A Hora das Bruxas

A Hora das Bruxas Anne Rice




Resenhas - A Hora Das Bruxas I


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Gilberto 26/04/2011

Pior que vampiros que brilham no sol, são bruxas sem magia
Já ouviu dizer que quem avisa, amigo é? Pois bem, tenha muito cuidado antes de comprar "A Hora Das Bruxas". Muito cuidado. Mesmo.
Estou dando esse aviso porque me senti lesado depois que o comprei. Pela descrição do livro e por resenhas que eu li, tive uma ideia diferente do que o livro realmente é.

Vamos começar pelo mais básico: o título. A Hora Das Bruxas. A estória afirma que o livro está relacionado com bruxaria. Então, qual é o problema? O problema é que NÃO TEM BRUXAS.

Culturalmente falando, as bruxas são mulheres que possuem magia, lançam feitiços, voam em vassouras, fazem poções, mexem em caldeirões etc. As Bruxas Mayfair não fazem absolutamente nada, nem um ritual básico. Nada. Poucas delas possuem poderes psíquicos, mas nada que possa chamá-las de bruxas. Para ficar mais claro, imagine o Harry Potter, tire a varinha, a Capa da Invisibilidade, a vassoura, tire Hogwarts também... Tire tudo que estiver relacionado à magia. Pronto! Você tem as Bruxas Mayfair. Isso não é frustrante?
O que me estranha é o fato de que o universo da estória permite que os personagens tenham poderes, mas não permite que as bruxas sejam bruxas! Bruxas sem MAGIA é o mesmo que vampiros que não bebem sangue humano, fantasmas que não assustam, e Saci com duas pernas. Cadê a essência?

O início do livro introduz Deidre Mayfair, que é a atual herdeira da família e mestra do espírito Lasher, que, por sinal, é um espírito invocado pelas "bruxas" - somente a bruxa herdeira tem o poder de convocá-lo -. No início, somos introduzidos à alguns personagens que relatam suas experiências de convivência com Deidre e os mistérios que a cercam. Depois disso, o foco é mudado para Michael Curry em Rowan Mayfair, que são os verdadeiros protagonistas do livro, e você começa a pensar que a estória irá finalmente começar. Engano seu. O encontro entre eles é bem interessante, mas tudo volta ao marasmo quando Michael tem acesso a documentações sobre a família Mayfair.

"Os Arquivos da Família Mayfair" são relatórios escritos por centenas de anos por um grupo, o Talamasca, que registra atividades paranormais. Ele conta toda a história da família. Toda. Desde a primeira bruxa até a última. O nível de detalhamento chega até o ponto de dizer como a família conseguiu tanto dinheiro - como se 'bruxas' com poderes psíquicos e um demônio já não fosse o suficiente para deduzir isso -. O que mais irritou foi o fato da Anne Rice ter recontando tudo que já sabíamos sobre Deidre e Rowan. Uma fez já não é suficiente?

Depois de ler 500 páginas de arquivos - disso tudo, menos de 10% é aproveitável para entender o restante do livro -, Anne lembra da existência de Michael e Rowan, e volta a escrever sobre a estória principal. Antes, é claro, ela faz um resumo de tudo que já foi escrito nos arquivos sobre a família. Agora, sim, depois de ler os arquivos e ler o resumo dos arquivos, o foco volta a ser entre Michael e Rowan.

Quando terminei de ler A Hora das Bruxas, não tive dúvida alguma que Stephenie Meyer, escritora da saga "Crepúsculo", leu esse livro. Se você achou um absurdo o fato de uma humana ter engravidado de um vampiro e ter dado luz à uma criança, como na saga dos vampiros vegetarianos e brilhantes, então nem chegue perto das Bruxas Mayfair. O final conseguiu ser tão esdrúxulo quanto.

Última coisa que quero escrever sobre o livro é uma cena que ficará marcada eternamente na minha vida. Antes, aviso que contém um pequeno spoiler. Rowan embarca em um avião, adormece, e "sonha" que está sendo sexualmente violentada pelo demônio Lasher. Quando li isso, tive um ataque de riso. Sério. Como uma escritora tão conceituada escreve algo assim?

Possivelmente, esse será o último livro que leio da Anne Rice. Não é a primeira vez que me decepciono com um livro dela. Esperava muito mais.


Ana Nery * Deus 11/05/2011minha estante
Assino embaixo sua crítica. O que descobri e senti ao ler essa saga perante meus conhecimentos,e que,sim,muito pouco em relação a bruxaria para quem e ciente e citado,as vezes chega a ser inexistente.Considero mais o clãn negro da família.Quando parto pra essa parte,vem a mente. "Aberrações genéticas". Ter beleza e uma coisa,ne? Mas falta de carater e humanidade e outra coisa e que pra mim e imperdoável. E,pra mim Anne Rice dixou de ser a dama da literatura gótica a muito tempo.


Yasmayfair 22/10/2011minha estante
Leio sobre wicca e magia há anos, e no entanto não me senti ofendida com esse livro. Se sua concepção de bruxas é que elas voam em vassouras, está tão enormemente enganado quando diz que Anne está.

QUAL é a definição correta de uma bruxa? Elas mudam de acordo com o país, com o local, mas Anne não alterou ou transformou em aberrações suas personagens, como a sua amada Stephenie Meyer fez com os vampiros que brilham. É um absurdo você achar que é O detentor do significado literal de uma bruxa e que ela não pode ser algo um pouco diferente. Anne escreveu as dela como ela quis! As bruxas de verdade se comunicam com espíritos, e essas também.
Como você ousa dizer que elas não têm poderes? Certos membros da família NÃO CONSEGUEM enxergar Lasher justamente por falta desses poderes. Elas precisam de algum poder afinal pra manipulá-lo.
O que dizer então de Rowan, que mesmo morando longe de New Orleans e sequer sabendo da existência dos Mayfair conseguia prever as operações, consertar pequenas coisas, multiplicar as células e prever diagnósticos? Se isso não é poder, É O QUÊ? É o poder que Anne quis dar para ambientar sua história no mundo real e de cara mostrar que Rowan não era comum, e era a mais poderosa das Mayfair.

Sobre o sonho dela no avião, ela não sonhou, aquilo DE FATO aconteceu. E se você lesse o livro seguinte, ou pelo menos prestasse atenção ao que de fato Lasher fazia, iria entender essa passagem.

Mas o cúmulo do absurdo é você dizer: "As Bruxas Mayfair não fazem absolutamente nada, nem um ritual básico." O QUE VOCÊ SABE de ritual básico, em primeiro lugar? E em segundo, você só pode não ter lido livro, porque senão se lembraria de Suzanne lá em Donnelaith invocando, ela mesma, sozinha, Lasher, como uma bruxa faria, naquela época, segundo a Igreja Católica. Pra eles bruxas invocavam demônios. E o que Suzanne fez (e as outras também), invocou um pintor de parede?! E o que dizer então da boneca de ossos e pintada com sangue que Deborah guardou, e pela qual foi queimada? Aquilo era o quê, um brinquedo dela por acaso? Como você pode afirmar que elas não fazem rituais, magia nem nada se com certeza não leu o segundo livro? Se lesse, saberia que elas fazem isso e MUITO mais do que você reclama que não fazem.

Você próprio cai em contradição criticando algo que não conhece a fundo, que não leu com legítimo interesse. Deveria ler os livros de verdade, ou pelo menos lê-los direito, e a história toda de preferência, antes de falar porcaria.

Ps.: OUSAR comparar Anne Rice com o LIXO da Stephenie Meyer prova MESMO que você critica sem fundamento. Ela nunca leria algo que Anne Rice escreveu, ela é ruim demais pra fazer isso, e se tivesse lido algo da Anne, não escreveria as porcarias que escreve. Leia com mais atenção da próxima vez pra não cair em contradição de novo porque isso é ridículo numa resenha que se propõe a ser crítica e sequer pensa direito sobre o que está escrevendo. Esdrúxula é essa sua resenha superficial e recalcada. Quem desdenha quer comprar, simples assim.


André 02/02/2012minha estante
Cada um enxerga a bruxaria de uma maneira diferente, se você comprou achando que iria ler algo como Harry Potter, acho que errou com a escritora. O foco dos livros da Anne Rice nunca foi o sobrenatural, e sim a historia dos personagens. As bruxas da Anne Rice são mulheres que se comunicam com espíritos, também chamados de demônios em alguns trechos quando visto pela visão cristã, elas não possuem muito poder, sua força vem em convencer os espíritos a fazer o que elas querem. Para saber um pouco mais sobre a "origem" das bruxas e ter explicações mais detalhadas sobre o assunto, seria legal ler o livro A Rainha dos Condenados, pois conta a história desde o Antigo Egito, mas para ler esse livro seria melhor que você tivesse lido os outros da Anne Rice. E mesmo que não tenha lido tudo isso, na HDB fica bem claro o que eu acabei de dizer.


gilbertoh 21/03/2012minha estante
Elas são bruxas sim! Não é porque falta os clichês que você está acostumado que elas vão deixar de ser.. Com um pouco de pesquisa você descobre que a bruxaria lida essencialmente com espiritos, invocando-os e pedindo-lhes favores. Então, antes de comentários como esse, pesquise :]


Julindgri 03/05/2012minha estante
excelente crítica! a melhor que já li!


Third 12/12/2014minha estante
Adorei a crítica. Não acho que bruxaria seja só isso aí citado, mas de qualquer forma o resto descrito já é o suficiente para que eu me decepcione.


Letícia 03/03/2015minha estante
Discordo totalmente da sua versão. Em primeiro lugar, a concepção de bruxos fazendo magia, quebrando tudo e etc é relativa. Certo? Você não leu o livro com atenção ao dizer que elas não possuem N-A-D-A. Para sua informação no tempo em que essas mulheres viveram, um simples chá com propriedades curativas poderia ser CONSIDERADO magia!
Entende como você é que não entende nada sobre o tema? Sou escritora e com certeza li Anne Rice e gosto bastante da constituição das bruxas dela. NADA FORÇADO do tipo NOSSA EU TENHO UMA VARINHA E VOU SAIR EXPLODINDO TUDO! Gostei de Harry Potter, mas jamais iria desmerecer o trabalho de Anne Rice, garoto.
E compará-lo a Crepúsculo, de fato, já tirou toda sua credibilidade^^


Luiza 11/04/2016minha estante
O livro é excepcional, inteligente, envolvente, bem construído, fascinante!
Mas quem deseja ler a Saga das Bruxas Mayfair deve, antes de tudo, esquecer os estereótipos que a mídia costuma veicular como "bruxa". Aqui não há nada relacionado a esse tipo de "feiticeira". Na vida da família Mayfair, as "bruxas" se aproximam do real: elas são curandeiras, possuem alguns poderes extrassensoriais, sim, e invocam entidades; realizam rituais e há toda uma trama mística, cada vez mais carregada de sobrenatural a medida que a história avança... Mas esqueça chapéus pontudos, caldeirões fumegantes, narizes pontudos com verrugas e vassouras voadoras - isso é com a Disney e com J. K. Rowling.




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Vanessa.Cristina 15/11/2020minha estante
"...fui muito mal acostumado coma as crônicas vampirescas", kkkkkkkk. Eu também, mas continuo lendo porque estou curiosa para saber mais sobre o Lasher.


dumbodaddy 22/08/2021minha estante
kkkkkkk vi agora seu comentário, amei, espero que tenha gostado de lasher?


Vanessa.Cristina 22/08/2021minha estante
A partir do segundo volume fica super interessante. Acho que vale a pena ler sim. Há vezes que a leitura pode ficar cansativa, mas vale a pena pela criatividade da autora. A gente nunca espera as reviravoltas que ela causa na história.


dumbodaddy 26/08/2021minha estante
concordo!!! eu comprei o taltos depois de ignorar ele e ler as crônicas vampirescas até merrick




Nath 24/06/2014

Eu queria ser uma Mayfair!
PRA MIM, esse foi o melhor livro da Anne Rice. São bruxas fora do contexto em que estamos acostumados, sem vassouras ou verruga no nariz, mas isso não as diminui, pelo contrario, só faz aumentar. A Anne Rice nos faz ver as bruxas com um novo olhar. As mulheres Mayfair são fortes, inteligentes, totalmente diferentes. Me apaixonei por essa história e sou louca pra ler Lasher.
Sei que alguns não gostam dessa série mas repito, PRA MIM, apesar de algumas partes massantes, foram os dois melhores livros da Rice.
Kim 22/05/2018minha estante
Oii, Nath? Vc poderia me dizer qual a ordem de leitura dessa saga??


Kim 22/05/2018minha estante
Oii, Nath? Vc poderia me dizer qual a ordem de leitura dessa saga??


Nath 25/05/2018minha estante
A hora das bruxas 1, A hora das bruxas 2, Lasher, Taltos




Diogo 06/12/2016

A hora das put ... digo, bruxas
Um livro cheio de descrições inúteis, tanto de cenários, casas e objetos, como de pessoas irrelevantes (ninguém precisa saber se um dos inúmeros amantes de uma das infindáveis bruxas que viveram na década X do século Y tinha os olhos azuis pouco cintilantes com tonalidades de cinza). Todos os personagens de todos os livros dessa mulher (ou pelo menos 99% deles) são lindos e atraentes, até quem já está morto em um caixão. Chega uma hora (que não demora muito) que cansa ler sobre como as put ...digo, mulheres da família gostam de sexo, festas e o diabo a quatro, assim como todos tem filhas com as próprias filhas e como os maridos das filhas tiveram caso com o sogro que por sua vez sodomizou um cachorro (essa última é invenção minha, mas não seria nenhuma surpresa nesse livro). Enfim, o sobrenatural gira em torno do enfadonho espírito lasher, o ''homem'' dos cabelos pretos que aparece para nos matar de tédio e comer as put ... digo, bruxas. A única parte em que o livro ameaçou ficar interessante foi no relato do tal holandes petyr não sei o que, de resto, é só mais um livro voltado para os amantes de romances melosos intermináveis. O pior de tudo é que ao final de centenas de páginas, não se dá a dignidade de terminar, ainda há mais umas 500 páginas pela frente, que com certeza, não lerei antes de decorar a lista telefônica de trás pra frente, pelo menos umas 3 vezes, no mínimo.
Silvio 29/04/2017minha estante
De pleno acordo... quanta inutilidade cansativa!


R. K. 01/01/2020minha estante
Concordo. Fico pensando se não teria sido melhor fazer um dicionário de verbetes com o tanto de personagem que aparece. Pior é que ficar sem ler as próximas 500 é remédio mais amargo que deixat de ler. Ainda bem que hoje essa associação besta de bruxas com demônios já foi superada. Tremenda baboseira isso.




Thalissa.Betineli 16/09/2019

Bom, porém superável.
Confesso que comecei a ler a saga das bruxas com um pouco de receio desde o surgimento de Rowan em Cântico de Sangue, e por ser extremamente apaixonada pelas Crônicas, via com receio essa outra série.
Mas devo dizer que como sempre, Anne se superou. A escrita é maravilhosa, personagens instigantes, incríveis e cruéis ao mesmo tempo. Há uma certa sensualidade viva demais, criada e única pela Anne, e essa sensualidade e erotismo está ali, mas ainda sim, A hora das Bruxas não foi um livro tão marcante quanto as Crônicas.
Lydia.Fernnanda 20/10/2019minha estante
Que livro é esse "Crônicas "?


Camila 12/01/2020minha estante
"Crônicas vampirescas"




Manuela.DAria 10/08/2013

o livro não começ nunca!
O livro é tão cheio de recortes que acabei me perdendo na história.
Luiza 11/04/2016minha estante
Tente de novo! É um dos livros mais fascinantes para quem gosta do estilo de Anne Rice - provavelmente, o melhor livro da autora (são quatro livros, aliás, pois a história é uma saga!). Envolvente, inteligente, minuciosamente construído... Surpreendente, inesquecível!
Beijos! :-)


Silvio 29/04/2017minha estante
Você não foi a única a se perder.




Luciana 09/01/2012

Cavalo dado não se olha os dentes
É incrível como um livro pode começar tão bem, com os personagens sendo introduzidos de forma tão bem amarrada e, de repente, se transformar num tédio completo e acabar como se estivessem faltando páginas no seu exemplar.
Foi só por isso que comecei a ler o segundo. E vou terminar até pra falar mal.
André 15/05/2012minha estante
Na verdade, o livro é um só, mas separaram em dois volumes. Por isso essa sensação de que não acabou.


Silvio 29/04/2017minha estante
Concordo plenamente.




Márcia 20/11/2010

O legado dos Mayfair é o talento da Anne Rice.
Achar um livro com uma trama forte, vivida por personagens perturbadoramente reais não é fácil. E quando acontece é extremamente importante apreciar cada segunoa da leitura. Você sempre poderá reler o livro, claro, mas não há nada como as surpresas da primeira leitura, quando a cada virar de páginas você se depara com uma reviravolta maior que a outra, ou simplesmente com uma frase completamente brilhante.
E esse livro é repleto, uma festa, de frases e trechos brilhantes.

A história da família Mayfair é algo sórdida, real, inebriante, tanto que é difícil por vezes se lembrar de que é apenas imaginação. O leitor pode se pegar sentindo emoções reais sobre personagens fictícios e suas vidas catastróficas.

Anne Rice divide a história em vários pedaços, que na verdade são uma coisa só. A cada capítulo, longo o suficiente para fazer você pensar que passa horas em cada um, ela nos apresenta um personagem ligado ao clã Mayfair. Cada um deles conta de alguma maneira detalhadamente sua versão sobre os casos e fofocas relacionadas à família.

Não há uma aventura. Não se trata de um livro divertido, que proporciona um passatempo agradável. Recomendo apenas para quem gosta de apenas e ler e viver o que está lendo.
A base fundamental da vida dos Mayfair é fragmentada e apresentada nesse primeiro volume do livro. São quase crônicas sobre um único tema central. Anne Rice nos empurra sua imaginação guela abaixo através de relatos de seus personagens.

Geralmente me irrito quando me acostumo com a personalidade de um personagem bem feito, sólido, e de uma outra para outro (ou de um capítulo para o outro) o foco muda desse personagem e me vejo forçada a ter que conhecer e me acostumar com outro totalmente diferente do anterior. Há uma leve faixa que amarra histórias deste tipo, e está na qualidade de todos os personagens. Ora, não vou ficar frustrada por muito tempo se o novo personagem que acompanho também for muito bom. E é isso o que acontece aqui. Para mim, o grande triunfo do livro está na habilidade que a autora teve de firmar os personagens na história. Até a pobre Deirdre Mayfair, um vegetal recolhido eternamente em sua varanda, está assombrosamente presente na trama inteira, juntamente com seus antepassados já mortos a muito.

Outra particularidade que me surpreendi gostando foi da ideia de contar por detalhes através de documentos do Talamasca, o passado do clã Mayfair. Enquanto na primeira metade do livro, os diversos personagens cuidam de nos informar fragmentadamente as fofocas e suspeitos sobre o clã, da segunda metade para o fim, o leitor se depara com páginas e mais páginas de um documento detalhado sobre o mesmo assunto. Nunca gostei desse tipo de coisa e me irrito ate mesmo com livros escritos em formato de cartas. Geralmente quando a história tem essa forma, me sinto de fora e não crio laços com o livro. Com a Anne a história é outra. Não poderia imaginar um jeito melhor de escrever que o dela. Não em sinto de fora, muito pelo contrário, é como se eu estivesse a cima do ombro do personagem que está lendo os documentos. É como se a Rice dissesse: "Venha, querida leitora, sente-se aqui e faça parte da minha história." .

Preciso dizer mais alguma coisa?
31/03/2012minha estante
Adorei.. Qdo estava lendo me encantei como ela fala da cidade de new orleans. fui no google passear lá. achei as ruas o bairro vi a casa ..
Bom de mais..


Poly Corrêa 04/10/2012minha estante
Concordo com você, Márcia, esse livro é realmente pra quem gosta de ler porque muitos amigos meus já pegaram para ler e nem passaram das primeiras páginas, mas eu me apaixonei na história e sem falar como os personagens são REAIS, quando terminei de ler A HORA DAS BRUXAS II fiquei louca pra saber o que ia acontecer, fiquei triste por um tempo, pensando na vida de Rowan e de Michael Cury, sinceramente fiquei muito impressionada com a história !




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Erica 28/01/2020minha estante
Concordo totalmente.


Erica 28/01/2020minha estante
Concordo totalmente. E vc colocou em palavras meu sentimento: "a maior introdução do mundo", pq realmente a sensação após ler o primeiro volume é essa "ok, todo mundo foi apresentado. E agora? O que acontece, por favorrrrr?". Aí a gente começa o volume 2 e lá vem mais introdução......




Graça 17/01/2009

Devorei este livro que é impressionante. A trajetoria de uma familia de bruxas relatadas desde sua origem, da época que se queimavam pessoas que manifestavam qualquer sinal de bruxaria. Grandes revelações, impossivel não ler o 2º livro, mas o terceiro.... bem não quis arriscar. O primeiro e o segundo livro valem a pena serem lidos.
Lastannë 18/01/2009minha estante
Como terceiro você se refere a Lasher? Pode ler sem medo.

Taltos, a continuação de Lasher, também é ótimo.


Lili Machado 10/11/2009minha estante
Graça - muito legal você aceitar minha dica - obrigada - na verdade sou uma espécie de fã/especialista em Anne Rice, já que tenho todos os livros dela - até alguns que não foram editados no Brasil - mas tirando Lestat e suas imperdíveis crônicas vampirescas, a família Mayfair é um must e para você entender toda a saga, tem de ler Lasher e Taltos - você vai acabar se apaixonando por esses seres delicados e estranhos, aparentemente demoníacos, como eu me apaixonei. Fique em contato e me conte. Beijs, vou te adicionar como amigo.




Carol Miranda 29/12/2011

APENAS UM COMENTÁRIO SOBRE O LIVRO
O livro começa muito interessante, porém decepciona após a metade. A história é parada para contar o histórico da família, o que na minha opinião não era necessário para o bom andamento do livro, de forma que a leitura acabou se tornando muito chata e cansativa. Eu esperava mais do livro, haja vista que a sua sinopse me pareceu muitíssimo interessante e instigadora. Não pretendo ler o segundo livro em seguida, pois como o achei muito cansativo acho que um outro livro com uma "pegada" diferente vai ser mais interessante antes de continuar a leitura desse.

Para aqueles que gostam de leituras de "árvores genealógicas" vão gostar desse livro.
Silvio 29/04/2017minha estante
De fato! Concordo plenamente.




Li 23/08/2012

DESAFIO LITERÁRIO 2012 - AGOSTO - TERROR *LIVRO 5*
Sinopse: Após desfilar a fascinante galeria de vampiros e múmias que a tornaram uma das mais famosas escritoras americanas, Anne Rice mergulha no universo da bruxaria em "A Hora das Bruxas". Considerada uma das maiores escritoras de terror erótico, Anne Rice mistura com equilíbrio elementos góticos e modernos, numa narrativa romântica, de extrema crueldade, mas de paixões arrebatadoras. (...) A família Mayfair é o ponto central de uma dinastia de bruxos, que cresceu e prosperou dedicando-se à magia negra. Entre os Mayfair, convive-se pacificamente com o incesto, os assassinatos e com o espírito meio divindade celta, meio demônio, chamado Lasher.
O romance se desenrola cronologicamente para a frente e para trás, passando por Nova Orleans e São Francisco atuais e deslocando-se até o Haiti ou a um castelo na França de Luis XIV. As bruxas de Anne Rice não pilotam vassouras: são mulheres mafiosas, ocultas sob uma delicadeza fútil. Para elas, a bruxaria é a ciência mais confiável.

Os dois volumes de “A hora das bruxas” me interessaram desde que li outros dois da autora, com a temática dos vampiros, por dois motivos: O primeiro porque gosto do tema "bruxaria" e o segundo porque os livros que li dela me decepcionaram muito, então pensei em mudar de seres sobrenaturais e ver o que achava.

Sempre tive um grande interesse pela época da inquisição e saber sobre bruxas e ocultismo, apesar de nunca ter tido vontade de me envolver com nada muito pesado diretamente. Sou simpatizante do wiccanismo, já pensei em me envolver mais, mas isto nunca passou da mera curiosidade mesmo, jamais gostei de me sentir presa a qualquer crença que fosse.

A hora das bruxas, vol. 1 é um livro peculiar. Não vou dizer que gostei imensamente porque, como já disse em outras resenhas deste mês, o que me apavora são coisas relacionadas ao fato de se estar vivo, e neste livro tem bastante delas, principalmente na primeira parte, e eu, se puder, não gosto de ler sobre isso... Achei a narração meio arrastada também. A segunda parte do livro é ótima, porque narra a saga das bruxas Mayfair desde o século XIV, então a leitura ficou mais interessante para mim, mas quando começou a se aproximar do século XX comecei a ler para terminar o livro, e só, nem sei como vai ser ler o vol. 2...

O enredo pode até ser assustador para algumas pessoas, mas não me assusto com paranormalidade alheia, e como Lasher não chega a ser um demônio, não me importei muito com a presença dele... Então, sei lá, fora os casos de doença e as freqüentes alusões a elas, o livro não me assustou nem um pouco, e olha que lia tanto a ponto de ter dores de cabeça quando acordava, mas não tive pesadelos, coisa que geralmente acontece quando leio grandes volumes de páginas de um mesmo livro de uma vez.

Mas, para falar sério, me peguei pensando “poxa, eu queria fazer parte de uma organização como o Talamasca!”, e a autora escreve de uma forma como se isso tudo fosse real, o que é de fato bem interessante... Fiquei imaginando como uma pessoa consegue escrever de uma forma tão detalhada e detalhista um enredo tão grande e tão complexo!

“- Tudo bem, companheiro – disse Michael, olhando para a camélia na sua mão, tentado vê-la melhor na escuridão. E aquilo era o brilho de um sapato preto bem à sua frente à direita, do outro lado da cerca? Mais uma vez o farfalhar. Ora, pois ele não estava vendo a perna de uma calça masculina? Alguém estava parado ali a centímetros de distância. Perdeu o equilíbrio ao olhar para cima. E quando seus joelhos bateram nas lajes, ele viu uma figura acima dele, que o examinava através da cerca, com os olhos refletindo apenas uma centelha. A figura parecia paralisada, de olhos muito abertos, perigosamente próxima e com sua atenção violentamente concentrada nele. Uma mão foi estendida, não mais do que uma mancha branca nas sombras. Michael foi se afastando pelas lajes, com uma sensação de alarme instintiva e inquestionável. Agora, porém, ao olhar para a folhagem exuberante, ele percebia que não havia ninguém ali.

Esse vazio era de repente tão aterrador quanto a figura que desaparecera.

- Deus me livre! - Sussurrou.”

Enfim, o livro é muito sombrio e o clã Mayfair é realmente muito sinistro, se você gosta do tema e não tem problema com doenças, vale a pena encarar!
Viquinha 31/08/2012minha estante
Eu estou sofrendo com esse tema, pois é quase impossível encontrar a alguma história livre da atmosfera sombria




Bruno Gaspari 05/08/2010

(estou tomando a liberdade de escrever uma resenha dos dois volumes aqui. Tomem cuidado pois podem existir alguns spoilers, mas nada demais. Não revelei nada relevante da trama. Levem em conta que o quesito gosto é bastante evidente aqui antes de me crucificar.)

Desde criança eu vejo, empilhados primeiro na estante do meu pai e durante bom tempo na minha, todos os livros da saga das bruxas Mayfair, iniciados pelo “Hora das Bruxas”, que na edição brasileira se dividiu em dois volumes, mas que no exterior são um livro só. Não me darei ao trabalho de escrever duas resenhas, uma para cada livro. Motivo? Eles simplesmente não merecem esse tipo de atenção.
Sempre tive muita curiosidade pela série, já que meu pai, meu irmão mais velho, e grandes amigos meus do colégio simplesmente veneram essa série (uma delas inclusive incluía Mayfair em qualquer nick possível e imaginável na internet) que eu estava convencido que seria, no mínimo, um livro realmente interessante. Também nutria relativa simpatia pela Anne Rice, cujo dois outros livros que li (“Entrevista com o Vampiro” e “A Rainha dos Condenados”) me agradaram.
Bem, apesar de ter o primeiro volume, fui obrigado a alugá-lo na biblioteca porque minha cunhada estava com ele. A edição estava reencardenada com uma capa dura bastante desagradável que dificultava a leitura por ter de manter o livro aberto ao máximo. Devia ter levado essa dificuldade como presságio...
Para começar, dou risada de quem ousa dizer que Charles Dickens carrega o texto em demasia. Anne Rice faz questão de encher essa obra com a maior quantidade de repetições e redundâncias que eu já vi num livro. É simplesmente inaceitável. Eu cansei de ler as mesmas passagens repetidas centenas de vezes ("ela era vista acompanhada de um jovem senhor"; "eu vi alguem com ela, vin sim!"; etc). Ainda bem que alguns pontos acabam por puxar relativamente a atenção do leitor durante as quase 1000 páginas da edição brasileira (1207 da americana), mas, infelizmente, esses mesmos pontos na maioria das vezes se transformam em absurdas e completas decepções conforme a história prossegue.
Posso nomear apenas poucas qualidades desse livro, e elas são: as narrativas sobre Lasher contidas nos arquivos da Talamasca; Julien Mayfair; Stuart Townsend. Só. Lasher é um caso a parte. Ele é um personagem que, inicialmente, era terrivelmente ambíguo, o que é sempre interessante: ele surgia como uma constante ameaça aos inimigos da família, como um ser protetor, uma entidade que não parecia ser boa nem má. No entanto, o desenvolvimento dele na narrativa é um horror. A protagonista é outro grande problema aqui. Ela é uma personagem o livro todo, mudando completamente de opinião e de juizo de valores nas últimas 30 páginas, se opondo a tudo construído no resto.

Se eu recomendaria esse livro para alguém? De jeito nenhum! Se Julien tivesse um livro próprio, faria questão de lê-lo, com a devida cautela, claro, mas nada vai me sujeitar a suportar os outros dois volumes da saga, Lasher e Taltos. Tomei a liberdade de ler spoilers sobre eles na Wikipédia e estou muito feliz de deixá-los empoeirar na estante. Talvez até coloque num ponto mais baixo, pra faxineira passar batido, pois é isso que esse livro merece.
Ana Nery * Deus 12/11/2010minha estante
Demais querido,adorável,e isso e mais alguma coisa.




Rusbis 08/11/2012

Vídeo-Resenha do livro no canal literário Ler Vicia:

https://www.youtube.com/watch?v=mjg6SrMSO4c

Confira!!!
Poly Corrêa 23/12/2012minha estante
Gostei muito da sua resenha, também sou apaixonada pelos livros da série! Ele me emocionou profundamente e o final me chocou como você disse!




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