O Começo de Tudo

O Começo de Tudo Robyn Schneider




Resenhas - O Começo de Tudo


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Brunna 14/03/2014

Carta para aquela que decidiu partir meu coração
Querida Robyn,
Nunca pensei que diria isso para alguém, mas eu odeio você. Por que você decidiu me presentar com Ezra, um garoto de ouro, em tantos sentidos, para, depois que eu me apaixono, simplesmente me fazer lembrar que ele é apenas fruto de sua imaginação? Isso não se faz!
Ezra Faulkner tem 17 anos e, logo após ser traído pela namorada, sofre um acidente de carro que deixa seu joelho em frangalhos. Um motorista imprudente, que nem se deu ao trabalho de ver se Ezra ainda estava pelo menos vivo, acabou com o futuro de atleta do rapaz, com o lindo carro dele e com sua vida social. Sei que Ezra é forte, mas me doeu muito ler por tudo o que ele passou, então eu ainda odeio você.
Antes, praticamente o rei do baile, agora, praticamente um loser. Pelo menos, depois de todas as tragédias pelas quais passou, o garoto está vivo e consegue andar (com a ajuda de uma bengala, mas consegue). Mancando, Ezra passa a fazer parte do grupo de Toby (um amigo gordinho que tinha quando criança), entra para a turma de debates, e conhece Cassidy Thorpe, uma garota nova em sua escola, que é totalmente diferente das outras pessoas que Ezra conhece. Os dois começam a passar um tempo juntos e descobrem como o mundo pode ser uma enorme caixa cheia de surpresas. Mas quando virá o próximo infortúnio? Descobri que logo, não é, Robyn? E por isso eu ainda odeio você.
O Começo de Tudo, seu lindo livro, possui uma história mais que cativante, uma narrativa mais que cativante, com personagens mais que cativantes (Ezra, meu amor). Sinto-me completamente nostálgica quando lembro de tudo o que passei em sua obra, sim, porque me senti parte dela, você não me descreveu, mas eu estava lá, olhando tudo, sentindo tudo. E eu ainda a odeio por isso.
Provavelmente seja pretensão de minha parte achar que você, em um belo dia, simplesmente decidiu que iria partir meu coração, mas, mesmo assim, quero que saiba que eu a culpo por tudo! A culpo por eu ter recebido seu livro em minha casa, a culpo por eu ter decidido lê-lo, a culpo por não conseguir largá-lo um minuto sequer, a culpo por ter deixado Ezra Faulkner entrar em meu coração e ficar tão envolvida por ele. E eu a agradeço por tudo isso. Como colocar em palavras a minha gratidão por você ter me presenteado, não só meu querido Ezra, mas toda a história dele? Uma história que me prendeu, me encantou, me fascinou, me fez rir e me fez chorar. Obrigada, Robyn, muito obrigada. Descobri que amo você, mas meu despedaçado coração é do Ezra Lindo Faulkner.
Sinceramente,
Brunna Carolinne

site: http://myfavoritebook-mfb.blogspot.com.br/2014/03/resenha-o-comeco-de-tudo.html
Érica 20/03/2014minha estante
Haha!!!Adorei sua resenha,menina!!! Estava vendo os lançamentos de março e este,me pareceu interessante...Vou arriscar a colocá-lo na minha listinha!!!rs


Gabi Bertollotto 04/11/2014minha estante
HAHAHA adorei sua resenha Brunna...estou lendo esse livro no momento...ainda nao cheguei ao final...mas tb estou apaixonada pelo Ezra...bjs




LetAcia.LutiA 28/04/2020

Um dos poucos livros que realmente me tocou...
Eu me acostumei a ler o último capítulo antes de iniciar qualquer livro. Eu sempre sabia como acabava o livro, mas não sabia como tal desfecho acontecia e isso meio que me instigava mais ainda a ler. Não sei porque, mas com esse livro eu resolvi fazer diferente. Queria ser pega de surpresa em relação a tudo. Se isso fosse uma redação de Enem, sei que teria tirado 0 por fuga. Mas esse livro me deu tantas coisas em que pensar, me fez sorrir e questionar infinitos
fatos, principalmente com uma frase que é citada ?Oscar Wilde disse certa vez que viver é a coisa mais rara do mundo, porque a maioria das pessoas apenas existe, e isso é tudo?. Assim como Ezra eu não estava vivendo, apenas existindo. Esse livro me fez enxergar coisas e me tocou de tal maneira que eu acredito que todos deveriam ler. Eu simplesmente não sei explicar como esse livro é simplesmente incrível. É como tentar explicar porque você ama tanto a sua música favorita e o que ela tem de tão
especial. Essa não é uma história de romance como eu achei que seria, pelo
menos não é só isso. Não é só a
história de um cara que conhece uma garota que muda tudo, existe muito mais.
Geovana Rodrigues 28/04/2020minha estante
Meu Deus, criei expectativa! Vou ler (e que resenha hein?! Arrasou)


LetAcia.LutiA 28/04/2020minha estante
Obrigadaa Ge. Siiim, leia por favor. Depois me conte o que achou




RUDY 27/04/2014

Resenha feita por Elisandra - Blog A Magia Real
Ezra Faulkner é um adolescente popular, namora Charlotte uma das belezas da escola Eastwood High e cree que sua vida não poderia ser melhor, mas ele pensa que todos nós passaremos por uma tragédia na vida, que será o ponto onde tudo mudará em nosso destino. Afinal seu amigo Toby, ao completar 12 anos teve a sua, em uma montanha russa na Disney e após esse acontecimento a amizade deles, deixou de ser a mesma, pelo menos até o último ano do ensino médio.

Ezra é como qualquer ser humano, tira conclusões precipitadas e se engana. Isso vai custar belos anos de amizade com o seu melhor amigo. No entanto quando temos amigos de verdade, mesmo que os afastemos por um período, eles voltam na hora certa para mostrar o seu valor. Faulkner sofre um acidente quando descobre que sua namorada o traí em um festa, por esse motivo ele não poderá mais jogar tênis, o esporte que tanto ama e perderá o "status" social que ele pensa ser importante.

Quando volta as aulas no início do último ano do ensino médio ele se sente deslocado e por isso ele passa a fazer parte da mesa de Toby, junto com Cassidy a aluna nova que está dando o que falar, Phoebe e Luke que são um casal e Austin um tremendo jogador. Todos CDFs de primeira, que participam de debates ou já participaram de campeonatos assim, ou seja, a mesa dos nerds, dotados de inteligência e simpatia. Quem disse que eles não são bonitos ou divertidos? Eles são tremendamente demais. É aí que Ezra começa a notar que de repente ele vivia em companhia das pessoas erradas.


Agora ele pode mostrar sua inteligência sem medo de o acharem estranho, no entanto notamos o quão difícil é ele deixar de lado o grupo dos atletas, mas cada um aprende o que é bom pra si, a sua própria maneira. Me apaixonei pelo rapaz que ele se tornou, sem o acidente acredito que ele não teria sido esse personagem admirável, mesmo que tivesse coração pra isso. Foi o novo ponto de vista que me fez ficar caidinha por ele.


Quote: "Mas somos nós que escolhemos, no final, como as pessoas nos veem. E eu prefiro ser lembrada da forma errada a fazer você, entre tanta gente, infeliz." (pg. 282)


A amizade entre Ezra e Toby, não acontece na vida de todo mundo e muito menos vão da infância a adolescência, sem sofrer impactos que a transformam, na verdade não conheço nenhuma amizade que tenham se formado na infância e continue até a vida adulta. Claro, estou falando de amigos e não de família. E sempre que leio histórias assim, penso que teria gostado de algo assim, na minha vida. Alguém que nos conhece mais que a própria família e nos ama tanto quanto a mesma. Uma pessoa que puxa a orelha, mas que também sabe levantar nosso ego e nossa moral, nos tornando corajosos para enfrentar o que vier pela frente.

Torcemos pelo romance entre Faulkner e Cassidy, dois jovens que parecem ter tanto em comum e serem tão perfeitos juntos. Ter quem ilumine a noite e nos divirta é sempre fantástico. Então você deve estar achando tudo belo demais e aí eu falo, há um segredo que se torna previsível perto do final e que dará uma volta de 180 graus no desfecho. Mesmo entendendo eu não concordo, mas o que está feito não pode ser mudado.

A leitura flui fácil e se torna viciante, pois queremos saber qual o segredo que Cassidy está escondendo, já que ela é a personagem misteriosa na obra. Dentro dessas páginas também conhecemos Cooper o cachorro companheiro do Ezra, ele não aparece muito, mas foi importante suas poucas aparições.

Feliz em ter conhecido a obra e pela escritora que soube conduzir essa história de uma maneira que não pude largar antes de chegar ao final.

site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2014/04/resenha-25-o-comeco-de-tudo-robin.html
Michelle 21/09/2022minha estante
interesssante




Flavs Machado 10/03/2014

A vida é uma montanha-russa
Muito mais que um romance YA, O Começo de Tudo demonstra em suas quase 300 páginas os altos e baixos que a vida proporciona desde que somos jovens - inclusive, a capa com o desenho de uma montanha-russa se encaixou de maneira perfeita e não poderia ser melhor.
Ezra é um narrador cativante e de fácil identificação, um adolescente que vive em constante questionamento entre ser quem realmente é ou ser aquilo que os outros desejam. É fácil se apegar a ele, assim como aos personagens secundários, especialmente Cassidy e Toby. Ambos tem um papel fundamental na história e para o caminho que o narrador trilha e os novos desafios que ele deve enfrentar.
O livro retrata de maneira sincera o fato de que a vida é uma caixinha de surpresas e que muito das experiência que passamos sempre resultam em um aprendizado em um grande contexto, portanto todo o caminho que Ezra percorre durante a leitura é extremamente interessante e concluímos a leitura satisfeito por observar que os altos e baixos que o garoto passa foram muito bem elaborados e tiveram um desfecho satisfatório.


O Começo De Tudo possui uma história fácil de se gostar e sincera, não é à toa que entrou na lista dos melhores livros YA de 2013 (para mais informações, clique aqui). Uma leitura que recomendo para todos os fãs de histórias YA mais profundas e que discutem diversos aspectos da vida. Os fãs de autores como John Green com certeza vão se apaixonar por este livro, assim como eu me apaixonei.


site: http://psychoreader.wordpress.com
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Nath @biscoito.esperto 22/03/2014

Um livro divertido e dramático na medida certa!
O Começo de Tudo é um ótimo livro, engraçado e trágico, lindo e devastador. Nosso narrador, Ezra Faulkner, mistura acontecimentos ruins com momentos divertidos, tornando um livro que seria considerado pesado em alguns momentos numa leitura leve.

Tudo começa quando Ezra e Toby, amigos desde o jardim de infância, vão até a Disney no aniversário de Toby. Quando eles vão até à montanha russa, um garoto do carrinho da frente se levanta durante o trajeto e é decapitado. Sua cabeça vai parar no colo de Toby.

Toby se tornou o alvo de piadinhas e isso afastou-o de Ezra. Os garotos tomaram caminhos completamente diferentes: Toby se tornou um garoto nerd, líder do grupo de debates, com um grupo estrito de amigos. Já Ezra era o líder da equipe de tênis, andava com os garotos populares, tinha uma namorada popular e uma vida maravilhosa. Mas, um dia, Ezra descobre que sua namorada está traindo ele com um de seus amigos durante uma festa. Furioso, Ezra vai embora e sofre um acidente de carro, quebrando seu joelho e ficando impossibilitado de jogar tênis para o resto da vida.

Ezra se sente jogado para escanteio depois do acidente. Seus amigos não foram vê-lo no hospital, sua ex-namorada nem sequer pediu desculpas por tudo o que aconteceu. Voltando à escola, Ezra se sente completamente sozinho. É então que ele conhece Cassidy, uma garota que se destaca na multidão. Ela vive usando roupas de garotos, não usa muita maquiagem e tem um estilo completamente diferente das garotas da cidade de Ezra.

Ezra se junta, então, ao grupo de debate, retomando sua amizade com Toby. Cassidy está no grupo também, e logo Ezra faz novos amigos, muito melhores que os antigos. Mas a verdade é que Ezra não quer apenas ser amigo de Cassidy, e ele começa a descobrir um mundo completamente diferente ao lado dela. Cassidy é engraçada, gosta de raves silenciosas, código morse, andar de bicicleta e é uma das melhores pessoas da equipe de debates.

Ezra está apaixonado e convencido de que sua tragédia pessoal já aconteceu - o acidente. Mas o destino não é tão simples assim, e parece que tudo pode piorar.

Eu gostei muito de O Começo de Tudo. Na verdade, me lembrou um pouco os livros do John Green: o livro é narrado por um garoto, conta uma história realista, não idealista. Tem personagens reais e interessantes, acontecimentos verdadeiros e uma narrativa ótima.

Recomendo!

site: www.nathlambert.blogspot.com
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Máh 23/03/2014

Em que me transformei em consequência da minha tragédia pessoal?
"Ainda acho que a vida - independentemente do quão comum seja - de qualquer pessoa tem um ponto trágico e único, depois do qual tudo o que realmente importante vai acontecer. Esse momento representa o catalisador, o primeiro passo da equação. Mas conhecê-lo não leva a nada, pois o resultado é determinado por aquilo que vem depois." pág.14

Já me encontrava completamente fisgada, apenas com as citações do início.

Ezra, o melhor jogador de tênis da escola, descobre que sua namorada - Charlotte - o está traindo. Isso já seria um tanto quanto triste mas, a pior parte dessa descoberta, é quando ele sai furioso da festa e é atingido por um carro em alta velocidade. Nesta noite, além de perder sua namorada, Ezra perde outras dezenas de coisas que eram habituais a sua vida - como o tênis.

" Em que me transformei em consequência da minha tragédia pessoal?" pág. 15

Após o acidente, os médicos nem sequer sabiam se Erza - simplesmente adoro esse nome! - voltaria a andar. Bem, ele volta. No entanto, seu joelho foi massacrado e, por consequência, ele terá que andar de muletas - e nunca mais poderá jogar tênis. O esporte era o amor dele - o que não é para menos, já que ele era incrível no tênis.

Quando as férias de verão acabam, Ezra volta para a escola. Lá, percebe que não se enquadra mais nos grupinhos de antes.

Charlotte rapidamente o trocou por seu melhor amigo - que acabou tomado, além de sua namorada, seu posto de capitão do time. Com dificuldade até mesmo para se locomover, Ezra irá reatar uma antiga amizade com Toby.

E, através do amigo, irá se juntar a mesa dos menos populares, onde irá conhecer melhor a misteriosa aluna nova, Cassidy - que usa roupas vintage e é muito culta. Ela, que está sempre citando grandes escritores, filosofos ou usando palavras curiosas de outros idiomas.

É necessário dizer que os dois vão começar um romance?

Bem, você poderia argumentar que, até aqui, este livro não parece um YA muito inovador. É exatamente aí que você se engana.

O começo de tudo entrou para um dos meus favoritos do gênero. Usando elementos já comuns ao gênero, Robyn Schneider inova. Com sua escrita cheia de pequenas referências, reflexões, metáforas e bom humor, ela torna o gênero mais rico - deixando-o ainda mais envolvente. Durante a leitura, você notará uma obra elaborada com mais cuidado e com reviravoltas inesperadas. Isto, sem perder os momentos leves e fofos comuns ao gênero.

Bem estruturado, O começo de tudo foge das mesmices e surpreende. Com referências perfeitas - gente, ela começa o livro citando Hemingway e Fitzgerald, tem como não amar? -: O grande Gatsby, Hamlet, Foulcoult e os mais engraçados verbetes - dos mais variados idiomas.

Tudo isso equilibrado com personagens sagazes, bem humorados, inteligentes, momentos leves - e mesmo assim inúmeras reflexões sobre a vida e a adolescência.

Além de tudo isso, o final me surpreendeu bastante. Foi bem diferente do esperado.

Ah! Amei a capa. A editora Novo Conceito inovou bastante nesse livro - e em alguns outros lançamentos desse mês. A combinação de amarelo, azul e laranja ficou linda! Saiu do padrão costumeiro da editora.

No ponto, com o equilíbrio perfeito. Não há oque reclamar.

Amaria uma continuação.


site: http://stormofbooks.blogspot.com.br/2014/03/resenha-o-comeco-de-tudo-por-robyn.html
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Polly 23/03/2014

Resenha originalmente postada em: entrelivrosepersonagens.blogspot.com.br

Sabe aquele tipo de livro com o qual é fácil se identificar? Pois bem, esta obra é um desses casos.

Ao virar de páginas conhecemos Ezra Faulkner, um garoto super popular que, após ser traído por sua namorada, acaba sofrendo um acidente de carro, que o impede de fazer a única coisa na qual tem certeza que é bom: jogar tênis.

Agora Ezra não é mais tão popular e, usando a linguagem dos jovens, acaba se tornando apenas mais um. Seus antigos amigos acabam se afastando e resta a ele seguir em frente sem nada daquilo que possuía antes.

O que parecia o fim, acaba se revelando um recomeço e Erza passará por situações que o transformarão.

Aí você se pergunta: Porque é fácil se identificar com uma história assim?

Bem, os temas abordados neste livro são situações que acredito que todos já passaram por alguma vez na vida: recomeços, perdas, novas oportunidades e a famosa descoberta de si mesmo.

Robyn Schneider trata destes temas com uma grande maestria, nos fazendo mergulhar em uma história que nos remete a nossa própria em algumas situações.

Com uma narrativa leve e muito bem desenvolvida, nos deparamos com personagens com as mais diversas personalidades e passamos a conhecer um pouco de cada um deles, de tal forma que terminamos o livro um tanto quanto afeiçoados.

É um livro curto, com páginas amarelas e muito encantador, que você não conseguirá largar antes de terminar.

Tenho que confessar que, em determinados momentos da leitura, me deparei com o sentimento de que faltava algo, de que alguma coisa não se encaixava bem, e tenho que confessar que até o momento não descobri ainda do que sentia falta. Futuramente vou reler a obra para tentar descobrir, mas, por enquanto ficou esse vácuo ao decorrer da minha leitura.

Ressalvas a parte, não espere algo muito intenso na história, e sim alguns momentos que lhe farão refletir e sorrir e até mesmo relembrar. Como prometido pelos críticos é um livro sensível, inteligente e engraçado, que agora recomendo a todos vocês.

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stsluciano 09/04/2014

Um bom representante do gênero
Livros com temática colegial. De certa maneira a gente já imagina como as coisas vão se desenrolar, e, salvo pequenas alterações e surtos de criatividade, o enredo girará em torno da queda de popularidade do garoto ou da garota mais popular da escola, que cai de amores por alguém “fora da esfera a qual pertence”, e este amor seguirá o rumo de uma montanha russa: algo dá errado, se conhecem e as coisas começam a dar certo, algo de muito ruim e que o autor manterá em segredo acontece, e o leitor fica em suspenso ansiando que se acertem até o final do livro. Pensando assim, já nesse sentido figurado, a capa do livro faz todo o sentido, mas ela ainda tem uma razão ainda maior de ser, literalmente,

É mais ou menos isso. Mas pra quê então a gente lê? É bom pra desestressar.

No livro, Ezra é O garoto popular da escola, assim com “O” maiúsculo mesmo, namora uma líder de torcida, é um prodígio no tênis, tem um futuro promissor, até que sofre um acidente que o impedirá de praticar esportes para sempre.

Ficamos sabendo de tudo isso pelo próprio Ezra, narrador do livro, e soa um tanto pretensioso quando ele diz o que era e o que perdeu, mas dei a ele o benefício da dúvida e segui lendo. Após o acidente, algumas coisas começam a ficar claro para ele: seus amigos não são assim tão amigos, e sua namorada lhe fez o favor de enfeitar sua testa, então ele está sozinho, e tem pavor de que os estudantes tenha pena dele, o “pobre garoto inválido”.

E temos a primeira reviravolta do livro. Quando criança, Ezra era amigo de Toby, do tipo inseparáveis, até que, durante a comemoração de um aniversário de Toby na Disney algo de traumático acontece, o que fez com que os amigos se separassem, com Ezra ressurgindo como o aluno popular, e Toby como o nerd. Assim, seguem caminhos separados, até o acidente, quando Toby é a primeira pessoa a acolher Ezra, sem tratá-lo como alguém digno de pena, e como se não houvesse um oceano de distância desde a última vez que conversaram como amigos. É assim que Ezra vai parar na mesa dos nerds.

E é bom que tenhamos dado a ele o benefício da dúvida, porque Ezra não é o cara que aparenta ser na mesa de seus amigos descolados, no topo da cadeia alimentar da escola. Ele finge. É nerd. Inteligente. E essa inteligência me incomoda. Os personagens do John Green tem esse nível absurdo de inteligência - ao menos tinham no único livro dele que li. E me pergunto: adolescentes de verdade comem erres e esses e erram tempos verbais ou usam citações de Shakespeare e palavras em alemão? Me parece um pouco forçado, como se isso fosse necessário para separá-los da turba dos alunos populares, que sempre são estereotipados como os mais burros. É algo do tipo: exala hormônio? É popular. Fala alemão? É nerd.

O livro segue a narrativa romântica entre Ezra e Cassidy, uma garota descolada – porém legal – que viera de uma outra escola e é tipo uma lenda viva das competições de Debate. Ah, esqueci de contar: como não pode mais praticar esportes, Ezra entra meio sem querer no time de debate.

Cassidy é a personagem que trás o elemento “mistério” à trama. Quem ela é de verdade, por que viaja tanto naquilo que fala? O que acontecera no último ano, quando ela decidira mudar de escola e não participar mais de competições? Mas a gente meio que ignora isso, porque ela está com Ezra, e aqui já se percebe – mesmo com ele lamentando por tudo o que perdeu (vou enumerar: uma namorada que pulara a cerca; amigos que na verdade não dão a mínima para ele; e uma porção de máscaras para camuflar o que realmente pensa) – que ele é um cara legal. Torci por ele.

A narrativa é fluida, sem empecilhos, dado o público alvo do título. A Robyn Schneider é uma Susan Colasanti com comentários espirituosos. Ela tem mais jogo de cintura, e sarcasmo, ironia e zoação combinam bem com um livro sobre adolescentes. Mas, ela tem que tomar cuidado, pois me irritou, e por muito menos já parei de ler um autor.

Lá pela página 135 ela deixa escapar que não é a mulher sagaz e descolada, que dialoga com diversas tribos, que é defensora do poder nerd – sim, temos o poder – para demonstrar que ali dentro existe o pensamento do tamanho de um grão de mostarda típico do americano idiota. Ela dá uma derrapada e mostra o quão preconceituosa pode ser, ao tecer a seguinte passagem:

Quando percebi, estava no meio de uma festa. Apareceu um bando de gente de uma escola chamada Wentworth, trazendo uma garrafa de prosecco, que Cassidy cochichou que era champanhe de pobre. Eles vinham de uma escola pequena de Los Angeles e davam a impressão de ser mais velhos e acabados, ainda que alguns estivessem apenas no primeiro ano.

Pra mim esse parágrafo só vem a reforçar a onipresença dos estereótipos nos livros sobre temática escolar. E é chato isso de todo mundo já vir rotulado, sem o direito nem de abrir a boca para dizer a primeira palavra – nem que seja para confirmar que o rótulo foi colocado no produto certo. E me pareceu gratuito. Não acrescentou nada à narrativa, ao contrário, o livro passaria muito melhor sem ela.

Eu sei que sou chato, me dou esse direito. Me incomodou. Ponto. Segue a vida.

Fora isso, é um livro para entreter. Não te exige muito, e você fica satisfeito no final com a coragem que a autora tem de não seguir os trilhos – e aqui ela difere mais uma vez da Colasanti.

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Resenha originalmente publicada aqui: http://www.pontolivro.com/2014/03/o-comeco-de-tudo-de-robyn-schneider.html

site: http://www.pontolivro.com/2014/03/o-comeco-de-tudo-de-robyn-schneider.html
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Literatura 16/04/2014

Quando a tragédia te faz viver
Ezra Faulkner é um garoto popular, capitão do time de tênis, tem uma namorada bonita e acredita que todo mundo tem uma tragédia esperando para acontecer. A tragédia de Ezra tirou tudo dele: depois de presenciar a namorada o traindo, Ezra sofre um acidente de carro que destruiu seu joelho e seus sonhos para a faculdade.

“Às vezes eu penso que todos têm uma tragédia esperando para acontecer, que as pessoas comprando leite em seus pijamas ou cutucando seus narizes no sinaleiro podem estar a alguns momentos do desastre. Que a vida de todos, não importa o quão banal seja, se tornará extraordinária – um único momento após o qual tudo o que realmente importa vai acontecer.” – O começo de tudo

Ezra foi condenado a viver com uma bengala, seus dias de glória como capitão do time de tênis acabaram, ele nunca mais vai poder praticar esportes, ele nunca mais será o mesmo. Ezra não pertence mais ao seu antigo grupo e quem o acolhe nesse momento é seu velho amigo de infância, Toby, que teve sua tragédia pessoal no parque da Disney. Quando Ezra volta a se relacionar com Toby, ele conhece seus novos amigos e uma garota excêntrica chamada Cassidy Thorpe, por quem ele acaba se apaixonando. O que ele não sabia era que um coração partido podia doer mais do que uma perna machucada.

“A vida é uma tragédia- disse ela amargamente – Você sabe como eles categorizam as peças de Shakespeare, certo? Se elas terminam em casamento, é uma comédia. E se terminam em um funeral, é uma tragédia. Então todos nós estamos vivendo uma tragédia, porque todos acabaremos do mesmo jeito, e não é com um casamento maldito”. – O começo de tudo

Veja resenha completa no site:

site: http://www.literaturadecabeca.com.br/noticias/resenha-o-comeco-de-tudo-quando-a-tragedia-te-faz-viver/#.U08chvldX-s
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Val 17/04/2014

Livro "O Começo de Tudo"
Me surpreendi com esse livro. Pra começar que a capa não me chamou muita atenção, então estava meio desanimada ao ler. Outra coisa foi que, ao começar a ler, achei que o livro ia ser narrado por uma menina, e depois que percebi que não, que era por um menino. O que achei bem interessante, porque pelo menos agora, não me recordo de nenhum livro que li que foi narrado por um menino. Então achei bem diferente...ao menos do que já vi e me lembro. Já livros que homem e mulher narravam, mas nunca um assim.
Ezra Faulkner é um garoto que passou a vida aproveitando o melhor. Isso até ele sofrer um acidente de carro, ver que sua namorada o traia e saber que agora ele não poderá mais jogar tênis. Tudo parece perdido, até que ele conhece Cassidy e ela lhe mostra a vida de um jeito totalmente diferente.
Cassidy é diferente de outras meninas..diferente de um jeito bom! Ela mostra uma inteligencia de quem já passou por tragédias em sua vida, que passou por dificuldades em que a gente precisa aprender na força a lidar com isso.
Apesar do livro ter a dificiência de Ezra, achei que acabou deixando isso um pouco vago, tanto que as vezes ao ler, eu esquecia do problema dele, e acabava só lembrando quando depois de muito texto..o livro falava disso. Ou seja, não fixou muito bem o personagem na minha cabeça. E não acho isso positivo.
Gostei de o relacionamento deles ser algo bem normal, nada cliché demais. O livro nos mostra as coisas a que estamos sujeitos a passar na vida. Desde as dificuldades aos momentos de luz onde vemos que nem tudo está perdido.
Depois da leitura, analisei a capa novamente, e entendi como ela faz total sentido à leitura. A vida é como uma montanha russa -cheia de altos e baixos-.


E você? Já leu o livro? O que achou?

site: http://www.revistagalaxy.com/2014/04/resenha-o-comeco-de-tudo.html
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Rafaela Regis 20/04/2014

O começo de tudo - Robyn Schneider
O começo de Tudo de Robyn Schneider é aquele tipo de livro que já deixa o leitor curioso começando pelo título o começo de que? E depois de ler a sinopse a curiosidade só aumenta além de descobrir que o protagonista é um garoto.

Ezra Faulkner é o garoto de ouro do colégio, o mais bonito, o presidente de turma, o melhor jogador de tênis do time, namora a garota mais linda do colégio e é claro que sendo tudo isso ele é o mais popular e invejado. Mas sua vida perfeita muda quando ele menos espera e de forma trágica.

Às vezes acho que uma tragédia vive à espreita de todo mundo; por isso, as pessoas que vão comprar leite na esquina ou que cutucam o nariz enquanto aguardam o sinal abrir estão a apenas alguns minutos de um desastre.
- página 05 -
Após um momento chocante que desencadeia várias coisas em sua vida ele vê sua vida mudar e não de uma forma que ele aprecie. Seus amigos mudam a forma que o tratam, sua namorada agora está com seu amigo de time e sua carreira no esporte acabou, o que não me espanta ele ter se tornado praticamente outra pessoa.

No entanto a aparição Cassidy Thorpe acende uma nova luz no horizonte de Ezra, fazendo com que ele abra seus olhos para outras coisas que estão além de seu mundinho e volte a dar valor as coisas que realmente valem a pena.

O começo de Tudo é um livro fascinante que nos mostra que muitas vezes só vimos o que queremos e so damos valor as coisas que não deveria ter tanta importância assim. Ezra tinha tudo: namorava a garota mais bonita do colégio, era o melhor jogador do time e futuro rei do baile. Mesmo não gostando das atitudes de sua namorada continuava com ela por ela ser gostosa, mesmo não suportando o treinador do time continuava a jogar porque era a única coisa que "fazia bem" e só andava com seus amigos porque era o que se esperava que um garoto popular fizesse, ou seja andar com outros populares.

Robyn conseguiu escrever uma história cheia de altos e baixos com uma sensibilidade e uma veracidade que o leitor se encontra imaginando quando passou por situações parecidas se agiu e pensou como o protagonista ou agiu diferente.

O desenrolar do livro é impressionante, recheado de diálogos expressivos e inteligentes, com toques de humor e até mesmo sarcasmo que fazem o leitor não desgrudar da leitura até descobrir o que vai acontecer com os personagens.

Fiquei encantada com o Ezra e com o seu crescimento ao passar das páginas, ele amadurece de uma forma que você fica até orgulhosa de acompanhar as suas façanhas. Os personagens secundários também merecem muito destaque, principalmente o Toby, que era amigo de Ezra antes de uma tragédia marcar sua vida e não exita em salvar o amigo quando ele precisa.

Um livro sensível e inteligente que mostra que quando o chão é tirado de nossos pés, nem sempre temos a opção de cair e sim escolher o que fazer a partir disso e seguir em frente ou permanecer sem fazer mudança alguma. Recomendo!

Oscar Wilde disse certa vez que viver é a coisa mais rara do mundo, porque a maioria das pessoas apenas existe, e isso é tudo. Não sei se ele tem razão, mas sei que passei um longo tempo existindo, e, agora, eu pretendo viver.
- página 287-
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Nel Farias 21/04/2014

Se você for julgar esse livro somente pela sinopse, pode simplesmente achar que se trata de mais uma história YA estereotipada de adolescentes e seus dramas escolares, mas O começo de Tudo é na verdade, um livro que mostra os altos e baixos da vida, as consequências das escolhas que fazemos, principalmente durante a complicada faze da adolescência e principalmente sobre amizade.

A capa estranha que mostra uma montanha russa nas cores amarelo e laranja, pode não atrair a atenção da maioria dos leitores, mas logo no início vemos que ela não somente se encaixa perfeitamente na analogia da história do escritor Robyn Schnaider, como também faz parte da história de Ezra e seu ex-melhor amigo Toby e de como ambos começaram a se afastar.

Com 288 páginas O começo de tudo consegue com um texto simples e direto falar sobre os conflitos da adolescência, narrando a história de Ezra de uma maneira diferente, mostrando que o personagem principal não era, afinal de contas, a única vítima daquela situação, e que em diversos momentos o próprio Ezra era quem criava os conflitos em sua vida. Ele aos poucos vai se redescobrindo, entendendo que seu recomeço forçado pode não ser totalmente ruim.

Apesar do conflito principal da história ser o relacionamento de Ezra com seus antigos amigos, e equipe de tênis, outro assunto ganha destaque ao longo do desenrolar da trama, que é maneira como Ezra e Toby reatam a antiga amizade. Já o relacionamento dele com Cassidy foi a parte que mais desagradou, principalmente por parecer dependente demais. O que deixou a história mais tensa do que deveria.

Já a história tem seus altos e baixos, e a narrativa apesar de não desagradar, e contar com mais pontos positivos que negativos, fica um pouco cansativa devido ao eterno conflito de Ezra entre aceitar um novo caminho em sua vida, ou voltar para seus antigos amigos. A melhor parte é que esse livro se encaixa perfeitamente no estilo 'leitura rápida', e pode surpreender os fãs de livros jovens mais dramáticos.

O Começo de tudo é uma história com bons momentos, que possui um final que pode surpreender os leitores, e que apesar do estilo mais dramático, se mostrou uma leitura agradável.

Boa leitura.


site: http://www.maisumblogsobrelivros.com/
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Marianne 23/04/2014

O começo de tudo (Robyn Schneider)
Sabe quando você termina um livro e fica com saudade dos personagens, considera imediatamente ler mais uma vez só pra fazer parte daquela história de novo? Ou então fica abrindo em páginas aleatórias e lendo uns trechos lembrando com saudade daqueles momentos como se estivesse olhando um álbum de fotos? (Espero de coração que eu não seja a louca e alguém comente “Ah eu também sempre faço isso! :D”). Pois bem, O começo de tudo é esse livro.

Ezra Faulkner é o típico garoto-perfeito-americano-do-colegial-clichê-dos-clichês, capitão do time de tênis, namorado da garota popular, favorito pro rei do baile e por ai vai. Mas calma! Não desistam da resenha nem do livro antes de ler tudo. Numa dessas festas típicas de high school americana Ezra pega na lata a namorada Charlotte pulando a cerca sem vergonha na cara. Com o saco cheio de tudo Ezra vai embora da festa e logo depois de sair com o carro é atingido por um motorista desatento que nem para pra ver o que aconteceu.

Com o pulso e o joelho fraturado Ezra recebe as péssimas notícias: não vai mais poder jogar tênis, vai ter que fazer fisioterapia pra se recuperar e vai precisar usar uma bengala pra andar. Ou seja, o combo do bullying e chamariz do desprezo das típicas escolas americanas.
Voltando pra escola Ezra tem que lidar com o fato de que seus amigos não se mostraram tão amigos assim quando ele sofreu o acidente (NINGUÉM foi visitá-lo no hospital, ou telefonou pra saber dele) e com os olhares curiosos voltados pra ele.

É meio perdido e sem companhia que Ezra se reaproxima do seu amigo de infância, Tobby. Tobby e Ezra eram melhores amigos até que um dia, num passeio pra Disney, um acidente bizarro foi divisor de águas na vida de Tobby, que virou o cara estranho e nerd do acidente enquanto Ezra caminhou rumo ao posto de garoto perfeito.

"— Isso — disse ela, convencida, pois a minha expressão devia ter mudado. — Percebe? Você está entendendo agora, mas eu descobri há muito tempo que, quanto mais inteligente se é, mais tentado se fica a deixar as pessoas imaginarem você. Nós entramos um na vida do outro como fantasmas, deixando pra trás lembranças assombradas de pessoas que nunca existiram. O atleta popular. A nova garota misteriosa. Mas somos nós que escolhemos, no final, como as pessoas nos veem."

E é assim que Ezra se junta a turma dos nerds, entra no grupo de debate e conhece a garota nova, Cassydy, que veio de outra escola e é bem esquiva em relação a perguntas sobre sua vida (e com quem ele obviamente vai ter um romance no decorrer do livro). Cassidy é um caso a ser analisado a parte. Típica personagem que vai dividir corações, uns vão amar e outros odiar. Eu gostei da moça, mas acredito que muita gente vá achá-la pedante e pretensiosa. Depois ter terminar o livro fiquei pensando se Cassidy poderia ser associada ao estereótipo de maniac pixiel dream girl —personagens femininos idealizados pelos homens e comuns em filmes e livros, que transformam os protagonistas levando-os pra uma vida de aventuras e apreciação da vida sem se preocupar com os problemas — mas a própria Cassidy diz no livro que a transformação de Ezra surgiu de sua própria vontade de se livrar de um padrão de vida onde ele não se encaixava.

"Mas eu não fiz nada disso — Cassydi insistiu — Ezra, essa garota que você está perseguindo não existe. Eu não sou uma aventura boemia que leva você a caça ao tesouro e lhe envia mensagens secretas. Sou esta confusão, triste, sozinha, que estuda muito e afasta as pessoas e se esconde numa casa assombrada. E você ainda continua querendo me dar créditos porque você finalmente decidiu que não se sentia contente espremido no corredor estreito das expectativas de todo mundo."

E sabemos que é verdade, não só Cassidy mas sua relação com Tobby foi mais que fundamental pra Ezra compreender o quão superficial eram suas amizades anteriores.
O relacionamento de todos os personagens faz a gente se apaixonar por eles a cada página. Tudo é descrito de modo extremamente sincero pela autora através da narrativa de Ezra.

O livro cita um milhão de referências que a cada momento que eram mencionadas eu ficava ♥ in love ♥. Bob Dylan, Dr. Who, Bansky e Harry Potter e muita zoação envolvendo vampiros (não sou fã do gênero, portanto amei rs) são só algumas delas.
E pra arrematar o final é surpreendente, emocionante e coerente com a maturidade dos personagens.
Eu amei, eu me apeguei, até agora to sofrendo que eles não existem de verdade pra sermos todos amigos.

site: http://www.dear-book.net
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Elis 23/04/2014

Ezra Faulkner é um adolescente popular, namora Charlotte uma das belezas da escola Eastwood High e cree que sua vida não poderia ser melhor, mas ele pensa que todos nós passaremos por uma tragédia na vida, que será o ponto onde tudo mudará em nosso destino. Afinal seu amigo Toby, ao completar 12 anos teve a sua, em uma montanha russa na Disney e após esse acontecimento a amizade deles, deixou de ser a mesma, pelo menos até o último ano do ensino médio.

Ezra é como qualquer ser humano, tira conclusões precipitadas e se engana. Isso vai custar belos anos de amizade com o seu melhor amigo. No entanto quando temos amigos de verdade, mesmo que os afastemos por um período, eles voltam na hora certa para mostrar o seu valor. Faulkner sofre um acidente quando descobre que sua namorada o traí em um festa, por esse motivo ele não poderá mais jogar tênis, o esporte que tanto ama e perderá o "status" social que ele pensa ser importante.

Quando volta as aulas no início do último ano do ensino médio ele se sente deslocado e por isso ele passa a fazer parte da mesa de Toby, junto com Cassidy a aluna nova que está dando o que falar, Phoebe e Luke que são um casal e Austin um tremendo jogador. Todos CDFs de primeira, que participam de debates ou já participaram de campeonatos assim, ou seja, a mesa dos nerds, dotados de inteligência e simpatia. Quem disse que eles não são bonitos ou divertidos? Eles são tremendamente demais. É aí que Ezra começa a notar que de repente ele vivia em companhia das pessoas erradas.

Agora ele pode mostrar sua inteligência sem medo de o acharem estranho, no entanto notamos o quão difícil é ele deixar de lado o grupo dos atletas, mas cada um aprende o que é bom pra si, a sua própria maneira. Me apaixonei pelo rapaz que ele se tornou, sem o acidente acredito que ele não teria sido esse personagem admirável, mesmo que tivesse coração pra isso. Foi o novo ponto de vista que me fez ficar caidinha por ele.

A amizade entre Ezra e Toby, não acontece na vida de todo mundo e muito menos vão da infância a adolescência, sem sofrer impactos que a transformam, na verdade não conheço nenhuma amizade que tenham se formado na infância e continue até a vida adulta. Claro, estou falando de amigos e não de família. E sempre que leio histórias assim, penso que teria gostado de algo assim, na minha vida. Alguém que nos conhece mais que a própria família e nos ama tanto quanto a mesma. Uma pessoa que puxa a orelha, mas que também sabe levantar nosso ego e nossa moral, nos tornando corajosos para enfrentar o que vier pela frente.

"- Vai dar tudo certo - Toby disse, batendo nas minhas costas. - Nós somos péssimos, lembra? Vai lá perder uma pelo time." (pg. 127)

Torcemos pelo romance entre Faulkner e Cassidy, dois jovens que parecem ter tanto em comum e serem tão perfeitos juntos. Ter quem ilumine a noite e nos divirta é sempre fantástico. Então você deve estar achando tudo belo demais e aí eu falo, há um segredo que se torna previsível perto do final e que dará uma volta de 180 graus no desfecho. Mesmo entendendo eu não concordo, mas o que está feito não pode ser mudado.

A leitura flui fácil e se torna viciante, pois queremos saber qual o segredo que Cassidy está escondendo, já que ela é a personagem misteriosa na obra. Dentro dessas páginas também conhecemos Cooper o cachorro companheiro do Ezra, ele não aparece muito, mas foi importante suas poucas aparições.

Feliz em ter conhecido a obra e pela escritora que soube conduzir essa história de uma maneira que não pude largar antes de chegar ao final.

site: http://amagiareal.blogspot.com.br/
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Adriana 25/04/2014

Sensível e Singelo
Um livro sensível, acho que essa é a melhor forma de descrever "O Começo de Tudo". A princípio parecia ser somente mais um romance adolescente sobre um menino que era popular e perdeu o trono, mas depois acabou se tornando uma história sobre encontrar a verdade sobre si mesmo.
Ezra perdeu todas as coisas que o definiam, e com isso acaba descobrindo que nada daquilo era realmente ele, mas sim uma imagem que os outros tinham dele e que ele acabava tendo que sustentar.
É um livro muito bem escrito, com um toque de ironia e crítica que me agradou bastante. Aquele tipo de livro em que e gente não se importa muito com o que vai acontecer, simplesmente lemos sem muita expectativa mas que ao final acabou me encantando com a sua beleza singela.

site: http://hobbyecletico.blogspot.com.br/2014/04/o-comeco-de-tudo-robyn-schneider.html
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