@vcdisselivros 01/05/2020Uma longa introdução...Os garotos corvos é o primeiro livro de uma série de quatro, criado por Maggie Stiefvater.
Na trama, Blue Sargent é uma jovem que vive entre mulheres. Mas a casa de personalidades femininas não é convencional, já que todas, com exceção de Blue, são médiuns.
Todo ano, na véspera do Dia de São Marcos, Blue vai com a mãe clarividente até a chamada igreja dos corpos, local abandonado que revela nessa data os espíritos daqueles que irão morrer nos próximos doze meses.
Blue nunca consegue de fato ver as aparições, ela só vai para potencializar os poderes da mãe. De modo inexplicável, ela tem esse efeito sobre coisas que envolvem o sobrenatural. Ainda assim, dessa vez algo diferente acontece, quando o espírito de um garoto surge da escuridão e fala diretamente com ela.
Pelo uniforme, Blue percebe que o jovem é um garoto rico da Academia Anglionby, o colégio particular da cidade. Ao perguntar o nome, Blue escuta em resposta, Gansey.
Richard Gansey aparentemente tem tudo, dinheiro, boa aparência e amigos fiéis: Adam, o garoto pobre; Ronan, o invocado da turma e Noah, o reservado do grupo.
Juntos, eles buscam desvendar os mistérios das linhas Ley ? um caminho de energia que conecta lugares espirituais escondidos pela cidade de Henrietta. O objetivo de Gansey, é encontrar e despertar o Rei Glendower, cuja mitologia aponta que concederá a realização de um desejo.
O BEIJO DA MORTE
Desde que se entende por gente, Blue escuta das mulheres da família que se beijar seu verdadeiro amor, ele morrerá. Por não acreditar no amor, ela pensou que isso nunca seria um problema, no entanto, ao se aliar aos rapazes da Anglionby, conhecidos como garotos corvos, ela não terá mais tanta certeza.
OBJETIVOS FRACOS
Como toda saga, o primeiro livro deve situar o leitor do que está acontecendo. Apesar disso, Os garotos corvos apresenta objetivos fracos, que não convencem ao longo da leitura. Esse questionamento faz com que a magia do da narrativa se perca um pouco, já que não fica tão palpável as motivações que visam como prêmio despertar o rei.
O PROBLEMA SOU EU, NÃO É VOCÊ
A frase clichê serve para mostrar que sim, eu posso não ter me convencido, porém ele ainda pode funcionar com você. Como era de se esperar, o livro terminou com fatores em aberto, que espero com sinceridade, ver respondidos ao longo dos outros três. Com a sequência, ?Ladrões de sonhos?, espero perder essa má impressão deixada pelo primeiro título e me surpreender mais com a escrita da autora.