1889

1889 Laurentino Gomes




Resenhas - 1889


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Carmela 07/01/2022

Esse livro ficou parado durante um bom tempo, quase desisti de terminar a leitura. O início do livro é bom, mas ao seguir lendo fica muito cansativo e desinteressante.
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Isaahaag 24/12/2021

Nas últimas semanas de 1889, a tripulação de um navio de guerra brasileiro ancorado no porto de Colombo, capital de Ceilão (atual Siri Lanka), foi pega de surpresa pelas notícias alarmantes que chegavam do outro lado do mundo. O Brasil havia se tornado uma república. O império brasileiro, até então tido como a mais sólida, estável e duradoura experiência de governo na América Latina, com 67 anos de história, desabara na manhã de quinze de novembro. Quintino Bocaiúva, Benjamin Constant, Condessa de Barral, Baronesa de Triunfo, Mauá e Princesa Isabel participam do livro, com suas peculiaridades pessoais até aos grandes estopins da guerra, no entanto, além das personalidades nacionais, participaram do enredo estrangeiros que anotaram em seus diários suas impressões sobre o Império e cotidiano da época foram colocados no livro.
- A república foi estabelecido por um golpe militar com escassa participação das lideranças civis. A proclamação da República foi resultado mais do esgotamento da Monarquia do que do vigor dos
ideas e da campanha republicanos. marechal proclamou a República ao longo daquele dia 15 de novembro e só o fez tarde da noite, diante da pressão de seus companheiros de armas e também da inabilidade politica do imperador, que, em uma desastrada e inútil tentativa de resistência, indicou para a chefia do ministério justamente o maior de todos os adversários Deodoro, senador gaúcho.
- Em resumo, enquanto não se soubesse exatamente que símbolo haveria no centro da bandeira republicana, Custódio de Mello deveria apenas trocar a coroa imperial por uma estrela vermelha coincidentemente, símbolo do Partido dos Trabalhadores, que, um século mais tarde, assumiria o governo da República brasileira.
- No ano da proclamação, o Brasil tinha cerca de 14 milhões de habitantes, 7% da população atual. De cada cem brasileiros, somente 15 sabiam ler e escrever o próprio nome. Os demais nunca tinham frequentado uma sala de aula. Entre os negros e escravos recém-libertos, o índice de analfabetismo era ainda maior, superior a 99%. Só uma em cada 6 crianças com idade entre 6 e 15 anos frequentava a escola. Em todo o pais havia 7.500 escolas primárias com 300 mil alunos matriculados. Nos estabelecimentos secundários, o número caía de for-
ima dramática: apenas 12 mil estudantes. Oito mil pessoas tinham educação superior - uma para cada grupo de 1.750 habitantes.
- No dia 22 de julho de 1840, o regente Araújo Lima, à frente de um grupo de deputados e senadores, levou um manifesto ao jovem Pedro I, pedindo que aceitasse ser aclamado imperador de imediato.
Dessa forma, à revelia da Constituição, no dia seguinte D.Pedro II foi declarado maior e aclamado imperador diante das câmaras - episódio se chamou ?Golpe da maioridade?.
- A primeira Constituição brasileira, outorgada pelo imperador Pedro I em 1824, era considerada uma das mais avançadas do mundo na de finição dos direitos individuais e na liberdade de imprensa, mas em nenhum momento mencionava a existência de
escravos no país.
- Dom Pedro II: governou o BRA por 49 anos, Quando assumiu o trono, no dia 23 de julho de 1840, era um adolescente, tinha 15 anos incompletos. Ao ser deposto pela República, em 1889, a duas semanas de completar 64 anos, era um senhor de barbas brancas, semblante cansado e muito
mais envelhecido do que indicaria a idade real. Era o sétimo filho do imperador Pedro I e da imperatriz Leopoldina e o terceiro principe homem da dinastia portuguesa dos Bragança a nascer no Brasil. Começou a entrar em cena no dia 7 de abril de 1831, data da abdicação de seu pai ao trono brasileiro.
- Marechal: Deodoro da Fonseca, fundador da república. Em 1886, depois de um breve retorno ao Rio de Janeiro, Deodoro passou a acumular o comando de armas com a presidência interina da provincia do Rio Grande do Sul, em substituição ao
amigo pernambucano Henrique Pereira de Lucena, futuro barão de Lucena, que, eleito deputado, tivera de renunciar ao cargo.
- Professor: Benjamin Constant, foi ele o cérebro da revolução de 1889, sem ele o golpe de 15/11 teria fracassado. Era o único chefe das forças Armadas com autoridade e legitimidade suficientes para se colocar à frente das tropas e confrontar o governo imperial. O casamento com Maria Joaquina funcionaria, desse modo, como uma alavanca de ascensão social para Benjamin Constant, depois das inúmeras frustrações da carreira militar e do magistério público. Por coincidência, no memo ano do casamento, Benjamin tentou novo concurso, para a vaga de professor titular do Instituto Comercial. Classificou-se novamente em primeiro lugar e des-
sa vez, finalmente, foi nomeado para a vaga. A carreira de Benjamin no magistério contém um segundo episódio curioso envolvendo o imperador dom Pedro II. Em 1872, ao prestar concurso para uma vaga na Escola Militar na presença do monarca, Benjamin fez questão de avisar a banca examinadora de que professava as ideas do francês Auguste Comte. Foi uma atitude corajosa, uma vez que os positivistas, seguidores de Comte, defendiam a troca da monarquia pela república. Apesar de honesta, a confissão, no entanto, implicava algum risco. Ao admitir o credo positivista e suas inclinações republicans diante do próprio imperador do Brasil, Benjamin poderia perder a vaga de professor antes mesmo de começar a disputa-la. Para surpresa de todas,o imperador, a ser consultado sobre a questão, respondeu que não tinha problema.
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Bibliophibela 18/12/2021

Livro histórico
É um livro histórico comum, não faz adendos desnecessários e só acrescenta informações de fato relevantes, bom para aqueles que possuem alguma dificuldade na matéria.
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*Day* 17/12/2021

MILITARES, GOLPE e FAKE NEWS não é novidade na história do Brasil.

“Uma sociedade que não estuda história não consegue entender a si própria...”

“Pedro II passou uma infância tristíssima, na qual experimentou carência emocional e manipulação psicológica [...] Refugiou-se no mundo dos estudos, particularmente nos livros, que lhe davam prazer e uma sensação de segurança”. p.118

"Foram almas gêmeas e unidas até o fim, cujos corações não envelheceram" p.123

D. Pedro II sem dúvida alguma foi uma personalidade que não poderia ser ignorada, um exemplo disso foi o capitulo 'o século das luzes' e o que fez com Graham Bell. U_U

“O africano, além de ser muito diferente do europeu, debaixo de muitos pontos de vista anatômicos e fisiológicos, ainda se acha em um grau muito embrionário da evolução humana' falácia de Alberto Sales na p. 162, nem vou colocar o restante porquê fiquei com nojo.

A enorme massa da população, pobre, analfabeta e ignorante, teria de ser conduzida e controlada pela elite republicana... p. 170

O positivismo já estava em decadência na Europa e no auge no Brasil em 1889, tanto que até hoje nossa bandeira exibe o "ordem e progresso". Um sinal claro de nossa incapacidade de pensar por si mesmos e deixar os outros mandarem em nós. Uma elite sempre mandando no povo e dizendo o que deve ser feito como um peão conduzindo o gado no pasto."

“Começou pelo Piauí o rastilho de incêndio” p.175, e muitos nem sabem disso.

Benjamin Constant, um professor foi a mente por trás da revolução republicana, e apesar de ser militar foi abafado pela elite militar... quem diria?

“Uma lei para inglês ver” assim foi vista a primeira lei sobre o combate negreiro no país. p. 212

“Machado de Assis, de fato, passara a vida atormentado por três pesadelos: os ataques epiléticos frequentes, as origens modestas e a cor escura da pele. Casou-se com uma mulher branca, manteve uma atitude discreta em relação à campanha abolicionista e suas obras literárias são povoadas por personagens de pele clara”. p. 229 Ao contrário de outros autores como agora bem sei.

A princesa Isabel foi uma das poucas mulheres de sua época que teve a educação esmerada, embora fosse uma carola devota e sofresse constantes ataques por parte dos machistas de sua época. O massacre ocorrido no sul do país na época do governo de Floriano Peixoto conhecido como Revolução Federalista descrito no último capítulo é penoso de se ler e revoltante, mais até do que o capitulo intitulado: O Adeus que é triste em minha opinião. Porquê creio que até o último minuto o velho imperador "talvez" pensou que voltaria ao seu país natal ainda em vida. Outra coisa que é triste de se saber é que a história da ditadura militar no país é tão antiga e arraigada. No final foi um ORDEM de expulsão da monarquia sem o PROGRESSO tão almejado por muitos, mas usufruído por poucos da população como ainda acontece nos dias atuais. Esse livro é sem dúvida uma excelente fonte de conhecimento, muito bom!
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ToniBooks 09/12/2021

Fechando a trilogia.
Ao concluir a trilogia composta por "1808" e "1822", "1889" vem confirmar que a história do Brasil nunca envelhece, antes, é dinâmica e fascinante. Laurentino Gomes, definitivamente, é uma referência quando o assunto diz respeito aos acontecimentos que fizeram de nosso país o que ele é hoje. Muuuuuuito bom!!! O livro...O Brasil deve melhorar.
Thi Acrisio 10/12/2021minha estante
Adorei a dica, vou ler essa trilogia no próximo ano.




Dadá 05/12/2021

Um livro que narra a queda da monarquia e o inicio da República.

Fiquei com a sensação de que estava lendo a narrativa dos dias atuais...ataque contra a vida do presidente, governadores ladrões e pensando no interesse próprio, imprensa sendo uma piada.

Brasil não muda.
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Bryan.Ferreira 27/11/2021

Traz informações geralmente não discutidas em aulas de história e nos mostra que a "Proclamação da República", não passa de um golpe militar, feito por covardes e traidores.

Confesso ter me emocionado com o exílio de Dom Pedro II, um verdadeiro patriota que amava nosso Brasil, mas foi vítima da traição de Deodoro da Fonseca e outros.

Vale a pena para conhecer e perceber que nosso país foi fundado por golpes e mais golpes, facadas nas costas e traição, se alastrando até os dias atuais.
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Cheirinhodelivro 28/10/2021

Se todos os livros de história fossem assim seria ótimo!
É história do Brasil, meu povo! Pensa nas pompas e circunstâncias que aprendemos nas escolas.. agora esquece tudo isso! O Brasil, através de um golpe planejado debaixo do nariz de Dom Pedro II, teve a Proclamação da República declarada no dia 15 de novembro de 1889. Mas para entender esse fatídico acontecimento, o livro apresenta grandes nomes conhecidos, suas histórias, em que momento apareceram as ideias revolucionárias e o porquê de colocá-las em prática. O meu salve vai para a escrita do autor, que é incrível, bastante dinâmica e de fácil entendimento.
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Neves 22/10/2021

Um livro totalmente inovadores e elucidativo. 1889 desconstrói e complementa toda a história da República, trazendo fatos curiosos e interessantes.
A leitura é totalmente agradável e leve, sendo muito acessível e fluida.
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Thamires.Viel 19/10/2021

Povo que não sabe de onde veio não sabe para onde está indo.
Leitura fluída, de fácil entendimento. O autor cumpre a proposta de tornar a história do Brasil acessível sem ser academissista. A partir das pinceladas de história, para quem se interessa no aprofundamento dos fatos, pode através das referências buscar textos acadêmicos.

Cometi o erro de não ler os exemplares que antecedem este, mas não senti que o livro necessitava de complemento de leitura por parte dos livros, mesmo assim lerei os exemplares.
Alessander.Oliveira 19/10/2021minha estante
???????? Leitura muito agradável. Pra mim o melhor da série foi o 1808.




LetAcia.Vincenzi 17/10/2021

"Cuidado com o exército: onde ele predomina, a liberdade é uma mentira"
Uma excelente obra que contrasta com a versão simplificada dos livros de história, dando ampla atenção para o golpe militar que proclamou uma república ditatorial, corrupta, falida e retrógrada.
O livro aborda de forma cronológica os últimos momentos da monarquia no Brasil, seus últimos grandes atos (em destaque a abolição da escravatura), a influência do positivismo de Comte no meio militar e na maçonaria, inúmeras personalidades que contribuíram para a queda do império e ajudaram a combater os conflitos que estavam espalhados por todo o canto do país e por fim os primeiros momentos de uma república que reflete muito o nosso Brasil de agora.
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Icaro Sena 13/10/2021

Mantém o nível dos livros anteriores. Conta detalhes da mudança de regime monárquico para republicano que é desconhecido da maioria. Bem interessante conhecer todo o ambiente dessa época.
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Alexodrogomes 12/09/2021

Leitura obrigatória
Para todos os eleitores brasileiros. Impressionante o nível de detalhes da obra. Fascinante. Adorei e recomendo.
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Gabi 09/09/2021

O Brasil visto de dentro
Adorei o livro! A leitura é fácil e fluida, com linguagem simples mas muito informativo. O estudo minucioso que ampara o livro traz perspectivas de vários dos atores envolvidos no grande evento brasileiro de 1889. Apesar de não trazer novidades pra quem gosta de história, ainda assim é uma leitura que agrega, sobretudo pelas inúmeras citações e pelo tom de neutralidade da escrita.
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Tuyl 21/08/2021

Laurentino - provavelmente pela sua formação de jornalista e não de historiador - sabe como ninguém recontar a nossa história! Seus livros são indispensáveis!!!
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