Garota, Interrompida

Garota, Interrompida Susanna Kaysen




Resenhas - Garota, Interrompida


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Fernanda.Porphirio 08/11/2023

Tem 2 capítulos que me pegaram muito
Recomendo a leitura, principalmente dos capítulos ?Meu suicídio? e ?Velocidade x Viscosidade?
pra quem tem transtornos mentais é um livro de identificação imensa
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cxrolina 01/11/2023

?Há quase um século os psicanalistas escrevem editoriais sobre o funcionamento de um país que nunca visitaram?

? eu me surpreendi com a facilidade que eu tive com essa leitura. apesar de abordar temas difíceis, fiquei muito intrigada com a história de vida da susanna (a protagonista, além de autora do livro), o que fez com que eu lesse mais rápido do que imaginei que leria.
achei que o livro retrata de uma forma muito verdadeira a realidade de pessoas internadas em hospitais psiquiátricos e que, apesar de ter sido publicado em 1993, muitos dos problemas retratados persistem até os dias de hoje. recomendo!
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Alan kleber 01/11/2023minha estante
O filme também é muito bom.


cxrolina 01/11/2023minha estante
comecei assistir assim que acabei o livro, ainda não terminei mas estou gostando bastante também




Surrender_Nih 16/10/2023

Memórias e Divagações
Eu já tinha ouvido falar do filme, além de ter visto esse livro em vídeos do tiktok sobre ?female rage? ou coisa do tipo. Havia essa edição velha no sebo e eu tinha um vale sobrando, resolvi pegar para ver como seria e agora estou num misto de emoções.
Achei interessante ter a visão do contexto de uma adolescente na década de 60 passando por essa fase de escolhas do rumo da vida (que eu passei e ainda passo), mas que fora determinada louca e internada em um hospício. Quando li ?Cemitério dos Vivos? do Lima Barreto para o vestibular, era algo nessa pegada que eu esperava (claro que com menos questões adolescentes ou coisas do tipo, mais formal ou técnico).
O livro funciona como memórias espalhadas da autora sobre seu tempo no hospital psiquiátrico, sem seguir uma narrativa linear, como se fosse uma conversa em um chá da tarde em que ela te conta as lembranças que tinha sobre vivenciar esse período. Porém, também há o acesso aos debates que ela tinha sobre a loucura, seu diagnóstico ou qualquer outra coisa que ela pensasse, o que quase faz parecer que estamos dentro de sua cabeça. Achei o ritmo de leitura meio lento, mas sempre com uma pitada de curiosidade em tudo que me fez continuar o livro.
Consegui dar algumas risadas com os comportamentos da Lisa, mas meu ?mood? dessa leitura foi meio parado mesmo, não sei se pelo grande esforço que tô fazendo para pensar nesses últimos dias.
Acho que foi reconfortante, de certa forma, ler sobre pessoas ?perdidas? em seus 18 ou 20 anos, me fazendo perceber que isso é possível, apesar de eu não estar em um hospital psiquiátrico nesse momento.
Alguns momentos fui obrigada a pular alguns parágrafos pelas descrições de sangue ou atos envolvendo pulsos (que me causam agonia e abaixam minha pressão).
Não tenho muito o que comentar mais, mas quero fazer uma releitura desse livro em outro período, ver se me causa reações diferentes.
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emy_72 11/10/2023

Toca em assuntos muito importantes
É muito interessante observar a dinâmica do grupo das garotas, assim como, as discussões e comentários da protagonista acerca dos acontecimentos. A temática saúde mental, principalmente focado nas internações ocorridas nas décadas passadas, devem ser lembradas e discutidas. O livro ainda traz reflexões acerca do uso completamente inadequado e desumano dos metodos de "tratamento", bem como, perpassa sobre os sentimentos da personagem e o grande estigma em volta das pessoas com transtorno psicológico. A minha única crítica é sobre a forma como o livro acaba dificultando na hora da imersão a leitura, acredito que isso ocorreu por conta da escrita mais direta da autora.
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isa_tami636 11/10/2023

Hospital psiquiátrico McLean, 1967
Levei mais tempo do que esperava para terminar de ler esse livro. Aconteceu, talvez, de ser uma leitura sobre loucura e crescimento e expectativas da vida adulta que levam à suposta ?insanidade? justamente quando eu me perdi em meio à esse furacão de mudanças por um instante.

É um livro com uma escrita formal, que dá a ênfase de seriedade que a sociedade diz que a situação necessita, mas conta com a profundidade do relato e dos pensamentos íntimos de alguém que tenta ver o mundo ao ser redor mesmo estando em um local limitado como um hospício.

Admito que procurei o livro depois de ver o filme. Me senti fascinada pela história, pelos acontecimentos, pelo que ocorria em um hospício. Pelo que levavam as pessoas para lá. Ao ler o livro, me intrigo ainda mais.

Não é o relato cronológico e padrão que prevalece. Tem algo diferente. Experiências de momentos aleatórios que significaram, aparições de personagens (como Lisa e Daisy, por exemplo) que no filme foram tão explorador, mas no livro são mais superficiais. O motivo, talvez, seja o foco no relato pessoal (este trabalhado em todas as páginas). E o relato pessoal de alguém no hospício diz muito sobre se comparar às outras pessoas lá presentes, sobre definir insanidade e argumentos para lá estar, sobre procurar os defeitos da própria personalidade que levaram-na.

Um protagonismo próprio. Admito que ter ler o livro após ter assistido o filme foi um tópico que me fez questionar os outros personagens, e a saber mais sobre eles. E o capítulo final, mais como um epílogo, sanou um pouco dessa curiosidade, mas apenas uma pequena parcela.

Há frases grandiosas no livro. Há experiências reais. Há a profundidade do pensamento de alguém louco em 1967. Não é uma obra para todos, de uma garota interrompida à um quadro de arte, à um quarto no hospital psiquiátrico, à vontade de desvendar a própria pele.
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maraisa04 01/10/2023

Simulação de hospício
Eu gostei do livro mas assim, tive que dar um tempo dele por uns 3 dias (mesmo sendo um livro bem curto que dá pra se ler em um dia) pq ele me trouxe uma sensação tão ruim, parecia real que eu tava naquele lugar, só de lembrar já fico mal. Juro, o sentimento que esse livro me trazia era bizarro. Mas a história é daora, só tomem cuidado se vcs estiverem mal da cabeça sei lá, acho bom não ler ou só eu que sou louca mesmo kkkkkk
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Anattr 29/09/2023

Apesar do livro ter bons trechos e algumas frases que chamam atenção, não é o tipo de livro que dá vontade de reler. Sinto falta de uma história, com eventos, diálogos e cronologia, me parece que tudo é muito solto, o que faz com que o filme seja bem mais interessante.

"O hospital se especializou em poetas e cantores, ou será que os poetas e cantores se especializaram na loucura?"

"A LOUCURA ASSUME duas variantes básicas: a lenta e a rápida. Não estou falando do seu início ou da sua duração. Refiro-me à qualidade da loucura, ao problema cotidiano da piração. Os nomes são muitos: depressão, mania, ansiedade, agitação. Não dizem grande coisa. A qualidade predominante, na forma lenta, é a viscosidade. A experiência se faz espessa. As percepções se adensam e embotam. O tempo se arrasta, pingando lentamente pelo filtro entupido de uma percepção adensada. A temperatura do corpo é baixa. O pulso é preguiçoso. O sistema imunológico fica meio adormecido. O organismo torna-se turvo e salobro. Até mesmo os reflexos se reduzem, como se a nossa perna não tivesse ânimo para sair do torpor e reagir com um chute à marteladinha no joelho."

"A viscosidade e a velocidade, embora opostas, podem parecer iguais. A viscosidade gera a inércia da falta de inclinação; a velocidade gera a inércia da fascinação."

"O que é pior: uma sobrecarga ou o seu contrário? Por sorte, nunca tive de escolher. As duas coisas se manifestavam, passavam correndo ou driblando por mim e seguiam adiante."

"Embora estivéssemos afastadas do mundo e de todas as confusões que adorávamos aprontar nele, também estávamos afastadas das cobranças e das expectativas que nos haviam enlouquecido."

"Se ele precisa ser amordaçado, é porque eles têm medo de que as pessoas acreditem no que ele diz."

"Muitas vezes, a família toda é louca, mas, como não se pode mandar uma família inteira para o hospício, um de seus membros é declarado louco e internado"

"?Você passou quase dois anos em um hospício! Por que diabos foi parar lá? Não acredito!?. Tradução: se você é louca, eu também sou; e, como não sou, deve ter havido algum equívoco."

"Encantador, mas fútil; bom de coração, mas um tanto convencional; bonito demais para prestar; fascinante, mas provavelmente pouco confiável?"

"I]nstabilidade da autoimagem, das relações interpessoais e do estado de espírito... incertezas diante... das metas de longo prazo ou da escolha da profissão... ?. Não é uma boa descrição da adolescência? Mal-humorada, inconstante, ligada em modismos, insegura. Em outras palavras, insuportáve"

"Posso dizer, com toda a franqueza, que minha infelicidade foi transformada em uma infelicidade comum e que, portanto, segundo a definição de Freud, alcancei a saúde mental. "

"Muitas disfunções, a julgar pela população hospitalar, eram diagnosticadas com mais frequência nas mulheres. Tomemos, por exemplo, a ?promiscuidade compulsiva?. Com quantas garotas um rapaz de 17 anos teria de trepar para ser rotulado de ?compulsivamente promíscuo?? Três? Não. É pouco. Seis? Duvido. Dez? Parece mais possível. Provavelmente entre quinze e vinte, no meu palpite. Isso se algum dia colocarem esse rótulo nos rapazes, coisa que, se não me falha a memória, jamais se fez."

"Eu melhorei, Daisy não, e não sei explicar por quê. Talvez eu apenas flertasse com a loucura, como flertava com meus professores e colegas."
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VK 99 20/09/2023

Ainda bem que é um livro curto.
É um livro interessante por se tratar de um caso real e com alguns acontecimentos bem marcantes, mas no geral pra mim foi um pouco cansativo de ler, e até hoje também não me fez ter o interesse em ver o filme, mesmo com um elenco tão bom.

Não tenho muito o que falar sobre. Razoável
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layla103 17/09/2023

Me mostrou que a loucura é algo que precisa ser tratado, mas que, talvez, todos nós sejamos loucos de alguma forma.
Bela, Susanna Kaysen. Além de perturbada ao extremo.
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manu 07/09/2023

Garota, Interrompida.
A vida era um inferno, ela sabia. Contudo, seu sorriso deixava entrever que ela tinha queimado tudo isso dentro dela. Seu sorriso tinha uma ponta de superioridade: nós não teriamos tido aquela coragem de nos queimar por dentro e isso ela também compreendia. Cada pessoa é uma pessoa. Cada um faz o que é possivel fazer.
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Jullinha :) 06/09/2023

Livro ótimo!!
A escrita é super fluída e te prende em cada detalhe do livro, além de que o livro tem um ritmo incrível que não faz a leitura ficar cansativa.
O livro trata de temas super sensíveis, mas em algumas partes confesso que ri muito com alguns diálogos! Tudo na dose certa.
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camilla 04/09/2023

Borderline
Eu li esse livro pq assisti o filme, e assim como li em outras resenhas, achei esse livro uma versão desorganizada do filme, apesar de mais aprofundada e certos pontos no final.
os primeiros 50% do livro me deixaram bem ???, os capítulos são bem desconectados, e p quem viu o filme com certeza acha tudo meio nd a ver, e foi isso que eu achei. se tornou uma leitura bem chatinha a até considerei abandonar, chegando la pros 70% tem algumas coisinhas que melhoram, e aí bem no fim lá pros 80% fica melhor realmente, ela comenta sobre as coisas de um jeito bom e interessante de ler.
mas mesmo assim, a grande maioria do livro foi uma leitura bemmm tanto faz, e por isso dei 2 estrelas.

o filme realmente acho icônico, quem transformou esse livro naquele filme ta de parabéns.
se você veio ler por causa do filme, acho que não recomendaria
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Gabriela3844 29/08/2023

Bom.
Não gosto de comparar o filme com o livro, mas achei que o filme conseguiu trazer maior emoção e desenvolvimento de personagens, pois o livro é quase um diário, retrata a vida da escritora de uma forma mais despreocupada, sem grandes descrições ou profundidade de seus personagens além da própria narradora, o que acho uma decisão acertada, já que ela quis mostrar principalmente a sua visão de mundo. A escrita é rápida, apesar de, justamente pela descrição simples, afastar um pouco o leitor daquele ambiente. Foi uma boa leitura.
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Marcela Fregonesi 28/08/2023

Simplesmente amei como foi escrito na forma de capítulos curtos, com a vivência dela no hospital psiquiátrico, os laudos e as discussões sobre postura médica e diagnósticos. Principalmente esse último ponto foi o que me fez gostar tanto, são discussões ainda muito presentes que deveriam ter mais visibilidade.
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lailaoliv. 24/08/2023

Garota, Interrompida
?AS PESSOAS ME PERGUNTAM: como você foi parar lá? O que querem saber, na verdade, é se existe alguma possibilidade de também acabarem lá. Não sei responder à verdadeira pergunta. Só posso dizer: é fácil.?

?Garota, Interrompida? narra o período em que a escritora Susanna Kaysen esteve internada em um hospital psiquiátrico durante a década de 60.
Quando a realidade se torna brutal para uma jovem de 18 anos, ela é hospitalizada. O ano de 1967 era uma realidade brutal para a grande maioria, mas mesmo assim poucas eram consideradas loucas e trancadas por não seguirem os padrões e encarar a realidade. Susanna era uma dessas pessoas. Sua lucidez e percepção do mundo era algo que as pessoas a sua volta não entendiam. Mas a jovem se confunde ainda mais quando ela se envolve com um professor e tenta se matar. Seus pais a convencem de passar um tempo em Claymoore, um hospital psiquiátrico, onde ela conhece outras jovens, com problemas maiores e distúrbios grandes, mas suas diferenças irão uni-las. Agora cabe a Susanna usar esta experiência para se encontrar e superar seus medos ou ser esquecida ali.

O livro é alternado entre a convivência de Susanna com as outras jovens presentes no hospital e seus pensamentos a respeito de seu diagnóstico e oque a levou até ali

Os capítulos são bem curtinhos e muitas vezes focados na reflexão acerca da sensação de ter uma doença mental. Uma parte muito triste era ver como a psiquiatra era tratada na década de 60/70, as terapias de choque elétrico que os pacientes eram submetidos e como o sistema era falho em ajudar essas garotas. Era possível também notar a ausência de médicos nos cuidados e a importância das enfermeiras na vida das pacientes.

Foi uma leitura super tranquilo, fácil e cativante (tão cativante que terminei em menos de um dia).
Não vi muito desenvolvimento na explicação da vida pessoal da Susanna antes de ser internada e senti muita falta disso em alguns momentos.

Comecei o livro por pura influência do filme e quanto mais lia percebia que o livro é muito muito muito mais que o filme. Me senti representada em muitos momentos e foi super necessário ler sobre uma pessoa que passou por transtorno de personalidade e conseguiu aprender a viver com isso.

A indiferença das famílias mostradas ao decorrer da leitura é muito tristeza e verdadeiro, pois é mostrado que muitas vezes eles colocam algum familiar em hospitais psiquiátricos pensando que o problema vá desaparecer e eles vão se livrar.

É uma leitura super necessária e bonita.
Eu adorei esse livro!
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