Resenhas - O correspondente estrangeiro

Kathlen 21/02/2020

Espionagem e resistência
A segunda guerra mundial se aproxima e os sinais iminentes de terror são precedidos pela perseguição, opressão e supressão a liberdade de expressão dos indivíduos de uma nação. Assim se vê a Itália fascista, mediante a ascensão de Mussolini e sua aliança com o nazismo Alemão. Lidando com a ausência, o medo constante e o desamparo proporcionado pelo exílio, os emigrados Italianos criam sua própria resistência em solo francês simultaneamente aos seus novos empregos totalmente incoerentes com suas formações e diplomas. O protagonista é o italiano emigrado Carlo Weiss, o jornalista que é correspondência estrangeiro na Reuters e nas horas vagas um participante da resistência antifascista, por vezes topando com espionagem e interesses políticos.
Ao longo do enredo é possível construir uma pequena parte do cenário político, jogos e manobras de poder, mas principalmente como grupos de pessoas reagem e lutam independente do quão violento é o sistema, pois sempre haverá alguém pelos próprios ideais. Assim também revela os motivos e grupos diversos envolvidos na luta, seja agindo ou apenas assistindo em silêncio, sem delatar pois uns acreditam que podem mudar e outros acreditam que a mudança poderá acontecer se permitir que outros lutem.
Descobre-se pelo desenvolvimento que é uma história sobre o amor, seja patriótico ou por ideais, convicções e consciência indo até às últimas consequências para se sobressair e vencer.

Pateta 09/01/2019

Não correspondeu
Exemplo de o quanto é bom desconfiar dos elogios publicados na última capa dos livros, reproduzindo possíveis resenhas em jornais de prestígio do exterior. Retirei o livro por empréstimo na Biblioteca confiando nesse tipo de recomendação. Perdi meu tempo: a história – uma trama de espionagem - é tediosa da primeira à última linha. E se existe um estilo, ele é como deveriam ser os melhores espiões: completamente invisível.

Lista de Livros 22/12/2013

Lista de Livros: O Correspondente Estrangeiro – Alan Furst
“Os espiões estavam sempre atrás de alguma coisa. Se você era um jornalista, de repente aparecia o russo mais amável, o alemão mais culto, a francesa mais sofisticada que jamais conheceu. O favorito de Weisz em Paris era o magnífico Conde Polanyi, da diplomacia húngara – adoráveis modos de europeu dos velhos tempos, honestidade implacável e senso de humor; muito interessante, muito perigoso. Era um erro estar perto dele em quaisquer circunstâncias, mas erros são cometidos de vez em quando.”
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