Resenhas - O Amor Mora Ao Lado

Caroline 18/10/2013

O amor mora ao lado (Debbie Macomber): Pode está onde você menos espera.
Após um desastroso casamento Lacey Lancanster, desiludida, abandona a vontade de ser mãe e esposa. Nunca cogitou a ideia de ter um animal de estimação, mas o divórcio foi tão devastador que sentiu a necessidade em arrumar uma companhia. Essa é a gatinha Cleo, uma amiga que não a machuca, não mente, amiga para todas as horas. É a Cleo que recorre para contar seus lamentos e problemas.

Mas nem tudo são flores, seu vizinho, Jack Walker, é um escandaloso, vive discutindo, brigando com a namorada, gritando pelos corredores pelo seu gato fujão, chamado Cão. Ele por sua vez, adora perseguir a Cleo. Está instalada a confusão.

Uma comédia romântica, não só pelo lado dos humanos, mas também dos felinos, que terão papel fundamental no enredo. O amor mora ao lado é uma ótima história para se distrair; consegue-se prever algumas situações, só que também será surpreendido com informações.

Além disso, rapidamente o lê, com poucas páginas e letras grandes, me ajudou bastante a não forçar minha visão que já é péssima. No início de cada capítulo temos ilustrações dos felinos. Mesmo não gostando de gatos garanti risadas com os desesperos da Lacey em deixar Cão longe da Cleo. Irritou-me um pouco a imagem passada na visão de Lacey sobre o Jack, como um cara mal intencionado, conquistador, e as ações impensadas de Lacey. Na minha visão já está ficando ultrapassada essa retratação do homem nas histórias.

A leitura fluiu facilmente, o li em uma tarde. A diagramação e a capa com os gatos ficou delicada, no final você ainda encontra receitas para preparar ao seu gato.

Em todos os livros tento tirar alguma lição, Debbie conseguiu demonstrar como uma relação mal resolvida é capaz de deixar marcas a ponto de o ser humano não acreditar no amor. Quando se ama plenamente confiamos a ponto de nos deixar levar e apesar dos pesares deve-se aprender a perdoar, saber ceder em favor daqueles que amamos.

Trechos:

[...] O rádio foi desligado abruptamente, seguido por um discurso de Jack.
E foi ligado de novo. E então desligado. Mais uma vez, com a mesma gentileza, Lacey bateu com a palma da mão na parede. Eles a ignoraram. Então, por alguma razão, houve um silêncio. Um silêncio abençoado. O problema havia sido resolvido ou eles se mataram. [...]

Nita 05/10/2013

A Vida também nos reserva boas surpresas...
Olá galera!

Hoje vou falar sobre um livro da incrível Debbie Macombre, autora do famoso livro que eu amo muito ‘’A Pousada Rose Harbor’’.
Em o Amor mora ao lado, temos dois personagens centrais, a divertida Lacey e o sedutor vizinho Jack.
Ambos são vizinhos de paredes coladas, o que vocês sabem o que significa correto? Um ouvindo tudo que acontece na casa ao lado. Jack sempre muito sedutor está a meses tentando se tornar amigo de Lacey, ela, porém o evita como o diabo evita a cruz. Mas graças a um gatinho fofo e safado que reside com o Jack, ambos acabam tento que se relacionar, pelo menos como amigos. Com muita confusão e paquera Lacey tem que fazer muito esforço para não cair nos braços de jack.

''Sou tão firme como uma minhoca - Lacey Lancaster murmurou.''

Narrado em primeira pessoa, temos Lacey nos contando à história. Em primeiro lugar ela é uma personagem muito divertida! Suas trapalhadas, seu medo de pedir um aumento para o chefe e seus cuidados com sua gata Cléo são momentos muito bons do livro. Lacey tem um pequeno trauma na vida, foi traída pelo ex marido, não é atoa que ela toma cuidado com os homens e quer evitar Jack, afinal sabemos bem que homens lindos e sedutores de mais tendem a ter muitas mulheres aos pés. Sem falar que pela parede da casa se conseguir ouvir muitas brigas dele com uma possível ‘’namorada’’.
Jack é um personagem encantador! Divertido, cheio de respostas rápidas, fofo com os cuidados que tem com seu gato, sua vizinha e sua irmã. Ele é... Um doce digamos assim, mulherengo? Não vou contar! XD

''- Bem, escuta só, seu cão tirou a virgindade da Cléo. O que você pretende fazer a respeito?
Os olhos de Jack se arregalaram. lacey podia jurar que ele parecia extremamente satisfeito.
- Cão! O que você tem a dizer em sua defesa?''

A questão é que ele está doido por uma oportunidade de conquistar sua vizinha, e graças ao seu gato, chamado de ‘’cão’’ ele vai ter essa chance.
A história é muito divertida e dinâmica, nada de diálogos chatos e momentos tediosos com descrições ambientes exageradas. Temos muitos diálogos, como temos poucos para não dizer quase nenhum outro personagem além dos vizinhos, eles acabam interagindo muito entre si. Então não se preocupe, pois não tem de esperar dolorosamente dois capítulos para ver os ‘’mocinhos’’ conversar.
O livro é bem fino, fato que estranhei, pois a autora costuma lançar romances mais complexos, com mais personagens e dramas envolvidos. Não que não gostei do livro, foi uma proposta diferente e interessante, só estranhei um pouco pela autora.

''- Eu me lembro do dia em que você se mudou para cá - ele disse suave e claramente. Seu olhar estava sombrio e intenso. - Percebi naquele momento o quanto queria conhecê-la. Havia algo de vulnerável em você. Algo que me dizia que eu teria de ser paciente. Então, esperei. Já faz um ano e ainda estou esperando, mas estou começando a perder a paciência.''

A proposta de um livro leve e divertido para ser lido por qualquer um no dia a dia é excelente. Por ele ser fino e dinâmico você pode o ler muito rápido, por exemplo, durante o trajeto ao trabalho. Eu mesma li na hora do meu almoço mais que a metade, ai terminei no ônibus indo para faculdade.
A diagramação do livro é perfeita, como sempre a Novo Conceito tem todo um trabalho especial para com seus livros, capas sempre belas, folhas amareladas, letras de excelente tamanho. Na verdade achei a letra maior do que de costume, ficou perfeito para se ler.
Sem contar os detalhes dos gatinhos no inicio de cada capitulo.

Recomendo muito esse livro, para leitores de qualquer idade, mesmo os muito jovens. É uma leitura deliciosa e que trará bons momentos a qualquer um que aprecie ler.
Quando virem o nome Debbie Macomber na capa pode ter certeza que dar uma chance ao livro é o melhor a se fazer.

Resenha minha no blog Falando Sobre Livros
@paposobrelivros

site: http://paposobrelivros.blogspot.com.br/2013/09/resenhas-o-amor-mora-ao-lado-vida.html#.UlDDZ4aTh7M

Mari 22/10/2013

Um livro leve e sem muitas emoções, daqueles que devemos ler sempre após uma leitura mais densa, como foi o meu caso.
Confesso que esperava uma história mais empolgante, mas o que encontramos nessa é algo bem leve mesmo.
Li sem muitas expectativas. Mesmo assim, ele perdeu o encanto, como mencionei anteriormente.
O livro nos traz a história de Lacey Lancaste, que saiu de um divórcio há cerca de um ano e ainda está arrasada, fugindo da vida triste que foi seu casamento, ao se mudar para São Francisco. Decidida a não ouvir nada em relação a casamentos novamente, ela fica longe dos homens por um tempo até se recuperar totalmente.
Sua nova rotina é do trabalho para casa e vice-versa. Ela quer pedir um aumento, mas fica sem coragem toda vez na hora H. Mora em um apartamento com uma gata chamada Cléo, que faz companhia para sua dona.
Elas são vizinhas de Jack, um solteiro de 33 anos. Executivo bem sucedido, ele também tem um gatinho chamado Cão, um nome incomum para gatos, que no final se torna engraçado.
Ela sempre ouvia seu vizinho brigando com uma mulher e imaginava que ela seria a namorada dele, mas não quis se intrometer entre a briga do casal, mas já estava ficando incomodada com as brigas.
Sua gatinha Cléo acaba se envolvendo com o gatinho Cão, deixando-a prenha. Diante dessa situação, Lacey vai ao encontro de seu vizinho para conversar sobre a situação de seus bichinhos.
Graças a isso, eles acabam se aproximando cada dia mais, até que em um momento Lacey pensa em dar uma segunda chance ao amor.
Como já disse, é uma leitura super rápida e leve, a editora caprichou na edição com lindas imagens no início de cada capítulo e a fonte é em tamanho ótimo para leitura.
Indico a todos que querem uma leitura agradável, sem muitas emoções e ótima pausa para leituras mais pesadas.

Poesia na Alma 24/10/2013

O amor mora ao lado
Lacey está com o coração dilacerado por ter sido traída pelo grande amor de sua vida. Trocada por uma dessas loiras ‘perfeitas da playboy’, ela resolve mudar de cidade e trabalhar; quem sabe esquecer tudo. Bom parece que as frustrações dela não irão acabar só por que mudou de cidade. Ela vai trabalhar para um explorador que não paga nem hora extra; tem um vizinho gostosão ‘safado’ que vive tentando seduzi-la e que vive fazendo barraco com a namorada. Eles falam tão alto, que durante as brigas, Lacey ouve tudo!

“O casamento deveria ser para sempre. O amor deveria durar mais que uma só noite. O compromisso deveria durar mais que poucos meses.”

Ela tem uma gatinha; que é sua fiel companheira. Um dia quando chega em casa, sua gatinha acaba de perder a virgindade com um gato de rua; mas para sua surpresa o vizinho-gostosão-safadão aparece e pergunta se ela viu o gatinho dele; sacaram, né?!?! Então, a gata de Lacey engravida e ela vai bater na porta do vizinho-gostosão-safadão pedir uma retratação. E é claro que era só o pezinho que eles queriam para dar o primeiro passo para uma história de amor....

O amor mora ao lado de Debbie Macomber, Novo Conceito, 160 páginas, não é o melhor livro da NC; tem uma história de amor melosa e água com açúcar, para quem gosta é uma ótima pedida. Fiquei esperando por algo no livro e esse algo nunca chegava, imaginei reviravoltas e nadica de nada! A história é linear e muito rápida, parece um conto de tão curta. Acredito que pra ser uma autora que vende mais de 160 milhões de livros, ela poderia ter explorado melhor. Achei muito esquisito que para Lacey recuperar as rédeas da vida, precisasse de um homem; me passa a sensação de que a mudança é de fora pra dentro, acho que poderia ter sido de dentro pra fora...


http://lilianpoesiablogs.blogspot.com.br/

Neiva 24/10/2013

O Amor mora ao lado_ da autora Debbie Macomber, mesma escritora do livro A Pousada Rose Harbor _ é um romance rápido e sem grandes emoções. Eu poderia associá-lo como a maioria dos livrinhos de banca (nada contra).
Lacey Lancaster, assim como quase todas as mulheres, tinha o sonho de ser esposa e mãe, infelizmente o ex-marido Peter se encarregou de desiludi-la e assim, após o divórcio decidiu tocar a vida sozinha, mas não tão sozinha assim. Na verdade sua gatinha Cleo se transformou em sua grande amiga e companheira fiel. E através de sua linda gatinha, ela acaba criando um vínculo com o visinho Jack Walker, um lindo espécime de homem que vive traindo a namorada e cujas brigas, Lacey houve pelas finas paredes que dividem seus respectivos apartamentos.
Por uma dessas coincidências da vida a gata de Lacey acaba engravidando do gato de Jack, que se chama Cão, acreditem. Na ânsia de honrar sua gata Lacey faz com que Jack se responsabilize pela gravidez da bichana.
Jack e Lancey acabam se aproximando muito mais do que deveriam. Jack, que há quase um ano tentava chamar a atenção de sua linda vizinha, vê nesse incidente a chance perfeita de laçá-la.
Mas antes de conseguir seu intento ele terá que lidar com todas as mágoas que a linda loira carrega de seu fracassado casamento.

@apilhadathay 25/10/2013

Melhor do que eu esperava
Uma traição.
Um divórcio sofrido.
Lacey Lancaster mudou-se para San Francisco sozinha, tendo sido abandonada pelo marido que amava - quando ele a trocou por outra. A companhia de Lacey atualmente é uma gatinha abissínia, Cléo, que - por ironia do destino - parece estar florescendo para o amor.

Lacey tenta recomeçar do zero em outra cidade, mas leva um ano de autocomiseração, sem poder seguir em frente por conta da dor que o passado ainda causa. Nem mesmo saber que seu ex-marido já a havia superado muito antes do divórcio ajuda no processo.

"O casamento deveria ser para sempre. O amor deveria durar mais que uma só noite. O compromisso deveria durar mais que poucos meses." (p. 65)

O novo lar de Lacey tem muitas vantagens, mas um sério problema: seu vizinho Jack e a namorada, ambos extremamente barulhentos quando resolvem discutir porque ela deve morar com ele. Jack também é um pouco solitário em seu apartamento e vive com um gato chamado Cão. O homem, que tem um sorriso tão poderoso, a ponto de abalar qualquer certeza, entra na vida de Lacey de forma brusca,


"... quando amamos uma pessoa, a confiança é automática. Por que suspeitar que um homem está nos traindo se fazer o mesmo jamais passou pela nossa cabeça?" (p. 105)

É uma história curta, que você lê em poucas horas - eu levei apenas quatro - e que se concentra em um único conflito, ou seja: é pouco maior que um conto e menos extenso que uma novela, mas está a meio caminho, entre ambos. Recomendo por ser uma leitura leve, se precisar de algo para rir no fim de semana. Gostei da escrita de Debbie e penso em ler mais dela, em um futuro próximo.

Ana Carla 19/10/2013

Eu qualifico esse livro como uma comédia romântica, pois o romance entre o casal é uma gracinha, emocionante e viciante.

O livro tem um enredo digno de filme de sessão da tarde, daqueles que nos prende e faz assistir várias vezes, nos faz rir e se apaixonar pelos protagonistas, o casal humano e os felinos são fantásticos.

A vida de Lacey passa por uma grande mudança, quando o marido termina o casamento, trocando-a por uma “loiraça” bela e jovem. Lacey fica arrasada e sem rumo, tendo que se levantar diante de um golpe tão duro. Assim, resolve mudar de casa, de cidade, longe de tudo e de todos. Vai morar longe do ex-marido e da família, recomeçando em um apartamento alugado, com um novo emprego e uma enorme solidão, então ela resolve arrumar um animal de estimação e nunca mais confiar em homem algum.

Mas, como sempre existe um mas, grandes mudanças acontecem e para melhor.

Quando sua gata se apaixona pelo gato “Cão” de seu vizinho, um executivo solteirão e muito bonito, Lacey começa a sentir novamente tudo o que achava ter perdido no tempo. Após isso, ela não terá mais paz e solidão.

Não posso contar mais sobre o enredo, pois você precisa ler, curtir, se divertir e se emocionar com a bela história criada por Debbie Macomber. É uma gracinha, impossível parar a leitura!

Nina 04/10/2013

O Amor Mora ao Lado - Debbie Macomber
Lacey Lancaster acabou de sair de um divórcio bastante doloroso e a última coisa que ela quer é a companhia masculina. Resolvida a se manter o mais afastada possível dos homens, ela decide que o melhor para si é viver sozinha. Ela se muda de cidade, aluga um apartamento e encontra um emprego em uma área que ama (decoração). Sua única companhia é Cléo, uma gata abissínia que ela comprou num rompante e que agora se tornou sua grande paixão.

Para ela a vida estaria perfeita assim, se não fosse por seu vizinho Jack Walker. Ele está sempre aos berros com a namorada, ou correndo atrás de Cão, o gato vira-lata que ele cria. Isso quando não tenta assediá-la com flores ou convites para sair. Um homem insuportável!

Mas Lacey sabe como os homens são capazes de enganar, e não vai arriscar se machucar novamente, e por isso, se manterá bem longe dos avanços de Jack. Mas parece que Cléo não tem a mesma opinião, já que se rendeu a Cão e agora está prenha – uma responsabilidade que ela não vai encarar sozinha, mas não mesmo!

* * * * *

Quando vi que a NC lançaria mais um livro da Debbie Macomber eu enlouqueci. Quem me conhece sabe que adoro animais, e um livro onde dois gatos eram os responsáveis pelo encontro do casal com certeza me atrai. Sem contar que a capa é linda!

O livro é narrado em terceiro pessoa, sob o ponto de vista da Lacey, então tudo que sabemos a respeito do enredo é ela quem nos diz. É claro que fica bem óbvio que ela ela está equivocada em relação a Jack, mas é interessante ver como ela se recusa a aceitar que está enganada e prefere ficar com a facilidade da primeira impressão.

Muitas vezes julgamos sem conhecer e é exatamente o que a personagem faz. Ela está magoada, machucada pelo seu divórcio e a traição do ex marido, então para ela todo homem é canalha. E por isso, ela reluta em aceitar a amizade de Jack e perde meses de felicidade. E o pior, ela usa o mesmo julgamento “pré concebido” com seu chefe, e isso a impede de conseguir seu merecido aumento de salário.

A narrativa de Debbie Macomber é deliciosa. Desde que li A Pousada Rose Harbor eu fiquei encantada com a autora. Ela escreve de maneira leve e despretenciosa, e a gente fica com aquela sensação de que está batendo papo com uma amiga, ouvindo contar uma história que poderia ter acontecido com qualquer um de nós.

Outro ponto que precisa ser lembrado, é o capricho que a editora teve com a edição do livro. Como sempre, a Novo Conceito fez um belo trabalho, a capa é linda é muito coerente com a história, e as páginas são enfeitadas com gatinhos, uma belezinha!


Recomendo o livro para qualquer um que goste de uma história bem contada, mas sem muitas reviravoltas. A história é bem leve, mas é também muito previsível, e se você gosta de emoções fortes esse não é o seu livro. Mas se você quer só passar uma horinha agradável (afinal são só 160 páginas), a diversão é garantida.

site: http://www.quemlesabeporque.com/2013/10/o-amor-mora-ao-lado-debbie-macomber.html

Zilda Peixoto 04/10/2013

O Amor Mora ao Lado
Somos contemplados todos os dias com boas leituras. Algumas fogem à regra, assim como tudo na vida. O engraçado é que por mais que os sinais estejam ali bem estampados na capa, ou até mesmo pelo título um tanto piegas optamos por não ouvir nossa intuição. Ah ! Mais vai lá! Quem nunca se sentiu atraído por um livro aparentemente previsível que atire a primeira pedra? Sendo assim, declaro desde já que sou uma pessoa muito, mas muito teimosa e mesmo tendo a absoluta certeza do que encontraria no livro decidi lê-lo deixando de lado a razão.

Depois de um casamento desastroso Lacey decide dar uma guinada na sua vida. Muda-se para a cidade de São Francisco a fim de recomeçar do zero. Um novo lar, um novo emprego, mas o que Lacey descarta é a possibilidade de um novo amor.

Após o divórcio Lacey tornara-se uma pessoa extremamente frágil e solitária. Acreditava que jamais pudesse se envolver com alguém novamente e para preencher um pouco sua vida de alegria Lacey adota uma linda e manhosa gatinha chamada Cléo. O destino unira Lacey e Cléo no momento certo. Ambas faziam companhia uma para outra. E vamos combinar: existe alguém tão fiel e amável quanto um gato? Uns responderiam que o cão é o melhor amigo do homem. Bem, eu discordo. Acredito que isto é apenas uma questão de preferência e afinidade. De qualquer maneira se você curte gatos certamente o livro de Debbie Macomber irá lhe conquistar. Mas, se você assim como eu não se contenta com pouco e espera algo substancial provavelmente irá se decepcionar.

Sinceramente, não vejo muito sentido para a existência do livro em questão. O Amor Mora Ao Lado é um livro curto. Com apenas 160 páginas Debbie Macomber nos apresenta uma história frágil e previsível.

O dilema de Lacey começa quando ela conhece Jack Walker, seu vizinho barulhento que mora ao lado. Jack é gentil, bonitão, educado, e todas as outras coisas que você já imagina que compõem um personagem do gênero. Não acho necessário entrar em detalhes sobre como Lacey e Jack se aproximarão. A sinopse em si já revela o bastante. Jack possui um gato chamado Cão enquanto Lacey é dona de Cléo. Cão dá o pontapé inicial à narrativa e o que se espera vem a seguir.

As comédias românticas tendem seguir a mesma receitinha básica. Vejamos um exemplo: um prato de arroz doce. Normalmente são sempre iguais. Uns doces demais, outros totalmente insossos e sem tempero algum. Vocês devem estar se perguntando o motivo de uma comparação tão esdrúxula. Na verdade não encontrei nada que pudesse definir a falta de tempero da autora. Falando em receita, se você gasta muita grana com Whiskas pode comemorar, pois Debbie Macomber irá lhe presentear com algumas receitinhas caseiras para preparar para seus bichanos. Fala sério! Ela é ou não é um amor? Acho que ela deveria investir nisso. Um livro de receita com refeições caseiras para gatos seria muito mais lucrativo e proveitoso. #ficadica

Voltemos a frisar algumas características bem comuns das comédias românticas. Entre uma tirada engraçada aqui, outra acolá, todas têm o mesmo objetivo: entreter o leitor. Quando não se têm nada pra fazer e você decide comer aquele balde de pipoca enorme na frente da TV, por exemplo. Ou quando você opta por deitar e escolher um livro com uma narrativa bem leve, despretensiosa para passar algumas horas do dia. Em ambos os casos, O Amor Mora Ao Lado é a opção que mais se encaixaria neste momento. Ainda que previsíveis esse tipo de leitura prende a atenção do leitor. Obviamente que depende muito do seu estado de espírito. Se você tem paciência de sentar por mais ou menos uma hora e vinte minutos aproximadamente( foi o tempo que levei para lê-lo) a leitura passará rapidamente. Debbie Macomber não pretende mudar sua vida com o livro. Longe disso! A ideia é somente mostrar como somos capazes de fazer coisas tolas ao longo da nossa vida.

Debbie Macomber teve a melhor das intenções, até certo ponto foi tão “fofinha” ao descrever os gatinhos Cléo e Cão, mas vamos combinar uma coisa: O Amor Mora Ao Lado poderia facilmente ser publicado como um simples conto. Com uma narrativa curta como esta, ela poderia nos poupar com suas frases prontas. Tive a mera impressão que o livro parecia inacabado. Poderia facilmente publicá-lo como conto e ganhar dinheiro do mesmo jeito. De qualquer maneira ainda que o prazer pela arte e pela escrita tenha falado mais alto não vejo fundamento algum para sua publicação.

Nada muito substancial pode ser acrescentado ao perfil dos personagens principais. Lacey é uma mulher muito insegura. Jack é o mocinho com todas as características comuns aos personagens do gênero, Cléo – a gatinha de Lacey e Cão – o gato de Jack são bem mais atraentes e interessantes do que os próprios donos.

Apesar de o livro figurar como “mais do mesmo”, a diagramação feita pela editora Novo Conceito merece destaque. O livro possui lindas ilustrações ao longo dos capítulos onde a imagem de dois gatos representam seus personagens e vice-versa. A fonte utilizada facilita muito a leitura. Até mesmo um cego seria capaz de enxergá-lo. A identidade visual dos personagens é aqui destaque novamente. A imagem de cada um é retratada na capa para que o leitor consiga construir uma identificação. Capa bonitinha. Bem carinha de filme.

site: http://www.cacholaliteraria.com.br/2013/10/resenha-o-amor-mora-ao-lado-debbie.html

Greice Negrini 03/10/2013

Bom, mas somente para passar o tempo!
Lacey Lancaster é uma mulher que não consegue ser muito firme em seus propósitos, ao menos ao fato de que precisa lidar com um chefe que lhe repassa todas as funções possíveis mas nunca diz que ela é completamente suficiente para efetuar todas as tarefas e ser muito eficiente.

Jack, ao contrário, é um bancário que negocia muito bem e consegue ser persistente e calmo em todos os momentos e esperar pelo momento certo para fechar o melhor negócio.

Lacey precisou encarar uma dura queda quando viu seu ex-marido a trocar por uma mulher mais linda do que ela, sendo que na verdade, quando descobriu já estava tudo perdido. O que fez foi simplesmente virar as costas com ar de perda e derrota, tocar sua vida e trabalhar com algo que realmente amava e decidir que jamais colocaria um homem perto de si novamente. Somente sua gata, Cléo é que poderia estar a par de sua vida e de sua companhia.

Jack também tem um gato, o Cão, que não demonstra muito sua grande amizade, mas que de uma forma ou outra faz com que a união entre gato e ser humano possa realmente dar certo.
O que realmente não dá certo é a relação entre Jack e sua irmã Sarah, que vivem gritando um com o outro e fazendo com que Lacey imagine que Jack seja um homem infiel e incompreensível, já que o vê sempre conversando com outras mulheres pelos corredores e que sempre tenta conversar inclusive com ela.

Até que Cléo entra no cio e Cão, mais do que esperto não perde a oportunidade em que Lacey está absorta em seu pensamento e namora Cléo. Isto é o suficiente para fazer com que a pequena gata engravide e Lacey seja obrigada a se aproximar de Jack para obrigá-lo a também participar desta relação entre gatos.

O que não imaginava Lacey é que isso era o que Jack realmente queria desde que vira Lacey se mudar para o prédio e tentara por muitos momentos se aproximar dela. Agora é o momento de conquistar seu espaço e fazer com que seu coração possa ser conquistado. Se é que realmente isso ainda é possível.

Eu considerei uma coisa muito desagradável neste livro que foi a diagramação. Contando que o livro tenha 160 páginas, sendo que na verdade a história esteja em 144 páginas, porque o restante é um resumo do livro anterior da autora: A Posada Rose Harbor.
As letras são imensas e algumas páginas pulam facilmente. Se fosse para colocar a história realmente em páginas normais, acredito que dariam umas 50 páginas. Para mim fica mais um conto do que um livro em si.

A história do livro é legal, mas nada que prende totalmente. Tudo é muito feito na correria até o momento em que Lacey e Jack resolvem tentar a amizade mais a sério por causa dos gatos.
Neste meio também tem a relação do Jack com sua irmã, pois ele não aceita que ela vá morar com seu namorado pois acredita que ele não seja muito correto.

Percebi que este livro foi lançado em 1993 e relançado em 2013. Claro que a autora poderia ter incluso mais cenas. A ideia dos gatos foi ótima, mas não há muita relação entre os personagens e os gatos em si.

A leitura é fácil e rápida, mas gostaria de ter lido muito mais a respeito destes dois gatos e dois dois personagens.

site: www.amigasemulheres.com

brumiranda 03/10/2013

Deixou muito a desejar
Lacey Lancaster se mudou para San Francisco há mais ou menos um ano, logo após seu divórcio com Peter. Ela achou que havia encontrado o homem da sua vida e finalmente ia realizar seu sonho de começar uma família, porém não foi bem assim que aconteceu. Lacey decidiu que devia ter começar uma vida nova apenas na companhia da sua gatinha Cléo.

Ela tem um emprego bom, que paga mal, e um bom apartamento – tirando o seu vizinho, Jack Walter, que vive discutindo com sua “namorada”, Sarah, e ao mesmo tempo tendo várias mulheres entrando e saindo do apartamento. Além disso tudo, sempre que tem a chance, Jack chama Lacey para sair.

Um dia, Jack e Lacey acabam deixando as portas abertas e o gato de Jack, Cão, acaba ‘se relacionando’ com Cléo e Lacey exige que o dono ajude com despesas e colabore. Ela começa a conhecer de verdade Jack e descobre que ele não é cara galinha que ela imaginava – e que Sarah é, na verdade, irmã dele.

A história é promissora; enquanto lia imaginava várias situações que poderiam ter se desenvolvido durante a história, porém nenhuma delas realmente aconteceu e quando menos percebi a história chegou ao fim. Não culpo a quantidade de páginas por isso já que recentemente li um livro com menos de 100 páginas que foi bem legal.

(...)

Para ler o resto da resenha, clique no link abaixo:

site: http://bit.ly/amormoraaolado

jacdeoliveira 02/10/2013

"Um gato não mentiria para ela, não a trairia nem a faria sofrer. Peter, no entanto, havia feito tudo isso com uma precisão cirúrgica." - PÁG 11

Lacey se divorciou de seu marido Peter após descobrir que ele estava traindo, contudo apesar de já fazer um longo tempo que isso acontecera (mais de um ano), ela ainda não superou completamente o trauma que ele causou. Desde então ela mora com sua gata Cléo.
Certo dia, Lacey notou que sua gata estava diferente, e logo percebeu que ela estava no cio. Pediu perdão a amiga e compreendeu o porque ela estava estranha. Apesar de tudo era um pouco difícil querer ficar em paz, já que seu vizinho Jack não parava de discutir com uma mulher. Irritada com a situação ela fora reclamar, e em questão de segundos Cão (o gato do vizinho) já havia feito todo o "trabalho" com a pequena Cléo.

"Quanto mais o analisava, mais se sentia atraída por ele, o que não fazia sentido algum. Ela parecia alguém em uma dieta restrita, totalmente seduzida por uma bandeja de sobremesa." - PÁG 23

Dias depois ela descobre que sua gata está grávida do gato de Jack, de então, mesmo querendo manter distância ela se vê obrigada a se aproximar dele e pedir que ele se responsabilize pelo o que seu gato fez.
Aos poucos os dois vão se aproximando, e Lacey vai percebendo que acabou tendo uma opinião errada sobre Jack e que ele pode ser um homem maravilhoso.

" - Eu também acreditei - Lacey disse. - Mas quando amamos uma pessoa, a confiança é automática. Por que suspeitar que um homem está nos traindo se fazer o mesmo jamais se passaria pela nossa cabeça? A própria ideia de trair o Peter era repugnante para mim." PÁG 105

"Mais já? Isso é um conto?" - Fora o que eu pensei quando terminei a leitura deste livro fofo.
Quando li o primeiro livro da autora não consegui me sentir tão atraída por ele, contudo este livro fora completamente o contrário.
Eu o li em poucas horas. A escrita da autora é bem rápida e direta. O livro não tem todo aquele enredo do romance, dos detalhes, e das cenas mais elaboradas. É tudo "na lata", como dizem por ai.
Senti que o foco da autora não era somente apresentar um romance e sim mostrar como um ser humano consegue se importar com os animais. A proximidade que o dono pode ter com seu gato (mesmo ele se chamando Cão).
Dei 4 estrelas para a história e se eu pudesse acrescentaria um pouco mais de detalhes ao final, ou mudaria, afinal as coisas foram bem rápidas não?!!

PLAYLIST:

Monomania - Clarice Falcão
Um só - Clarice Falcão
Tu y Yo - Maite Perroni
Alérgico - Anahí

site: http://behind-thewords.blogspot.com.br/2013/10/resenha-o-amor-mora-ao-lado-debbie.html

Tainiim 18/10/2013

Doce e divertido.
Traída pelo marido, Lacey Lancaster que sempre sonhou ser boa mãe e esposa, saiu de um divórcio extremamente doloroso no qual a fez se mudar para uma nova cidade e recomeçar a sua vida ao lado de Cléo, sua gata charmosa e companheira de todas as horas. Mal sabia Lacey que em sua nova vida também apareceriam novas pessoas dispostas a arrebatar o seu coração.
Jack Walker é tudo o que Lacey detesta em um homem: charmoso, bom de papo, galanteador e seu mais novo vizinho. Ele também tem um gato, chamado Cão, que é bem parecido com o dono em sua personalidade de conquistador. Desde o primeiro dia de Lacey no prédio, Jack reparou que ela era especial, linda e de algum jeito, ferida. Por causa disso decidiu investir na sua mais nova vizinha para assim acalentar seu coração sofrido.
Os dois vizinhos nunca tiveram um contato tão pessoal, pois Lacey ignorava todas as investidas de Jack e acreditava que ele tinha muitas mulheres em suas mãos. Um dia, porém, irritada por ouvir uma horrível discussão do seu vizinho com uma moça, resolveu ir até o apartamento dele e acalmar os ânimos do suposto casal de pombinhos estressados. Ao retornar ao seu apartamento, Lacey se deparou com uma cena constrangedora: Cão e Cléo se amando. Pronto, sua gata e melhor amiga estava grávida do gato "vira-lata" do seu vizinho insuportável (e lindo).
"Não era para ser assim. O casamento deveria ser para sempre. O amor deveria durar mais que uma só noite. O compromisso deveria durar mais que poucos meses."
Lacey não deixaria isso barato e então tentou começar a se comunicar com Jack em prol da saúde de Cléo e seus filhotes. Claro, que a partir daí o contato foi mais longe do que apenas os gatos e Jack percebeu grande oportunidade para mostrar o quanto gostava de Lacey.
O Amor Mora Ao Lado é uma leitura super doce, divertida e rápida de fazer. A autora Debbie Macomber soube tratar com muita sutileza um romance apaixonante, encantador. O clichê fica por conta das surpresas que a história te oferece, detalhes simples, mas que se tornam essenciais para a mágica do amor acontecer.
Para quem está planejando ler um livro gostoso em apenas uma tarde, essa é uma ótima dica.

site: http://culturaedonuts.blogspot.com.br/2013/10/sinopse-lacey-lancaster-sempre-quis-ser.html

lu areias 01/10/2013

Resenha do blog - http://www.umpoucodissoeaquilo.com.br/
Lacey Lancaster se mudou para San Francisco há mais ou menos um ano, logo após seu divórcio com Peter. Ela achou que havia encontrado o homem da sua vida e finalmente ia realizar seu sonho de começar uma família, porém não foi bem assim que aconteceu. Lacey decidiu que devia ter começar uma vida nova apenas na companhia da sua gatinha Cléo.

Ela tem um emprego bom, que paga mal, e um bom apartamento – tirando o seu vizinho, Jack Walter, que vive discutindo com sua “namorada”, Sarah, e ao mesmo tempo tendo várias mulheres entrando e saindo do apartamento. Além disso tudo, sempre que tem a chance, Jack chama Lacey para sair.

Um dia, Jack e Lacey acabam deixando as portas abertas e o gato de Jack, Cão, acaba ‘se relacionando’ com Cléo e Lacey exige que o dono ajude com despesas e colabore. Ela começa a conhecer de verdade Jack e descobre que ele não é cara galinha que ela imaginava – e que Sarah é, na verdade, irmã dele.

A história é promissora; enquanto lia imaginava várias situações que poderiam ter se desenvolvido durante a história, porém nenhuma delas realmente aconteceu e quando menos percebi a história chegou ao fim. Não culpo a quantidade de páginas por isso já que recentemente li um livro com menos de 100 páginas que foi bem legal.

O que pareceu para mim foi que o que eu lia era apenas um esboço ou um rascunho. As personalidades dos personagens não foram bem explicadas e apesar de passar a ideia que os gatos seriam “fundamentais” durante o enredo, isso não aconteceu. Mesmo que só a relação entre os gatos fosse elaborada, o livro ainda assim seria bem melhor.

Mal consegui acompanhar a velocidade com que as coisas aconteciam, o livro não parece ter um bom ritmo, logo tudo parecia forçado e rápido demais. Um dos maiores temas da história é a Lacey superando a dor do divórcio e o fato de ter sido traída pelo ex-marido. Isso poderia ter sido trabalhado com cuidado, explorando bem os sentimentos de Lacey em relação ao marido e agora Jack, mas tudo foi muito rápido e inesperado.

Foi uma leitura rápida demais, mal desenvolvida e, de forma geral, decepcionante. Ainda assim, acredito que a autora, mundialmente famosa por seus romances envolventes, deve possuir uma escrita bem melhor do que foi demonstrado aqui e pretendo dar outra chance à ela em breve.

Aninha 30/09/2013

O amor mora ao lado
“O amor mora ao lado” é um dos lançamentos de setembro da editora Novo Conceito e o primeiro do mês que eu decidi pegar para ler, principalmente por ser pequeno e a fonte da letra ser enorme, então eu pensei: “vai ser fácil de ler”. E foi muito fácil sim, 3 horas antes de dormir é suficiente para terminar o livro, se você, assim como eu, é meio lentinha para ler, sabe.

O livro conta a estória de Lacey Lancaster, uma mulher que resolve se mudar para São Francisco para tentar uma vida nova, após um conturbado divórcio, marcado pela traição do seu ex-marido. Se sentindo sozinha, Lacey compra uma gata abissínia, a quem ela chama de Cléo, para lhe fazer companhia. Cléo ouve tudo que a dona tem a dizer sempre pacientemente e a acolhe, mas também tem seus próprios problemas, que começam quando fica no cio, e ela tem um encontro amoroso com o gato de rua do vizinho.

O vizinho de Lacey, que inclusive já tentou várias vezes se aproximar dela, mas que ela sempre afastou, apesar dele ser lindo demais e charmoso. Lacey não quer se envolver, ainda mais com um homem que aparentemente tem namorada, já que ele discute sempre tão alto com uma mulher, que ela consegue escutar de seu apartamento.

Mas Lacey não consegue evitar contato com esse vizinho quando sua gatinha Cléo, engravida do gato dele, chamado Cão. Ela quer que o gatinho tenha suas responsabilidades como “homem” também e que Jack, seu dono, arranje novos donos para sua metade da ninhada de Cléo. Jack não perde a oportunidade de se aproximar de Lacey novamente, e apesar de petulante, ela descobre que o destino pode estar preparando surpresas para ela.

Achei o livro bem fraquinho. Adoro um clichê, mas foi demais até para mim. É bobinho demais e a história superficial demais também, apesar de tratar de assuntos como divórcio e amor próprio, a abordagem é feita de um modo simples, e com frases que já não tem mais tanto impacto assim, de tanto que já ouvimos. Esperava alguma surpresa e reviravolta, e a autora até tentou no final, mas acabou ficando muito forçado e sem-noção. Os personagens são superficiais e achei Lacey um tanto infantil, mesmo quando ela dizia que teve um crescimento pessoal.

Esse foi o primeiro livro que li da Debbie Macomber, e achei a narrativa gostosa e muito fácil de ler, é um livro agradável, mas nada que vá te fazer lembrar por muito tempo (a não ser que você tenha uma história parecida com gatinhos). A diagramação do livro está uma fofurísse, gostei muito do trabalho da editora! Recomendo este livro para quem gosta de romances bobinhos e que queiram passar um tempo agradável com um livro gostoso.


Quotes:

“Ela queria companhia, e, depois do seu casamento desastroso, não queria mais saber de homens em sua vida. Um gato não mentiria para ela, não a trairia nem a faria sofrer.” (pág. 10)

“O cara sofria de problemas graves com mulheres. Pelo que ouvia através da parede, parecia que o casal precisava de terapia. Ela evitava o vizinho como o diabo evita a cruz, apesar de ele já ter tentado estabelecer contato inúmeras vezes. Era educada, mas firme e até mesmo desencorajadora.” (pág. 13)

“O casamento deveria ser para sempre. O amor deveria durar mais que uma só noite. O compromisso deveria durar mais que poucos meses.” (pág. 65)

“Vou colocar desta maneira: não o odeio. Minha felicidade não depende do que está acontecendo na vida dele neste momento. Ela depende de mim e das escolhas que eu faço, e eu decidi ser feliz.” (pág. 125)


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