Resenhas - Na Companhia das Estrelas

KimIssaMoon 31/01/2024

"A vida é obstinada se você lhe der um pouco de ânimo."
É um livro de 2013 que se passa em um cenário onde uma pandemia dizimou a população, estamos em 2024, 4 anos depois da pandemia do covid que não chega nem perto do cenário catastrófico que o livro apresenta, mas mesmo assim trás um sentimento mais vivido na leitura, você consegue entender melhor os sentimentos do Hig justamente por ter passado por algo similar. Tenho certeza que se tivesse lido ele antes da pandemia, minhas considerações não seriam as mesmas.

A capa do livro mostra a seguinte frase:

"As vezes, um bom coração é tudo de que um homem precisa."

Confesso que me apeguei muito nisso e pensava que era um sentimento do Hig pro Bangley, me deixei iludir achando que o Hig era um homem perfeito, mas ele não era, fiquei baqueada quando isso foi jogado na minha cara, e até um pouco indignada "cadê o homem perfeitinho que você me prometeu?", mas faltando ? pro final do livro eu percebi que nunca foi me prometido um homem perfeito, foi "prometido" um homem de coração bom, e isso o Hig definitivamente é.

Menção honrosa ao Jasper, meu personagem preferido e o verdadeiro protagonista desse livro (e nem é meme, o Jasper mostra que tudo pode ir embora da vida do Hig, menos ele).

A forma com que o Hig lida com as perdas é muito semelhante com a forma que eu lido, talvez por isso eu tenha ficado meio brava com ele em certo momento... A autocrítica é difícil.

Milla Cinemaniac 17/09/2023

Livro incrivelmente descritivo e delicioso de ler. A imaginação corre solta!

Em um mundo devastado por uma doença, Hig conseguiu escapar à gripe que matou todo mundo que ele conhecia.

Sua esposa e seus amigos estão mortos, e ele sobrevive no hangar de um pequeno aeroporto abandonado com seu cachorro, Jasper, e um único vizinho, que odeia a humanidade, ou o que restou dela.

Mas Hig não perde as esperanças. Enquanto sobrevoa a cidade em um avião dos anos 1950, ele sonha com a vida que poderia ter vivido não fosse pela fatalidade que dizimou todos que amava. Hig é um guerreiro sonhador.

E tem uma imensa vontade de gente, apesar da desilusão que se abateu sobre ele. Por isso é capaz de arriscar todo seu futuro quando, um dia, o rádio de seu avião capta uma mensagem...

LidosdaCris 23/07/2023

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Biblioteca Álvaro Guerra 08/03/2023

Narrado em primeira pessoa ele conta a história de Hig um americano sobrevivente de uma tragédia biológica que dizimou grande parte da população da Terra dando inicio a uma nova era de caos na qual quem quer viver tem que aprender a matar.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788581632346

Yara 29/01/2023

Gostei do livro só não curti muito o final.
Achei o livro muito bacana. Tem o tema que curto bastante. As vezes me confundia um pouco com a questão da narrativa de Hig mas nada demais, dava pra relevar. Mas acho que o modo como final ficou talvez o autor quisesse um outro livro talvez.

Camila 19/11/2022

Pelo menos a capa e o título são bonitos
Engraçado que eu sempre quis ter esse livro porque acho a capa bonita, mas nunca soube muito bem do que se tratava. Agora que terminei, não sei muito bem se gostei ou não.

Ele certamente tem uma escrita muito diferente e meio única, mas senti a narrativa um pouco confusa. Na verdade, é como se estivessemos lendo os pensamentos diretamente do Hig, pois ele vai divagando entre o presente e o passado constantemente.

Não é muito bem explicado o que aconteceu com o mundo, apenas a sinopse fala que uma gripe se alastrou a dizimou a população. Assim, o Hig vive com seu cachorro Jasper e um quase amigo, Bangley, em um aeroporto que eles têm que proteger de outros invasores.

Daí o Hig usa o avião que ele tem para ir em um lugar onde ele escutou uma transmissão de rádio há um tempo. No caminho, conhece outras duas pessoas e depois acabei não entendendo o propósito da viagem de avião até o local da transmissão. No fim, o livro é tudo meio que uma grande reflexão e divagação do personagem e não sei se gostei muito.

Ana 08/02/2022

Na companhia das estrelas
Houve uma pandemia, uma gripe forte, uma doença sanguínea que devastou quase toda a população mundial, restando poucas pessoas, algumas com sequelas.
Hig perdeu a mulher e o filho. Acha um aeroporto e se instala juntamente com Jasper, o seu cãozinho.

Algum tempo depois, aparece um sobrevivente, Bangley, e se tornam amigos.

Enquanto Bangley atira nos invasores, Hig pilota o avião e visita as pessoas necessitadas.

Quando li a sinopses, pensei: bom, não vai ter risco de algo acontecer com o cachorro porque o que tinha que acontecer de ruim, já aconteceu né? ( uma pandemia devastadora)

Então... num dia às 4 da manhã estava eu chocada...

Glaucio.Oliveira 19/01/2022

Resenha publicada originalmente em 11/07/2013
Resgatei algumas resenhas antigas que redigi anos atrás.
Confira no saudoso blog Brilho das Estrelas. Link abaixo:

site: http://brihodasestrelas.blogspot.com/2013/07/na-companhia-das-estrelas.html

Carol 25/10/2021

Livro muito interessante, ainda mais lendo em meio a uma pandemia, trazendo alguns questionamento sobre nossa existência e a natureza humana. No entanto, quando o autor traz algumas situações mais energizantes para o roteiro, logo acabam. Entendo que no final, o intuito do autor era trazer a tona mais os pensamentos e sentimentos de um sobrevivente de um apocalipse do que arcos com mais adrenalina ou violentos como podemos ver em The Walking Dead (exemplo por também ser um livro que retrata um cenário apocalíptico).

Mah Mac Dowell 30/07/2021

Adoro histórias pós-apocalipse. Eu gostei do livro. Me envolveu. Teve uma parte com um acontecimento (de apesar sempre me deixar mal quando tem), que me levou às lágrimas. Me tocou de verdade. O Autor conseguiu fazer eu sentir aquilo que o personagem estava sentindo.
Contudo, o que mais me incomodou foi a forma da narrativa que deixava algumas partes confusas.

Muri 26/06/2021

Monótono
Não gostei do jeito que ele escreveu o livro, não estou dizendo que é ruim, apenas que achei um livro arrastado de se ler.

Luiza.Andrade 11/06/2021

Uma ficção muito real
Uma ficção que apresenta um mundo pós-apocalíptico, muito semelhante a atual realidade da humanidade. Um mundo devastado por uma epidemia de gripe.
Hig conseguiu escapar da gripe, na companhia de seu cachorro e um vizinho, tbm sobrevivente refugiam-se num pequeno aeroporto, ali isolados, eles vêem a humanidade ser eliminada pelo vírus, e os poucos sobreviventes ficarem com sequelas pós gripe, uma doença autoimune causada pela incapacidade do corpo de produzir vitamina D, considerada de alto contágio, isolando esses pequenos grupos de sobreviventes. Em seu avião, enquanto relembra a sua própria história, ele sobrevoa as cidades desertas, em busca de vida. Mesmo na calamidade, Hig descobre que é possível sonhar e ter esperança.

Malu 22/05/2021

Pós-pandemia em plena pandemia
Leitura um pouco arrastada no início, mas depois me apeguei a cada personagem.
Livro que me deu vários gatilhos, em razão do momento que estamos vivendo, mas ao mesmo tempo, é bem poético, o que ajuda a amenizar os sentimentos.
Esperava que a relação entre homem e cachorro fosse mais bem explorada e que Jasper seguiria até o fim. Morte precoce.

Eduarda 11/01/2021

Realizada!
Mal sabia a Eduarda leitora de 2015 que um dia, no futuro, eu terminaria esse livro, e que estaria satisfeita com todo o desenrolar.

O início pareceu meio lento, mas a partir da segunda parte, senti que o esforço valeu a pena. Fui me afeiçoando aos personagens de maneira tão suave que mal notei, o Bangley que o diga, e o Jasper então, só amores.

Os diálogos misturados ao desenvolvimento (sem demarcação), que antes só me atrapalhou em minha leitura, deu um novo tom a história, trazendo pensares e diálogos unidos, retratando um mundo tão vazio no qual Hig, nosso narrador, parece estar mais absorto em pensamentos do que de fato presente. Sem notar se é alguém falando aquilo ao seu lado ou apenas a sua cabeça criando pessoas para que ele não se sentisse tão sozinho.

A história tem uma escrita suave e limpa, com diversos termos da aviação, até porque o personagem principal é um piloto, e com metáforas relacionadas que nos fazem crer na profundidade do Hig.

Ao todo, foi uma história muito boa, e estou completamente realizada que eu tenha dado uma segunda chance a este livro. :)

Janssen 15/12/2020

Resumirei dizendo que ler esse livro no meio de 2020 foi assustador