: Lyam, o irmão mais velho de Arutha; a Princesa Anita de Krondor, que não passava de uma criança mimada em O Aprendiz; e Macros, o Negro, o feiticeiro que parece ter influência em todos os acontecimentos, tanto em Midkemia quanto em Kelewan.

"— Onde termina o dever e começa a ambição pessoal? Onde termina a justiça e começa a vingança?"

Mago Mestre é um livro que expande a Saga do Mago, uma vez que não se concentra apenas em Midkemia, mas nos apresenta à cultura, costumes e à história de Kelewan, humanizando os tsurani e os tornando mais do que meros invasores. A narrativa segue os padrões apresentados na sua primeira parte e se atém aos momentos cruciais para história. Alguns leitores que preferem que cada momento seja descrito nos seus mínimos detalhes podem se incomodar com essa característica, mas, dentro do contexto da obra, essa velocidade torna a leitura bem dinâmica fazendo com que páginas sejam viradas uma atrás da outra.

Conseguirá Pug retornar a sua terra natal e se tornar um mago poderoso? Será que Tomas será dominado por uma criatura dos tempos antigos e se tornará um inimigo mais cruel do que os próprios invasores? Arutha será capaz de rechaçar os ataques dos tsuranis a Crydee? Confira em Mago Mestre.

site: http://intocados.com.br/index.php/literatura/resenhas/449-resenha-mago-mestre-a-saga-do-mago-2-raymond-e-feist
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Rafael 08/10/2014

Mago: Mestre - Começo, meio e fim
Essa história é tão boa quanto a primeira.
E tem uma coisa interessante, apesar de ser uma série gigante, o livro tem fim, ou seja, se Feist não tivesse escrito nenhum livro após este, a história estaria completa com começo, meio e fim.
Recomendado.
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cotonho72 29/04/2014

Excelente!!!
Nesse segundo livro, a Saga do Mago, já se passaram mais de três anos desde que iniciou a guerra em Crydee, e agora Pug que fora capturado e levado de seu mundo, Midkemia, para Kelewan, a terra natal de seus inimigos Tsurani, vive como escravo num pântano, juntamente com seu novo amigo Laurie, o trovador. Durante esse período aprenderam o idioma daquele povo, um diferencial importante para ambos. Depois de alguns acontecimentos eles foram levados para a casa do Lorde Shizawai, um senhor Tsurani, e tornaram-se servos na sua fazenda.
Tomas virou um grande guerreiro depois que herdou a armadura de um poderoso dragão, dotada do poder de um povo extinto, que habitou no mundo antes dos homens e anões, denominados como Valheru, ele, os anões das Torres Cinzentas e os elfos de Elvandar, lutam contra os invasores de Midkemia.
Arutha, príncipe Crydee, vê que o fim dessa guerra esta longe de acabar e que uma nova ofensiva em maior escala pode ocorrer na próxima primavera, e por isso viaja rumo a Krondor em busca de reforços, mas isso não será tão fácil como esperava.
Quando um dos magos dos Tsurani, um Grande de vestes negra, descobre que Pug possui magia dentro de si, leva-o para a Assembléia, lá ele se torna Milamber, um dos magos mais poderosos que o reino já teve.
Além da interminável guerra, uma coisa preocupa a rainha dos elfos, Aglaranna: O poder que a cada dia cresce em Tomas pode ser perigoso para o seu povo, se ele não conseguir controlá-lo.
Arutha descobrirá que os problemas que existem no reino são tão grandes quanto os exércitos inimigos, a traição do Duque Guy Du Bas-Tyra é uma grande ameaça para todo o Reino e Arutha sabe que agora as coisas se tornaram ainda mais difíceis, pois mais uma guerra pode iniciar.
O autor Raymond E. Feist, consegue nesse segundo volume, deixar a história ainda mais empolgante, a luta pelo poder de ambos os mundos é ainda maior, a transformação de Pug, Tomas e Arutha são significativas e de tirar o fôlego, além da inclusão de novos personagens que enriquecem ainda mais essa série, a demonstração do poder de Pug (agora Milamber) é fantástica, para quem gosta do estilo de leitura, está mais do que recomendado.

site: devoradordeletras.blogspot.com.br
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GianiPlata 26/04/2014

#EstranhaMagia – Mago Mestre (Livro 2) – Raymond Fiest
Oiiii Povo Munito de meu core!!!
Eu e minha amiga Lara, do blog Magia Literária, estávamos pensando em uma coluna para fazermos juntas com o nome de “Estranha Magia” e até que um dia surgiu uma ideia na minha cabecinha!
Já faz tempo que lemos o mesmo título juntas, mas nunca pensamos em fazer uma resenha juntas e achamos legal falarmos do mesmo livro mostrando opiniões diferentes (ou iguais dependendo do livro né?! :p).

Então vamos para nossa primeira resenha da coluninha Estranha Magia! \o/

Vamos lá Midkenianos!
Hoje trazemos noticias dos heróis de nosso reino!
Após ser capturado e levado para o mundo dos Tsurane, Pug foi feito de escravo e agora tenta se adaptar a vida na terra Tsuranuanni junto de seu novo amigo Laurie, um trovador que tivera o mesmo destino de nosso herói mágico.

Mas o encontro de Pug com um Grande (assim são chamados os Magos em Kelewan), traça um novo rumo ao seu destino que até então era de morrer como escravo por infecção nos pântanos, ou pelas mãos de algum capataz que procura alguém mais fraco para receber sua raiva.
É aí que nosso jovem aprendiz vai descobrir o verdadeiro poder que existe dentro de si e o motivo que o impedia de realizar os feitiços que Kulgan lhe ensinara.

Ao mesmo tempo, Tomas está à frente do exercito élfico e conta com a ajuda dos valentes e poderosos anões para proteger Elvandar e livrar o reino de Mikdemia dos terríveis e sanguinários Tsuaranis. Sua paixão por Aglaranna cresce a cada dia, e parece que a rainha dos elfos também está sentindo algo pelo garoto... Garoto?! Tomas se transformou num belo e corajoso homem! Pena que a armadura que ele ganhou do dragão está tomando seu espírito e levando-o para o lado das trevas... Mas Aglaranna junto com seus tecedores de magia farão de tudo para que seu espírito não se entregue.

Arutha teve mais destaque dessa vez. Está em suas mãos salvar o reino não só dos Tsurani, mas também de um traidor! Alguém próximo está fazendo de tudo para tomar o lugar do rei de Mikdemia, que infelizmente, está perdendo sua sanidade.

No primeiro livro, notamos fortes traços da cultura européia, já neste nos sentimos no Japão! Na época dos samurais e clãs que defendem sua honra a todo custo inclusive na hora de sua morte.

Já se passaram nove anos desde que essa guerra começou, e o autor soube muito bem como transformar a experiência dos anos em traços da personalidade dos personagens, mas sem roubar suas essências, como a princesa Carline que no inicio era mimada e chata, e agora mais madura, aprendeu que não pode ter tudo o que deseja. E Pug, que preferiu esquecer todos os anos vividos em Mikdemia, pois sabia que só assim sobreviveria em terras inimigas.

Esse amadurecimento dos personagens é algo que não podemos deixar de mencionar, além de estarem mais velhos, foram obrigados a mudar, pois estavam em um mundo cheio de guerras e mortes, onde apenas um lado pode vencer.

As cenas de magia são fantásticas! Ficamos até meio zonzas com tanto poder vindo de cá e de lá!

Ficamos muito triste com a morte de personagens queridos e que foram muito importantes no primeiro livro, mas Fiest sabe o que faz... Só esperamos que ele não de uma de George R. R. Martin nos próximos livros... hahaha!

A capa mais escura deu um toque de mistério para a história. O mapa de Kelewan na primeira página já dá aquela empolgação a mais na leitura, a diagramação é simples como no primeiro livro e as páginas são amareladas fazendo com que a leitura flua melhor.

Mas inicialmente a leitura não foi rápida, nem para mim e nem para a Larinha, ao conversarmos sobre o livro concordamos que o inicio é um tanto cansativo e arrastado, por esse motivo nossa nota foi 4, ao terminarmos percebemos que demos a mesma nota pela mesma razão: o inicio fatigante. Mas depois a ação tomou conta do livro e ele se desenvolveu bem.

Enfim, finalizamos dizendo que Mago Mestre vale a pena ser lido, o autor possui enorme criatividade e envolve seus leitores! Estamos ansiosas pela leitura do próximo volume...vamos aguardar!!!

Beijokinhas Poderosas da Giiii

site: http://aestranhaestantedagi.blogspot.com.br/2014/04/estranhamagia-mago-mestre-livro-2.html
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Bia 23/04/2014

Uma perfeita continuação
Sempre que pego séries com mais de três livros fico apreensiva se o autor vai saber levar a coisa e pra mim o segundo volume é um indicativo da qualidade do enredo.

Felizmente, ele se saiu superior ao primeiro tanto no enredo quanto no crescimento das personagens.

Acompanhamos Pug com mais detalhes em sua vida que passou de escravo de guerra para o mago mais poderoso do mundo - não esperem descrições detalhadas de como sua magia e a execução dos feitiços ocorre, pois o autor prefere frisar o conceito, valores e missão que movem os Grandes, fato que só acrescentou e diferenciou a obra de outras do gênero.

Torcemos por Arutha do fundo do coração em sua jornada (meio azarada devo dizer) para tentar buscar apoio do Oeste para o que eles acreditam ser o ataque final e decisivo na qual ele se vê cercado de figuras únicas e cativantes e molda a si mesmo para as provações que estão por vir na cada vez mais instável política de seu Reino.

E Tomas está preso entre os conflitantes ideais do seu eu humano e da personalidade embutida nas fantásticas e poderosas armas que adquiriu no primeiro volume. Físico, intelecto, personalidade, tudo muda nele de uma forma cada vez menos positiva. Confesso que o personagem em si não me gera empatia alguma, mas não deixou de ser bacana apreciar o modo como o autor trabalhou suas mudanças.

Conhecemos mais sobre os invasores, que embora vivam numa sociedade estagnada, hostil e arrogante, possuem pessoas boas e sensatas que cavam um lugarzinho entre os personagens mais bacanas da história - vemos desde suas origens até vários de seus costumes imortalizados pelo seu mais forte valor: a tradição.

Se prepare para grandes saltos no tempo, pois o autor não tem dó de ceifar anos de narrativa da vida deles em prol de um ritmo mais consistente e dinâmico, fato que faz com que todos eles realmente sejam homens feitos no final de segundo volume.

Uma dica é prestar atenção em Macros, o Negro. Tenho a impressão de que ainda vamos ouvir falar dele mais pra frente, mas não digo mais nada além de: compensa muito ler esse livro!!!
Patricia 21/11/2014minha estante
Curti a resenha, vou ler. Um livro que também tem saltos no tempo.Posso te sugerir um livro? Saga De Bravos http://youtu.be/p2hwjV5iB6Q




Neto 16/04/2014

Que puta achado! Essa saga é simplesmente perfeita. Personagens cativantes e se encontra num exato meio-termo entre um "Senhor dos Anéis" e uma "Crônicas de Gelo e Fogo".
Neste livro o arco que se iniciou no primeiro livro se encerra, mas nos faz querer ler mais e mais e saber mais sobre estes mundos e sobre os personagens que nele habitam (todos muito cativantes).
Leitura viciante!
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Leitora Viciada 15/04/2014

Vibrei quando a Saída de Emergência chegou ao Brasil e me empolguei mais ainda quando soube do lançamento da Saga do Mago pela editora. Sempre ouvira falar muito bem da série por leitores que a haviam lido e pelas críticas na web. A fama de "uma das melhores sagas da Alta Fantasia" que esta série escrita por Raymond E. Feist tem é justa; o fato se concretizou após a leitura de Mestre, o livro dois. É um dos melhores Épicos fantásticos por mim já lidos!
Me apaixonei pelas personagens, estilo do autor e enredo no primeiro livro, Aprendiz (resenha). No entanto, o que parecia impossível ocorreu: Mestre consegue ser superior em todos os aspectos. Mestre é muito melhor que Aprendiz. O que me empolgou ainda mais sobre os próximos lançamentos: Espinho de Prata e As Trevas de Sethanon. Não me animo assim com uma obra de Fantasia há muito tempo.

Martin Deschambault ilustrou a capa de Aprendiz e também a de Mestre. Ambas são tão maravilhosas que eu jamais poderia deixar de comentar, mesmo sendo notável a qualquer um.
Conforme explicado no livro anterior, Feist está sendo publicado aqui no Brasil com a versão "Edição Preferida do Autor", ou seja, edição sem cortes, com extras. Então, o que foi publicado originalmente como único volume, Magician, aqui foi ampliado e, portanto, dividido em dois livros: Aprendiz (Magician: Apprentice) e Mestre (Apprentice: Master).
Ponto positivo para a editora que traz o slogan "livros para fugir da rotina", porque além de cumprir a promessa de trazer Literatura Fantástica de alta qualidade, já estreou no Brasil com esse clássico em versão completa, quatro livros. Mal posso esperar pela publicação dos livros três e quatro.

Embora as opiniões divirjam quanto a publicação de Magician ter sido realizada em dois volumes (alguns leitores preferiam volume único), um fato é incontestável: Ser edição completa deixa a obra mais valiosa aos leitores que se tornam fãs e/ou que têm a Fantasia como um dos gêneros literários preferidos; porém pode deixar a leitura um pouco extensa ou arrastada para os leitores que não são fãs de Fantasia. Concluí esse pensamento após terminar Mestre, porque fiquei com a impressão de que em Aprendiz o autor se prolongou bem mais que em Mestre (eu gostei, mas nem todos gostam).
Aprendiz é muito bom, mas Mestre é perfeito! Então convido a todos que leram Aprendiz, independentemente de terem gostado pouco ou muito a lerem Mestre para completarem a leitura de Magician, pois ambos os livros formam na verdade um só.
Parece que uma história chegou ao fim. Aprendiz e Mestre juntos realmente possuem início, meio e fim. Ao ler só Aprendiz o leitor chegou apenas ao meio da história e para logo no ponto onde tudo melhora e se torna muito emocionante!
Pelo que li das primeiras páginas de Espinho de Prata, o terceiro livro da saga, imagino que a história "continua" (mesmo universo, mesma cronologia, mesmas personagens), mas com um novo enredo. Ao finalizar Mestre o exemplar traz páginas com o começo de Espinho de Prata.

Para ler toda a resenha acesse o Leitora Viciada.
Faço isso para me proteger de plágios, pois lá o texto não pode ser copiado devido a proteção no script. Obrigada pela compreensão.

site: http://www.leitoraviciada.com/2014/04/mago-volume-2-mestre-raymond-e-feist-e.html
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Anasazi 06/03/2014

QUASE PERFEITO !!!
Não dá pra falar deste 2o livro (Mestre), sem considerar tbm o 1o. (Aprendiz) e as amostras que tive do próximo (Espinho de Prata, ou algo assim).
A saga do Mago tem praticamente TUDO que é preciso ter uma obra de fantasia medieval: Magos (óbvio), cavaleiros, reis, princesas, piratas, bardos, anões, elfos, dragões...
Se o cenário do Aprendiz, nos mostra Midkemia parecida com aa Europa medieval. O Mestre nos leva para um outro universo e Kelewan me deu a impressão de ser o Japão medieval, em alguns momentos. Em outros, os costumes do povo davam a impressão de algo parecido com as culturas pré-colombianas da América ou com a cultura Greco-Romana.
Acho que isso dificultou um pouco minha identificação com os Tsuranuanni e achei os capítulos que os trazia como tema principal enfadonho e arrastado.
O que salvou foi a visão de Pug, que acabou contando a história daquele universo. Chegou a me lembrar o Silmarilion. Foi interessante, mas desnecessário. Feist devia ter seguido o Mestre Tolkien e deixado essa história para outro livro.
Essa profusão de personagens e histórias paralelas remete a Crônicas do Gelo e Fogo, do Martim. E fiquei muito feliz em saber que o autor, já produziu outras séries do mesmo universo, mas que ainda não tem previsão de sair no Brasil.
Quanto ao Mago em si, Pug não tem o mesmo carisma de Kvothe (Nome do Vento). Mesmo Tomas, só se tornou realmente interessante nesse 2o. livro. Já o Principe Arutha, que já era meu preferido, ganhou destaque nessa sequência e parece que ganhará ainda mais importância no próximo livro.
Se algo faltou para tornar esse livro perfeito, foi um "plot twist". Uma reviravolta surpreendente. Por mais gostoso e interessante que o livro fosse, ele não fez minha cabeça explodir em nenhum momento. Tudo aconteceu exatamente como eu gostaria que acontecesse. Como se no final o autor resolvesse por tudo no lugar certo como um deus bonzinho.
Agora é só torcer para os próximos livros da Saga Mago e as outras Sagas do mesmo universo de Midkemia e Kelewan serão lançados no Brasil.
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