Praga

Praga Michael Grant




Resenhas - Praga


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Lizzie 15/10/2013

Uau.
Eu sempre fui uma fã assumida da série Gone, desde que o segundo lançou no Brasil. Uma colega minha me empurrava muito pra ler o livro LOL mas eu não queria, porque era muita página e eu estava totalmente dedicada a escola. Até que chegou um dia que eu não tinha nada pra comprar na livraria, Gone estava me olhando e me perguntei "por que não?". Não me arrependo.

Praga é o quarto livro da série Gone. Sam e Astrid não estão mais no poder, Sam totalmente esquecido e Astrid, cuidando do Pequeno Pete, tanto por ele estar em uma espécie de coma desde o episódio de Maria, tanto por ela desconfiar que algumas das crianças já desconfiam do poder de seu irmão. Drake e Brittany dividem o mesmo corpo, a maldade e a bondade unidas mais do que poderia ser possível. Edílio tenta tomar conta do LGAR e, mesmo sendo normal, consegue andar com as coisas. Caine e Diana vivem a parte, em uma ilha, em um luxo que as crianças de Praia Perdida mal poderiam imaginar. Dahra e Lana cuidam das doenças que vem, até que Hunter anuncia uma doença que nem mesmo Lana pode curar. Mas não é uma doença.

É uma Praga.

Esse foi o livro que me fez olhar com outros olhos para a saga. Michael Grant não foi nada menos que genial, colocando a Escuridão em um patamar totalmente grandioso, assim como o Pequeno Pete. Esse livro tem tantas reviravoltas e maluquices; maluquices até mesmo para o LGAR. Esse é o livro que você decide seus personagens favoritos. Esse é o livro que você decide quem é escroto, quem é necessário para a vida funcionar, quem é bom em campo de batalha e quem merece morrer. Esse é o livro que você chora, ri, grita de frustração e de surpresa, esse livro te comove e toca seu espírito mais primitivo, seu espírito de preservação, egoísta e funcional.

Esse é o livro que te deixa a beira das lágrimas apenas por se perguntar "o que eu faria no lugar dele(a)?"

Agora o que me resta a fazer é procurar por spoilers no google, xingar Michael Grant pelo cliffhanger final totalmente chocante e cruzar os dedos para meus personagens favoritos não morrerem. Mesmo que eu ache que não vá funcionar.
ana 23/09/2014minha estante
afff o final foi muito sem graça.#magoada




Carol D. Torre 07/03/2014

Contém spoilers dos livros anteriores.
Acho que já ficaram cansativas as minhas resenhas dessa série. Em cada uma delas eu venho dizer como o Michael Grant é genial, cruel e capaz se se superar em cada livro. Mas não posso fazer nada quando essa é a realidade. Só não digo que esse é o melhor livro da série por muito pouco, mas mesmo com seus defeitos ele é espetacular. É realmente muito triste que essa série seja tão pouco conhecida no país.


As crianças do LGAR já sobreviveram a muita coisa, e agora estavam em uma relativa paz. A criatura morta viva que hora é Drake e hora é Brittney está presa, Caine está isolado na ilha e as crianças de Praia Perdida estavam se virando com as escassas fontes de comida. Mas nada bom dura muito tempo no LGAR.
A água está acabando e Albert acredita que há um outro lago em algum outro local que as crianças ainda não exploraram e pede para Sam, Jack, Taylor e Dekka irem procurá-lo.
Enquanto isso uma epidemia de gripe começa a se manisfestar, mas não é uma gripe qualquer. Ela é tão forte que as tosses fazem com que as crianças coloquem, literalmente, seus pulmões para fora. E, como se não fosse suficiente, uma estranha praga faz com que insetos gigantes nasçam de dentro do corpo das pessoas e façam seu caminho para fora comendo seu hospedeiro.

Pois é, vamos começar dizendo que o Micheal Grant se superou no quesito esquisitices nojentas nesse livro. E eu não sei como ainda fico surpresa com isso. Depois de ver canibalismo, torturas e tantas outras coisas eu realmente acreditava que estava preparada para tudo. Mas, novamente, puro engano. Não, nada pode preparar você para ver alguém ser esquartejado, tossir pedaços do pulmão para fora, ou pior, acompanhar insetos fazerem um caminho para fora do seu corpo.
E o pior é que o autor é extremamente cruel, ele faz questão de descrever todas as cenas com os mínimos detalhes e por mais que isso seja bom para entender perfeitamente o que está acontecendo, é terrível para o estômago de qualquer leitor. Sinceramente, acho que, apesar de tudo, esse foi o primeiro livro da série que me deixou enjoada e me rendeu pesadelos esquisitos. Mas não se enganem, nada disso é ruim. A crueldade é uma marca registrada dessa série e é maravilhoso ainda conseguir ser surpreendido no seu quarto livro.

Mas o pior é que a crueldade não para somente na parte física da estória, mas é ainda pior no peso emocional. Esse livro me deixou muito apreensiva porque eu não aguento mais ver essas pessoas sofrerem. Eu acho um milagre que ainda existam pessoas vivas nessa estória e não sei como elas vão conseguir se manter por mais dois livros.
Eu fiquei realmente muito triste durante o livro porque eu me liguei a muitos dos personagens e, como já disse, não aguento mais vê-los sofrendo, não aguento mais vê-los passando por situações tão repugnantes e terem que sobreviver em uma realidade tão miserável. Esse livro é repleto de desespero, um desespero emocional de pessoas que estão cansadas de lutar tanto e por tanto tempo, um grito de socorro que me atingiu de forma certeira.

Não sei como eu mesma vou sobreviver a mais dois livros, como vou conseguir ver esses personagens passarem por isso por mais tanto tempo. Mas é ainda pior perceber que não tem como essa estória ter um final feliz. Mesmo que todos os problemas físicos sejam resolvidos, como essas pessoas, essas crianças, vão apagar todas as memórias e superar todo o impacto emocional do aconteceu lá dentro do LGAR?
Como uma criança apaga da memória ter atirado em alguém? Ter matado alguém? Como se apaga da memória ter que comer a carne de um amigo para sobreviver? Como se apaga da memória a visão de alguém sendo comido de dentro para fora? E isso são só míseros exemplos.
Com isso quero mostrar que Michael Grant não escreve uma estória apenas de ficção e brutalidade, ele surpreende ao mergulhar tão fundo em seus personagens, a trabalhar de forma igualmente forte e brutal com seus sentimentos e é exatamente por isso que essa série, e Praga em especial, é tão dolorosa de se ler.

Praga retoma o ritmo mais acelerado de acontecimentos que vimos em Gone e consegue fazer isso mantendo, também, a profundidade implantada em seus dois últimos livros. O Michael Grant escreve uma estória viciante, literalmente impossível de se largar antes do final e que consome dominar completamente a mente de quem está lendo.
Já disse nas outras resenhas que adoro a narrativa do autor e a maneira como ele troca de pontos de vista. Depois de três livros já me acostumei com a mudança constante de narrador e com a maldade dele de cortar as cenas em seus momentos mais cruciais. Apesar de serem sempre livros densos de conteúdo, são leituras rápidas e com ótimo ritmo.

Meu problema com Praga foi que o livro não movimentou o a série em si. Sim, acontece milhares de coisas nele, mas não é nos dado quase nenhuma resposta e a trama central deu passos mínimos para seu desenvolvimento. Quando fechei o livro senti que apesar de toda a ação eu fui enrolada pelo Michael Grant durante toda a leitura e ele não me entregou nada de realmente valioso. Mas, apesar de tudo, o fato é que Michael Grant enrolando ainda é incrível, completamente acima da média. E tudo isso só me deixou ainda mais ansiosa pelo quinto livro.

Ler qualquer livro da série Gone é sempre uma tarefa difícil. É sempre um impacto muito grande para o coração e para o estômago e em Praga tudo isso foi levado a outro nível. Mesmo com seus defeitos, o Michael Grant criou uma série sensacional e que eu agradeço a todo momento por ter conhecido. Podem ficar tranquilos, porque Praga não vai decepcionar.

PS: Dois outros fatores que me fazem amar essa série: os títulos de uma palavra só que resumem perfeitamente tudo o que acontece e as capas nacionais lindas de morrer. Pena que os livros sejam caríssimos e eu não tenha os exemplares físicos. Quem topa uma campanha para fazerem uma promoção?
"Uma voz incômoda em sua cabeça alertava para não ter esperança, para não esperar uma resposta boa. É o LGAR, dizia a voz. Ainda é o LGAR. Mas, depois de tanta dor, de tantas frustrações e de tantos horrores, certamente eles mereciam alguma notícia boa, não é? Certamente."

"— Sam, você ainda é o líder. Sempre vai ser o líder. Não é uma coisa que você escolhe, é uma coisa que você é."

"Nunca antes havia sentido aquela fúria rubra. Tinha odiado antes — havia odiado Drake. Tinha sentido medo antes — muitas, muitas vezes. Mas jamais se acreditaria capaz daquela fúria assassina."

site: http://rehabliteraria.blogspot.com.br/
J. V. Martins 11/01/2015minha estante
"Quando fechei o livro senti que apesar de toda a ação eu fui enrolada pelo Michael Grant durante toda a leitura e ele não me entregou nada de realmente valioso".

Traduziu meus sentimentos. Só que não estou nem um pouco contente por isso :/




Helio sampaio 09/11/2013

Elogio
A série Gone é um máximo!
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Psychobooks 27/12/2013

Gone é uma série que gosto bastante, mas confesso que não sei se seriam necessários 6 livros para essa saga. A cada livro é apresentando um novo desafio, o autor não confirma e nem nega as teorias formadas, mas a parte de 'resolução' do grande problema que afeta o LGAR está demorando muito para ser revelada e estou começando a me sentir um pouco 'enrolada' nesse quesito.

Enredo

Praia Perdida e região próxima foram afetados por um fenômeno que ainda não foi bem explicado, uma espécie de redoma está sobre a região, todas as pessoas com mais de 14 anos desapareceram e as crianças estão sozinhas desde então.

Como o próprio nome do livro sugere, dessa vez as crianças vão enfrentar um novo tipo de ameaça, inimigos terão de unir forças para conseguir sobreviver, disponibilidade de água potável passa a ser um problema preocupante, novas criaturas mortais e a elevação da maldade à um nível nunca antes discutido na série irão deixar o leitor com os nervos à flor da pele.

- Narrativa e Desenvolvimento

A narrativa é feita sob o ponto de vista de diversos personagens proporcionando ao leitor uma visão ampla do que está acontecendo em todos os lugares. O ritmo de leitura é muito acelerado, viciante, impossível de largar enquanto não chega ao final.

O autor conseguiu trazer de volta para a série o clima sombrio, usou toda sua crueldade para criar situações perigosas, malucas e violentas, se você acha que ele foi maldoso nos livros anteriores, espere até ler Praga. Grant também não poupou palavras para descrever minunciosamente os detalhes de cenas 'nojentas', com muito sangue e pedaços de cérebro e pulmões sendo expelidos para todos os lados. Ele consegue transitar muito bem no limite das situações, empurra seus personagens para os extremos, mas é brilhante ao não deixar que nenhuma barreira inaceitável seja ultrapassada, afinal, essa é uma série para o público jovem-adulto.

Por mais perturbadoras e estranhas que possam ser suas ideias, ele consegue manter sua linha de raciocínio desde o primeiro livro e não se deixa levar pelo devaneio. É claro que muitas situações em que os personagens são inseridos parecem impossíveis, mas dentro do mundo que o Grant criou, elas são completamente justificáveis.

Personagens

Não vou falar individualmente de ninguém para não dar nenhum spoiler para quem ainda não leu nenhum livro da série, mas é notável o desenvolvimento dessas crianças, tudo o que elas passaram deixou marcas na formação da personalidade de cada um.

Acho que o autor conseguiu desapegar de suas criações e, mais uma vez, as colocou em situações de extremo sofrimento e até acabou com a vida de alguns personagens.

- Concluindo

'Praga' trouxe mais uma vez o ritmo acelerado e o choque do horror que deixa o leitor de queixo caído e com o coração apertado. A leitura é repleta de reviravoltas, o final é daqueles que faz a gente ler duas vezes para poder acreditar que foi assim mesmo que o livro terminou. Sim, é um grande cliffhanger e eu mal posso esperar para ler Fear!
Você deve estar se perguntando porque eu não dei 5 estrelas, a verdade é que eu não gostei muito dos 'insetos' gigantes e poderosos, uma mistura animal e mecânica, achei estranho...

(...) Pedaços de uma coisa molhada e crua tinham voado da boca de Jennifer H. Ela estava tossindo seus órgãos internos.
Página 25

(...) também queria gritar. Mas não de horror. E sim com um triunfo puro, maligno. Queria dançar e se sujar com o sangue do inimigo derrotado. Queria saltar em cima dos pedaços do corpo e chutá-los com desprezo.
Página 115 e 116


site: http://www.psychobooks.com.br/
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Rotina Agridoce 20/01/2014

incrível
"Praga", o quarto livro da série Gone é facilmente o livro mais obscuro da série até agora e não apenas em termos de violência, sim, é bastante sangrento, mas também com parasitas e inimigos horríveis e imortais. Neste livro os personagens são forçando não só a comprometer o seu núcleo de crenças, mas também eles tem que confrontar com algumas verdades muito desagradávei​s sobre si mesmos. Não somente Sam tem que lidar com seu complexo de herói e as habilidades de liderança ineficazes, mas Astrid deve enfrentar o conjunto de crenças à qual ela se agarra desesperadamente; Diana lança seu próprio ultimato final para Caine; Edilio procura a verdadeira razão pela qual ele é o líder nomeado; Lana luta com a Escuridão e as atenções de um recém-chegado à praia, entre outros acontecimentos.

Em "Praga, tudo explodiu para criar ainda mais loucura no mundo, que é o LGAR . Quando você pensou que as coisas não poderiam ficar piores, uma praga está prestes a bater a cidade de Praia Perdida, e as coisas ficam muito piores do que qualquer um poderia ter imaginado.

A história centra-se agora sobre as crianças que agora têm de lidar com uma doença muito grave. As crianças estão ficando doentes e muitos estão morrendo. Medicamentos são muito difíceis de encontrar e até mesmo a Curadora não é capaz de fazer nada para ajudar. Há também o problema com novos monstros - insetos gigantes que são muito difíceis de matar. A Escuridão está se tornando cada vez pior e outros acontecimentos.


Tal como acontece com os livros anteriores da série, há um monte de personagens que o leitor precisa acompanhar. Há várias coisas acontecendo ao mesmo tempo. Pode se tornar confuso, mas com uma história que é tão cativante, cheio de ação e de ritmo acelerado, o leitor simplesmente não consegue para de ler. Uma coisa que eu realmente gosto sobre a série Gone é que ela explora tantos pontos de vista diferentes, personalidades, valores, sonhos, necessidades, desejos e falhas. O leitor vai descobrir que existem vários lados dos personagens que eles podem não ter pensado que existia.

O elenco de personagens são absolutamente deslumbrantes! Eu ainda fico perturbada com a forma como o autor graciosamente traça a jornada de cada personagem, não importa quão pequena é, e os faz se reúnem em um enredo coeso que só faz você ficar de boca aberta! Michael Grant é o mestre do elenco de personagens!

A ação, perigo, sangue e mistério é a maior atração desta série, pelo menos é para mim. E "Praga" me lembrou muito de Lost, senhor das moscas e de Stephen King, Sob a redoma. Assim como na série Lost, cada novo livro desta série é uma nova camada, um nível inédito para o que está se transformando em uma história incrivelmente complexa e aterrorizante. E, eu estou feliz em dizer que ao contrário de Lost, "Praga" realmente começa a responder a algumas das questões que foram se acumulando desde o primeiro livro.

Outra coisa que eu realmente amei sobre este livro foi como tudo foi tão bem entrelaçados. Histórias que apareciam separadas, lentamente convergiram e se tornar uma. Michael Grant fez este livro totalmente imprevisível. Mesmo quando há tantos livros pós-apocalíptico por aí, este livro permaneceu original e não convencional. Isso por si só merece 5 estrelas.

A capa continua muito bonita, a diagramação e revisão perfeitos!

"Praga" é meu favorito até agora e mal posso esperar para ler o próximo. A série Gone é fenomenal, épica, de partir o coração e horripilante, tudo ao mesmo tempo. Se você ainda não começou esta série, o que você está esperando!

site: http://www.lostgirlygirl.com/2014/01/resenha-301-praga-michael-grant.html
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Lucas 23/03/2014

Essa resenha pode conter spoilers dos três primeiros volumes da série. Confira as outras resenhas da série no site!

Os sobreviventes de Praia Perdida continuam na luta pela sobrevivência em circunstâncias cada vez mais complicadas. Apesar da relativa paz que pairava sobre o LGAR, novos problemas surgiram. E que problemas! Agora, o principal deles é a eminente falta de água. Além disso, uma gripe MUITO estranha está assolando cada vez mais habitantes do LGAR. E tem também a estranha criatura que é Drake e Brittney, que apesar de estar presa, ninguém tem noção de como acabar com ela.

Ao decorrer dos livros dessa série você se depara com coisas muito estranhas e bizarras, e quando você acha que já “viu” de tudo, o autor vai lá e te surpreende. Nesse livro, é claro, não foi diferente. São coisas tão bizarras que é até difícil de tentar visualizá-las mentalmente. Outra coisa que não mudou ao decorrer da série é a falta de piedade do autor. Ele expõe os personagens à situações extremamente horríveis, fazendo você sentir pena até de vilões. Ao lembrar que ainda restam dois livros para o desfecho da série, fico me perguntando que outras bizarrices o autor fará os personagens passarem. Isso se sobrar algum vivo.

Estamos cada vez mais próximos do final dessa série, porém o autor não entregou nada de bandeja até agora. Ele deu pequenas “respostas” acerca da situação deles, ao mesmo tempo em que deixava várias outras perguntas no ar. Não que isso seja um ponto negativo, só é um ponto que vale a pena ressaltar.

Praga foi o melhor livro da série até agora. Diferente dos três primeiros, esse livro engrenou super-rápido e me prendeu logo no início da leitura. Nesse livro, também, o fato de o autor mudar rapidamente de ponto de vista contribuiu muito para construir o ritmo acelerado do livro.

Quanto aos personagens, alguns ganharam pontos comigo. Já outros, perderam. Não sei se foi devido à mudança a qual certos personagens foram expostos, mas eu gostei bastante de alguns deles nesse livro. Inclusive, de alguns que eu não gostava nos volumes anteriores. Já outros personagens, tiveram dramas , de certa forma, isolados do plot principal do livro, tornando chato acompanhá-los.

Não vejo a hora de ler o quinto volume da série, ainda não lançado no Brasil, Fear. Confesso que o motivo da minha ansiedade não é o cliffhanger enorme que o autor apresentou no final desse quarto volume, mas sim, o desfecho geral da história. Quero saber logo como é que eles vão sair dessa, e se vão sair.

site: Para mais resenhas, acesse: www.estantenerd.com
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Mary 02/07/2015

Gone. Uma nova etapa - PRAGA
O que dizer alem de , Simplesmente fascinante?
Desde o primeiro livro da serie Gone o autor havia conseguido criar um mundo impossível e irreal, no entanto cheio de probabilidades. A cada capitulo lido um novo sentimento de “quero mais” era instantaneamente inserido no leitor e aquela sensação de “ual, nossa, o que é isso? ’’, parecia não deixar minha mente nunca. Consecutivamente e sem desapontar jamais Michael Grant foi elevando sua genialidade, nos mostrando series e series de mais ação, sem permitir que a monotonia tomasse conta do mundo distorcido do pessoal do LGAR,e de nós leitores também.
Em “Praga”, pude sentir uma nova cortina se abrindo. Uma nova extensão de tudo o que pensava começar a desvendar murchar. Um pouco irritante, mas é o que sempre me faz insistir em um livro e conseqüentemente me apaixonar pela obra. Michael Grant mostrou-se mais astucioso incorporando a apreensão e o medo dos personagens. Fazendo-nos sentir o que eles estavam passando. Medo, fome, opressão... . Tudo sem nunca deixar a peteca cair.
A bolha do LGAR parece ser uma cortina de varias camadas e a cada camada que vai caindo uma nova etapa da realidade daquele mundo se revela. Em praga doenças começam a se espalhar por todo o LGAR e insetos carnívoros que simplesmente brotam de dentro para fora do corpo das pessoas nos são revelados. E mais uma vez tudo o que você pensou é impossível acontece. É simplesmente incrível, a sensação de medo dos personagens diante a possibilidade de adquirir uma doença que acaba matando quase todos que são infectados e o medo do leitor, a ansiedade, diante a possibilidade de ter seu personagem favorito engolido por aquela onda de caos.
A quem não leu é uma ótima oportunidade de mergulhar em um mundo distópico de puro caos. Perfeito para pessoas que apareciam o gênero . A ação em escala consecutiva e o autor não desaponta em detalhes. Totalmente fantástico.
Obs: O pequeno Pete me deixou ainda mais surpresa. Ele é simplesmente surpreendente.
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lmaldonnado 06/07/2015

Distopia diferente
É uma leitura gostosa e intrigante... Faz ficar com vontade de saber o que há por vir.
Somente 2 observações: nesse livro a Astrid está muito sonsa e o Sam extremamente indeciso... Isso me deixa um pouco frustrada, mas acho que deve ser para o desenvolvimento da história.
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maysleituras 23/01/2016

[RESENHA] Praga - Michael Grant
Antes de tudo, devo dizer que Praga é o quarto livro da série Gone – O mundo termina aqui (são seis livros no total), escrito pelo autor Michael Grant. Devo acrescentar ainda que até hoje não entendo as razões que não tornaram essa série tão conhecida pelo Brasil. Sempre me perguntei se foi por causa do preço, do tamanho dos livros, da divulgação, enfim, diversas possibilidades, mas nenhuma delas parece plausível (pelo menos não o suficiente).

De qualquer maneira, digo isso justamente por ser fã dessa série e uma das maiores dificuldades que tenho é achar coisas relacionadas a ela – sejam fanarts, fanfics ou qualquer outro meio de entretenimento. Claro, pode ser que eu não esteja procurando do jeito certo também ou então, justamente por amar cada uma dessas obras, gostaria que recebesse o devido reconhecimento.

Aliás, um destaque importante para as capas nacionais, que na minha opinião, são bem melhores que as originais, não só pelo título impactante como também pelas silhuetas que revelam parte do que vai acontecer na história.

Por isso, se você ainda não leu a obra, se nunca ouviu falar dela, já deixo a recomendação aqui e agora darei alguns dos motivos para amar o universo que o Michael Grant criou, focando no livro que acabei de ler: Praga.

A narrativa, em todos os livros, é voltada não apenas para um único personagem, mas para vários e eu, particularmente, adoro isso, uma vez que vemos diferentes visões acerca dos mesmos acontecimentos e também passamos a compreender melhor cada personagem, nas suas ações e sentimentos.

“— Sam, você ainda é o líder. Sempre vai ser o líder. Não é uma coisa que você escolhe, é uma coisa que você é.”

Outro ponto alto presente no atual livro é a crueldade e a genialidade do autor e digo isso com base no ambiente que ele criou desde o primeiro livro até o livro atual: os adultos sumiram e as crianças precisaram aprender a se virar. Num primeiro instante, foi só felicidade, não havia ninguém para controlá-las, dar ordens. Porém, com o tempo, as coisas foram piorando: ficaram sem comida, sem água, sem energia, enfim, virou um ambiente onde o homem era o lobo do próprio homem, como afirmou Thomas Hobbes.

Um ambiente de caos nasceu. Ninguém sabia em quem confiar, crianças andavam armadas outras tentaram criar um sistema para manter o controle, sendo que aos poucos ele foi apresentando seus defeitos, foi ruindo. Para piorar a situação, algumas das crianças desenvolveram poderes sobrenaturais, sendo que umas usariam esses poderes para o bem e outras nem tanto. Além disso, surgiram seres inimagináveis – cobras que voavam e cuspiam veneno, coiotes que falam e por aí vai.

No livro Praga, há ainda uma gripe intensa afetando as crianças, onde elas tossem tão forte que cospem os próprios pulmões e mais: insetos gigantes nascem de dentro do corpo das pessoas, comendo-as de dentro para fora. Inclusive, pode ser essa outra das razões para a série não ter feito muito sucesso: é preciso ter um estômago forte para encarar muitas situações do LGAR.

Vale ressaltar que esses são apenas os problemas físicos sofridos pelas crianças. Há ainda os problemas psicológicos. A saudade dos pais, a saudade da vida anterior e também o pensamento de como seria se eles conseguissem fugir do LGAR. Afinal, não eram mais as mesmas pessoas, alguns acreditavam que haviam virado verdadeiros monstros: mataram pessoas para sobreviver – assassinato, canibalismo, chantagens, traições, mentiras, medo. Muita coisa havia acontecido e muita gente não tinha estômago para aquilo, mas sim, sim, havia crianças que estavam se acostumando com o LGAR, que gostavam do poder e da influência que exerciam ali.

- E é por isso que o mundo permanece bagunçado - disse baixinho. - As pessoas não são racionais.

Respirou fundo algumas vezes para se firmar e se preparou para morrer pelo poder.

Aos poucos o LGAR vai se revelando mais e mais sombrio, entretanto, também dá pistas de como surgiu, ainda que ninguém saiba ao certo como escapar e se há escapatória. Ao longo do livro, acompanhamos a mudança de muitos personagens, as crises existenciais de vários deles e como isso os afetou de forma plena e intensa. Muitos deles desejam morrer a continuar vivendo naquelas condições e outros continuam lutando, mas sem saber o motivo. Fé? Esperança? Medo de morrer?

Também é interessante apontar que por mais que agiam como adultos, vez ou outro vinha aquele relampejo na história, mostrando que, apesar de tudo, ainda eram crianças. Queriam brincar, jogar videogames, sentir que aquilo não era real. Por isso algumas acabaram se entregando às bebidas, para fugir desse mundo de loucuras, mesmo que por um instante. Até mesmo quem repudiava esse tipo de coisa.

Cada personagem é intenso e verdadeiro no que faz, inclusive, outro ponto para Michael Grant ao criar seus personagens: há representatividade – mulheres, negros, homossexuais, imigrantes. Além disso, um dos personagens principais é autista.

Tudo e todos estão presentes nessa série e o mais importante é que eles não apresentam um papel secundário, muito pelo contrário, são peças importantes para a história, com características fortes e marcantes. Como exemplo gostaria de citar a Dekka, ela é negra e lésbica e comenta o tempo todo sobre isso, dizendo que já conhecia as dificuldades de ser diferente num mundo padronizado e que se eles saíssem do LGAR muito provavelmente não seriam vistos como heróis, mas sim como aberrações e acabariam sendo marginalizados, como ela havia sido.

Realmente, é um lugar onde coisas inimagináveis acontecem, onde dormir é quase impossível, por causa dos pesadelos, dos sentimentos ruins, da desconfiança. Mesmo assim, há momentos de felicidade, de um pouco de glória e também espaço para piadas. Inclusive, essas piadas, geralmente feitas pelo protagonista Sam Temple, me lembraram muito dos momentos cômicos do personagem Percy Jackson (escrito pelo Rick Riordan). Aquele humor sarcástico e icônico, sempre muito bem-vindo nos livros do gênero.

- Eu gostaria que vocês não tivessem me achado - disse Totó. - Eu era mais feliz sozinho.

- É. Desculpe - respondeu Sam.

Só posso dizer que a cada página eu ficava com mais e mais vontade de ler. Foi realmente impossível largar o livro depois de certo momento e tudo que mais quero é poder devorar as páginas do quinto livro, que se chama MEDO. O título por si só já é muito convidativo e como disseram por aí, tenho medo do que está por vir.

A série Gone é uma história que faz você se apegar aos personagens e pensar: não quero que eles morram, mas também não quero que continuem vivendo nessas condições. Não sei o que é melhor. Não sei para quem torcer ou pelo que esperar. Só sei que os personagens me conquistaram e o enredo é excelente.

(…) também queria gritar. Mas não de horror. E sim com um triunfo puro, maligno. Queria dançar e se sujar com o sangue do inimigo derrotado. Queria saltar em cima dos pedaços do corpo e chutá-los com desprezo.

Uma das minhas críticas negativas, e talvez a única, é que o autor falha na descrição algumas vezes, principalmente quando são cenas de ação, a ponto de eu não conseguir visualizar direito o que está acontecendo. Felizmente, nas cenas onde ele descreve os pensamentos/sentimentos de cada personagem, e que são as partes que eu mais gosto, ele sempre foi impecável.

Também disseram que teve muita ação no livro, mas que não chegou a lugar algum. Sendo bem honesta, isso não me incomoda. Ainda temos dois livros pela frente e sinto que as coisas só vão ser reveladas lá no final, então estou super bem em relação à isso.

Stephen King disse que ama esses livros caracterizados como YA (Young Adult) e eu digo que ele não está sozinho.

site: http://recordandopalavras.tumblr.com/post/137899311784/resenha-praga-michael-grant
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Renata 10/02/2016

Praga - Michael Grant
Em Gone todas as pessoas com mais de 15 anos desaparecem, e o restante das crianças ficam presas na cidade, dentro de uma espécie de domo sem saber como sair ou o que aconteceu com o resto do mundo. Sozinhos eles se organizam para sobreviver, precisam cuidar dos bebês e dos mais novos. Logo a comida fica escassa, a luz acaba, todos querem consumir, mas ninguém pensa em produzir. Existem disputas pela liderança, muitos buscam o poder. Quando algumas crianças começam a desenvolver poderes especiais, a guerra entre os humanos e as “aberrações” tem início.

A partir daqui contém spoilers para quem não leu os três livros anteriores.

Ele não era o líder, não era inteligente como Astrid Gênio, nem tinha superpoderes como Sam, mas no fim, foi Albert que conseguiu colocar alguma ordem no LGAR (Limitado à Garotada da Alameda da Radiação). Eles criaram um conselho, Edílio era o prefeito da cidade, mas se não fosse a moeda criada por Albert nada daquilo iria funcionar. Agora todos trabalharam para ganhar dinheiro e trocavam este dinheiro pelo que precisavam. Mas depois de tanto tempo, eles deveriam saber que no LGAR, nada é tão "simples".

Caine está isolado na ilha com Diana comendo do bom e do melhor e tomando banhos de banheira; Drake está preso - após voltar da morte mais doentio e cruel do que nunca-... e o pior de tudo, imortal. Eles sobreviveram a barreira, a fome, as mentiras e a todo o caos enviado pela Escuridão. Mas a PRAGA não escolhe suas vítimas, uma gripe fatal se espalha pela Praia Perdida e o número de vítimas só aumenta. As pessoas, literalmente, botam os pulmões para fora e nem Lana consegue curá-las.

Enquanto isso, como não chove dentro da barreira, a água potável começa a ficar escassa, e nem Albert tem ideia de como vão fazer para lidar com uma sede insuportável. Sam é escolhido para explorar um lago afastado da cidade a procura de água, como eles não têm gasolina suficiente, seria necessário que a população se mudasse para lá. Ele leva consigo Jack Computador, Dekka e Taylor. Com isso, apenas Brianna e Orc são as aberrações capazes de lutar que permanecem na cidade.

E é claro, que surge uma nova ameaça, um parasita originário das cobras voadoras que são, nada menos do que insetos hospedeiros (enfase em hospedeiros, e olha que eu achava que berne era nojento); que depois crescem até ficar do tamanho de um jipe, e o poder de nenhuma das aberrações parece ser suficiente para matá-los. Quando a esperança parece chegar ao fim, eles tomam uma decisão que poderá mudar o futuro do LGAR.

~~~~~

Eu não sei se acho o autor cruel ou genial, talvez os dois. Para mim o melhor livro da série até agora, eu tinha que lembrar de fechar a boca durante a leitura rs. É tanta coisa que acontece, que eu fiquei em choque. A narrativa se alterna entre vários personagens, e praticamente eu torci por quem eu “preferia que não morresse”, já que não dá para salvar todos.

A praga é mortal e não escolhe vítimas, mas o bicho que nasce das cobras voadoras é o pior que já aconteceu no LGAR, e isso diz muita coisa. Eu morri de dó do Hunter, me desesperei pela Dekka, e por todo mundo na verdade. A Escuridão e o pequeno Pete são elevados a outro patamar, o leitor não consegue imaginar o que pode acontecer a partir daí.

Como sempre morreram alguns personagens que eu gostava muito, queria saber o número total de habitantes no início do LGAR e agora, porque não tem sobrado muita gente viva por ali. :P

O próximo livro se chama Medo, e eu tenho MEDO do que pode acontecer, sério. Não aguento mais, coitado deste povo rsrs.

Voltando a falar sério, é uma das melhores séries YA de fantasia que eu acompanho, o autor tem que ser corajoso para tomar alguns caminhos que o Grant toma, e o leitor segue desesperado bebendo cada palavra.
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Lanny 14/02/2016

Empurrando...
Definitivamente esse não é o tipo de literatura para mim. Não é que o texto seja ruim ou o desenvolvimento da série - se fosse, eu não teria como continuar, já está sendo dificil o suficiente - é só que é muita coisa sem noção ao mesmo tempo para minha cabeça.

Como se não bastasse todas as coisas impossíveis ainda aparecem mais e de repente eles conseguem se livrar e você fica "como?" E muita mesquinharia, muita sede de poder que não leva ninguém a lugar nenhum, não engrandece ninguém. O pior da raça humana descrito em cada página, e são apenas crianças. :(
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multiversonews 19/09/2016

Praga- Resenha
Após os eventos de Mentiras, o terceiro livro, agora vemos uma Praia Perdida amargada em uma desilusão e confusão. O vislumbre do que cerca a barreira opaca que separa o LGAR do resto do mundo foi dita como se fosse uma ilusão. Mas isso trouxe perguntas sem respostas nos corações e mentes de todas as crianças e adolescentes daquela terra perdida. E aqui, além dos elementos misteriosos que se desenvolvem em um crescente, o drama adolescente de desejos sexuais finalmente vindo à tona faz com que os relacionamentos fiquem cada vez mais tensos e complicados.

E agora, com uma nova praga à solta e com a Escuridão voltando à tona, todos os personagens se vêem perdidos e com medo, já que Drake/Brittany está à solta e Orc está buscando um fim para sua vida atormentada. Nada melhor do que o retorno de um grande mal que parece imbatível, vindo com decisões que chocam todos os leitores e com um bem que não é menosprezado. Todos os elementos que estão no caldeirão de Michael Grant se tornam em uma aventura única.

Após conhecer os universos de grandes clássicos literários como Crônicas de Nárnia, O Senhor dos Anéis ou até mesmo Sherlock Holmes, podemos escrever ou imaginar qualquer tipo de trama, dentro desse. Mas, com essa saga Gone, é difícil. Não porque não consegue se relacionar com a obra, pelo contrário, mas pela complexidade e pela mão única que Michael Grant tem em trazer velhas e novas coisas para este pequeno universo.

site: Leia Mais: http://multiversonews.com/resenha-praga-saga-gone-4-de-michael-grant/
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Luan 27/01/2017

Com foco, Praga volta a dar relevância a uma série boa mas com problemas
Diferente dos dois volumes anteriores, Praga pareceu ter foco e objetivo, por isso é possível dizer de antemão que ele é sim um dos melhores da série, perdendo apenas, possivelmente, para o primeiro, Gone, que também dá nome à saga. Eu tenho uma certa relação complicada com esses livros. Gosto, tenho um carinho especial, mas ao mesmo tempo tenho algumas ressalvas sérias. Mas no conjunto da obra, será sempre uma série que vou procurar indicar, principalmente se o próximo volume for tão bom quanto este – e tá prometendo mesmo.

No quarto livro da saga, as crianças de Praia Perdida já estão vivendo reclusas no LGAR, separadas do restante do mundo por uma barreira misteriosa, há quase um ano. Os problemas só aumentam, é claro. E como em uma sociedade normal eles vão se ajustando e juntando responsabilidades para conseguirem sobreviver. Desta vez, o principal desafio para os moradores é, além da Escuridão, que, de alguma forma ou outra, sempre é responsável pelas vilanias da história, uma doença estranha que está acometendo grande parte dos habitantes. Daí, o nome Praga, para quem não entendeu.

A estrutura do livro é muito parecida com os anteriores – e esta é uma das minhas sérias reclamações, mas é assunto para depois -, onde os personagens que já conhecemos, com o acréscimo de alguns novos, vão precisar lidar com os problemas – que vão de fome, passando por doenças, até os vilões da história. Vai ter uma aventura com revelações, vai ter briga entre os bons e os ruins, vai ter a batalha final. Mas o que o tornou diferente foi o acréscimo a algumas situações envolvendo, por exemplo, o Pequeno Pete, e revelações possíveis sobre o que está acontecendo. Parece que, finalmente, o autor resolveu fazer a história andar de verdade.

Mas então falemos dessas ressalvas. Acho que é fato para todo o leitor da série que a história não parece andar para muitos lugares. A estrutura, como já disse, é sempre muito parecida. O livro começa mostrando como estão os moradores depois de algum tempo, aí começam a aparecer os problemas e as confusões, chega um momento que parece que tudo está perdido, até que chega o grand finale e tudo volta a ficar quase bem. Talvez esse tenha sido o motivo que me fez achar Mentiras tão chato. Foi uma mistura tão grande de vários temas e acontecimentos e parece não andar a lugar algum. Já em Praga, apesar de manter um esquema parecido, o autor pareceu se focar muito mais na "praga" e em menos, mas grandes, problemas. E por isso a história toda funcionou.

O que me incomodava ainda na série era um fato que também me atraia nela. O livro, mais do que tratar do mistério que é barreira que separa os habitantes do restante do mundo e do sumiço dos adultos, retrata como crianças de até 15 anos lidam com problemas, mostrando que, desafiadas pelos problemas, elas são capazes de montar uma sociedade à nossa semelhança, com as nossas preocupações e os nossos problemas. Ótimo, grande ponto para Michael Grant em utilizar tão bem uma premissa que pode ser tão complicada. Mas, em compensação, me irritava o fato de não aparecer muitos indícios do que significava a barreiras, de mais mistérios ou revelações envolvendo aquele mundo ignorado do mundo. E isso também pareceu ser superado nesse livro, por isso gostei dele.

Pode não ter ligação, no fim das contas. Mas o autor lançou novas pistas e fatos em relação ao que aconteceu que deu uma nova perspectiva ao livro e abriu várias portas para a história poder caminhar de forma diferente. Muito mais do que simplesmente narrar o dia a dia de uma sociedade formada por crianças e adolescentes, Praga nos fez pensar sobre o grande mote que atraiu tantos leitores: afinal, o que aconteceu em Praia Perdida? Além disso, sim, foi muito divertido também acompanhar a o mistério da praga que assolava os moradores e de novos seres, espécies de insetos, capazes de devorar os humanos.

Além de tudo isso, continuou muito atraente acompanhar personagens tão bem construídos que estão evoluindo e isso é notório e ponto positivo para o autor. Quase um ano lá dentro e conforme os livros avançam, mostraram novos traços nas personalidades de todos. Talvez, acima de tudo, de Astrid, que é responsável por um dos principais acontecimentos de toda a série até agora, e de Caine, que, apesar de ainda ser o grande antagonista, precisou dar o braço a torcer perante a sociedade. O livro traz ainda aquela narrativa forte de Grant, com descrições nojentas e sangrentas que marcam toda a saga. Sem deixar de citar, claro, muitas mortes, novamente, para aumentar ainda mais o cemitério da praça.

Praga ainda se sobressai aos demais no que diz respeito à leitura. Não sei se me esqueci pelo tempo que faz que li o anterior (cerca de um ano), mas a agilidade para ler esse livro foi convidativa. Foi muito rápido lê-lo. Os acontecimentos ajudavam, claro, mas o texto bem feito aliado ao bom ritmo empregado pelo autor foram determinantes. Em relação à diagramação e revisão, segue o mesmo dos livros anteriores. Letra em tamanho bastante bom, espaçamentos que favorecem a leitura, mas uma capa que ainda está aquém do que merece, e não lembro de palavras com erros. Em um primeiro momento, até considerei dar cinco para o livro, mas ainda espero que chegue o volume ideal para dar a nota máxima. Para Praga, por enquanto, quatro e a nomeação de que é um dos melhores da saga até agora.
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Luana | @luanareads 01/01/2019

O rei da criatividade
Nesse livro as crianças de Praia Perdida vão se deparar com uma mutação de cobra fatal. Mais uma vez Michael não tem dó alguma das crianças, descrevendo os sintomas do surto de gripe que está atacando todas elas. É terrível!

Mas não é só isso que está assombrando a cidade, insetos estão emergindo do corpo das crianças e as devorando vivas. Outro motivo tenso que pessoas que não possuem estômago forte, não ler.

Sam e mais dois personagens vão em busca de um lugar que ouviram falar e que pode ter recursos que o salvarão, pelo menos por um tempo, da fome e sede. E é aí que eles sofrem alguns apuros e conhecem o Totó, uma criança que consegue saber se a pessoa está falando a verdade ou não. Personagem essencial para o que está por vir nesse e no próximo livro.
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Rafael 22/08/2020

Tudo só vai piorar quando a Praga chegar.
Nota: 4,5/5 estrelas
IG: @crushforbooks

"Praga" já me chamava atenção desde a sinopse e a capa, afinal a promessa de bichos mutantes é sempre interessante, mas não esperava que esse livro fosse tão bom ao ponto de superar todos os anteriores.

A presença das novas criaturas resultantes de mutações são excelentes, em especial das cobras presentes na própria capa. As consequências que elas trazem são desesperadores e loucos. Os demais bichos e uma certa doença apresentados só deixam a situação mais caótica e Michael Grant sabe utilizar cada um da melhor forma possível. E se as tais criaturas já não fossem perigo bastante, os próprios personagens vão até o limite, com destaque para Diana e Astrid, que tiveram ótimos plots.

Os últimos capítulos são o verdadeiro caos, mas foi um gancho cretino – no melhor sentido da palavra – para o quinto livro que me deixou em êxtase e percebendo que a mente e genialidade de Michael Grant não tem limites. O único ponto que me incomodou foi o autor não mencionar novamente o lado de fora do LGAR. Foi algo muito interessante em "Mentiras", mas esquecido aqui. Espero que tenha sido apenas em prol da avalanche de acontecimentos desse volume e ele volte no próximo.

Chega até a ser repetitivo dizer que a escrita de Michael continua ótima e as páginas voam pois falo isso em toda resenha da série, mas é um fato. "Praga" é definitivamente o melhor da série até agora ao lado do primeiro livro. Espero que "Medo" seja tão eletrizante quanto ele e claro que continuo recomendando a série. Ela só fica melhor a cada volume.
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