Mrs Dalloway

Mrs Dalloway Virginia Woolf




Resenhas - Mrs Dalloway


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Liliane 09/01/2022

Mrs. Dalloway
Conta sobre um dia em que Clarissa Dalloway faria uma festa em sua casa, mais um dia normal na vida da personagem em junho de 1923, pouco tempo após a primeira Guerra Mundial e retrata muito bem a sociade Inglesa da época.
A relação da história com o tempo é relativa, ora temos a perspectiva do presente e passado, ora temos o big ben norteando o tempo durante o dia. A narração é feita por passado e presente, dentro e fora da mente dos personagens, com o objetivo de construir uma imagem mais profunda de Clarissa.
Mrs Dalloway, para a época, era considerada uma mulher sem talentos e se sentia vazia, e por esses motivos, além da busca por um lugar ba sociedade e aumentar a popularidade de seu marido, Richard Dalloway, ela dava festas em sua casa e era uma boa anfitriã.
O livro exige concentração e pode ser um pouco confuso no começo e é um ótimo livro para a introdução da leitura de Virgínia Woolf.
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Bela 28/06/2021

Foi meio confuso para mim no início de entender direito o que estava acontecendo porque o livro é narrado de uma forma muito diferente, trocando dos pensamentos de um personagem para o outro constantemente, mas assim que eu comecei a entender o que tava acontecendo eu me apaixonei pela história. A cada página eu tinha uma nova reflexão, e, apesar de ser um livro antigo, tem coisas muito atuais nele.
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LoRaduan 18/06/2021

Preguiça
Pra uma pessoa que nao gosta muito de clássicos esse nao foi o melhor livro da virginia pra começar. A frases sao muito longas e a narrativa muida muito de personagem pra personagem muito rapido e sem ?aviso? pra quem tem dislexia e déficit de atenção foi um saco kkkkk
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Filipe Candido, o otimista 31/01/2021

Concluí minha primeira leitura, e sinto que apenas coloquei os pés na beira desse mar que é Mrs.Dalloway
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Maiara 13/01/2021

Ótimo!
Virginia Woolf não decepciona. O estilo "fluxo de pensamento", em que a obra é escrita, em primeiro pensar parece dificultar a experiência de leitura, mas assim descoberto o jeito "certo" de ler essas obras (sem pausas, seguindo o ritmo rápido), fica tudo mais simples. Mrs Dalloway, fora a técnica narrativa, é um romance com histórias simples e cotidianas. Os personagens exemplificam características inerentes ao ser humano, uma delas ao parecerem nunca conseguirem se livrar das pessoas de seu passado, mesmo que eles próprios tenham mudado interna e externamente. O livro, que recomendo muito, é leve na leitura e pesado nas reflexões. A versão em inglês britânico do século XIX mostrou-se um pouco difícil, mas nada que a ferramenta do Kindle não solucionasse.
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Laura.Sanches 13/09/2020

Nascida no Reino Unido em 1882, Adeline Virginia Woolf, foi uma das pioneiras do feminismo e modernismo. A autora mostra um jeito único de escrever, que além de pontos sociais importantes da obra, destaca-se a forma de escrita. Eu descreveria como uma narrador saltatorio, descrito como onisciente; no começo achei difícil acompanhar a obra e entender na mente de quem eu estava, monólogo de que personagem eu lia, mas ao longo da leitura você vai pegando o jeito. Temos a abordagem de assuntos muito atuais, principalmente quando a autora escreve "não que ela precisasse dele, mulher alguma precisa de um homem", ou quando ela elabora uma personagem com um possível transtorno de estresse pós traumático. Clarissa não é nada demais, no máximo uma mulher entediada, submissa aos padrões da época; casar-se bem, ter filhos, cuidar da casa; restando a ela a organização de eventos para a própria diversão e ocupação do tempo. Gostei da experiência e da forma de Virginia, pretendo explorar mais obras.
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Paula 08/06/2020

Virginia Woolf é brilhante
Segundo livro que leio da autora, que apresenta um jeito especial com as palavras e suas construções.
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isa.dantas 15/03/2016

O reader não apresenta o livro na íntegra, mas certamente traz o suficiente para me fazer querer ler a versão completa, para poder compreender mais dos personagens. O estilo da autora e a profundidade dos personagens são bastante interessantes. A edição da HUB, mesmo não sendo integral, traz ainda exercícios preparatórios para o exame CAE.
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Nina.Sousa 04/08/2015

lembranças...
reler este livro agora na idade madura foi muito interessante , porque Virgínia Woof é muita densa... faz-nos pensar e pensar ... mas sempre é um prazer ler um clássico , e ver o quanto ela retratou com propriedade a sociedade da época e um úni ico dia nesta obra ao se prepararem pra festa ...
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Ricardo Rocha 06/07/2011

Uma escritora – raramente essa afirmação terá tamanho grau de verdade como quando em relação a ela – se dando ao prazer de descobrir novos caminhos de desenvolver sua vocação, essa é Virginia Woolf em Mrs. Dalloway. Um erro não pequeno é atribuir a Joyce e Faulkner juntamente com ela, a primazia do uso dos monólogos interiores em fluxos de consciência. Na verdade, ela lista poderá crescer a quase o infinito se acrescentarmos Edouard Dujardin, George Eliot, Schinitzler, Katherine Mansfield, Claude Simon, Duras, Cabrera Infante, Lezama Lima e mais recentemente Nadine Gordimer e Amos Oz, para ficar nos mais conhecidos. Porém, o fluxo interior de Virginia é diferente, essencial, é quase que o único autêntico entre todos. Respeita as regras. Isso é importante na medida e que, por exemplo, o neologismo, por mais consagrado que venha a ser, ainda é uma ousadia que deu certo (quando dá). Um ato de rebeldia, digamos, mas uma rebeldia sem comprometimento com nada exceto a rebeldia em si, passos numa terra de ninguém. Que, como uma revolução, podem ser apropriados depois pelos próprios ícones do sistema antigo de poder.

Quando Claude Simon – escritor maravilhosamente criativo, aliás – começa um parágrafo com letra minúscula, ele está indo por um outro caminho, retirando-se de mundo familiar para outros, a que num primeiro momento só você, o líder da revolução, teve acesso. Quando Joyce retira a pontuação em Ulisses, isso será ou amado ou odiado ou ignorado, mas com certeza ninguém aprende isso na escola, nem os que amaram nem os que odiaram. Isso quer dizer o quê? Em resumo, que é uma revolução fácil. Ou quando alguns escritores hoje falam deus, referindo a Deus, com letra minúscula. Podem ter as razões mais fundamentadas, mas Deus continuará imune a elas. Como “risco de morte”. Alguém em algum momento decidiu no conforto de seu gabinete que a expressão “risco de vida” estava errada. Tem suas razões. É risco de perder a vida, portanto há uma elipse e a expressão literal seria o que é perder a vida, ou seja, morte. Mas aí, vem o senso comum, em cumplicidade com o Tempo, e, quando algum deus (assim mesmo, pequenino) diz hoje “risco de morte” causa uma comoção nos ouvintes, que nem sabem que há ou não uma elipse mas que cresceram entendendo perfeitamente o que era risco de vida. Pode dar certo ou não e amanhã todo mundo escreverá sem pontuação ou começando parágrafos com minúsculas. Mas, hoje, é uma ousadia fácil.

Virgínia Woolf escolheu a revolução árdua e todavia a mais simples, isto é, obedecendo as leis da escrita, revoluciona-las. Não usa artifícios gráficos (como os itálicos de Faulkner, que é preciso ser expert para compreender logo que entram no flash-back), não usa neologismos, não abre mão completamente do “pensou ela” etc; e, graças a isso, muita gente hoje pode fazer essas coisas e ser compreendido, pois houve um precedente que a um tempo foi muito à frente de seu tempo sem todavia recusar o que o pessoal anterior deixou como legado.

Pois em Senhora Dalloway há de tudo, flash-back, fragmentação, fluxos no estilo Molly, parágrafos que poderiam estar em minúscula como em Flandres, e inclusive esse deus. E todavia respeita todas as vírgulas e os parêntesis. Você pode ler Virgínia e detestar ou amar, mas com certeza, se depender de suas aulas de português (ou inglês, naturalmente, se for o caso) irá entender. Porque o fluxo interior vai passando de um para outro personagem sem deixar de ser, em última análise, não o foco de cada um, mas o do próprio romance.

Claro, isso não é uma análise literária, mas a análise de um leitor que vê beleza na delicadeza de como se faz a coisa, e não se agrada quando as coisas são ríspidas, bruscas. Saramago consagrou o diálogo no meio de um mesmo parágrafo baseado em vírgula-maiscula. De novo, você pode amar essa forma de representar um diálogo ou odiá-la, mas não deixará rapidamente de entender que é esse o uso, ao longo de algumas páginas de Memorial do Convento você já entendeu que é assim, em vez do tradicional parágrafo-travessão. Mas pelo amor de Deus, quantos filhos de Deus ao lerem Ulisses e o monólogo de Molly sabem o que significa a ausência de pontuação (porque naturalmente há de significar alguma coisa). O próprio Claude Simon se utiliza de uma forma que pega bem para o leitor que sou: “lembro que durante a noite geara e Wack entrou no quarto levando café e dizendo Os cães comeram a lama”. Ou seja, dizendo-dois-pontos-aspas-Os-cães. Há uma elipse, um ganho narrativo, ainda que sim haja a rigor uma transgressão, mas não violento, não arrogante, simplesmente saiu o “dois-pontos-aspas-ou-travessão” e soa bem. Ah, sim, “bem” é subjetivo, e não tenho outra pretensão além de falar por mim mesmo, apenas. Preceitos à Harold Bloom, para quem tudo gira em torno de Shakespeare e Poe é “lamentável”, aqui, estão fora. É só uma opinião, mas na acepção da palavra, diz respeito a mim mesmo – mas um “eu mesmo” que ama literatura e é um ótimo leitor e péssimo formador de opinião.

Voltando, a senhora Dalloway disse que ela mesma iria comprar as flores e lá vai ela, altaneira, soberba, sendo admirada pelo homem que a vê, vendo ela própria o céu de Londres e ouvindo – agora – o som do relógio, lembrando-se das frases estranhas de Peter, e por pouco não cruzando pela loucura de Septimus – lá vai ela, sentindo o tapa de uma onda, o ar fresco que entra pela janela, vai, na direção de um dos textos mais perfeitos da literatura universal – com todas as vírgulas, maiúsculas, parêntesis e aspas a que ela tem direito...



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Bruninha Silva 06/06/2010

Maravilhoso...
Eu não tenho palavras pra esse livro. Ainda que simples em sua proposta (retratar o cotidiano de um dia de uma mulher que iria fazer uma festa), consegue ser reflexivo, bonito.
Fora a forma que Virginia Woolf escreve que é encantadora: segue os fluxos de pensamentos do personagens, que inclusve se cruzam, logo você pode vê-lo tanto da perspectiva de seus pensamentos quanto como simplesmente o cara passando na rua, visto por outro alguém, também pensando.
E o final é lindo. Apaixonei-me pela Virginia Woolf, agora quero ler todos os seus livros!
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Mi 31/03/2010

Muito chato!!
A estória não segue uma linha cronológica, é cheia de idas e vindas e muito misturada. Ainda tentei ler, mas na página 50 desisti! Um porre!
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