A namorada do meu amigo

A namorada do meu amigo Graciela Mayrink




Resenhas - A namorada do meu amigo


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Aione 05/11/2014

Normalmente, o motivo principal para que eu desgoste de uma leitura é o protagonista. Se ele não me ganha, é quase certeza de que o livro todo me desagradará, realçando diversos detalhes da obra que me incomodarão por todo o enredo. E, como para toda regra há uma exceção, O Namorado Da Minha Amiga chega para me fazer ter uma relação de amor e ódio com ele: amor pela escrita deliciosa de Graciela Mayrink, ódio pelo Cadu, mocinho da trama.

Antes mesmo de iniciar a leitura, estava com um pé atrás, temendo pelo que encontraria. Eu duvidava de como a história me convenceria tendo como premissa um rapaz apaixonado pela namorada do melhor amigo Emily Giffin foi uma das poucas a conseguir a façanha, até então, de me fazer torcer pelos traidores. E não me enganei: repudiei as atitudes de Cadu ao longo do livro, ao mesmo tempo em que demorei a me convencer de seu amor por Juju se é que realmente me convenci ao final. Embora o rapaz afirme tentar esquecer a garota, eu só conseguia enxergá-lo se envolvendo ainda mais por gostar de estar apaixonado por ela. Ao mesmo tempo, não consegui ver profundidade em seu amor, apenas a paixão nascida da atração física e da admiração pela beleza e doçura da moça.

No entanto, mesmo sem concordar com nenhuma atitude de Cadu o que resultou em uma aflição por toda leitura -, eu simplesmente não consegui desgrudar do livro, tendo o lido de uma vez em poucas horas. O fato é que a narrativa de Graciela Mayrink é extremamente ágil e envolvente, e permite uma leitura rápida e prazerosa.

Também, Graciela escreve como ninguém situações do quotidiano, algo que já havia me encantado em Até Eu Te Encontrar. A Namorada Do Meu Melhor Amigo se desenvolve através do dia a dia de Cadu, ilustrando seu ambiente da faculdade, suas amizades e, até mesmo, sua situação familiar. Dessa maneira, a leitura toda foi aconchegante e trouxe uma gostosa sensação advinda desse universo.

Ao final da trama, só pude sentir minha admiração pela autora crescer. Não apenas gostei da resolução, como também enxerguei o desafio enfrentado por Graciela. Ao escrever sob o ponto de vista de um anti-herói, ela se arriscou porque a obra poderia desagradar os leitores justamente por conta do protagonista. Porém, ao contrário, ela me presenteou com uma leitura capaz de me tirar de minha zona de conforto por enxergar uma situação que desaprovo sob outra ótica, sem deixar de ter sido prazerosa.

site: http://minhavidaliteraria.com.br/2014/09/16/resenha-a-namorada-do-meu-amigo-graciela-mayrink/
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RUDY 05/10/2014

RESENHA DA ELISANDRA DO BLOG A MAGIA REAL
Nesta história conhecemos amigos que estão juntos desde a infância, Cadu, Beto e o Caveira. E como toda criança tem suas implicâncias, temos a Juju (Juliana), que quer fazer parte do grupo, já que sempre foi encantada pelo Cadu. No entanto eles não permitem. E a Juju acaba tendo de se mudar para Porto Alegre, anos mais tarde com seus 17 anos ela retorna a cidade fictícia Rio de Pitangas/MG. Ela se aproxima dos garotos e acaba namorando o Beto, enquanto o Cadu está em férias com a mãe em Florianópolis e nem sabe que ela já está de volta. E assim segue a história, já que Cadu se apaixona por Juju a primeira vista, ou melhor a primeira vez que a revê depois de tantos anos. Mas agora ela está com Beto e como fica esse sentimento?

Posso dizer que Graciela Mayrink sabe escrever um romance, mesmo com algumas ressalvas ela consegue encaixar os pontos e nos prender a suas palavras. No entanto Até Eu Te Encontrar, ainda é o meu preferido. Vamos aos pontos que gostei e os que não gostei, claro sem dar muito spoiler.

Primeiramente sou irmã de dois rapazes, então creio que por mais que eles tenham birras com crianças que conheceram, eles não chegariam aos seus 20 anos, como é o caso dos personagens da história e teriam os mesmos pensamentos que Cadu teve da Juliana. Afinal os rapazes, - não me crucifiquem - mesmo demorando para amadurecer, um pouco mais que as garotas, não pensariam em atitudes que tivemos na infância. Para mim pensamentos de adolescente seriam o mais correto, querer saber como ela está, quem se tornou e tal. Outro ponto que não aprovei, foi a ciumeira do Beto com as irmãs, sei que homem é meio bobo as vezes, mas o ciúme possessivo foi algo que me pareceu necessitar de ajuda psicológica. Encontrei alguns erros de ortografia, mas nada que prejudique o entendimento.

CITAÇÃO: "Sempre tive dificuldade para falar sobre meus sentimentos e para me abrir com alguém." (pg. 95)

Agora os pontos bons, que para mim superaram os negativos. O Caveira é um personagem incrível, para mim o mais maduro de todos, o amigo que sabe agir dos dois lados, aquele amigo que queremos ter para o resto da vida. O Cadu conforme vamos avançando na história, sabemos que tudo que ele faz, até que é normal, se ele estivesse nos 17 anos também. Creio que com 20 e estudando direito ele deveria ser mais maduro, no entanto deixei essa coisa de idade de lado. O Beto apesar de ser um amigo ótimo, deixa a desejar após demonstrar seu ciúme. Juliana é a mais madura na história, admirei as atitudes dela. Alice é uma das irmãs do Beto, ela parece fútil, mas demonstrar ser alguém que vê além das aparências. Também temos outros personagens secundários que ganharam minha admiração, mas vou deixar você leitor descobri-los.

Me prendi as páginas somente após desconsiderar a idade dos personagens, porque por mais que eu ame um romance e mergulhe neles, há situações que deixam o leitor incomodado. No entanto meus parabéns a querida Graciela Mayrink que nós faz ver que a amizade pode ser muito mais, que qualquer problema. Li em lugares por aí que a história havia ficado com um final aberto, no entanto creio que ele ficou ótimo da maneira que ficou. Eu como leitora fiquei satisfeita com o desfecho. Respeitar os sentimentos das pessoas é algo primoroso nos dias atuais. Se está afim de um romance leve, divertido e jovem eu recomendo, garanto que a escrita da autora vai lhe prender.

site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2014/10/resenha-75-namorada-do-meu-amigo.html
Michelle 01/08/2022minha estante
não curto triângulo amoroso


Angela Cunha 13/07/2023minha estante
Gostei de saber somente sobre a parte da amizade, que parece ser bem trabalhada no livro.
Não digo que não leria rs
Beijo




Elis 05/10/2014

Nesta história conhecemos amigos que estão juntos desde a infância, Cadu, Beto e o Caveira. E como toda criança tem suas implicâncias, temos a Juju (Juliana), que quer fazer parte do grupo, já que sempre foi encantada pelo Cadu. No entanto eles não permitem. E a Juju acaba tendo de se mudar para Porto Alegre, anos mais tarde com seus 17 anos ela retorna a cidade fictícia Rio de Pitangas/MG. Ela se aproxima dos garotos e acaba namorando o Beto, enquanto o Cadu está em férias com a mãe em Florianópolis e nem sabe que ela já está de volta. E assim segue a história, já que Cadu se apaixona por Juju a primeira vista, ou melhor a primeira vez que a revê depois de tantos anos. Mas agora ela está com Beto e como fica esse sentimento?

Posso dizer que Graciela Mayrink sabe escrever um romance, mesmo com algumas ressalvas ela consegue encaixar os pontos e nos prender a suas palavras. No entanto Até Eu Te Encontrar, ainda é o meu preferido. Vamos aos pontos que gostei e os que não gostei, claro sem dar muito spoiler.

Primeiramente sou irmã de dois rapazes, então creio que por mais que eles tenham birras com crianças que conheceram, eles não chegariam aos seus 20 anos, como é o caso dos personagens da história e teriam os mesmos pensamentos que Cadu teve da Juliana. Afinal os rapazes, - não me crucifiquem - mesmo demorando para amadurecer, um pouco mais que as garotas, não pensariam em atitudes que tivemos na infância. Para mim pensamentos de adolescente seriam o mais correto, querer saber como ela está, quem se tornou e tal. Outro ponto que não aprovei, foi a ciumeira do Beto com as irmãs, sei que homem é meio bobo as vezes, mas o ciúme possessivo foi algo que me pareceu necessitar de ajuda psicológica. Encontrei alguns erros de ortografia, mas nada que prejudique o entendimento.

Agora os pontos bons, que para mim superaram os negativos. O Caveira é um personagem incrível, para mim o mais maduro de todos, o amigo que sabe agir dos dois lados, aquele amigo que queremos ter para o resto da vida. O Cadu conforme vamos avançando na história, sabemos que tudo que ele faz, até que é normal, se ele estivesse nos 17 anos também. Creio que com 20 e estudando direito ele deveria ser mais maduro, no entanto deixei essa coisa de idade de lado. O Beto apesar de ser um amigo ótimo, deixa a desejar após demonstrar seu ciúme. Juliana é a mais madura na história, admirei as atitudes dela. Alice é uma das irmãs do Beto, ela parece fútil, mas demonstrar ser alguém que vê além das aparências. Também temos outros personagens secundários que ganharam minha admiração, mas vou deixar você leitor descobri-los.

Me prendi as páginas somente após desconsiderar a idade dos personagens, porque por mais que eu ame um romance e mergulhe neles, há situações que deixam o leitor incomodado. No entanto meus parabéns a querida Graciela Mayrink que nós faz ver que a amizade pode ser muito mais, que qualquer problema. Li em lugares por aí que a história havia ficado com um final aberto, no entanto creio que ele ficou ótimo da maneira que ficou. Eu como leitora fiquei satisfeita com o desfecho. Respeitar os sentimentos das pessoas é algo primoroso nos dias atuais. Se está afim de um romance leve, divertido e jovem eu recomendo, garanto que a escrita da autora vai lhe prender.

site: http://amagiareal.blogspot.com.br/
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Poly 27/09/2014

Que. Livro. Fofo! O livro é todo contado do ponto de vista de Carlos Eduardo, o Cadu, em primeira pessoa. Não é na forma de diário, mas com demarcações claras de tempo e espaço.
O prólogo do livro mostra Cadu lembrando de quando era criança e brincava de Os três mosqueteiros com seus melhores amigos, Caveira (Murilo) e Beto. Na época, a vizinha de frente de Cadu, Juju, sempre atrapalhava a brincadeira deles e queria fazer parte do grupo, como DArtagnan. Eles nunca deixavam porque Juju era menina e não podia fazer o papel de um militar, homem. Cadu odiava Juju e sua maior alegria foi quando a família da menina se mudou para sempre para outro estado.
O primeiro capítulo é com um Cadu crescido, estudante universitário do curso de Direito. Cadu acaba de voltar de Florianópolis, onde passou as férias de verão. Ele quase não acredita quando contam que Juju voltou para a cidade e estava matriculada na escola secundária. Cadu ainda tinha na memória aquela menina chata que atrapalhava a brincadeira dele com os amigos.
Para a surpresa de Cadu, quando ele viu a moça ficou de queixo caído. Além de bonita e simpática, Juju, agora conhecida apenas como Ju, era namorada de seu melhor amigo, Beto.

Isso nunca tinha acontecido comigo, e eu não podia aceitar que acontecesse. Não podia desejar a namorada do meu amigo, era canalhice demais.
P. 25

O livro conta de uma forma muito natural como acontecem os relacionamentos entre adolescentes. Aquele turbilhão de emoções, sentimentos confusos e hormônios à flor da pele estão tão presentes, que eu tive a sensação de que voltei aos meus 16 anos.

Sorri, ,ou tentei sorrir, fingindo estar interessado nas confidências do meu amigo, mas na verdade queria voar no pescoço dele. Não, isso não. Só queria estar no lugar dele.
P. 116

Outra coisa que eu adoro nos livros da Graciela e que felizmente também estava presente nesta obra, é como ela narra os mineiros. São tão tipicamente mineiros que é impossível não gostar dos personagens. Eu quase consigo ouvir a voz deles carregada de sotaque dentro da minha cabeça.
Como todo capixaba, eu odeio quando os mineiros invadem nossas praias no verão e trazem todo caos possível para o litoral, mas é só birrinha e ciúmes por dividir o mesmo território. Não tem como não amar o carisma desse povo, que é tão bem retratado nos livros da autora.

Os momentos de decisão são importantes em nossa vida, mas nem sempre significam algo bom ou fácil.
P. 309

O livro tem todo clima de uma de minhas novelas preferidas até hoje, Coração de Estudante. A maior parte da história se passa com jovens e adolescentes, no momento da descoberta do amor e na dificuldade em se relacionar com os outros, principalmente as pessoas do sexo oposto.
A autora também mostra que ninguém manda no coração. Os sentimentos surgem sem explicação e não há nada que podemos fazer contra isso. É natural e acontece.
Não preciso dizer que amei a história, não é mesmo? Acho que ficou um pouco claro na minha resenha.
Mas eu preciso confessar que também fiquei apaixonada pela capa cheia de vida, alegre e colorida. É um livro que chama a atenção, mas não é colorido ou espalhafatoso demais. A lombada também é linda para guardar na estante.
O miolo não tem muitos detalhes, é bem simples, mas como ando em um momento de preferir livros simples e com poucos detalhes, amei.
Como é uma leitura fácil e gostosa, dá para ser lido no fim de semana.

site: www.polypop.net
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Portal Caneca 17/09/2014

A trama já foi tema de muitas novelas e filmes juvenis ou não: num grupo ou dupla de amigos um se apaixona pela garota do outro. E aí? Confusão, é claro.

Cadu, Beto e Caveira são os três mosqueteiros do Rio das Pitangas, uma cidade do interior de Minas Gerais. Juliana, ou Juju como era chamada quando criança sonhava em ser uma mosqueteira do trio e sempre demonstrou certo interesse em Cadu que, por sua vez, não suportava ficar no mesmo espaço com a menina por mais de 3 minutos, até aí tudo bem: crianças com suas birras e a vida segue.

Juju quando um pouco mais crescida, se muda com a família pra Porto Alegre e antes de partir faz um pedido pro seu mosqueteiro favorito: ela queria ser uma mosqueteira, estava certa disso, e com o título saiu da cidade onde cresceu e viveu até então. Cadu, na perspetiva de se livrar logo da menina e com o sonho de nunca mais olhar pra ela concede e, sem avisar os outros amigos, concede o simbólico título.

Anos se passam, os mosqueteiros agora são universitários. Frequentam diversas festas e são sucesso entre as mulheres da região. Depois de um período de férias na casa da mãe em Florianópolis, tal qual não foi a surpresa de Cadu ao voltar para casa onde morava com o pai e logo descobrir que um de seus parceiros iria abandoná-lo em muitas saídas: Beto estava namorando.

Não é preciso ir longe para compreender como a trama se decorre: no período de férias Juju havia voltado pro Rio das Pitangas e, de tabela ao conhecer Beto, desenvolveu um relacionamento com ele. Não demorou muito para que Cadu e Juju voltassem a se encontrar e ali, naquele momento, aquilo aconteceu: o tempo passou devagar, o vento soprou quase que especialmente pra eles e ambos sabiam que estavam destinados um ao outro: estavam apaixonados a primeira vista.

Problema dado, a história é narrada pelo próprio Cadu que compartilha a todo tempo seus conflitos e indecisões com o leitor. Dividido entre manter a amizade de uma vida com Beto e passar por cima de seu forte sentimento para com a garota, Cadu faz de tudo para esquecer sua ex-atual vizinha.

Numa leitura bem leve e fluída, as mais de 300 páginas passam de forma suave quase como assistir uma mini-série. Em meio ao desenvolvimento dos conflitos e dos personagens o leitor tem a chance de vivenciar momentos-chave na vida de jovens: festas da faculdade, a vida sexual, problemas familiares e acima de tudo: lições de amizades e companheirismo.

site: http://portalcaneca.com.br/
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Fernanda 11/09/2014

Resenha: A namorada do meu amigo
Resenha: A namorada do meu amigo é uma leitura despretensiosa, emotiva e muito cativante. Não tem como não se empolgar com os personagens e seus dilemas mais íntimos. Um dos tantos pontos positivos é a construção do enredo que se mostra realista, envolvente, sincera e esperançosa. Esse livro pode ser descrito por várias características, mas é claro que nem uma delas chega perto aos sentimentos leves e divertidos no decorrer da leitura e vai dizer que não é uma sensação maravilhosa?!



CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2014/09/resenha-namorada-do-meu-amigo.html
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Ana Luiza 08/09/2014

Um romance leve e simples, perfeito para descansar a mente, mas também para dar boas risadas
Cadu, Beto e Caveira sempre foram amigos inseparáveis, os três mosqueteiros. Quando crianças, Juju, vizinha de Cadu e loucamente apaixonada por ele, queria fazer parte do grupo, ser D'Artagnan, mas nunca conseguiu. Os meninos sempre a desprezaram, especialmente Cadu, já que ela sempre falava que eles iam se casar. Porém, um dia, Juju vai embora, muda de cidade para a felicidade dos meninos.

Muitos anos depois, voltando das férias em Florianópolis, Cadu recebe duas notícias inesperadas: Juju voltou a morar na cidade e Beto, um galinha assumido, está namorando. E quando Cadu conhece a nova namorada do amigo é que vem surpresa ainda maior: Juju, aquela menininha chata que Cadu odiava transformou-se em uma linda garota que faz o coração dele disparar, mas também o de Beto, de quem ela é namorada.

Cadu corrói-se de culpa por desejar a namorada do melhor amigo, mas o sentimento é muito maior do que ele. O garoto faz de tudo para esquecer Juju, mas será tão difícil quanto ele imaginara. Enquanto Cadu morre de amores por Juju, Alice faz o mesmo com ele. A irmã mais nova de Beto o quer desesperadamente e mesmo que ela seja a menina mais linda da cidade, Beto, Caveira e Cadu tem um pacto que coloca as irmãs dele muito longe das mãos dos amigos. Cadu está determinado a esquecer Juju e Alice a conquistá-lo, mas será que algum deles irá conseguir o que quer? Essa história promete ainda muita confusão, risadas, romance, mas será que terá um final feliz?

Eu realmente queria me apaixonar por ela [Alice], porque gostar da Juliana estava me fazendo muito mal. Precisava esquecer a namorada do meu melhor amigo. Pág. 170

A leitura de A namorada do meu amigo foi tudo o que prometia ser. Esperava uma história leve e divertida, não muito profunda, exatamente o que encontrei. A obra é perfeita para o público juvenil; Mayrink trata de temas como amizade, amor e sexo com uma trama simples, mas bem desenvolvida. A narrativa em primeira pessoa da autora é fácil de ler e fluída, além de cheia de pitadas de humor e ironia, caraterísticas bem próprias do narrador/protagonista.

Cadu é um rapaz fofo e divertido, dedicado a tudo o que faz, e muito romântico: o sonho de toda garota. Mas, assim como faz com os outros personagens, Mayrink não criou um principezinho perfeito, Cadu é um amor de pessoa, mas também têm seus defeitos, seus desejos e pensamentos egoístas e escolhas erradas. Todos os personagens foram bem construídos e colocados na história. A maioria deles se encontra entre os 16 e 20 e poucos anos e a autora conseguiu retratar muito bem essa faixa etária: a impulsividade, o descompromisso com certas coisas e a tendência a acreditar que tudo é o fim do mundo.

Algo que me incomodou muito na trama foi a posição dos personagens masculinos em relação às garotas. Eles fazem uma clara separação entre mulheres de uma noite e para namorar, como se as garotas com as quais eles ficam não fossem adequadas para um relacionamento. Essa posição extremamente machista realmente me irritou, afinal, se Cadu, Caveira e Beto podem sair e ficar com quem eles quiserem de forma totalmente descompromissada, por que as garotas não podiam fazer o mesmo sem receber esse ou aquele rótulo que vocês conhecem bem? Não sei se essa é uma posição dos personagens ou da autora, mas me incomodou e me preocupou a influência que isso pode exercer nos leitores mais jovens, que vão ler o livro e levar esse tipo de comportamento como correto.

Por outro lado, algo que me deixa extremamente feliz com os livros da Mayrink é que todos são bem brasileiros. Como em Até Eu Te Encontrar (resenhado aqui), A namorada do meu amigo se passa em Minas Gerais e valoriza bastante não só a paisagem local e brasileira, mas também os costumes do nosso povo. Como mineira, isso me alegra muito, já que consigo me conectar mais rapidamente com a história e os personagens.

A namorada do meu amigo foi uma boa leitura, que cumpriu todas as minhas expectativas. Esse é o tipo de livro leve e simples, perfeito para descansar a mente, mas também para dar boas risadas. Gostei muito do desfecho da história, que fugiu do clichê dos romances e criou um final feliz bem à sua maneira e bem real.

Quanto a edição, não há qualquer reclamação. A diagramação, apesar de simples, está perfeita. As páginas amareladas ajudam a deixar a leitura ainda mais rápida e o tipo e tamanho de fonte também estão ótimos. Eu amo a capa do livro, que é muito bonita e traduz bem o caráter fofo e juvenil da obra.

site: http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br/2014/09/resenha-namorada-do-meu-amigo-graciela.html
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Fabi Brandes 02/09/2014

Olá povo leitor, tudo bem? Hoje vim falar do livro " A namorada do meu amigo", da editora Novo Conceito. Primeiramente, eu me apaixonei pela capa, já que é bastante sugestiva e permite ao leitor imaginar a situação que ele enfrentará ao se confrontar com esse triângulo amoroso. Eu fiquei muito na expectativa para ler o livro, já que todos nós já passamos por aquela situação com nossos amigos: " Você não pode ficar com ele, por que eu gosto dele... etc....!".

Mas como dizem por aí, a gente não manda no coração, não é mesmo? Cadu, Beto e Caveira são amigos desde a infância, tempo em que eram azucrinados pela chata Juju, que insistia em ser o quarto mosqueteiro da turma, mas claro, naquela época, meninas não tinham vez . Morando em uma pequena cidade, todos estudam e vão levando suas vidas, porém, ao voltar de férias, Cadu encontra uma Juju mudada, linda e cheia de vida, bem diferente daquela garota que havia se mudado há anos atrás.

Posso afirmar que foi amor à primeira vista, e tudo estaria bem se não fosse por um detalhe: Beto está namorando a Juju. É então que começa um desenrolar bastante típico da adolescência: quem tocaria o melhor amigo por uma garota? O que é certo e o que é erado? O que Cadu poderia fazer para evitar essa situação?

Cadu se apresenta como um moço muito desejado, inteligente e respeitoso. Na tentativa de esquecer Juju, ele fica às voltas com Alice, irmã de Beto. Acontece que Beto fez um pacto com os meninos: nem Cadu e nem Caveira poderiam ficar com as irmãs dele. Nesse ponto, me senti incomodada. A Insistência de Beto é tanta nesse ciúme que a narrativa fica muito repetitiva, tornando o enredo chato. Parece que tudo fica muito previsível e tudo o que o leitor imagina acaba acontecendo.

A narrativa é cheia de diálogos curtos e diretos, o que faz com que o livro flua, porém, pelas falas serem extremamente rasas, os leitores mais velhos vão ficar um pouco decepcionados, esperando que Cadu se aprofunde mais nesses sentimentos e até, que filosofe um pouco sobre o que valeria a pena ou não. Cheguei a pensar que Cadu era sim um bobo, e que Beto, um idiota de marca maior, sem contar que Caveira chega a ser nojento em certas partes, só falando de caçar mulher.

Eu esperava mais desse livro, como grandes conflitos sentimentais, de forma mais física, de forma que o leitor realmente se pusesse entre a dualidade dessa situação, e não simplesmente escolhesse um lado, como foi que aconteceu desde o início. Acho que para leitores entre 13 a 16 anos, o livro cai muito bem, já que é uma fase em que ficamos mais mexidos entre a amizade e o amor, mas para acima disso, não vejo uma leitura que agrega valor.

Claro, isso é uma opinião minha, e se talvez, eu estivesse lendo o romance em outra época, eu me sentiria mais empolgada ao ler sobre o assunto e da forma como ele foi explorado. No mais, parabenizo a editora pela diagramação bem feita, com bom espaçamento, tamanho de letra e intervalos nas páginas.

Obrigada pessoal! E até a próxima!
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Brunna 15/08/2014

Deixou a desejar
Cadu passou as férias de verão na casa da mãe, em outro estado, e agora que as férias acabaram, ele voltou para a casa do pai, onde mora desde criança. O que deveria ser um ano normal revela-se uma verdadeira enrascada. Beto, o grande amigo de Cadu, está namorando Juliana, uma moça que eles conhecem desde criança e que havia se mudado da cidade há anos. Eles simplesmente detestavam a garota, pois ela é mais nova e vivia correndo atrás dos meninos. Só que agora ela cresceu, está linda e super divertida. Assim que Cadu reencontra Juju, ele logo se apaixona. Mas ela está comprometida com o melhor amigo dele! Cadu não quer perder a boa amizade que tem desde infância, mas também não consegue conter a paixão que sente por Juju. O que fazer?
Esse tema - ser apaixonad@ pel@ namorad@ de amig@ - é até clichê, só que complicado. Já assisti a diversos filmes e li alguns livros com essa temática, e, sinceramente, ainda não consegui gostar completamente de nenhuma obra que possui esse foco. Talvez seja por eu não aceitar, de maneira alguma, uma traição, seja ela de que tipo for. Então, quando fiquei sabendo que o lançamento nacional do selo Novas Páginas abordaria essa questão, já fiquei receosa. No entanto, até que eu consegui me divertir com A Namorada do meu Amigo, mas também me irritei demais.
Nada mais justo que começar falando sobre Cadu, já que ele é o personagem principal e narrador do livro. Ele não é chato, algumas de suas atitudes são até fofas, só que a paixão súbita dele pela Juliana não conseguiu me convencer. Ele detestava a menina quando criança, aí, após alguns anos, ele a vê de costas e pronto. Fica completamente apaixonado por ela! Rápido demais. E essa situação, mais para o final do livro, começou a me irritar. Ele desejava ficar com a Juliana, não conseguia tirá-la da cabeça, e queria conversar com ela, mesmo que não tivesse mais nada para falar e saber que isso não era certo. É ficar apertando a mesma tecla o tempo inteiro, sabe? Essas repetições (de situações, atitudes e até conversas) foram me desgastando, me aborrecendo ao extremo.
Mesmo a Juliana sendo a garota por quem o personagem principal da história se apaixona, achei que ela não foi muito explorada. Eu não consegui sentir absolutamente nada por ela, nem amor, nem ódio, simplesmente porque ela não apareceu tão efetivamente na trama, conversando com o Cadu, saindo com ele, mostrando as qualidades que tem, por que é tão legal e os caras se apaixonam por ela. Ao contrário da Alice, irmã do Beto, que foi me conquistando aos poucos. Ela é determinada, divertida e muito madura para a idade, apesar de um pouco doidinha também.
A Namorada do meu Amigo tem umas partes muito engraçadas, a ponto de eu não conseguir segurar a risada de maneira alguma (mesmo estando na recepção lotada de um consultório médico). Um ponto que não gostei foi o excesso de diálogos. O livro praticamente só tem diálogo, gente. Quase não possui descrições ou até divagações do Cadu. Sem contar a cena fatídica, que foi muito chocha, breve e soou forçada demais.
A obra é bem rápida de ler, mas deixa a desejar. Tem muitas falhas, o que é uma pena, pois já li outro livro da autora (Até eu te Encontrar, que gostei bastante) e sei o quanto ela tem potencial para escrever uma boa história.

site: www.myfavoritebook-mfb.blogspot.com.br/2014/08/resenha-namorada-do-meu-amigo.html
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Iuri Keffer 15/08/2014

Impossível não se apaixonar pelo livro!
Com “A Namorada do Meu Amigo” entramos na vida Cadu, Beto e Caveira. Conhecidos como Os Três Mosqueteiros, pelo fato de sempre estarem juntos. Porém esta amizade fica abalada, já que Cadu se apaixona por Juliana, namorada de Beto.
E eis que surge a pergunta que não quer calar: Cadu abrirá mão de sua amizade com Beto para ter o amor de Juliana?
Quem me conhece sabe que comecei a gostar romances românticos depois de ler “Até Eu Te Encontrar”, da própria Graciela. E assim que seu novo livro ficou disponível no IBA, eu comprei e parei de ler todos os livros que eu estava lendo e não me arrependi.
A história não gira somente em torno deste triangulo amoroso. Temos o Caveira que é muito engraçado, temos Alice que é uma personagem incrível que em alguns leitores despertará amor, em outros o ódio, mas no fim todos gostam dela. Vamos torcer pelo pai do Cadu se arranjar com a mãe do Caveira e muito mais!
Graciela conseguiu me prender do início ao fim. A história envolvente, os personagens cativantes e os diálogos ágeis tornam o livro uma leitura imperdível!
Super recomendo!
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Nanda 04/08/2014

Apaixonante, viciante, lindo. ♥
Se apaixonar já é uma situação, no mínimo, complicada. Agora, se apaixonar pela (o) namorada (o) do (a) melhor amigo (a) deve ser muito pior, né? Esse é o caso de Cadu, Juliana e Beto. Cadu e Beto são amigos de infância, junto com Murilo (mais conhecido como Caveira) são conhecidos como Os Três Mosqueteiros. Quando crianças fugiam de Juju, a vizinha chata que vivia pegando no pé dos meninos, até que um dia ela se mudou para Porto Alegre e os meninos nunca mais ouviram falar dela. Até agora. Juju cresceu, deixou de ser a garota “chata”, está linda, e Cadu logo percebe isso. O problema é que, além disso tudo, ela também é namorada de Beto.

Esse não é meu primeiro contato com a escrita da Graciela, já tinha lido Até Eu Te Encontrar e me encantei com a forma que a autora narra suas histórias. Mais uma vez fiquei apaixonada por sua escrita, dessa vez em primeira pessoa por um ponto de vista masculino, o de Cadu. Sabe, muitas vezes pensei que homens não possuem sentimentos, que são frios, calculistas e etc, mas não é bem assim em A Namorada do Meu Amigo. É impossível não querer entrar no livro e consolar Cadu, ou apenas estar lá e viver com o grupo de amigos dele.

Cadu é o mais tímido dos três mosqueteiros, fato que o faz ser chamado de Aramis. Já Caveira é mulherengo, sendo ele Porthos. E Beto é o mais galinha de todos, sendo Athos. (E quando criança a Juju queria ser D’Artagnan.). O trio é muito unido, achei isso bem legal, ser uma amizade de infância que eles não perderam. Uma coisa que a Graciela consegue é fazer com que você visualize os personagens como pessoas “reais”. Cadu poderia muito bem ser o garoto quieto que estuda com você. No núcleo feminino temos Juliana, Ju ou Juju, atual namorada de Beto e sonho de consumo de Cadu. Falando em Cadu, também tem a Alice, irmã de Beto, que sempre se atira para cima do amigo do irmão. Gostei muito da construção das duas personagens, achei as duas bem reais também e facilmente poderia encaixá-las em meninas que conheci.

A história criada por Graciela é incrível, meiga e apaixonante. Ultimamente não tenho sido muito fã de triângulos amorosos, mas gostei desse. Provavelmente por conta dos envolvidos. Foi incrível acompanhar tudo do ponto de vista masculino, a gama de sentimentos e frustrações de Cadu, suas dúvidas. Penso que isso, mais do que o romance em si, foi o ponto chave da história. Afinal, ele se encontra em um beco sem saída, ao mesmo tempo em que quer conquistar a garota dos seus sonhos, não quer trair seu melhor amigo.

O livro foi uma delícia de ler, a narrativa da autora prende de verdade, tanto que terminei a leitura em apenas seis horas (:O)! Eu simplesmente não consegui largar o livro, queria saber como ia acabar, torcia ao mesmo tempo por CaJu (sim, criei um shipname para Cadu e Juju) e por Cadu não estragar sua amizade com Beto. Foi difícil escolher um lado, viu? E acabei não escolhendo nenhum.

O desfecho é fofo, meigo e acabou com um gostinho de quero mais (da mesma forma que Até Eu Te Encontrar, viu, dona Graciela?). A Namorada do Meu Amigo é sem dúvida um dos melhores nacionais que já li. Não há como contestar o quanto a escrita da Graciela é boa. Super recomendo a leitura, é leve, fofo, divertido. Possui as doses certas de uma boa comédia com pitadas de drama.

site: http://www.entrelinhascasuais.com/2014/08/resenha-namorada-do-meu-amigo-graciela.html
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