Paulo.Eduardo 15/04/2016
Contos de Edgar Allan Poe
Recentemente li meu primeiro Stephen King, o livro Revival, onde King evidência seu vasto conhecimento em diversos tipos de literatura para contar uma história de terror épica.
Apesar de na sequência ter lido o livro Hellraiser de Clive Barker, (que fiquei sabendo foi aclamado por King como o futuro do horror) minha curiosidade sobre as influências de King se fizeram implacáveis, então prossegui com Drácula de Brans Stocker e agora por último Os assassinatos da rua Morgue e outros contos de Edgar Allan Poe, e é dele que vou escrever hoje, porque apesar de Stocker ter sido uma influência indelével para uma geração de escritores principalmente para os de terror, foi Poe que levou o gênero para o próximo nível.
Neste coletânea em versão pocket não obstante ao prazer de contemplar as análises assustadoras sobre crimes, pude refletir a relação entre o assassino e sua mente.
A perversidade, aquele instinto primitivo que leva as pessoas a realizarem atos indescritíveis de horror, seus medos, suas fobias, suas fragilidades e a sua força. A necessidade perversa em ser descoberto, algo que a maioria dos investigadores já sabem hoje em dia.
Tudo que se tornou normal ser discutido nas atuais literaturas sobre serial killers.
Junte a isso o fato de que Edgar sabe escrever uma história como ninguém, uma pessoa de fato muito inteligente, e que criou diversos personagens igualmente extraordinários.
Afinal Sherlock Holmes não seria possível
se não fosse seu "O assassinato da rua Morgue".
Tenho certeza de que King teve outras influências. No entanto irei buscar as influências da mente brilhante de Poe daqui em diante.