Song of the Fireflies

Song of the Fireflies J.A. Redmerski




Resenhas - Song of the Fireflies


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Danielle 21/02/2022

Esse ano estou me superando com histórias diferentes.
É um romance, mas não o que estamos acostumados. Não vemos o romance se desenrolar vemos o que acontece depois.
Em algumas resenhas sobre esse livro vi algumas pessoas julgando Bray, a chamando de manipuladora, que se aproveita da bondade do Elias e afins, mas não foi nada disso que eu vi.
Vamos lá, Elias e Bray cresceram juntos e sempre foram melhores amigos, apaixonados desde pequenos eles não vivem um relacionamento pois Bray tem medo que as coisas entre os dois acaba dando errado e ela perca o melhor amigo.
Mesmo assim eles acabam engatando em um romance, mas Bray acaba se desperando e simplesmente foge para um outro estado e é aqui que a história realmente começa.
Depois de repensar Bray decide reatar com Elias e ele aceita, pois compreendi os motivos que levaram a Bray a fugir e o romance deles engata numa boa até que em uma festa Bray acaba matando uma garota sem querer e acaba fugindo junto com Elias para não ser pega.
No meio de tudo isso eles são roubados, conhecem um grupo de amigos que tem os seus próprios problemas ( temos um crossover de Entre Agora e Sempre) e Elias descobre coisas do passado de Bray que ele não fazia ideia, como o fato de que ela passou boa parte da adolescência frequentando um psiquiatra e que possui bipolaridade e que no tempo que ela passou separado dele ela tentou cometer suicídio.
Muitas coisas vão acontecendo ao decorrer do livro, que na minha opinião não tinha tanta necessidade, até chegarmos a parte que que eles são pegos e Bray tenta cometer outro suicídio. Essa foi concerteza uma das cenas mais pesadas e mais triste do livro. Elias implora e ela decide interromper o ato.
Ela fica presa durante um pouco mais de um ano e sai da prisão e tenta de novo cometer suicídio e quase consegue se o Elias não tivesse salvado ela.
O resto é basicamente história, ela fica bem eles ficam juntos e blá-blá-blá.
Porque eu relatei tudo? Quando você lê dessa forma o que dá a intender é que a Bray é uma pessoa desprezível e que o Elias é um idiota, mas quando você lê o livro e você sente as emoções dos personagens você vê que nada é o que parece.
A maior parte do livro é contada pelo Elias, o que por sinal eu adorei já que foge um pouco do que eu tô acostumada, e a autora fez isso propositadamente para vermos tudo pelo olhar dele e não entendermos direito a Bray.
Quando eu comecei o livro fiquei até meio receosa sobre a personagem pela forma como as resenhas sitavam ela, e como o relacionamento deles era tóxico.
Em momento algum eu vi isso, o que acontece é que Elias ama profundamente a Bray e faria de tudo ora protegê-la, ele não passa a mão na cabeça dela, ele simplesmente faz o que ele acha que é o melhor pra ela.
Já a Bray ela não é nem um pouco manipuladora, eu tive pena dela no começo ao fim, quem convive com pessoas bipolares sabe bem como elas são, elas são muito instáveis e tomam  decisões estúpidas, mas isso é uma doença e precisa de tratamento. Os pais de Bray nunca entenderam o porque ela ser do jeito que é, e por esse motivo simplesmente abandonaram ela. Os amigos tinham medo dela, porque nunca sabiam qual seria o humor dela, o único que entendia ela, mesmo sem saber o que ela tinha era o Elias. Pelo que eu pude ver bipolaridade não era o único problema dela defit de atenção e depressão foi algumas das doenças que deu para notar nela também. Então não tem como julgar uma pessoa dela. Ela precisava de um sério tratamento, mas pelo qual ela nunca encontrou ajuda. Quando ela foge porque matou a menina, era um dos transtornos dela agindo e ela nunca usou o Elias, tanto que ela queria terminar o relacionamento dos dois para ele não ter que lidar com a merda dela.
Eu gostei pra caramba do livro ele tem uma pegada bem diferente da qual eu estou acostumada.
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Danny 30/05/2021

Para começar eu não indico esse livro para ninguém, porque não é um romance, não é uma história de amor bela e bonita igual E agora e nunca. É uma história bem doente e obscura de duas pessoas que precisam de internamento psiquiátrico e precisam estar afastadas da sociedade pois são um perigo para eles próprios e para a sociedade.

O livro começa contando como Elias e Braylle se amam desde de crianças, mas tinham medo de assumir de se amavam e queriam ser mais que amigos. Quando eles realmente ficam juntos o medo acaba os afastando e anos depois eles se encontram e voltam a ficar juntos, mas aí coisas começam a ficar muito erradas, quando Braylle comete um crime e Braylle e Elias decidem fugir, e daí as coisas começam a ficar bem pesadas com abuso de drogas e álcool, tentativas de suicídios e outros crimes.

Braylle claramente tem uma psicopatia, ela foi diagnosticada com bipolaridade e se recusa a se tratar e entra num ciclo vicioso de autodestruição. E Elias é tão dependente emocionalmente de Braylle que ele é capaz de tudo para ficar ao lado dela, ela não pensa, ele não é racional, ele só segue ela cegamente com a desculpa que ele a ama e não pode deixá-la sozinha.

Eu não gostei de como o romance do dois foi abordado, os dois claramente são fazem bem um para outro e precisam se tratar e se manter distante um do outro, por isso eu não recomendo esse livro, para evitar que casais como esse sirvam de exemplos de ‘’Amor” para os que leem.
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Lori 09/12/2014

Perturbador!
Song for the Fireflies é o terceiro livro de J.A. Redmerski que li. Em The Edge of Never (Entre o Agora e o Nunca), a autora conquistou uma legião de fãs (eu entre eles!) com um enredo original e intrigante que com certeza entrou na minha lista de favoritos de 2013. Contudo, em sua sequencia, The Edge of Always, Redmerski desapontou ao tentar seguir ipsis litteris a sua fórmula de grande sucesso.

Assim, quando Song for the Fireflies foi lançado eu fiquei me perguntado se a autora insistira na sua linha de criação ou se ela tentaria algo completamente novo. Ela escolheu a segunda opção.

Dizer que este livro é completamente diferente de seus precursores, não traduz quão intensamente distinto ele é. É realmente difícil de acreditar que uma pessoa que tenha escrito algo tão bonito sensível e sensual é agora autora de um livro tão angustiante e perturbador.

O enredo conta a estória de Bray e Elias que são melhores amigos desde a infância. Eles sempre tiveram uma amizade colorida que nunca chegou a se transformar em um namoro propriamente dito. Bray alegava ter medo de alterar a atual dinâmica do relacionamento deles e perder Elias para sempre. Contudo, com a insistência de Elias, eles tem uma curta e infrutífera tentativa de romance. E a despeito de ter sido Bray quem sempre vocalizou seu medo de que a amizade deles poderia ser prejudicada por um relacionamento, é ela quem no fim das contas decide se afastar de Elias e se mudar de cidade.

Bray, logo percebe o terrível engano que cometeu e volta alegando que não consegue viver sem Elias. Ele a aceita de volta em um piscar de olhos e tudo parece estar a mil maravilhas até que um horrível acontecimento os levam a uma fuga desesperada. E é aqui que o livro realmente começa, tendo a jornada de suas fuga como a base do enredo.

Quando eu comecei a ler este livro eu não tinha a mínima ideia de que eu iria vivenciar um relacionamento tão perturbador, tumultuado e sombrio. O retrato da infância de Bray e Elias nos promete uma linda, doce e inocente estória de amor. Mas, tal ilusão dura muito pouco. Rapidamente somos transportados para algo angustiante e dilacerante. Durante quase toda a leitura eu me senti inquietada e atormentada. E o pior é que mesmo ao final do livro eu não me senti conectada emocionalmente ou compadecida com os personagens. O lado sombrio de Bray parecia estar tomando conta de Elias. E em vez de querer que Elias a ajudasse ou de suspirar com o fato dele estar sempre com Bray para o que der e vier, eu fiquei na verdade foi torcendo para ele terminasse com ela. Eu via as atitudes de Elias como as de um palerma e não as de um homem apaixonado. Assim, eu não só não consegui me solidarizar com Bray mas também passei a acreditar que Elias merecia tudo aquilo pelo qual ele estava passando em razão dela. Eu realmente não consegui entender esse amor transcendental que Elias sentia por Bray. A verdade é que se o amor é realmente inexplicável, esta estória é a confirmação disto.

Dizer que eu não gostei do personagem de Bray é um eufemismo. Para falar a verdade, tem muito tempo que eu não leio um livro que eu tenha detestado tanto a heroína. Ela é completamente perturbada, egoísta e imatura. Eu realmente não consigo pensar em nenhum característica boa ou redentora dela. E esse lado sombrio de Bray é que dá todo o tom do enredo. Talvez a autora quisera mostrar que o mundo real está longe de ser um conto de fadas. Que o amor também destrói. Mas, talvez este conto e seus personagens sejam reais demais para o meu gosto... Isto porque, quando eu procuro um livro eu estou querendo fugir um pouco da realidade e de seu lado feio.

O enredo inteiro me deixou perplexa, mas partes dele soavam completamente irreais. Quem em sã consciência iria oferecer o seu quarto de hotel para dois estranhos, após eles terem demonstrado ter um caráter um tanto quando questionável? E quem não acharia estranho, nos tempos atuais com tanta violência por aí, uma pessoa que nunca te viu na vida te chamar para passar o final de semana em sua casa de praia do nada? Além disso, a trama é tão regada de drogas e bebidas ao ponto de ser subversivo.

Resumindo, não leia este livro esperando uma estória de amor que te deixará suspirando e com um incrível sorriso nos lábios. Não! Acredito que a melhor forma de descrever o relacionamento dos personagens é tóxica. Não há nada de saudável e bonito nesta estória. Mas, apesar de tudo eu tenho que admitir que J.A. Redmerski fez um trabalho incrível ao retratar de forma tão precisa questões tão polemicas e reais. Ela realmente mostrou o lado feio do ser humano.

“Song of the Fireflies” decididamente é um livro que te afetará incrivelmente. A minha opinião sobre ele é definitivamente paradoxal, afinal, ele é muito bem escrito e toca o leitor, o que ao meu ver o torna um grande livro. E esse é o motivo das minhas 4 estrelas. Contudo, ele é perturbador demais. Com certeza não será um livro que eu lerei de novo. Mas, talvez ele seja um livro que você deva dar uma chance e formar sua própria opinião. Me parece um daqueles livros em que você irá odiar ou amar. E depois talvez precise procurar um terapeuta.
Mari 09/12/2014minha estante
eu já estava curiosa antes da sua resenha, agora então..
necessito de spoiler :xxxx


23/08/2021minha estante
Vc leu por onde? Nunca consigo achar o ebook!




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